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domingo, 27 de fevereiro de 2022

PROIBIDO ESQUECER OS CARACAZOS * Freddy Parra / Eduardo Marapacuto - Venezuela

 PROIBIDO ESQUECER OS CARACAZOS

33 anos depois da Rebelião Popular de 27 de fevereiro de 1989, que o povo empreendeu contra as políticas de fome da ditadura partidária dos governos de Punto Fijo, e fiéis às nossas convicções revolucionárias, firmes contra o ataque das forças burguesas , nacionais e estrangeiros, em pé para lutar contra o imperialismo e o terrorismo, dirigimo-nos a vós, com disciplina e humildade, aquilo que nos dá ser filhos do povo sofrido, submetido e explorado há mais de 520 anos pelas mãos dos nossos inimigos de classe, como é, e sempre foi, a burguesia; e também como filhos de Bolívar, que sonhava com uma América Latina unida, e de nosso eterno camarada Chávez, que nos mostrou o caminho para sermos definitivamente livres e soberanos.


E nesta ocasião o fazemos por, com a coragem que nos é dada por nunca ter desistido, resistindo e lutando constantemente para alcançar a bela Pátria que todos nós merecemos, cheia de paz, justiça social, respeito, amor, trabalho, honestidade e solidariedade entre irmãos de bom coração, exigir de vocês, usar o poder político que nós, os pobres da Venezuela, transferimos para vocês, na aplicação da Constituição e das Leis, e na administração da força pública, para , de forma contundente, e sempre apegada às leis da Nação, é aplicada contra os pequenos grupos violentos da burguesia, grupos que pretendem dar um golpe contra nosso governo, democraticamente eleito pela maioria; causando, não só a destruição dos bens da Nação, mas também o assassinato de irmãos venezuelanos, para criar as condições ideais para uma intervenção das forças militares norte-americanas.


Os inimigos do Povo devem ser julgados como terroristas, assassinos e traidores da Pátria. Que não haja mais impunidade para aqueles grupos que, desde 2002, atuam aberta e livremente contra os mais vulneráveis ​​de nossa sociedade. Você não deve dar beligerância política àqueles que através da violência, atos terroristas e promoção da interferência estrangeira tentam romper o fio democrático do Estado. O diálogo com eles já é insuficiente. Aplicar a Lei e a Justiça.


Senhor Presidente, Nicolás Maduro, sempre com o objetivo de fortalecer as alianças entre as forças revolucionárias nacionais e internacionais, e fortalecer o caráter revolucionário do governo que preside, conforme a última ordem de nosso Comandante Supremo, Hugo Rafael Chávez Frías, e eleito pelos pobres da Venezuela; Nesta guerra de classes que está sendo travada na Venezuela, dizemos que é com esse mesmo povo pobre e sofredor, com suas bases, com seus grupos e organizações sociais que demonstraram coerência e apego aos ideais revolucionários, com quem você deve se encontrar para dialogar , concertar e especificar as novas leis revolucionárias, socialistas e profundamente democráticas, de cunho popular, anti-imperialista e solidário, que devem reger a nossa Nação; deve ser endossado por toda a cidade, dando o leme, sem medo, com determinação, para a esquerda; aprofundar e radicalizar o processo revolucionário.


Lembre-se que todo o povo revolucionário é filho de Bolívar e Chávez, que entre nós não deve haver privilégios nem elites poderosas, mas que todos devemos gozar de direitos iguais. É por isso que essas castas privilegiadas dentro do governo, que por trás da burocracia e das instituições se enriquecem ao trair o legado de Chávez, devem ser eliminadas.


As revoluções são forjadas pelos povos, pelos pobres, pelos trabalhadores, pelos indígenas, pelos estudantes, desde que tenham profundo amor ao seu país.


A burguesia nunca o fará, nem mesmo de um ministério. Ela se constrói a partir e com os bairros, os campos, os humildes, os esperançosos, os mais necessitados; para que o resultado seja justiça social, paz e amor. É com eles, com seu poder de decisão, que deve ser construída a agenda revolucionária do país que queremos, não com a burguesia.


Senhor Presidente, em meio a esta guerra de classes, entre o Povo e a Burguesia, nós o elegemos para ser a favor de nossa causa, que é a causa de Guaicaipuro, Bolívar e Chávez.


Resgatando a Memória Histórica.


Para cima aqueles que lutam! ! ! 


A única luta que se perde é a que se abandona! ! ! 


Só a luta nos libertará! ! ! 


Da Venezuela 🇻🇪 Terra de Libertadores 530 anos após o início da Resistência Antiimperialista na América e 211 anos após o início de nossa Independência.


Coordenador Simón Bolívar 

Caracas - Venezuela 🇻🇪.

fevereiro de 2022.

33 ANOS DE 27 DE FEVEREIRO: QUANDO O POVO ACORDA!*Eduardo Marapacuto

 Quase sempre procuro aproveitar o tempo de cada dia para escrever minhas idéias e pensamentos com a intenção clara e prudente de submetê-los à revisão de cada um que me lê diariamente. Não é um risco, mas um aprendizado, pois a 

 *Escrever* representa para mim um ritual de consciência militante e revolucionária. Por isso, é um convite constante a *escrever nossas próprias idéias,* ou seja, devemos *ler, escrever e publicar.* 


Hoje, 27 de fevereiro, é o 33º aniversário daquele outro *27 de fevereiro de 1989, um dia em que a situação acordou tensa e que a vida do povo venezuelano era extremamente terrível. Imagine, governavam os Adecos, com um legado de corrupção em todos os níveis de seu sistema nervoso, a pobreza pendurada nas pálpebras dos olhos de cada família, que não bocejava para não perder a força da alma; por outro lado, o governo e até o próprio Estado, de corpo e alma aos desígnios do FMI e do Banco Mundial; enquanto isso, a classe dominante da oposição com o aroma da mariposa e o povo recolhendo as migalhas que a elite traiçoeira deixava após cada farra. 

Como afirmamos em diferentes análises e cenários, os dias 27 e 28 de fevereiro de 1989 marcam a data exata *da ruptura histórica com a fase desastrosa do puntofijismo* e, juntamente com o 4F, são o ponto de partida que marcou o início do colapso dos corruptos. democracia.


A decomposição progrediu tão seriamente que alguns anos depois, o presidente Adeco foi *removido como ladrão.* Esta história deve ser contada a todos que desconhecem essa verdade. E além disso, também devemos lembrar as histórias sobre a *"parlamatraca", a "Serra Nevada", Lusinchi e Blanca Ibañez,* Cecilia Matos e muitos outros que governaram este país sob o véu protetor da *barraganería*


Hoje, 33 anos após o chamado *"caracazo",* as condições históricas apontam para outra etapa, de renascimento, de resistência e de continuar avançando na revolução, independência e plena soberania. 


Vamos falar desse dia histórico e construir uma nova história, pois já faz 33 anos que o povo venezuelano *acordou* do amargo período do puntofijista.


De algum lugar em La Mancha, domingo, 27 de fevereiro de 2022



 EFEMÉRIDES DA GERAÇÃO DE DIAMANTE 

            (1958-1998)


  • 27 DE FEVEREIRO DE 1989


  • HOMENS E MULHERES CAÍDOS NO CARACAZO


À MEMÓRIA DE YULIMAR REYES


*Em 27 de fevereiro de 1989*, fazia 30 anos de governos puntofijistas, após a fuga de Pérez Jiménez. 

*Em 2 de fevereiro de 1989*, iniciou-se o sétimo e segundo governo de Carlos Andrés Pérez (1988-1992), que desde o governo de Rómulo Betancourt (1958-1963), foi Ministro das Relações Interiores (MRI) e co-responsável pela inúmeros crimes, não só contra dirigentes políticos e militantes dos partidos de esquerda, mas contra o povo pelo simples fato de se manifestar: o Massacre de La Concordia, em 4 de agosto de 1959, entre outros. 


*Em 27 de fevereiro de 1989*, devemos analisá-lo dentro do contexto político, social e econômico, ocorrido durante esses 30 anos: Massacres (Cantaura 1982; Yumare 1986; Amparo 1987), Assassinatos seletivos, Extermínio e bombardeios em áreas camponesas, A repressão brutal e criminosa (política de Estado) às manifestações e protestos e, mais gravemente, os DESAPARECIMENTOS FORÇADOS à dissidência política.


*Em 27 de fevereiro de 1989*, a política econômica se manifestou com o alto custo de vida, escassez dos artigos da chamada "cesta básica", além da escassez e do galopante aumento de preços, a remarcação de produtos .


*Em 27 de fevereiro de 1989*, a política social é rudemente expressa com desemprego e demissões em massa; serviços públicos ruins, privatização da educação e saúde pública gratuita era inexistente.


*Em 27 de 1989* o semáforo acendeu no vermelho, paralisando todos os serviços, diante da atitude do governo, ao minimizar o valor exato dos protestos, que se multiplicaram pela paralisação do transporte "público" entre Caracas-Guarenas-Guatire, aumentando o preço do ingresso, liderado pelos alunos do Instituto Politécnico Universitário Luis Caballero Mejías, de Guarenas, e depois a solidariedade do Instituto Pedagógico e da UCV, de Caracas.


*Em 27 de fevereiro de 1989*, ele transformou o protesto local em Guarenas em um protesto coletivo, não pelo aumento das tarifas, mas pelo aumento geral do alto custo de vida.


*Em 27 de fevereiro de 1989*, ele não encontrou liderança e a anarquia popular dos bairros se multiplicou automaticamente. A chamada "classe média" ou "profissional" não participou lá, por isso o protesto foi silenciado no ponto das execuções coletivas, eles se mataram por matar, sem contemplação, eles fizeram uma verdadeira *carnificina humana* com o pobres, para assustar a população "marginal", assim chamada pelos "cientistas sociais burgueses". A carnificina humana, que hoje é conhecida como *capacidade de destruição em massa* pelas forças militares em operações de guerra, mas na Venezuela foi realizada em um confronto desigual, uma população "marginal desarmada". 

O PUNTOFIJISMO aplicou, pela primeira vez na América Latina, o Desaparecimento Forçado como política de Estado, mas também foi pioneiro na aplicação de *Massacres* contra um povo indefeso, sem direito a chutar, ou seja, sem *Direito Humanitário* violando todos os acordos internacionais.


*A 27 de Fevereiro de 1989*, cai YULIMAR REYES, estudante de Serviço Social da Faculdade de Ciências Económicas e Sociais (FACES) da UCV. Uma líder estudantil, militante de sonhos e ativista de ideais nobres, como milhares de estudantes que a precederam desde 1958.


*O Massacre de 27 de fevereiro de 1989* por sua magnitude é inquantificável em número ou número de mortos, (calculado em 3.000 mil) já que a maioria das vítimas foi apanhada nas ruas e enterrada, sem qualquer controle forense do governo adeco de Carlos Andrés Pérez. 


🚩 HONRA E GLÓRIA AOS MILHARES DE CAÍDOS NO CARACAZO.


🚩 *A MEMÓRIA É A ÚNICA COISA QUE O TEMPO NÃO DESTRÓI*


🚩 TEMOS A VERDADE, SOMOS DEVEDORES À JUSTIÇA 


NA LUTA CONTRA O SILÊNCIO E 


FRENTE SOCIAL DOS FAMILIARES E AMIGOS DOS ASSASSINADOS E DESAPARECIDOS


HUGO CHÁVEZ FALA SOBRE O 27 DE FEVEREIRO
&
OUÇAM A RÁDIO DEL SUR
...

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