O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
PAGINAS FRT
quinta-feira, 27 de maio de 2021
É HORA DE IR ÀS RUAS * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
terça-feira, 25 de maio de 2021
Política de organização * PCPB
sábado, 22 de maio de 2021
O Internacionalismo Proletário e o Movimento de Massas * George Kuntz / RJ
O internacionalismo proletário e o movimento de massas
O imperialismo, principalmente o imperialismo norte-americano, busca descarregar o maior peso da crise sobre os povos da América Latina porque é a região que domina de maneira mais contundente.
Nesse sentido, a política geral, que é reduzir as condições de vida ao máximo, adquire especial truculência na região.
O principal problema que a burguesia imperialista tem que resolver é como evitar uma grande onda de quebradeiras em massa que possa levar o movimento de massas a um grande ascenso. Para evita-lo colocou em pé uma política que tem um componente militar preponderante e do qual a política de estados de sítios generalizados faz parte, junto com o aumento da agressividade propagandísticas, que é ainda pior que a que acompanhou a imposição do chamado “neoliberalismo” com o objetivo de conter a escalada da crise que tinha se aberto com a crise de 1974.
Os volumes de capitais fictícios adquiriram dimensões apocalípticas e aumentando.
Fica cada vez mais evidente que sem colocar em pé uma força capaz de enfrentar e derrotar a burguesia imperialista é impossível evitar que os trabalhadores e as massas sejamos esmagados.
O aumento da pressão do imperialismo imposto pela escala da crise tem levado a enorme enfraquecimento do centro da política e ao fortalecimento dos polos. O movimento de massas e revolucionário hoje aparece como muito fraco, mas a escalada do descontentamento social coloca o campo fértil para o fortalecimento. Por isso a burguesia responde com o fortalecimento do fascismo, o endurecimento do regime político e a política de guerra.
Muitas organizações da esquerda, inclusive da esquerda revolucionária, muitas vezes confundem o internacionalismo proletário com o apoio a governos da burguesia.
Nas atuais condições, essa política se torna muito crítica, além de um erro político muito grave.
Um dos componentes fundamentais do internacionalismo proletário é o apoio aos trabalhadores de todo o mundo, mas mantendo a independência de classe de todos os setores da burguesia. Isso é marxismo e leninismo básico.
O apoio a ações nacionalistas de determinados povos e governos deve ser dado de maneira parcial, condicional e somente no que efetivamente significar luta
contra o inimigo principal, o imperialismo, e desde que ajude a fazer a avançar a luta pela destruição do capitalismo mundial. E com a condição de que seja mantida a independência de classe, até porque a burguesia, assim como a pequeno burguesia, sempre procuram, por causa do caráter de classe, canalizar toda luta para a institucionalidade burguesa.
Para aplicar essa política, ainda é preciso considerar questões táticas como a diferença entre discursos e a prática de determinados governos, o que requer o conhecimento da realidade objetivo. Muitas organizações por limitações, muitas vezes ficam se pautando pela imprensa burguesa ou a propaganda de governos burgueses.
Tarefas colocadas hoje
O internacionalismo proletário é concreto e não tem nada a ver tanto com ficar a reboque de setores da burguesia como de ficar na mera diletância.
Os revolucionários hoje temos como dever organizarmos a luta nos países onde atuamos. Mas devemos considerar essa luta como parte da luta regional e mundial dos trabalhadores e dos povos contra o capital, as burguesias locais e o imperialismo.
Precisamos promover e organizar o apoio ativo aos povos e trabalhadores que estão efetivamente lutando, buscando estabelecer ações práticas e coordenadas.
Uma maneira concreta de apoiar a luta dos povos e dos trabalhadores é por meio da organização de campanhas de divulgação dessas lutas; de ajuda financeira; da formação de uma organização de Direitos Humanos que empreenda campanha em contra da repressão, dos assassinatos e de todas as violações dos direitos humanos, o que inclui a campanha pela liberação dos presos políticos.
A aproximação com as organizações que estão efetivamente lutando contra a opressão do capital deve acontecer por meio de comitês de enlace que permitam o conhecimento da atuação dessas organizações na prática.
Essa aproximação pode começar por meio de comitês de enlace que assumam a forma de comitês de propaganda e que possam evoluir para outras ações concretas como as campanhas financeiras, a solidariedade efetiva na questões dos Direitos Humanos e outras, que levem à realização de atividades e ações concretas cada vez mais coordenadas.
Sem a unidade dos trabalhadores, dos povos oprimidos e dos revolucionários é impossível derrotar a burguesia armada até os dentes.
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quinta-feira, 20 de maio de 2021
Conferência especial da PCOA * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
https://youtu.be/FGH1jlPtqEs
terça-feira, 18 de maio de 2021
Saludos Jesus Santrich hasta la victória * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
SALUDOS JESUS SANTRICH HASTA LA VICTÓRIA
A crise do capital e a ofensiva fascista * Everton Barboza/RS
– Ousar lutar, ousar vencer!Ap
p
“Não existe espaço vazio na luta de classes”. Faz algum tempo que viemos resgatando esta frase e não é por acaso! A crise sistêmica do capital avança a passos largos, acirrando as contradições sociais e gerando conflitos e confrontos tanto internos quanto externos. As contradições entre as classes são expostas de forma cada vez mais aberta e clara: agudizam-se no mundo todo. O que antes era “facilmente” escamoteado pela burguesia agora torna-se algo cada vez mais difícil, partindo em direção ao impossível. Embora ainda não sejam poucos os que defendem ilusões como “todos juntos para sair da crise, mais fortes e melhores”, os ataques aos direitos do proletariado e os genocídios impostos a esta classe (tanto o pandêmico, quanto o proporcionado diretamente pelas armas) não cessam. Vemos, junto a isso, o aumento da fome, da miséria e da exploração, fatores que acabam deixando evidente que não é possível um projeto para toda a população em uma sociedade dividida em classes.
Neste sentido, as burguesias organizam-se no mundo todo. Visam não enfraquecer diante da crise, mas não só isso: buscam seu fortalecimento, para que assim possam aumentar seu poder e garantir e perpetuar o controle em diferentes ramos da produção. Na obra “O Capital”, Marx já havia explicado que os capitalistas buscam o monopólio como forma de escapar da crise. Daí um dos motivos do acirramento dos conflitos bélicos entre as potências em momentos de crises. Hoje não tem sido diferente. Acirram-se os ânimos na Síria, na Ucrânia, nas ofensivas contra a Venezuela, contra o povo palestino, entre outros – sem falar entre as ameaças que envolvem diretamente as grandes potências: EUA, China e Rússia.
Lênin, no “Imperialismo: fase superior do capitalismo”, demonstra que o monopólio, conquistado e fortalecido por setores da burguesia em momentos de crise, não cumpre o papel de superação da crise do sistema, mas pelo contrário, a acentua. Assim, gera maior acumulação e concentração do capital e também, como consequências, mais desigualdades, mais dificuldades para as massas proletárias, mais fome, mais miséria…
O marxismo nos ensina também que toda revolução nasce de uma crise, mas que nem toda crise tem como consequência uma revolução. E esta é a principal reflexão que propomos aqui neste texto.
É inegável a crise sistêmica do capitalismo nos dias de hoje. Assim como são inegáveis também as contradições que se consolidam cada vez mais entre as diferentes burguesias nacionais, aumentando os riscos de conflitos bélicos mundiais, além de aprofundar aqueles que já estão ocorrendo. Também é destacável o fortalecimento de setores da burguesia que, em meio à crise, aumentam sua concentração de capital, seu controle sobre diferentes ramos da produção, seus objetivos monopolistas.
Por outro lado, o sofrimento proletário se aprofunda, crescem diariamente as fileiras desta classe, com setores da pequena burguesia sendo empurrados paulatinamente para ela, através das reformas neoliberais, do desemprego e da concentração do capital. Negar que se cria uma situação revolucionária diante do quadro atual é, sem dúvida alguma, negar o marxismo.
Mas, como afirmamos anteriormente, nem toda crise tem como consequência uma revolução. Mediante vacilos, sejam eles oriundos dos movimentos sociais ou dos partidos de esquerda, a revolução ainda parece estar fora da pauta do proletariado – pelo menos no Brasil. É imprescindível que pensemos a respeito! É indispensável que se perceba, do ponto de vista proletário, qual é o papel e a responsabilidade dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais como um todo na atual conjuntura. Precisamos destas reflexões transformadas em ações para resistir aos ataques burgueses e garantir que o agravamento da crise sirva para consolidar uma ofensiva proletária e revolucionária.
A conjuntura, como tudo, não é estanque, ela está sempre em movimento. Há, claramente uma ofensiva burguesa no mundo que aniquila tudo que representa um entrave para a maior acumulação de capital em momento de crise, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista político. Os ataques aos sindicatos, a execução daqueles que se dispõem a lutar, os planos para a derrubada de Maduro e do chavismo na Venezuela, os golpes dados e aprofundados em diversos países, como é o caso do Brasil, são algumas exemplificações que deixam esta constatação evidente.
Mais especificamente no nosso país, percebemos que há um vacilo por parte da esquerda. A esquerda brasileira vacila, quando demonstra letargia para desenvolver e mobilizar uma luta real e de combate, que possibilite ao proletariado uma resistência de verdade, que avance para a tão necessária transformação social. Mas por que este vacilo? Podemos citar alguns fatores: como a crença na institucionalidade, na democracia burguesa e no “bom senso” de alguns setores da burguesia nacional; ou mesmo no “Contrato Social” burguês, na “compreensão sensível” do imperialismo ianque etc.. Ilusões ou mentiras oportunistas motivadas principalmente por lideranças de concepções pequeno-burguesas e por uma aristocracia operária que se formou e consolidou à frente, no geral, deste setor, moldando-o ideologicamente.
Vamos retomar a frase que inicia este texto: “Não existe espaço vazio na luta de classes”. Por quais motivos temos a resgatado tanto? A repetimos para destacar que uma conjuntura de crise pode sim levar a uma revolução, porém, se movida por incompreensões, oportunismos, vacilações e medo de ousar, pode levar a um quadro de fascismo generalizado. O fascismo, que é uma manifestação concreta da burguesia dada a crise objetiva do capital monopolista, dá sinais de ofensividade em todo o planeta. Na França já desponta como uma forte possibilidade eleitoral. Em Mianmar executa um golpe genocida sob olhares perplexos. Na América Latina garantiu a vitória eleitoral de seus representantes no Equador, mira para o Peru e avança com as armas apontadas contra os lutadores da Colômbia. No Brasil vem demonstrando força através de atos de rua, por meio da atuação de milícias e da impunidade “triunfante” mediante seus crimes horrendos.
Enfim, para o fascismo a ordem é avançar sem vacilos, garantido assim, um terreno fértil para que setores monopolistas da burguesia consolidem seus desejos de concentração de capital e de controle cada vez maior de diferentes setores da economia, atropelando como um tanque a tudo e a todos que se dispõem a resistir. Esse avanço é muito mais facilmente viabilizado em um quadro de desorganização de uma luta real e combativa de resistência proletária. “Não existe espaço vazio na luta de classes”, repetimos. Se a esquerda não se organiza, não se dispõe a mobilizar e incentivar o proletariado a ir para as ruas e para o combate contra algo tão sério, a burguesia ocupa este espaço, cumpre com este papel, chamando-o para as ruas. Para isso, se utiliza da indignação das massas com as instituições apodrecidas do capitalismo, com as injustiças sociais, mobilizando-as em favor de seus algozes. Esse é o caminho que tem se concretizado na conjuntura atual.
Aqueles que verdadeiramente querem resistir ao fascismo e que verdadeiramente anseiam pela revolução e pelo socialismo, precisam disputar com afinco este espaço que está sendo ocupado pela burguesia. A rua é nossa! Sempre que não tivemos força para ocupá-la, os retrocessos foram trágicos. Não será diferente agora. O papel dos lutadores é garantir que esta crise gere uma revolução. Eximir-se dessa tarefa em um quadro como esse, é ser conivente com o fascismo e portanto, é sujar as mãos com o sangue proletário, conscientemente ou não.
É preciso organizar as massas proletárias para combater o fascismo nas ruas e transformar o sentimento de classe em si para classe para si! Comemorarmos o “sucesso” de atos online abraçados com a direita não é o caminho para a transformação social, é sim, o caminho que tem pavimentado a ofensiva do fascismo, do neoliberalismo e do sofrimento proletário. Aliás, qualquer caminho que aponte para uma resistência virtual para derrotar o fascismo e então longe das ruas, nada mais é do que uma triste ilusão, ou uma mera e perigosa mentira oportunista.
O antídoto para o fascismo é a luta combativa e massiva nas ruas! Esse é o único caminho que pode fazer a burguesia tremer e realmente colocá-la em xeque.
– A vacina para o Brasil é o Fora Bolsonaro e sua corja!
– Abaixo o fascismo!
– Às ruas!
– Ousar lutar, ousar vencer!
quarta-feira, 12 de maio de 2021
Tribuna Proletária debate conjuntura * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
TRIBUNA PROLETÁRIA
Não perca. Seja bem vindo!
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terça-feira, 11 de maio de 2021
CARTA DE REPUDIO AOS ATAQUES DE ISRAEL À PALESTINA * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
PARTIDO COMUNISTA DO POVO BRASILEIRO PCPB
CARTA DE REPUDIO AOS ATAQUES DE ISRAEL À PALESTINA
As ações do Estado de Israel contra a Palestina vem recebendo o mais veemente repúdio de toda a comunidade internacional em defesa do
DIREITO DE AUTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS.
Frente aos trágicos acontecimentos em Jerusalém, capital da Palestina, e em todo o país, bem como dos bombardeios criminosos a Gaza, que já fazem dezenas de mortes, crianças incluídas, e centenas de feridos, o Partido Comunista do Povo Brasileiro - PCPB - empenha o seu grito de protesto:
TODO APOIO AO POVO PALESTINO!
Nesse sentido, rechaça o apartheid e a limpeza étnica na Palestina, expulsando moradores de suas casas para beneficiar judeus; acusa Israel pela judaização de Jeruzalem impedindo a realização de cultos e atos religiosos tradicionais; e vem publicamente denunciar o projeto metódico do estado racista de Israel de despalestinização, descristianização e desislamizaçaõ para se apoderar da cidade sagrada de diversos povos.
Porquanto, reforça as denúncias de que o sionismo é a mais repulsiva forma de racismo nos dias atuais e que Israel é um regime de apartheid, conforme apontam documentos da ONU, de outras organizações internacionais e de diversas ONGs de direitos humanos, dentre elas Human Rights Watch e B’Tselem, a maior israelense do gênero, crime apurado pelo Tribunal Penal Internacional, somado aos de guerra e de lesa humanidade.
Finalisa apelando às autoridades, organizações da sociedade civil e aos povos irmãos que denunciem os crimes de Israel na Palestina e apoiem a luta do povo palestino para seguir vivendo em paz em sua terra, o Estado da Palestina, com Jerusalém sua capital.
TODO APOIO ÀS LUTAS DO POVO PALESTINO
TODO RESPEITO AO DIREITO DE AUTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS
Secretário Geral: George Kunz
PARTIDO COMUNISTA DO POVO BRASILEIRO
PCPB
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segunda-feira, 10 de maio de 2021
UNIDADE DOS REVOLUCIONÁRIOS * Partido Comunista dos Trabalhadores Brasileiros/PCTB
UNIDADE DOS REVOLUCIONÁRIOS
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Massacre em Jacarezinho * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
MASSACRE EM JACAREZINHO
quarta-feira, 5 de maio de 2021
Solidariedade com o povo colombiano * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB
Solidariedade com o povo colombiano
O governo de Iván Duque tentou impor em plena “pandemia” o aumento generalizado dos impostos, inclusive sobre produtos de primeira necessidade, na cesta básica.
Duque é um afiliado do ex presidente Uribe Velez que foi um afiliado de Pablo Escobar, do cartel de Medellín.
Posteriormente, o imperialismo norte-americano decidiu acabou com o poder dos cartéis para ele próprio, por meio das suas agências e bases militares (há nove na Colômbia) controlar o tráfico da cocaína, de onde saem as verbas secretas para promover diversos tipos de agressões militares.
A política do assassinato das lideranças sociais e política é a norma na Colômbia.
Essa política é muito similar à da “democracia pinochetista” chilena onde há mais de três mil presos políticos, mais de 500 pessoas estupradas pela política pinochetista para promover o terror, mais de 400 com os olhos arrancadas por balas e a região da Araucanía, onde mora a nação Mapuche, militarizada.
Esses são os modelos que o imperialismo busca impor no Brasil para estende-lo a toda a América Latina. Uma “versão moderna” das genocidas ditaduras militares da década de 1970.
Cabe aos verdadeiros revolucionários, anti-imperialistas e lutadores sociais solidarizamos com os povos colombianos e chilenos, assim como promovermos a solidariedade internacionalista, efetiva e na prática, além da simples propaganda.
Assinam,
Gazeta Revolucionária
PCPB (Partido Comunista do Povo Brasileiro)
Anserp (Associação Nacional dos Servidores e Perseguidos)
Imprensa Popular
UST (União Sindical dos Trabalhadores)
Tribuna Classista
Ação Popular Comunitária
Emprego e Vida
Política Revolucionária
ATC
Pátria Latina
Portal Cuba Hoje
Secretário Geral do PCPB George Kunz
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Comunicado Urgente de organizações chilenas
Como Piñera, Duque ao Tribunal Penal Internacional!
A Colômbia não pode suportar mais mortes, nem mais injustiças, nem mais fome.
Iván Duque, parceiro de Piñera em Cúcuta, intensifica a repressão militarizada contra o povo colombiano; implanta o bloqueio de informação tentando tornar invisível o massacre que está em curso na Colômbia. Dessas terras clamam por apoio internacional e é nosso dever responder.
As assembleias territoriais e organizações populares chilenas e Wallmapu, agrupadas na Referência Política Social, RPS, expressam seu mais forte apoio e solidariedade ao povo colombiano que luta e resiste nas ruas de Cali e outras cidades contra a repressão militar e policial de Uribe Estado hoje administrado por Duque, um fantoche do narcotráfico, das corporações transnacionais e do imperialismo norte-americano.
Cali, onde a repressão tem sido mais feroz, acorda a cada dia com mais pessoas assassinadas, mutiladas, estupradas, detidas. São o efeito das mesmas práticas repressivas que já conhecem os setores populares e os povos em resistência no
Chile. É a política dos Estados policiais e militarizados que são a outra face do mercado livre, do extrativismo e da dominação do grande capital.
O povo colombiano não cresceu apenas por causa de um simples aumento de impostos; Esse foi o gatilho, assim como a ascensão do metrô no Chile. Como disseram, estão nas ruas “há tantos anos, décadas, de opressão, de injustiça e por uma paz que nos foi negada”. São as mulheres que mais falam, os jovens que se manifestam contra os aparatos repressivos, os trabalhadores que não aguentam mais, os camponeses, os indígenas e os afro que, já cansados, assumem o protesto com mais força. A Colômbia não pode suportar mais mortes, mais injustiças e mais fome.
Como RPS, do Chile e do Wallmapu, apelamos a todas as organizações populares e de trabalhadores, ativistas político-sociais e todas as pessoas com um mínimo de sensibilidade às injustiças, a apoiar ativamente o povo colombiano. Intensificar os contatos com as organizações populares de Cali e da Colômbia, enviando a nossa solidariedade e oferecendo ao mundo as nossas redes de divulgação para quebrar o bloqueio da informação; iniciar campanhas de denúncia da repressão em curso no Chile e no exterior; para desafiar a presença e os negócios da capital colombiana no Chile.
Referente Político Social - RPS
Assinam-se as assembleias e organizações populares que se agrupam na Referência Política Social e outras organizações que decidiram aderir:
https://plrchile.com/comunicado-urgente-como-pinera-duque-al-tribunal penal-internacional/
Chile, 4 de maio de 2021.