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sábado, 25 de junho de 2022

FORA A CÚPULA DA OTAN * Plataforma da Classe Trabalhadora Anti-imperialista = PCOA

FORA  A CÚPULA DA OTAN
Plataforma da Classe Trabalhadora Anti-imperialista
PCOA

Nos dias 29 e 30 de junho, a Cúpula da OTAN será realizada em Madri, braço armado do O imperialismo dos EUA e seus aliados União Européia, Canadá, Japão e Austrália. Esta Cimeira realiza-se no meio de uma crise orgânica, uma crise civilizatória do capitalismo.

 Onde observamos uma forte disputa político-econômica entre os EUA e seus parceiro da União Europeia contra a China e a Rússia. A crise se expressa no esgotamento de O neoliberalismo como regime socioeconômico e ideológico predominante em um que tem provocado um questionamento ativo da hegemonia do imperialismo norte-americano no mundo, em nível econômico, social, político e cultural.

Para preservar sua hegemonia, o imperialismo norte-americano vem implantando uma processo onde, ao desenvolver as forças produtivas, realiza um inédito aumento das forças destrutivas que afetam a humanidade e a natureza. Parte desse processo é o crescimento da lucratividade do complexo industrial-militar, o gasto de orçamentos de armas, guerras, destruição e recolonização de países nos últimos anos, a própria pandemia de COVID 19, a criação em biolaboratórios para exterminar a humanidade e a natureza e, finalmente, as mudanças climáticas.

As facções capitalistas coloniais do Fórum Econômico Mundial propuseram a “Grande Restart” que nada mais é do que o aumento da exploração das mulheres trabalhadoras e trabalhadores, desemprego, informalidade e precariedade no trabalho. Da mesma forma, o recolonização de países, que exige a eliminação da soberania nacional e leva à destruição do meio ambiente e com ele a raça humana.

Para manter essa hegemonia, o imperialismo norte-americano e seus parceiros a União Europa, Canadá, Austrália e Japão usam seu braço militar, a OTAN. começando o milênio, essa organização terrorista iniciou uma política e atividades expansionistas destruição agressiva de países e povos que não aderiram aos seus interesses, como São os casos da Iugoslávia, Kosovo, Afeganistão, Iraque, Líbia, Somália, Síria, Iêmen, entre outros.

A expansão da OTAN na Europa Oriental desde a década de 1990, a fim de de cercar a Rússia e a invasão das Repúblicas Donbass que se declararam independente em 2014, provocou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. esta guerra promovido e armado pela OTAN tem mostrado ao mundo os processos de fascistização, 
crescimento ou conformação de governos de tendências fascistas que vêm se desenvolvendo na Europa.

Além disso, a OTAN também está provocando a República Popular da China, tentando controlar o Mar da China fornecendo armas a Taiwan e reconhecendo sua independência.

Na América Latina, a Colômbia foi incorporada à OTAN como parceiro global, com Argentina e Brasil como colaboradores com o propósito de destruir nações e povos soberanos da América Latina como: Venezuela, Cuba e Nicarágua.

OTAN promove a globalização da guerra, na prática tornou-se uma organização terrorista que busca a destruição da humanidade e do planeta.

Outra característica da situação é a disputa pela hegemonia capitalista entre um setor unipolar, sob o predomínio do neoliberalismo e liderado pelos EUA e seus aliados a União Europeia, Canadá, Austrália e Japão, e um setor multipolar formado por um grupo de países heterogêneos e desiguais, opostos de diferentes maneiras ao neoliberalismo sob a liderança da China e da Rússia.

Acreditamos que a formação de uma nova ordem mundial multipolar impulsionará ainda mais a lutas operárias e populares pela soberania e autodeterminação dos povos que Eles vêm se desenvolvendo desde 2008 a partir do acúmulo histórico de forças na luta comum contra o neoliberalismo.

Na América Latina, com um esforço do PCOA e outros órgãos sociais e sindicatos que conseguimos articular com mais de setenta organizações que representam diferentes setores: trabalhadores e sindicatos, camponeses, indígenas, políticos e eventos sociais para realizar dois eventos no México: O primeiro é o Encontro dos Povos realizada em Chicomuselo, Chiapas, nos dias 7 e 8 de junho. Evento que reuniu mais de 1.200 delegados camponeses, sindicais e de movimentos sociais do México e da América Central concluindo com uma mobilização de 4.000 trabalhadores. 

O outro era a Cúpula dos Trabalhadores das Américas em Tijuana de 10 a 12 de junho, com a participação de mais de 200 delegados do México, Venezuela, EUA, Cuba, Canadá, América Central e Caribe. O objetivo era duplo: lutar contra as políticas ingerências e expansionistas do imperialismo norte-americano e da OTAN e nos articularmos como movimentos na luta por um mundo melhor. 

Essa experiência nos mostra que devemos reconstruir articulações e alianças no que estruturemos nossas forças comuns para uma luta única e global contra imperialismo colonial. 

Globalizar as lutas

Em última análise, precisamos construir um grande movimento trabalhista popular antiimperialista, anticolonial e antipatriarcal.

É necessário construir um internacionalismo vigoroso que preste a devida atenção e aos perigos de extinção: extinção por guerra nuclear, por catástrofe climática e por colapso social.

Afirmamos que a emancipação da humanidade do capitalismo opressor e do imperialismo colonial será apenas obra da própria humanidade.

SÓ A LUTA DOS TRABALHADORES SALVARÁ A HUMANIDADE, A NATUREZA E O PLANETA!!

NÃO OTAN, BASES FORA DO PLANETA!!

24 de junho de 2022

Comissão Geral da Plataforma Anti-Imperialista da Classe Trabalhadora 
(PCOA)

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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho