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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

DOS GESTOS NAZI-FASCISTAS ÀS DESPÉROLAS TEATRAIS * Adão Alves dos Santos - SP

DOS GESTOS NAZI-FASCISTAS ÀS DESPÉROLAS TEATRAIS

 CRÔNICAS PARA DESEMBURRECER TOMO CMXXXII

PARTE 1 

Se é inegável, o surgimento de gestos nazi-fascistas nas atuais manifestações golpistas que pipocam pelo Brasil, os fatores históricos que marcam tal surgimento, e estes países tem importâncias referências  no povoamento tupiniquim.


Os povos originários foram primeiro vítimas da invasão portuguesa, sentia a "clava diabólica da santa inquisição". Quando falamos desta invasão portuguesa, falamos do fascismo português, que só foi superado pela revolução dos cravos no dia "25/04/74".


Ainda no séc XVII, a coroa portuguesa, num instante vacância, "ou de matrimônio", integrou o reino espanhol, aqui o fascismo chegou ao auge com o generalíssimo Franco. Neste país, assim como no Brasil, não houve ruptura, o fim da fascismo se deu com a morte do ditador, e a Espanha voltou a ser um reinado, não uma república, como até a primeira metade do séc XX.


A Itália, durante os tempos anteriores a unificação, forneceu grande parte dos imigrantes "brancos", que vieram para cá, substituir a mão de obra escravizada. Na Itália o fim do fascismo, foi em consequências da derrota na guerra.


A imigração alemã, ocupou os estados do Sul, "Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados onde o despresidente bozo, teve os maiores percentuais de voto.


O fato completamente alienígena nesta história é o comportamento teatral, já que a arte, sempre foi pobre de libertação, ver o potencial artístico reforçando manifestações golpistas, enfraquecem a força revolucionária da arte, para felicidade geral, eles são uma absoluta minoria.

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OS GESTOS NAZI-FASCISTAS NAS MANIFESTAÇÕES GOLPISTAS: PARTE 2 INDO UM POUCO ALÉM

CRÔNICAS PARA DESEMBURRECER TOMO CMXXXIV


PARTE 2


Se imaginarmos que as razões para o surgimento do nazi-fascismo, já é um pouco mais profundo, que só as consequências da primeira guerra, sua expansão pela Europa também. O fascismo surgiu na Itália, com Mussolini, país de unificação tardia, foi para Alemanha, igualmente igualmente unificado apenas no séc XIX, teve ascensão também na Espanha com "Franco" e em Portugal, "Salazar". Nestes dois últimos, potências nos séc XV e XVI, tinha suas pujanças econômicas fundamentadas no capital externo, em outras palavras, fora a nobreza comercial, não houve "lucros" com as atividades, nem mesmo para o Estado, que estruturou as atividades, não usufruiu, exatamente como acontece no capitalismo. O Estado banca, as elites mamam.


Não foi só nestes países, que a características religiosas sobressaem, a Europa, foi o centro do mundo até o surgimento da potência yanque, assim como a presença da religião e da igreja católica e total, chegando até ser o próprio Estado. Igreja forte Estado fraco. É justamente a necessidade de fazer forte o Estado, o fermento para o surgimento do nazi-fascismo, tem tem como característica principal o estado forte, sem partido o com partido único.


O nazi-fascismo surge com o Estado forte, ele precisa fortalecer a hipotética imagem do homem, (justamente do homem), nazi-fascismo, é um regime machista, xenófobo, sexista, racista homofóbico, com um exemplo de ser humano, se surgiu na Europa, além de homem, pelo machista, intolerante religioso.


O componente religioso é importante, já que historicamente a igreja impôs ao mundo a inquisição, onde perseguia os hereges.


Nos países como Itália e Alemanha, o inexsistente Estado precisou ser forte, para colocar este países no cenário europeu, que também era mundial.


Estes quatro países, tem em diferentes estágios, papel de relevância na colonização do Brasil e, é esta importância que discutiremos amanhã.


Adão Alves dos Santos - SP

2 comentários:

O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho