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sábado, 11 de junho de 2022

INDUSTRIA CARCERÁRIA * Nicole Mitchell Ribeiro da Silva / Osvaldo leon - FRT

INDUSTRIA CARCERÁRIA

Nos Estados Unidos, as prisões são um gigantesco negócio capitalista: aqueles que exploram o trabalho prisional acumulam mais-valia em níveis estratosféricos. Esta é uma das razões para o colossal sistema prisional americano.

No Tennessee eles aprovaram uma lei que criminaliza os sem-teto. As penas foram endurecidas contra os acampamentos antirracistas de 2020. Com esta nova lei, acampar na via pública será classificado como crime grave, punível com 6 anos de prisão e perda do direito de voto.

A lei, que entra em vigor em 1º de julho, também tornará crime acampar ao longo de rodovias, debaixo de pontes, em viadutos ou dentro de viadutos.

Nos Estados Unidos há milhões de pessoas e famílias obrigadas a viver mal nas ruas, em barracas, diante da impossibilidade de encontrar moradia acessível em um sistema em que a moradia é uma mercadoria e não um direito inalienável. O capital alimenta o fascismo.

FONTES
t.me/capitalismoesbarbarie
https://cutt.ly/pJIyKJu
OSVALDO LEON/VE
O Trabalho nas Prisões dos EUA: “Não É um Sistema de Justiça, É um Negócio”

Nicole Mitchell Ribeiro da Silva*1

Sumário

1. Introdução. 2. Origens Históricas do Trabalho Penitenciário. 3. O Racismo Institucionalizado: Conexão entre Prisão e Escravidão. 4. A Privatização das Prisões.

5. Não É um Sistema de Justiça, É um Negócio. 6. Conclusões. Referências.

Resumo

Nos Estados Unidos da América, uma nova forma de escravidão se manifesta, devidamente autorizada pelo ordenamento jurídico, envolvendo aqueles que estão cumprindo pena em complexo penitenciário industrial, já que grande parte do sistema prisional privado explora os detentos como se fossem escravos. Ao que parece, a escravidão norte-americana nunca foi abolida, apenas mudou para o sistema prisional moderno, alimentando, principalmente, o encarceramento em massa de cidadãos negros, pois o racismo é institucionalizado e refletido na seletividade do sistema prisional norte-americano. No Brasil, avançam projetos sobre a privatização das prisões. Assim, parece viável, útil e mesmo necessário discutir o tema.

Abstract

In the United States, a new form of slavery exists, authorized by the legal system, for those serving time in an industrial penitentiary complex, since much of the private prison system exploits detainees as if they were slaves. American slavery, it seems, has never been abolished; it has only changed to the modern prison system, ultimately fueling mainly the mass incarceration of black citizens, since racism is institutionalized and reflected in the selectivity of the US prison system. In Brazil, projects are being advanced for the privatization of prisons. Thus, it seems viable, useful and even necessary to discuss the theme.

Palavras-chave: Escravidão moderna. Sistema prisional norte-americano. Complexo prisional-industrial. Complexo penitenciário industrial. Privatização do sistema penitenciário. Racismo institucionalizado. 13ª emenda.

* Pós-graduada em Direito Público e Privado pelo Instituto Superior do Ministério Público (Amperj).

Servidora do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Keywords: Modern slavery. US prison system. Prison-industrial complex. Industrial penitentiary complex. Privatization of the penitentiary system. Institutionalized racism. 13th Amendment.

1. Introdução

Costuma-se pensar que o desfecho da Guerra Civil representou, nos Estados Unidos, o fim da escravidão. Isso porque a 13ª Emenda à Constituição, aprovada em janeiro de 1865, proibiu a escravidão, libertando milhões de escravos negros. A mesma emenda ressalvou, todavia, a escravidão como punição por crime. Pode-se dizer, assim, que os detentos passaram a ser considerados propriedade do Estado.

Em razão disso, diversas organizações voltadas à proteção dos direitos humanos têm condenado o que se pode denominar “nova forma de exploração desumana do trabalho”. Hoje, uma população de até 2 milhões de prisioneiros, na sua maioria negros e pobres, presta serviços legalmente para grandes corporações industriais em troca de valores irrisórios.

Diz o texto da 13ª Emenda:

Seção 1

Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado.

Seção 2

O Congresso terá competência para fazer executar este artigo por meio das leis necessárias.

Da leitura da emenda, não parece demasiado concluir que a escravidão norte-americana não foi abolida, apenas se transferiu para o sistema prisional moderno, no qual interesses econômicos incentivam o encarceramento em massa, notadamente de negros. A relação fundamental entre punição e interesses econômicos é traduzida nos termos “complexo penitenciário industrial” ou “complexo prisional-industrial”. São expressões que denotam os interesses sobrepostos e convergentes do governo e da indústria no encarceramento em massa. Esse sistema utiliza a vigilância, o policiamento e a prisão como soluções para problemas econômicos, sociais e políticos.

Ora, a palavra prisão não é de difícil compreensão: é um lugar onde se restringe a liberdade, os movimentos e o acesso a basicamente tudo, em geral, como punição pelo cometimento de um crime. Mas, para quem já foi encarcerado, estar preso é muito mais do que isso. Os presídios, em sua absoluta maioria, são locais onde a dignidade, a privacidade e o controle acham-se entregues a guardas, agentes penitenciários e administradores, e onde o isolamento e o tédio podem retirar a sanidade.

Pois, nos Estados Unidos, país em que mais de dois milhões de pessoas encontram-se detidas, essas prisões são, também, grandes negócios.1

2. Origens Históricas do Trabalho Penitenciário

O trabalho penitenciário nos Estados Unidos tem suas raízes na escravidão. Após a Guerra Civil de 1861-1865, um sistema de contratação de presos foi introduzido para continuar a tradição da escravidão. Os escravos libertos eram acusados de pequenos delitos ou, simplesmente, de não cumprir seus compromissos e, uma vez encarcerados, passavam a ser alugados para a colheita de algodão, o trabalho em minas e a construção de ferrovias.

Historicamente, os presídios foram usados para uma série de propósitos. O mais comum era encarcerar criminosos. Mas os presídios serviram também para prender dissidentes políticos, doentes mentais, prisioneiros de guerra e até mesmo pessoas que não pagavam suas dívidas. Nos sécs. XVIII e XIX, as pessoas que não conseguiam pagar suas dívidas eram frequentemente presas ou obrigadas a realizar trabalhos forçados. O tempo que passavam na prisão ou trabalhando era uma maneira alternativa de pagar as dívidas.

Nesse contexto, foi que se instalou o trabalho penitenciário, especialmente de negros, em benefício da indústria.

3. O Racismo Institucionalizado: Conexão entre Prisão e Escravidão

O racismo que permeia a vida na sociedade norte-americana se reflete na seletividade de seu sistema prisional. Há muitas semelhanças entre os complexos penitenciários industriais dos Estados Unidos e os sistemas de escravidão daquele país, não sendo difícil perceber que a população carcerária norte-americana é, em grau incrivelmente desproporcional, afro-americana.

Já no séc. XVIII, indivíduos negros libertos começaram a ser presos por pequenos delitos, como vadiagem, ou qualquer outro motivo banal e sem oferecer perigo à sociedade. Daí veio a ideia de colocar os presos para trabalhar para o Estado. Como referido anteriormente, segundo a Constituição norte-americana, o ex-escravo e agora detento pode e deve ser submetido a trabalhos forçados.

As pessoas de pele negra, afrodescendentes, compõem 13% da população americana, mas são seis vezes mais propensas ao encarceramento do que as pessoas de pele mais clara. Negros e hispânicos representam 58% da população prisional, isso significa um número desproporcional de pessoas negras forçadas a trabalhar (muitas das quais cometeram crimes não violentos relacionados a drogas).2

1 A população carcerária nos EUA era, em 2016, de 2.145.100 pessoas, segundo publicação do World Prison Brief (Institute for Criminal Policy Research). Disponível em: <http://www.prisonstudies.org/country/ united-states-america>.
2 Esses e outros dados podem ser obtidos em: <http://www.sentencingproject.org/criminal-justice-facts/>.

Os movimentos abolicionistas entendem o fenômeno do encarceramento em massa ocorrido na América do Norte como uma injustiça de classe, perpetrada contra as camadas trabalhadoras e impulsionada pelo racismo, dada a evidente seletividade do sistema prisional.

O documentário de Jeffrey Mark Goldberg,3 denominado “Angola for Life: Reabilitação e Reforma Dentro da Penitenciária Estadual de Louisiana”, mostra imagens de trabalho penitenciário em uma plantação no Sul dos Estados Unidos. E, como dito no documentário, a escravidão e a opressão racial persistem.

4. A Privatização das Prisões

Com a privatização do sistema carcerário, empresas administram as prisões, o que fazem, naturalmente, com intenção de lucro. Grandes empresas, por meio de convênios, são contratadas pelo governo como empreiteiras para projetar, construir e administrar presídios. Em contraprestação, o governo paga à empresa um valor por indivíduo preso. Assim, quanto mais detentos houver, mais dinheiro as empresas recebem.

O crescimento da privatização das prisões começou nos anos 1980 e atingiu seu auge nos anos 1990. Em 2000, à medida que esse sistema – a indústria da punição

– tornou-se um dos principais empregadores dos Estados Unidos e enquanto as corporações privadas de segurança negociavam os lucros com a liberdade humana, as analogias entre escravidão e prisão aumentaram.

Todo o complexo industrial penitenciário norte-americano é, assim, voltado ao lucro. Além do ganho com as prisões privadas de acordo com o número de detentos por elas custodiados, muitas empresas também auferem lucros com o trabalho prisional, o que certamente poderia ser considerado trabalho escravo, na medida em que alguns detentos recebem poucos centavos por hora de trabalho.

A conclusão lógica é a de que a contratação privada de prisioneiros para o trabalho promove incentivos para encarcerar pessoas. Os números mostram que os Estados Unidos prendem mais pessoas do que qualquer outro país: meio milhão a mais do que a China, que tem uma população cinco vezes maior. Os Estados Unidos detêm, assim, 25% da população prisional do mundo, mas apenas 5% dos habitantes do globo terrestre. As prisões norte-americanas dependem das rendas que produzem e as corporações que lucram com esse sistema incentivam a imposição de sentenças mais longas a fim de expandir sua força de trabalho.

O sistema de trabalho prisional se aproveita de uma força de trabalho extremamente vulnerável, que não consegue defender a si mesma, formar um sindicato, lutar por seus direitos de trabalhadores ou buscar proteção legal para combater potenciais abusos trabalhistas.

Os presos são proibidos de sindicalização ou de lutar por melhores salários e condições de trabalho dignas, tornando-se o grupo ideal para servir de mão

3 Jeffrey Mark Goldberg é jornalista americano e editor-chefe da revista "The Atlantic".

de obra barata. Apesar de trabalharem efetivamente, eles não são considerados empregados pelo sistema de justiça americano, não tendo acesso a mínimos direitos trabalhistas, o que é especialmente vantajoso para as empresas, que não têm de arcar com o pagamento de qualquer benefício, contraprestação justa ou proteção. E, se os detentos se recusarem a trabalhar, serão colocados em prisão solitária e poderão receber outras punições, tudo com respaldo legítimo do sistema de justiça penal. Além disso, apesar de ganharem pouco ou nada por seu trabalho, os detentos também têm deduções e taxas que saem de seus parcos vencimentos. Até oitenta por cento dos salários dos presos são destinados a impostos e deduções.

As prisões privadas recebem, ademais, uma quantia garantida de dinheiro para cada prisioneiro independentemente do que custar para manter cada um. Nelas, os detentos podem ter suas sentenças reduzidas por bom comportamento, mas, para qualquer pequena infração, recebem trinta dias adicionados, o que significa mais dias presos, mais dias de trabalho e mais lucros para a indústria prisional.

5. Não É um Sistema de Justiça, É um Negócio

Nesse sistema, os indivíduos encarcerados são legitimamente tratados como propriedade do governo. Se algum detento se recusar a ser alugado ou cedido como propriedade, sofrerá consequências violadoras de direitos fundamentais à semelhança da antiga escravidão. Enquanto isso, corporações privadas, em convênio com o governo norte-americano, que exploram mão de obra penal para produzir bens e serviços, lucram milhões de dólares por ano.

O complexo prisional industrial preocupa-se, assim, em lucrar com os detentos, ainda que rotule esse sistema de “programa de treinamento de empregos”. Contudo, aos detentos é ensinado um conjunto de habilidades não como um meio de reforma, mas sim com a finalidade de exploração para obter o maior lucro possível.

Mesmo quando a taxa de criminalidade dos Estados Unidos caiu, a população prisional do país aumentou. Em 1983 e 1984, duas empresas privadas de correção se formaram uma após a outra. Entre 1990 e 2009, o número de presos trabalhando como escravos em prisões privadas aumentou surpreendentemente.

Esse é um dos negócios de mais rápido crescimento nos Estados Unidos e seus investidores estão em Wall Street. Os lucros são tão bons que há um novo negócio em crescimento: a importação de detentos com sentenças longas, ou seja, os piores criminosos são disputados pelas corporações privadas, que exploram sua mão de obra barata, tudo de forma legal.

6. Conclusões

A escravidão e a prisão em massa têm uma longa relação histórica nos Estados Unidos. O sistema penitenciário daquele país pode ser descrito como uma instituição totalizadora, que representa sistemas modernos de dominação e controle social, aparentemente, ressocializando ex-criminosos pelo trabalho.

A rede que liga penitenciárias, empresas de investimento, polícias, tribunais e o sistema de fiança/multa é chamada de complexo prisional-industrial. O nome é semelhante ao complexo militar-industrial, termo utilizado para caracterizar os bancos interligados, indústrias militares e petrolíferas, empreiteiros, lobistas corporativos e soldados profissionais que se beneficiam da guerra e da repressão.

Quase todas as prisões americanas, tanto do governo federal quanto do governo estadual, do condado e do município, permitem às grandes empresas a geração de altos lucros. Os títulos da prisão fornecem um retorno lucrativo para grandes investidores capitalistas e os detentos são negociados de um estado para outro com base num lucrativo acordo de pagamento.

As grandes multinacionais norte-americanas usufruem de algumas das taxas de mão de obra mais baixas do mundo e revendem os produtos acabados, armas, por exemplo, para o governo dos Estados Unidos com as maiores taxas de lucro. As principais corporações que se beneficiam do trabalho escravo dos detentos nas prisões privadas incluem nomes conhecidos, como Motorola, Compaq, Honeywell, Microsoft, Revlon, Chevron, TWA, Victoria’s Secret e Eddie Bauer.

No complexo penitenciário industrial norte-americano, não há nenhum cuidado com a ressocialização dos presos ou com a justiça. Nesse sistema, viola-se a humanidade básica dos indivíduos como se fazia na escravidão do passado, mas de uma maneira diferente, mais velada e legitimada pela 13ª Emenda.

No Brasil, há projetos prevendo a privatização das prisões. É útil e oportuna, portanto, a discussão sobre o tema. Pesquisas e debates nessa matéria poderão nos ajudar a avançar em boa direção, valorizando, acima de tudo, os direitos e a dignidade do homem.
Referências

CORREA, Alessandra. Por que os EUA decidiram deixar de usar prisões privadas. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37195944>. Acesso em: 23 fev. 2017.
DUVERNAY, Ava. 13th. Documentário de 2016 dirigido por Ava DuVernay e escrito por DuVernay e Spencer Averick. (Netflix). Disponível em: <http://www.avaduvernay. com/13th/>.
GILMORE, Kim. Slavery and Prison – Understanding the Connections. Disponível em:
LUSSENHOP, Jessica. A polêmica experiência das prisões nos EUA que cobram pela estada dos prisioneiros. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/a- polemica-experiencia-das-prisoes-nos-eua-que-cobram-pela-estada-dos-prisioneiros. html>. Acesso em: 23 fev. 2017.
MORENO, Gisele Pompilio. 13th: de escravo a criminoso em uma emenda. Disponível em: <https://canalcienciascriminais.com.br/13th-escravo-criminoso/>. Acesso em: 28 fev. 2017.
STARR, Terrell Jermaine. População carcerária dos EUA: uma nova escravidão? Disponível em: <http://www.revistaforum.com.br/2015/07/13/populacao-carceraria-dos-eua- uma-nova-escravidao/>. Acesso em: 23 fev. 2017.
50FORFREEDOM. A escravidão moderna: mitos e fatos. Disponível em:
MAIS INDÚSTRIA CARCERÁRIA
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6 comentários:

  1. Grato por se importar....

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    1. Também... É mais uma pessoa escrevendo sobre o nazifascismo prisional, nazifascismo policial, nazifascismo do judiciário, nazifascismo criminal, nazifascismo do tribunal do crime... Mas o que eu queria mesmo é mais artigos sobre estes temas em uma visão marxista do século XXI e marxista do terceiro milênio. E parece mesmo que a Sertralina 75mg que tomo está fazendo efeito. A minha grafomania sumiu e nem tenho mais interesse em sair escrevendo muito por aí. Só quando tenho um impulso ou sinto necessidade de fazer o mesmo. Já estou colhendo os meus frutos, e em breve o PCTB e a FRT serão maiores do que o PCB e que o PCdoB, PSOL e PCO.

      Guilherme Monteiro Junior

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  2. Por favor, falem sobre o sistema carcerário brasileiro, sobre o sistema judiciário dos EUA e Brasil, sobre as forças policiais, sobre as organizações criminosas, sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC), sobre o tribunal do crime, sobre o nazifascismo da direita, sobre o anticomunismo/antissocialismo/antiesquerdismo extremo da direita, sobre o antiteísmo, sobre o neopositivismo? sobre o Big Tech e sobre a cultura popular. É muito necessário isso hoje em dia e eu já falei muito sobre isso. E também tentem desenvolver o marxismo do século XXI e o marxismo do terceiro milênio. Além de falarsm da necessidade da República Socialista Mundial e sobre a unidimensionalidade sistêmica que eu escrevi a uns meses atrás também. E claro, da ciência, do progresso, da cultura popular, da mídia popular, da mídia de massa, da Internet, das mídias sociais e da tecnologia como religiões, ideologias e formas de controle social. A minha Sertralina de 75mg já está começando a fazer efeito. E estou melhorando da minha grafomania etc. E passando a valorizar mais vocês da FRT-PCTB, além da minha família, amigos, deuses e pessoas e seres que eu amo.

    Gulherme Monteiro Junior

    Please talk about the Brazilian prison system, about the US and Brazilian judicial system, about police forces, about criminal organizations, about the First Capital Command (PCC), about the criminal court, about right-wing Nazi-fascism , about anti-communism/anti-socialism/extreme right-wing anti-leftism, about anti-theism, about neopositivism? about Big Tech and popular culture. It's very necessary these days and I've talked about it a lot. And also try to develop the Marxism of the 21st century and the Marxism of the third millennium. In addition to talking about the need for the World Socialist Republic and about the systemic unidimensionality that I wrote a few months ago as well. And of course, science, progress, popular culture, popular media, mass media, the Internet, social media and technology as religions, ideologies and forms of social control. My 75mg Sertraline is starting to kick in. And I'm getting better from my graphomania, etc. And starting to value you more from FRT-PCTB, in addition to my family, friends, gods and people and beings that I love.

    Gulherme Monteiro Junior

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    1. Hable sobre el sistema penitenciario brasileño, sobre el sistema judicial estadounidense y brasileño, sobre las fuerzas policiales, sobre las organizaciones criminales, sobre el Primer Comando de la Capital (PCC), sobre el tribunal penal, sobre el nazifascismo de derecha, sobre el anticomunismo. /antisocialismo/antiizquierdismo de extrema derecha, sobre antiteísmo, sobre neopositivismo? sobre Big Tech y cultura popular. Es muy necesario estos días y he hablado mucho de ello. Y tratar también de desarrollar el marxismo del siglo XXI y el marxismo del tercer milenio. Además de hablar de la necesidad de la República Socialista Mundial y de la unidimensionalidad sistémica que también escribí hace unos meses. Y por supuesto, la ciencia, el progreso, la cultura popular, los medios populares, los medios masivos, Internet, las redes sociales y la tecnología como religiones, ideologías y formas de control social. Mi sertralina de 75 mg está empezando a hacer efecto. Y voy mejorando de mi grafomanía, etc. Y empezando a valorarte más desde FRT-PCTB, además de mi familia, amigos, dioses y personas y seres que amo.

      Gulherme Monteiro Júnior

      Veuillez parler du système pénitentiaire brésilien, du système judiciaire américain et brésilien, des forces de police, des organisations criminelles, du First Capital Command (PCC), du tribunal pénal, du nazi-fascisme de droite, de l'anticommunisme /antisocialisme/antigauchisme d'extrême droite, d'antithéisme, de néopositivisme ? sur la Big Tech et la culture populaire. C'est très nécessaire de nos jours et j'en ai beaucoup parlé. Et aussi essayer de développer le marxisme du 21e siècle et le marxisme du troisième millénaire. En plus de parler de la nécessité de la République socialiste mondiale et de l'unidimensionnalité systémique que j'ai également écrit il y a quelques mois. Et bien sûr, la science, le progrès, la culture populaire, les médias populaires, les médias de masse, Internet, les médias sociaux et la technologie en tant que religions, idéologies et formes de contrôle social. Ma sertraline à 75 mg commence à faire effet. Et je m'améliore de ma graphomanie, etc. Et commencer à vous apprécier davantage de FRT-PCTB, en plus de ma famille, mes amis, les dieux et les personnes et les êtres que j'aime.

      Gulherme Monteiro Junior

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  3. Estamos no caminho certo camaradas. E já estamos começando a colher os frutos que plantamos a meses e anos atrás. E não podemos parar, temos mais sementes para plantar e frutos para colher até que a nossa República Socialista Mundial se torne em realidade. E aproveitam e falem sobre o que eu venho falado nos meus comentários/ensaios durante estes meses. Pois agora eu vou cuidar de mim mesmo, da minha família, dos meus amigos, dos meus deuses e de quem eu amo. Já é hora de eu fazer isso e cuidar da minha vida pessoal, de quem eu amo e de onde eu vivo e moro. Vamos tornar a República Socialista Mundial em realidade, assim como a revolução comunista brasileira e mundial em realidade!

    Guilherme Monteiro Junior

    We are on the right path comrades. And we are already starting to reap the fruits that we planted months and years ago. And we cannot stop, we have more seeds to plant and fruits to reap until our Socialist World Republic becomes a reality. And enjoy and talk about what I've been talking about in my comments/rehearsals during these months. Because now I'm going to take care of myself, my family, my friends, my gods and who I love. It's time for me to do that and take care of my personal life, who I love and where I live and live. Let's make the World Socialist Republic a reality, as well as the Brazilian and world communist revolution in reality!

    Guilherme Monteiro Junior

    Estamos en el camino correcto compañeros. Y ya estamos empezando a recoger los frutos que plantamos hace meses y años. Y no podemos parar, tenemos más semillas que sembrar y más frutos que cosechar hasta que nuestra República Socialista Mundial se haga realidad. Y disfrutar y hablar de lo que vengo hablando en mis comentarios/ensayos durante estos meses. Porque ahora me voy a cuidar a mí, a mi familia, a mis amigos, a mis dioses ya los que amo. Es hora de que haga eso y cuide mi vida personal, a quién amo y dónde vivo y vivo. ¡Hagamos realidad la República Socialista Mundial, así como la revolución comunista brasileña y mundial en realidad!

    Guilherme Monteiro Júnior

    Nous sommes sur la bonne voie camarades. Et nous commençons déjà à récolter les fruits que nous avons plantés il y a des mois et des années. Et nous ne pouvons pas nous arrêter, nous avons plus de graines à planter et de fruits à récolter jusqu'à ce que notre République Socialiste Mondiale devienne une réalité. Et appréciez et parlez de ce dont j'ai parlé dans mes commentaires / répétitions au cours de ces mois. Parce que maintenant je vais prendre soin de moi, de ma famille, de mes amis, de mes dieux et de qui j'aime. Il est temps pour moi de le faire et de prendre soin de ma vie personnelle, de qui j'aime et de l'endroit où je vis et vis. Faisons de la République socialiste mondiale une réalité, ainsi que de la révolution communiste brésilienne et mondiale dans la réalité !

    Guilherme Monteiro Junior

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  4. Falem sobre os hospitais de custódia e sobre os manicômios no Brasil e no mundo também. Vale muito a pena falar sobre isso, pois eu tenho autismo e um pouco de esquizofrenia e de transtorno bipolar. Assim como falar de como que a direita dominou a Internet e o Big Tech ao ponto de que as pessoas nem mesmo podem postar músicas socialistas/comunistas sem ter que falar que não apoiam o socialismo/comunismo. Falem sobre isso, o nazifascismo explícito da direita na Internet e no mundo. Além do nazifascismo do centro e como que o nazifascismo do centro e a ditadura do centro é pior do que qualquer ditadura já existente. Assim como da ditadura da ciência, ditadura do progresso, ditadura da cultura popular, ditadura do antiteísmo, ditadura do capital, ditadura da direita, ditadura da mídia de massa, ditadura da mídia popular, ditadura do neopositivismo e da ditadura da tecnologia.

    Guilherme Monteiro Junior

    Talk about custody hospitals and asylums in Brazil and in the world as well. This is really worth talking about as I have autism and a little bit of schizophrenia and bipolar disorder. As well as talking about how the right has taken over the internet and Big Tech to the point where people can't even post socialist/communist music without having to say they don't support socialism/communism. Talk about it, the explicit Nazi-fascism of the right on the Internet and in the world. In addition to the nazifascism of the center and as that the nazifascism of the center and the dictatorship of the center is worse than any dictatorship that already exists. As well as the dictatorship of science, the dictatorship of progress, the dictatorship of popular culture, the dictatorship of antitheism, the dictatorship of capital, the dictatorship of the right, the dictatorship of the mass media, the dictatorship of the popular media, the dictatorship of neopositivism and the dictatorship of technology.

    Guilherme Monteiro Junior

    Hablar de hospitales de custodia y asilos en Brasil y en el mundo también. Realmente vale la pena hablar de esto, ya que tengo autismo y un poco de esquizofrenia y trastorno bipolar. Además de hablar sobre cómo la derecha se ha apoderado de Internet y las grandes tecnologías hasta el punto en que la gente ni siquiera puede publicar música socialista/comunista sin tener que decir que no apoya el socialismo/comunismo. Hablar de ello, el nazi-fascismo explícito de la derecha en Internet y en el mundo. Además del nazifascismo del centro y como que el nazifascismo del centro y la dictadura del centro es peor que cualquier dictadura que ya existe. Así como la dictadura de la ciencia, la dictadura del progreso, la dictadura de la cultura popular, la dictadura del antiteísmo, la dictadura del capital, la dictadura de la derecha, la dictadura de los medios de comunicación, la dictadura de los medios populares, la dictadura del neopositivismo y la dictadura de la tecnología.

    Guilherme Monteiro Júnior

    Parlez des hôpitaux de détention et des asiles au Brésil et dans le monde également. Cela vaut vraiment la peine d'en parler car je suis autiste et un peu de schizophrénie et de trouble bipolaire. En plus de parler de la façon dont la droite a pris le contrôle d'Internet et de la Big Tech au point où les gens ne peuvent même pas publier de musique socialiste/communiste sans avoir à dire qu'ils ne soutiennent pas le socialisme/communisme. Parlez-en, le nazi-fascisme explicite de la droite sur Internet et dans le monde. En plus du nazifascisme du centre et comme ça le nazifascisme du centre et la dictature du centre est pire que n'importe quelle dictature qui existe déjà. Outre la dictature de la science, la dictature du progrès, la dictature de la culture populaire, la dictature de l'antithéisme, la dictature du capital, la dictature de la droite, la dictature des médias de masse, la dictature des médias populaires, la dictature du néopositivisme et dictature de la technologie.

    Guilherme Monteiro Junior

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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho