PAGINAS FRT

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

ONDE O LULA SE METEU * MARCOS PĘDŁOWSKI / Blog do Pedlowski

ONDE O LULA SE METEU

O voto anti-russo na ONU ainda provocará dor de cabeça ao governo Lula. É a geopolítica, estúpido!
FEVEREIRO 24, 2023 / MARCOS PĘDŁOWSKI

A guerra que ocorre na Ucrânia entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte liderada pelo governo dos EUA e a Rússia está causando fortes abalos nas tectônicas que controlam a geopolítica mundial. Ás vésperas desta guerra completar um ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou mais uma daquelas resoluções do tipo “para inglês ver” em que há uma condenação unilateral da Rússia, trazendo apenas um adendo envergonhado que foi apresentado pela representação do Brasil no sentido de que sejam realizados esforços pela paz. Na prática, o Brasil se alinhou de forma obediente às pressões feitas pelo governo Biden, pouco tempo após a visita do presidente Lula a Washington DC.

O voto brasileiro vai de encontro à declarações anteriores do presidente brasileiro de que o Brasil permaneceria neutro em nome de do estabelecimento de uma posição estratégica em prol da cessação das hostilidades. Como toda essa situação tem mais a ver com o enfraquecimento da ordem mundial imposta pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial do que com os interesses dos povos da Rússia e da Ucrânia, a mudança de posição do Brasil reflete um alinhamento do governo Lula a uma ordem que está se esfarelando. Nesse sentido, do ponto de vista geopolítico, o voto brasileiro é, no mínimo, equivocado.

Mas como a geopolítica opera a partir de elementos práticos, incluindo a economia, a decisão brasileira de se alinhar à posição estadunidense faz menos sentido ainda. É que a China, principal parceiro comercial brasileiro, se manteve na posição de neutralidade, o mesmo acontecendo com Índia e África do Sul que junto com o Brasil formam o bloco conhecido como BRICS. Esse apartamento brasileiro em relação à China e os outros membros do bloco emergente certamente terá custos imediatos e duradouros para o Brasil, na medida em que não estamos vivendo um momento em que certos desvios serão perdoados facilmente.Nesse sentido, o voto brasileiro é um verdadeiro tiro no pé.

Ah, sim, antes que alguém venha aqui me imputar qualquer tipo de alinhamento com a figura de Vladimir Putin, digo logo que não gastem o dedo à toa. Não nutro qualquer simpatia por Putin e seu modelo de governo. Por outro lado, não sou ingênuo a ponto de cair na retórica da mídia corporativa ocidental que tenta reduzir todos os problemas que cercam a guerra da Ucrânia a desvios de personalidade de Putin. O fato é que a versão difundida de forma quase unânime pelos grandes veículos de mídia ocidental, incluindo a brasileira, despreza todos os fatos concretos que antecederam à eclosão deste conflito, a começar pelo encercamento da Rússia por bases militares da OTAN.


Finalmente, há que se reforçar o elemento de hipocrisia que cerca a posição dominante na ONU que condena a Rússia, enquanto se omite o acontecimento de outros conflitos em curso, onde forças estatais massacram populações civis com o dinheiro e armas fornecidos pelo mesmo grupo de países cujos governos gastam hoje centenas de bilhões de dólares para armar as forças armadas da Ucrânia.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

OS FINANCIADORES DA DESTRUIÇÃO * DE OLHO NOS RURALISTAS

OS FINANCIADORES DA DESTRUIÇÃO


Dossiê sobre financiamento da bancada ruralista revela quais são as multinacionais que patrocinam o desmonte ambiental no Brasil. As produtoras de agrotóxicos e sementes transgênicas Bayer, Basf e Syngenta, as processadoras de soja Cargill, Bunge, ADM e Louis Dreyfus; os frigoríficos JBS e Marfrig e indústrias do setor alimentício Nestlé e Danone praticamente pagam deputados e senadores para que eles pautem, defendam e votem a favor da PL do Veneno, a PL da Grilagem na Amazônia e a PL da Mineração em Terras Indígenas.

Os deputados e vereadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) atuam como "funcionários" dessas empresas dentro do governo, ferindo a constituição e o compromisso pelo qual foram eleitos representantes dos interesses da nação. Durante o governo Bolsonaro, essas multinacionais reuniram-se pelo menos 278 vezes com membros do alto escalão do Mistério da Agricultura, para pautar seus interesses, algumas dessas reuniões fora da agenda oficial.

Segundo o relatório há um cérebro e um mecanismo organizado através do Instituto Pensar Agro (IPA), que planeja, escreve e exige que esses deputados e vereadores trabalhem para mudar a constituição do país de acordo com seus interesses.

Leia mais em:

De Olho nos Ruralistas lança dossiê sobre financiamento da bancada ruralista: https://bit.ly/3zeNRhx

Baixe o relatório completo:

*Os Financiadores da Boiada: _como as multinacionais do agronegócio sustentam a bancada ruralista e patrocinam o desmonte socioambiental_* - De Olho Nos Ruralistas:

https://bit.ly/3RLJuml 
*

domingo, 26 de fevereiro de 2023

PARNAMIRIM E O IMPROVISO COMO PROJETO DE EDUCAÇÃO * Edilberto C. - RN

PARNAMIRIM E O IMPROVISO COMO PROJETO  DE EDUCAÇÃO


Vivemos um momento singular na educação deste município. A atual gestão municipal de Parnamirim-RN, integrante do consórcio de gestores coronelistas, reacionários, escravistas e avessos aos direitos e à justiça social, parente e aderente do finado governo nazifascista, resolveu dar mostras de suas garras e rapinar o máximo de direitos que possa nessa gestão fim de rama.

Nada mais tendo a oferecer, nem mesmo as falácias do tempo do feijão com gorgulho, quando ainda se jactava de ter seu líder no governo federal, resolve então que só lhe resta solapar os alicerces do programa de valorização do profissional de educação, irrigado pelo FUNDEB. O intento é retirar o máximo de direitos, sem diálogo, sem negociações, sem falsos pudores como costuma ser a casta meritocrática que vê na coisa pública a extensão de seu quintal.

Qual projeto tem uma gestão que, ao longo de 5 anos, acumulou 4 secretários e 9 adjuntos e, entre feitos e malfeitos recheados de improvisos, inaugura o ano letivo de 2023 fazendo a segunda reforma na grade curricular sem qualquer estudo sobre o sentido e a qualidade dessas mudanças? Que mais revela senão o desprezo e descaso pelo ensino público?

Ao povo a escola mínima, desabastecida e desalimentada de novos fazeres para novos saberes, sem qualquer objetivo de longo alcance. Aos educadores o tratamento é igualmente de descaso: menos direitos e valorização mínima, sem qualquer respeito ou consideração por quem verdadeiramente faz a educação deste município.

Sem qualquer cerimônia, a gestão Taveira e sua claque subalterna desdenha da lei do piso, pisoteia os servidores, desorganizando sua vida com mudanças autoritárias no regime de trabalho de todos e todas, dando claros sinais de que os quer sob a sola de seus sapatos (seriam ainda coturnos?).
A hora é de indignação e inteligência. Devemos nos indignar, mas devemos enfrentar o rei mandão com os instrumentos da democracia, principalmente neste momento em que os párias urram contra os pilares do sistema democrático.

Edilberto C. - RN

ATO E PARALISAÇÃO: EDUCAÇÃO NA LUTA * (Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT)


A EDUCAÇÃO ESTADUAL VAI PARAR DIA 22/03


O Sepe convoca os profissionais da rede estadual de educação RJ para uma greve de 24h, dia 22 de março, em apoio à paralisação nacional convocada por sindicatos de educadores de todo o País para este mesmo dia, em defesa do Piso Salarial como referência na carreira para o professor e funcionário e pela revogação do Novo Ensino Médio.


Também no dia 22 a rede estadual fará assembleia e passeata até o Palácio Guanabara – divulgaremos em breve os horários.

Vamos lutar pela referência do piso salarial nacional na carreira da educação, pela revogação do NEM, o cumprimento do piso nacional do magistério e melhores condições de trabalho.

MAIS INFORMAÇÕES
#dia22aeducacaovaiparar
#seperj

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

ABAIXO A GUERRA DA OTAN CONTRA A RÚSSIA * Frente Antiimperialista Internacionalista-FAI/ES

ABAIXO A GUERRA DA OTAN CONTRA A RÚSSIA
Sexta-feira, 24 de fevereiro, faz um ano desde que a Federação Russa, após inúmeros esforços para impedir o genocídio que o golpe e o regime nazista da Ucrânia vinham perpetrando nas repúblicas de Donetsk e Lugansk, foi forçada a iniciar uma Operação Militar Especial em seu socorro .

A pressão do regime de Kiev sobre o Donbass foi estimulada pelos EUA desde o golpe de Euromaidan em 2014 e instrumentalizada como último recurso do capital financeiro e das grandes corporações, militarmente supervisionadas pela OTAN, para desestabilizar a Federação Russa. isso estava chegando.

Este é o último episódio da contínua perseguição da Rússia para apoderar-se das suas riquezas, sujeitando-a à disciplina do mercado imposta pelo Ocidente e acabar com o seu potencial militar, antes de se voltar definitivamente contra o seu autêntico concorrente, a China. Nesta corrida criminosa, os governos dos países membros da OTAN cederam às imposições do mestre imperial para uma guerra que não é nossa.

O empenho dos EUA em enfraquecer a Rússia continuará a crescer, apesar do risco de um confronto nuclear total, mesmo sabendo que a OTAN não poderá vencer esta guerra em que a Rússia arrisca a sua mera existência. Os EUA não ousariam tanto se não fosse o apoio entusiástico dos governos europeus, reféns dos grandes interesses do capital.

Até agora, apenas protestos tímidos foram registrados em algumas capitais da UE, enquanto um silêncio ensurdecedor reina nesta Espanha, desmobilizada das instituições por forças que se dizem de esquerda.

Uma grande mobilização é mais urgente do que nunca, exigindo que as nossas forças governamentais e parlamentares não participem nesta escalada que nos torna cúmplices de crimes, nos coloca à beira da guerra e tem enormes repercussões nas condições de vida da população e na militarização da sociedade.

Porque neste país sabemos muito bem o que é sofrer um golpe de Estado, uma guerra de heróica resistência popular e uma ditadura fascista que continua a exercer os seus efeitos até hoje, queremos manifestar toda a nossa solidariedade internacionalista ao Donbass, território punidos por nove anos pelo flagelo do estado fascista ucraniano e do nazismo, que realizaram pogroms de desrussificação forçada contra sua população, sua língua e sua cultura.

Desde aPlataforma de Madri contra a OTAN e as basesconvocamos todos os antifascistas e antiimperialistas para umaconcentraçãoo próximo24 de fevereiro, às 18h., noAntiga praça de Vallecas(Praça Puerto Rubio). Queremos que este seja o prelúdio de uma mobilização geral contra o envolvimento espanhol nesta guerra.

Exijamos agora que nosso governo cesse o apoio à estratégia criminosa dos EUA, que pare de enviar armas e treinamento ao exército ucraniano e seu apoio ao regime nazista de Kiev, que deixe a OTAN e feche as bases, que rompa com isso A UE cúmplice da OTAN e reverte os gastos militares para enfrentar as graves carências sofridas pela classe trabalhadora e pelos setores populares.

FIA - FRENTE ANTIIMPERIALISTA INTERNACIONALISTA
*

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

A REVOLUÇÃO COMEÇA AGORA * GRES Beija-flor de Nilópolis-RJ

CARNAVAL 2023


Enredo: "“Brava Gente! O grito dos excluídos no Bicentenário da Independência”"

Carnavalescos: Alexandre Louzada e André Rodrigues

Presidente: Almir Reis
Vice-Presidente: Biel Maciel

​Presidente de Honra: Anízio Abraão David
Diretor de Carnaval: Dudu Azevedo

Diretores Gerais de Harmonia: Simone Santana e Válber Frutuoso

Interprete: Neguinho da Beija-Flor

Mestres de Bateria: Rodney e Plínio

Rainha de Bateria: Lorena Raissa

Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Claudinho e Selminha Sorriso
Presidente Velha-Guarda: Débora Rosa

Comissão de Frente: Jorge Teixeira e Saulo Finelon

Adm. Financeiro: Alexandre Espósito "Jiló"
Adm. Compras: Lenile Honório "Lili"

SINOPSE

“Brava Gente! O grito dos excluídos no Bicentenário da Independência”

CONVOCAÇÃO

Por uma questão de desordem no que se diz respeito às memórias que este país constrói: VAMOS NOS UNIR, BRAVA GENTE!

Esta é uma convocação aos sobreviventes deste país que não nos reconhece. Um país que ignora nossas existências.Um país que comemora 200 anos da marginalização da sua própria gente. Seremos a voz do desejo de uma nação inteira: independência e vida!

O Estado brasileiro foi erguido sobre um conjunto de mitos e símbolos que justificam as violências que ainda hoje são implementadas contra nós. Não é por acaso o apagamento do verdadeiro protagonista da história nacional: o povo brasileiro. Esta é a brava gente que está ausente dos atos cívicos que celebram nossos mitos fundadores. Excluídos.

Se as pautas fundamentais para uma nação soberana, independente e justa são trabalho digno, moradia, alimentação, participação popular, igualdade de direitos e liberdade plena, a grande pergunta é: este é o Brasil em que vivemos?

Propomos, então, um novo marco para a Independência Nacional: O dia em que o povo venceu, o 2 de Julho. O triunfo popular de 1823 é muito mais sobre nós e sobre nossas disputas. O Dia da Independência que queremos é comemorado ao som dos batuques de caboclo, cantando que até o sol é brasileiro. Precisamos festejar os marcos populares em festas que tenham cheiro, cor e sabor de brasilidade, reconhecendo o protagonismo feminino e afro-ameríndio. Somos aqueles e aquelas que, excluídos dos espaços de poder, ousam ter esperança no amanhã. O Brasil precisa reconhecer os muitos Brasis e suas verdadeiras batalhas.

É a partir desta data que provocamos uma nova comemoração da independência do Brasil. A independência do povo para o povo. Faremos, então, um grande ato cívico em louvação aos 200 anos de luta dos brasileiros, herança dos heróis e heroínas que forjam dia a dia, através de suas batalhas, uma nação verdadeiramente livre e soberana.

Reivindicamos e nos orgulhamos das lutas históricas e sociais daqueles que nos precederam nesta incansável batalha pela cidadania.

Juntem-se e vistam suas fantasias, pois será um grande carnaval quando em praça pública declararmos nossa própria independência. NÓS, O POVO! Juntando tudo e todos. O novo Brasil ditará as ordens a partir da folia. Alegria e manifestação! Nossa bandeira será um grande mosaico do que somos de verdade, feita a partir do retalho do que cada um tem a oferecer daquilo que lhe representa.

A cultura é o nosso poder, e, é através dela que lutamos pela transformação social, colocando o povo no pedestal que lhe é de direito. Por isso fazemos carnaval, é a nossa missão, sempre construindo o país que acreditamos, e lutando para que ele seja um dia, realidade.

O grito será por justiça e liberdade, igualdade sem neurose e sem caô

Nilópolis, 02/07/2023
Dia dos 199 anos da Independência do nosso Brasil

JUSTIFICATIVA

O G. R. E. S. Beija-Flor de Nilópolis irá apresentar no carnaval de 2023 o enredo “BRAVA GENTE! O GRITO DOS EXCLUÍDOS NO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”.

O bicentenário da Independência é um momento propício para um debate profundo acerca dos rumos e do próprio sentido do país. O carnaval carioca, alegria e manifestação, não poderia ficar de fora desta ampla discussão. A festa consolidou-se como um espaço privilegiado para reflexão e a disputa de questões de importância fundamental em um espetáculo artístico de inegável dimensão política e caráter pedagógico.

Através do seu desfile, um ato cívico, nós propomos que a independência é um processo, defendemos um novo marco para a emancipação política brasileira, destacando o protagonismo popular enquanto denunciamos o caráter autoritário, tutelar, excludente e desigual do Estado, desde sua gênese até a atualidade.

Ao invés de celebrar ritualisticamente o mito fundador da pátria – o grito do Ipiranga no 7 de setembro, argumentamos em favor de um novo marco, capaz de oferecer um sentido que consideramos mais próximo da verdade histórica de uma independência que foi conquistada; não proclamada. Este marco é o 2 de julho de 1823, data da vitória das tropas brasileiras na consagração instalada na Bahia.

Ao mesmo tempo, iremos rememorar esses duzentos anos a partir da perspectiva das camadas populares apontando as mazelas, contradições e limites da construção nacional. Heroico é o povo que constrói a sua própria autonomia através da luta. Esta é a nossa história: nada nos foi dado; cada um dos nossos avanços foi obtido pelos nossos próprios esforços.

Se o Estado brasileiro se ergueu como um instrumento para conservação de uma ordem patriarcal, escravocrata e latifundiária, o povo brasileiro, mesmo alijado dos espaços institucionais, insiste em disputar no Brasil sem temer nem a luta, nem a morte. Este enredo é um grito que ecoa do Brasil profundo e se faz ouvir aos quatro cantos. Das aldeias, guetos, terreiros e favelas um brado em uníssono se faz clamor: independência e vida!

Este é o nosso grito.

FALA MAIS

O dia em que o povo ganhou: vitória patriótica de dois de julho

No processo de elaboração da memória nacional, o dia 7 de setembro de 1822 foi forjado como o grande marco da nossa independência. O grito do Ipiranga seria o decisivo ato heroico do príncipe regente para a emancipação política do Brasil. A invenção do sete de setembro cumpriu o papel de mito fundador do Estado brasileiro. Este mito celebra uma ideia de independência pacífica, fruto do heroísmo do futuro imperador e de arranjos da elite. O que ele esconde é que houve guerra e muito sangue foi derramado neste processo.

As guerras da independência evidenciam a diversidade de ideias, concepções e projetos, os conflitos e tensões sociais e políticas constitutivos daquele cenário histórico. O esquecimento sobre estas guerras não é gratuito; muito pelo contrário, é o resultado de uma construção da história que considera a emancipação política do Brasil um “desquite amigável” em relação a Portugal.

Em províncias como Ceará, Cisplatina, Maranhão, Pará e Piauí houveram confrontos bélicos em episódios decisivos para que a causa nacional triunfasse. Porém foi na província da Bahia que se instalou a guerra que tomaremos como marco. Durante um ano e quatro meses, o destino da nação brasileira teve este território como palco privilegiado. O confronto na província foi central no processo de ruptura que garantiu a soberania nacional.

Até que em 2 de julho de 1823 até o sol foi brasileiro. O dia em que o povo ganhou. Esta data marca a vitória libertadora com a expulsão dos portugueses e, desde então, é celebrada com uma grande festa que tem cheiro, cor e sabor de brasilidade. Uma algazarra pública, que tem nas figuras do caboclo e da cabocla símbolos da liberdade. Esta festividade celebra e louva a ampla participação popular, sobretudo de indígenas e negros, na luta pela emancipação ante a tirania e o julgo colonial. O papel de destaque de muitas mulheres, como Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Filipa, verdadeiras heroínas da pátria, acentua o protagonismo feminino que se contrapõe a uma escrita da história centrada no paradigma da masculinidade.

É este marco que celebramos como data da nossa independência: a vitória patriótica do 2 de julho e o protagonismo popular, notadamente afro-ameríndio e feminino.

A conservação da ordem e a permanência das lutas populares

Após a independência oficial, não tardou para que o povo brasileiro percebesse que o projeto de construção nacional não pretendia alterar a organização social: a escravidão, o latifúndio e a monarquia seriam os pilares do Império. O grande temor das oligarquias era de que os ventos revolucionários do Haiti provocassem uma onda emancipatória e inspirasse negros e negras brasileiros em uma insurreição. O medo branco de uma grande rebelião negra era o principal fator de agregação dos diversos setores de uma elite fortemente dividida entre oligarquias regionais.

O Império nasce como um Estado forte e centralizador. A dissolução da Assembleia Constituinte e a repressão brutal a dissidências como a Confederação do Equador, que defendia um modelo federalista, não deixavam dúvidas sobre este caráter. A unidade territorial foi mantida através da forte repressão aos movimentos emancipatórios e separatistas. O sentido do Estado é a conservação.

Por sua vez, o povo brasileiro permaneceu em luta. Construiu redes de proteção comunitária e fortalecimento coletivo, organizou um conjunto de movimentos contestatórios que almejam a conquista de direitos como os malês, cabanos e balaios. Se a independência não alterou a estrutura social e não promoveu mudanças para aqueles que dispuseram de suas vidas para conquistá-la, eclodiram movimentos, revoltas, rebeliões, motins e insurreições por toda extensão do Império. Se a ordem é injusta, a desobediência civil é a resposta.

Em cada um destes levantes e movimentos populares, havia um acúmulo de forças e crescia a consciência crítica e histórica. É impossível desvincular o movimento abolicionista que construiu e solidificou a liberdade, das muitas revoltas de escravizados que se proliferaram de norte a sul. Assim como as nações indígenas, originárias e verdadeiras donas desta terra, que seguiram mobilizadas nos enfrentamentos necessários para a manutenção da sua própria existência, a conservação dos seus saberes e práticas.

As fantasias republicanas e as batalhas pela cidadania

Provando que no Brasil as ideias estão sempre fora de lugar, a República já nasceu velha. Da espada, oligárquica, dos coronéis e barões, do café com leite, dos ideais eugenistas e com um lema que poderia estampar nossa bandeira: autoritarismo e desigualdade. Restringindo a cidadania a pouquíssimos, discriminando por raça, credo, gênero e orientação sexual.

Brutalmente violento, o Brasil é descrito por seus intérpretes/inventores como um país pacífico e harmônico, destinado à glória no porvir enquanto, no presente, seus filhos e filhas morrem de fome. Excluídos, à margem. O tal “país do futuro” foi eficaz em construir uma imagem de si que mascara sua verdadeira face.

A democracia, entre nós, sempre foi um terrível mal-entendido. E é curioso constatar que foi pretensamente com a intenção de defendê-la que corriqueiramente a golpearam.

Os grandes agentes civilizatórios deste país são os brasileiros e brasileiras que, em movimentos organizados, são os mais fiéis defensores da democracia. Se a intenção manifesta era conferir uma cidadania limitada, inconclusa e tutelar, nós não aceitamos e conquistamos mais espaços de participação através de diferentes táticas e estratégias.

Denunciando o genocídio da juventude negra, o feminicídio, a violência contra a população LGBTQIA+ e o racismo religioso, a brava gente brasileira segue ocupando as ruas afirmando sua existência, pleiteando reconhecimento e disputando o hoje. Nós não admitimos a tese absurda de um marco que limite no tempo a posse da terra de quem é seu único e verdadeiro dono.

Manifestamos nossos desejos e expressamos nossas necessidades em pautas, causas e questões incontornáveis como a reforma agrária, os direitos trabalhistas e a urgente promoção da igualdade racial.

Em um país majoritariamente negro e feminino, as mulheres negras são a base de sustentação material e, somente a partir delas, poderemos, efetivamente, se constituir em um país outro, uma mátria de muitos Brasis. Plural, diversa, inclusiva e igualitária.

Alegria e manifestação

O desfile da Beija-Flor de Nilópolis será um grande ato cívico pela construção de um Brasil livre, soberano e verdadeiramente independente. Este Brasil livre, soberano e independente ainda é um sonho, mas, por este sonho, a brava gente brasileira segue derramando sangue e suor em busca de dignidade e autonomia.

Nosso ato será festivo e multicolorido.

Nossa singularidade é produto da pluralidade das muitas nações brasileiras. Esta pluralidade manifesta compreensões e conhecimentos, formas de ser, sentir e pensar que alargam as possibilidades de existência. Os muitos anseios e desejos de um Brasil melhor se exprimem justamente na riqueza da nossa arte e cultura. São expressões de uma brasilidade que emana desta gente que, permanentemente em luta, também produz beleza e encantamento.

Cultuamos e preservamos nossa ancestralidade e os saberes tradicionais resistindo a toda sanha de domesticação dos corpos e aniquilação da diversidade de práticas, costumes e experiências.

Fazemos festa porque esta é, também, manifestação política e na festa carnavalesca gritamos que outros Brasis são possíveis.

Autores do Enredo: André Rodrigues e Mauro Cordeiro
Desenvolvimento: André Rodrigues, Mauro Cordeiro e Alexandre Louzada
Convocação: André Rodrigues, Beatriz Chaves, João Vitor Silveira e Jader Moraes.
Pesquisa e Justificativa: Mauro Cordeiro
*
SAMBA ENREDO

Autores: Léo do Piso, Beto Nega, Manolo, Diego Oliveira, Julio Assis e Diogo Rosa

A revolução começa agora
Onde o povo fez história
E a escola não contou
Marco dos heróis e heroínas
Das batalhas genuínas
Do desquite do invasor
Naquele dois de julho, o sol do triunfar
E os filhos desse chão a guerrear
O sangue do orgulho retinto e servil
Avermelhava as terras do Brasil

Eh! Vim cobrar igualdade, quero liberdade de expressão
É a rua pela vida, é a vida do irmão
Baixada em ato de rebelião

Desfila o chumbo da autocracia
A demagogia em setembro a marchar
Aos “renegados” barriga vazia
Progresso agracia quem tem pra bancar
Ordem é o mito do descaso
Que desconheço desde os tempos de Cabral
A lida, um canto, o direito
Por aqui o preconceito tem conceito estrutural
Pela mátria soberana, eis o povo no poder
São Marias e Joanas, os brasis que eu quero ter

Deixa Nilópolis cantar!
Pela nossa independência, por cultura popular

Ô abram alas ao cordão dos excluídos
Que vão à luta e matam seus dragões
Além dos carnavais, o samba é que me faz
Subversivo Beija-flor das multidões

O Mecanismo | Trailer oficial* José Padilha/Netflix

O MECANISMO
JOSÉ PADILHA
O MECANISMO

O Mecanismo é uma série de televisão brasileira, criada por José Padilha e Elena Soarez, dirigido por José Padilha, Felipe Prado, Marcos Prado e com roteiros de Elena Soárez. A série é livremente inspirada nas investigações da Operação Lava Jato[1][2][3] e foi lançada pela Netflix em 23 de março de 2018.[4] Em 28 de maio de 2018, a série foi renovada para uma segunda temporada que estreou em 10 de maio de 2019.

Marco Ruffo (Selton Mello) é um agente da Polícia Federal obcecado pelo caso que está investigando. Quando menos espera, ele e sua aprendiz, Verena Cardoni (Carol Abras), estão mergulhados numa das maiores investigações de desvio e lavagem de dinheiro da história do Brasil. A proporção é tal que o rumo das investigações muda completamente a vida de todos os envolvidos.[6]

Em abril de 2016, a Netflix anunciou que faria uma série original, ainda sem título, que retrataria as investigações da Operação Lava Jato.[10] A série foi produzida por José Padilha, Marcos Prado e pela produtora Zazen Produções e escrita por Elena Soarez , Sofia Maldonado e Thaís Tavares.[11][12] A série foi dirigida por José Padilha, Felipe Prado, Marcos Prado e Daniel Rezende.[13] 

*

domingo, 19 de fevereiro de 2023

O BOI SE VACINOU * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

O BOI SE VACINOU

CGU diz que há registro de que Bolsonaro teria se vacinado contra a Covid-19 | CNN ARENA

À CNN, ministro da CGU confirma registro de vacinação de Bolsonaro contra Covid.
Controladoria apura se houve adulteração na carteira de vacinação do ex-presidente; dose teria sido aplicada no dia 19 de julho de 2021

Há registro de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), em entrevista à analista de Política da CNN Raquel Landim e ao âncora da CNN Felipe Moura Brasil nesta sexta-feira (17).

Carvalho confirmou a existência de uma troca de ofícios entre a CGU e o Ministério da Saúde questionando se Bolsonaro teria recebido uma dose da vacina Janssen no dia 19 de julho de 2021.

“Esse registro existe. Pelo menos pelo que a gente sabe das informações. Se isso está em um ofício da CGU, a CGU não faz uma pergunta à toa. Se esse registro está em um ofício da CGU, eu não tenho como negar”, pontuou.

Leia Mais:




Agora, a Controladoria investiga se esse registro foi adulterado ou não. Assim, apenas com o registro, não é possível confirmar se Jair Bolsonaro efetivamente se vacinou contra o coronavírus.

O jornal “O Estado de S. Paulo” noticiou anteriormente a existência do registro, que foi confirmado por Raquel Landim, da CNN. Os dados indicam que a possível vacinação teria acontecido no bairro de Perus, na cidade de São Paulo.

O ministro explicou que, a partir de uma denúncia realizada no ano passado de que haveria adulteração, foi aberta investigação sobre o assunto no dia 30 de dezembro.

“Se há anotações no cartão de vacina dele [Bolsonaro], do DataSUS, de que ele se vacinou e se houver uma inserção indevida de anotações sobre a vacina dele, seja no sentido de colocar informações de que ele se vacinou ou de retirar informações relativas à sua vacinação, nossa expectativa é que, com a apuração, a gente descubra se isso aconteceu”, destacou.





sábado, 18 de fevereiro de 2023

BURRISMO PARTE 1 PROJETO JORNAL ALAVANCA * Marlene Soccas - SC

BURRISMO - PARTE 1 / PROJETO JORNAL ALAVANCA




MARLENE DE SOUZA SOCCAS SAZAN - SC

CASA DE VENDILHÕES OU IGREJA * Autoria desconhecida(FRT)

 CASA DE VENDILHÕES OU IGREJA

Por que é tão perigoso frequentar um templo evangélico? 


As igrejas , ditas evangélicas, protestantes e de tradicão neopetencostal tem se espalhado pelos quatro cantos do MUNDO principalmente em locais onde as massas de empobrecidos são mais densas.


Essas igrejas além de empobrecer a comunidade local,  são celeiros de transtornados mentais, algumas com líderes narcisistas e psicopatas. Cada ação dentro desses templos é nociva à liberdade individual e em alguns casos à sanidade mental de uma pessoa criando neuroses e psicoses com suas loucas e vans doutrinas voltadas para o aprisionamento mental e castração das liberdades individuais e coletivas do livre pensamento.


Vamos enumerar os três  principais traumas e coerções que atuam sobe a psique dos seus frequentadores, que modificam drasticamente a vida do indivíduo,  tornando-o escravo de um sistema sócio-religooso: 


1 - Coerção para doação de dinheiro e recursos. 


Em toda igreja  há uma exploração excessiva dos recursos dos seus frequentadores. Todos que adentram aos portões do templo são convidados a se voluntariarem para a obra de Deus e para darem ofertas financeiras para que o trabalho religioso ali funcione. Trabalhar na obra e contribuir para a salvação de almas perdidas é o "mandamento de Deus", dizem os dirigentes. Não basta se converter, tem que trabalhar voluntariamente e contribuir financeiramente.


Tudo no fim vira recursos pecuniários para o dirigente do templo. Além da farsa da obrigatoriedade da devolução à Igreja do dízimo bíblico, 10% dos ganhos brutos dos rendimentos de um trabalhador, que foi lei de impostos só para o povo de Israel até a destruição do templo de Jerusalém em cerca de 60 d.c. (do tempo comum ou depois de Cristo), há a obrigatoriedade de dar ofertas extras para propósitos especiais. Quem não der estará em desacordo com a "vontade de Deus" e não será abençoado, cabendo até maldições sobre quem " retém para si o que é destinado a Deus", ou seja, o seu dinheiro ganho com seu trabalho e suor.


A coerção psicológica atua através da pregação e livre interpretação da "santa palavra de deus" através de um "ministro do senhor" e do exercício forçado de ser expor ao público durante a prática do voluntariado e da oferenda de dinheiro. Todos devem escolher um local para trabalhar na igreja. Só ao dirigente é lícito receber pelo seu serviço religioso, porém os demais precisam trabalhar de graça para Deus para provarem a sua devoção.


Em todo culto, logo após as boas vindas e louvores, são todos "convidados" a ir até a frente da congregação, a vista de todos,  para colocar no gazofilácio ou sobre o altar o seu dinheiro em oferta. Quem não for naquele dia, certamente se sentirá constrangido com os olhares de estranhamento dos demais participantes. Só se inicia a pregação da mensagem após esse recolhimento inicial de dinheiro dos presentes,  sim inicial, pois após a mensagem vem o convite para a grande entrega dos dízimos e ofertas de "amor". O fiel já entra no templo sabendo que deverá separar uma boa parte dos seus rendimentos e ganhos para dar para "Deus", isso só para ficar em obediência com a divindade cósmica gananciosa, que enriquece seus ministros e explora e empobrece seus fiéis. A não obediência a esse princípio cria a neurose da eminente  derrocada econômica e castigo do "Deus que não irá repreender o devorador", ou seja, vai ficar na penúria e passará fome se não der o dinheiro de Deus. 


2 -Controle social e mental 


Quem frequenta uma igreja tem que viver de acordo com as normas daquela sociedade, por mais esdrúxula que seja. Se assim não for, estarão "escandalizando" a Deus e aos demais irmãos. Isso abrange qualquer área da vida. Da intimidade de um casal ao modelo de roupa e locais que devem ser frequentados. Acabou a liberdade. Quem não se comportar sofrerá,  pois será disciplinado na frente de todos, podendo inclusive ser humilhado e expulso de forma vergonhosa, debaixo de maldições da congregação. Um irmão deve vigiar o outro e entregar à liderança aqueles que estiverem em "pecado". É vigilância 24 horas perante a Deus e aos homens. É uma prisão social e mental. Os costumes ditos "tradicionais" para aquele grupo deve refletir a santidade na vida dos seus membros, pois peçam em pensamento, palavras e atitudes.


Encontros de doutrina e fé, chamado de retiros espirituais que duram dias inteiros,  são montados para que haja uma imersão e uma reafirmação desses valores, introjetados nentalmente através de celebrações ritualizadas, auto sugestão, sugestão direcionada, práticas de hipnose coletiva e shows de revelação e milagres, que são na verdade espetáculos de ilusionismo aplicado à realidade social e cultural do grupo. Pela fé não se deve duvidar dos sinais maravilhas, mesmo que sejam nitidamente falsos. Ao reprimir desejos e impulsos surgem uma série de neuroses comportamentais que vão começar a minar a noção de realidade podendo levar à total alienação do indivíduo. 


3 Dissolução de personalidade 


Cada membro de uma igreja dessas aceita se submeter à autoridade e liderança do seu pastor.

Esse pacto com o "lider representante de deus" e ministro da palavra de deus, se faz através de uma renúncia pessoal e a imposição pública de autoridade do líder sobre o fiel. A conversão, a obrigatoriedade de assistir os cultos e as classes (escola dominical) e discipulados fazem do novo fiel uma ovelha guiada pela palavra de um pastor.  Os tratamentos fraternos se dão sob a autoridade de um líder pensante sob uma massa de fiéis comandados. Quem ousar questionar  a autoridade ou pleitear também um "local ao sol" estará cometendo pecado de "rebeldia".


O pastor ao se posicionar no tablado frente ao púlpito se coloca como a personalidade a ser reverenciada. Alguns inclusive ostentam títulos de reverendo, pastores, bispos, discípulos e profetas. Ao colocarem as mãos sobre as cabeças dos fiéis, esses líderes passam ao subconsciente daqueles que quem o está tocando tem autoridade divina sobre quem é tocado. Dessa forma se monta a engrenagem de dependência afetiva, com o toque divino que distribui graça e bênçãos. Esse simples gesto, repetido várias vezes faz do dirigente uma personalidade a ser cultuada. 


O crente passa a não ter liberdade sobre as sua vida financeira, sobre a sua vontade e nem pode mais exercer sua vontade e liberdade para viver a sua fé sem se submeter à orientação do seu líder. Uma psicose comportamental toma conta do indivíduo e da pequena sociedade que se vê obrigada a cultuar a personalidade do líder, seguir seus ensinamentos sem questionar, como se de deus fosse uma revelação vinda do "Espírito santo". Um estado de mentira paralela à realidade passa a dominar a mente das ovelhas. Preparando-as para a tortura e depois o descarte.


Como exposto, de forma rápida e franca,  podemos notar que as igrejas são instituições castradoras e que promovem o sequestro da razão e da vida dos seus frequentadores. Em nome de uma doutrina religiosa transformam seres livres e pensantes em seres sem personalidade e autonomia. Quando um fiel empata  encontra líderes narcisistas e psicopatas vivem o inferno em terra. Torna-se seres dependentes e co-dependentes de migalhas de atenção e afeto, tudo suportando em nome de uma fé morta e corroída pela mente transtornada dos seus líderes. 


Alguns fiéis sucumbem mentalmente e passam a viver e estado de psicose e em um mundo paralelo. O fanatismo flerta com doutrinação e com a imposição mental de valores sociais, politicos e crenças ditas divinas. Em nome de Deus não se vive livremente, não se questiona, tudo se aceita e tudo se suporta. A ovelha por instrumentos de coerção e controle mental se entrega ao pastor e deixa-se ser castrada, molestada, explorada e por fim abatida em seus sonhos para ser descartada em estado de miséria.


Ovelhas nunca morreram de velhice, depois de anos de exploração sempre conheceram a fria lâmina do açougueiro. Por isso, sejam livres e mantenham-se afastados dessas instituições de destruição e de alienação coletiva. Mantenha a sua sanidade, não aceite ser evangelizado.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Comunicado Conjunto dos governos da Argentina, Brasil, Chile e México sobre a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia * (Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT)

NOTA À IMPRENSA Nº 60

Comunicado Conjunto dos governos da Argentina, Brasil, Chile e México sobre a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia

Publicado em 17/02/2023 13h02 Atualizado em 17/02/2023 13h10

Os governos da Argentina, Brasil, Chile e México veem com profunda preocupação a decisão do governo de Israel de legalizar nove postos avançados (“outposts”) e construir dez mil casas em assentamentos existentes na Cisjordânia.

Essas medidas unilaterais constituem graves violações do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, especialmente a resolução 2.334 (2016), além de contribuir para elevar as tensões atuais.

Nossos governos expressam oposição a qualquer ação que comprometa a viabilidade da solução de dois Estados, na qual Israel e Palestina possam compartilhar fronteiras seguras e reconhecidas internacionalmente, respeitando as legítimas aspirações de ambos os povos de viver em paz.

Os governos da Argentina, Brasil, Chile e México pedem a israelenses e palestinos que se abstenham de atos e provocações que possam promover nova escalada de violência e que retomem as negociações para chegar a uma solução pacífica para o conflito.

Comunicado Conjunto de los Gobiernos de Argentina, Brasil, Chile y México

Los Gobiernos de Argentina, Brasil, Chile y México ven con profunda preocupación la decisión del gobierno de Israel de legalizar nueve puestos de avanzada y construir diez mil viviendas en asentamientos ya existentes en Cisjordania.

Estas medidas unilaterales constituyen graves violaciones del Derecho Internacional y de las Resoluciones del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, especialmente la n. 2334 (2016), además que contribuyen a elevar las actuales tensiones.

Nuestros gobiernos expresan su oposición a cualquier acción que comprometa la viabilidad de la solución de dos Estados, en la que Israel y Palestina puedan compartir fronteras seguras e internacionalmente reconocidas, a la vez que se respeten las legítimas aspiraciones de ambos pueblos de vivir en paz.

Los Gobiernos de Argentina, Brasil, Chile y México llaman a israelíes y palestinos a abstenerse de actos y provocaciones que puedan promover una escalada mayor de la violencia y a reanudar las negociaciones para alcanzar una solución pacífica al conflicto.
***