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sábado, 18 de fevereiro de 2023

CASA DE VENDILHÕES OU IGREJA * Autoria desconhecida(FRT)

 CASA DE VENDILHÕES OU IGREJA

Por que é tão perigoso frequentar um templo evangélico? 


As igrejas , ditas evangélicas, protestantes e de tradicão neopetencostal tem se espalhado pelos quatro cantos do MUNDO principalmente em locais onde as massas de empobrecidos são mais densas.


Essas igrejas além de empobrecer a comunidade local,  são celeiros de transtornados mentais, algumas com líderes narcisistas e psicopatas. Cada ação dentro desses templos é nociva à liberdade individual e em alguns casos à sanidade mental de uma pessoa criando neuroses e psicoses com suas loucas e vans doutrinas voltadas para o aprisionamento mental e castração das liberdades individuais e coletivas do livre pensamento.


Vamos enumerar os três  principais traumas e coerções que atuam sobe a psique dos seus frequentadores, que modificam drasticamente a vida do indivíduo,  tornando-o escravo de um sistema sócio-religooso: 


1 - Coerção para doação de dinheiro e recursos. 


Em toda igreja  há uma exploração excessiva dos recursos dos seus frequentadores. Todos que adentram aos portões do templo são convidados a se voluntariarem para a obra de Deus e para darem ofertas financeiras para que o trabalho religioso ali funcione. Trabalhar na obra e contribuir para a salvação de almas perdidas é o "mandamento de Deus", dizem os dirigentes. Não basta se converter, tem que trabalhar voluntariamente e contribuir financeiramente.


Tudo no fim vira recursos pecuniários para o dirigente do templo. Além da farsa da obrigatoriedade da devolução à Igreja do dízimo bíblico, 10% dos ganhos brutos dos rendimentos de um trabalhador, que foi lei de impostos só para o povo de Israel até a destruição do templo de Jerusalém em cerca de 60 d.c. (do tempo comum ou depois de Cristo), há a obrigatoriedade de dar ofertas extras para propósitos especiais. Quem não der estará em desacordo com a "vontade de Deus" e não será abençoado, cabendo até maldições sobre quem " retém para si o que é destinado a Deus", ou seja, o seu dinheiro ganho com seu trabalho e suor.


A coerção psicológica atua através da pregação e livre interpretação da "santa palavra de deus" através de um "ministro do senhor" e do exercício forçado de ser expor ao público durante a prática do voluntariado e da oferenda de dinheiro. Todos devem escolher um local para trabalhar na igreja. Só ao dirigente é lícito receber pelo seu serviço religioso, porém os demais precisam trabalhar de graça para Deus para provarem a sua devoção.


Em todo culto, logo após as boas vindas e louvores, são todos "convidados" a ir até a frente da congregação, a vista de todos,  para colocar no gazofilácio ou sobre o altar o seu dinheiro em oferta. Quem não for naquele dia, certamente se sentirá constrangido com os olhares de estranhamento dos demais participantes. Só se inicia a pregação da mensagem após esse recolhimento inicial de dinheiro dos presentes,  sim inicial, pois após a mensagem vem o convite para a grande entrega dos dízimos e ofertas de "amor". O fiel já entra no templo sabendo que deverá separar uma boa parte dos seus rendimentos e ganhos para dar para "Deus", isso só para ficar em obediência com a divindade cósmica gananciosa, que enriquece seus ministros e explora e empobrece seus fiéis. A não obediência a esse princípio cria a neurose da eminente  derrocada econômica e castigo do "Deus que não irá repreender o devorador", ou seja, vai ficar na penúria e passará fome se não der o dinheiro de Deus. 


2 -Controle social e mental 


Quem frequenta uma igreja tem que viver de acordo com as normas daquela sociedade, por mais esdrúxula que seja. Se assim não for, estarão "escandalizando" a Deus e aos demais irmãos. Isso abrange qualquer área da vida. Da intimidade de um casal ao modelo de roupa e locais que devem ser frequentados. Acabou a liberdade. Quem não se comportar sofrerá,  pois será disciplinado na frente de todos, podendo inclusive ser humilhado e expulso de forma vergonhosa, debaixo de maldições da congregação. Um irmão deve vigiar o outro e entregar à liderança aqueles que estiverem em "pecado". É vigilância 24 horas perante a Deus e aos homens. É uma prisão social e mental. Os costumes ditos "tradicionais" para aquele grupo deve refletir a santidade na vida dos seus membros, pois peçam em pensamento, palavras e atitudes.


Encontros de doutrina e fé, chamado de retiros espirituais que duram dias inteiros,  são montados para que haja uma imersão e uma reafirmação desses valores, introjetados nentalmente através de celebrações ritualizadas, auto sugestão, sugestão direcionada, práticas de hipnose coletiva e shows de revelação e milagres, que são na verdade espetáculos de ilusionismo aplicado à realidade social e cultural do grupo. Pela fé não se deve duvidar dos sinais maravilhas, mesmo que sejam nitidamente falsos. Ao reprimir desejos e impulsos surgem uma série de neuroses comportamentais que vão começar a minar a noção de realidade podendo levar à total alienação do indivíduo. 


3 Dissolução de personalidade 


Cada membro de uma igreja dessas aceita se submeter à autoridade e liderança do seu pastor.

Esse pacto com o "lider representante de deus" e ministro da palavra de deus, se faz através de uma renúncia pessoal e a imposição pública de autoridade do líder sobre o fiel. A conversão, a obrigatoriedade de assistir os cultos e as classes (escola dominical) e discipulados fazem do novo fiel uma ovelha guiada pela palavra de um pastor.  Os tratamentos fraternos se dão sob a autoridade de um líder pensante sob uma massa de fiéis comandados. Quem ousar questionar  a autoridade ou pleitear também um "local ao sol" estará cometendo pecado de "rebeldia".


O pastor ao se posicionar no tablado frente ao púlpito se coloca como a personalidade a ser reverenciada. Alguns inclusive ostentam títulos de reverendo, pastores, bispos, discípulos e profetas. Ao colocarem as mãos sobre as cabeças dos fiéis, esses líderes passam ao subconsciente daqueles que quem o está tocando tem autoridade divina sobre quem é tocado. Dessa forma se monta a engrenagem de dependência afetiva, com o toque divino que distribui graça e bênçãos. Esse simples gesto, repetido várias vezes faz do dirigente uma personalidade a ser cultuada. 


O crente passa a não ter liberdade sobre as sua vida financeira, sobre a sua vontade e nem pode mais exercer sua vontade e liberdade para viver a sua fé sem se submeter à orientação do seu líder. Uma psicose comportamental toma conta do indivíduo e da pequena sociedade que se vê obrigada a cultuar a personalidade do líder, seguir seus ensinamentos sem questionar, como se de deus fosse uma revelação vinda do "Espírito santo". Um estado de mentira paralela à realidade passa a dominar a mente das ovelhas. Preparando-as para a tortura e depois o descarte.


Como exposto, de forma rápida e franca,  podemos notar que as igrejas são instituições castradoras e que promovem o sequestro da razão e da vida dos seus frequentadores. Em nome de uma doutrina religiosa transformam seres livres e pensantes em seres sem personalidade e autonomia. Quando um fiel empata  encontra líderes narcisistas e psicopatas vivem o inferno em terra. Torna-se seres dependentes e co-dependentes de migalhas de atenção e afeto, tudo suportando em nome de uma fé morta e corroída pela mente transtornada dos seus líderes. 


Alguns fiéis sucumbem mentalmente e passam a viver e estado de psicose e em um mundo paralelo. O fanatismo flerta com doutrinação e com a imposição mental de valores sociais, politicos e crenças ditas divinas. Em nome de Deus não se vive livremente, não se questiona, tudo se aceita e tudo se suporta. A ovelha por instrumentos de coerção e controle mental se entrega ao pastor e deixa-se ser castrada, molestada, explorada e por fim abatida em seus sonhos para ser descartada em estado de miséria.


Ovelhas nunca morreram de velhice, depois de anos de exploração sempre conheceram a fria lâmina do açougueiro. Por isso, sejam livres e mantenham-se afastados dessas instituições de destruição e de alienação coletiva. Mantenha a sua sanidade, não aceite ser evangelizado.


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