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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Marx deixou o mapa para a plena felicidade humana * Pedro Cesar Batista / DF

 Marx deixou o mapa para a plena felicidade humana


5 de maio de 1818, há exatos 205 anos nascia o maior de todos os pensadores de todos os tempos da humanidade, Karl Marx. 


Marx dedicou sua vida à pesquisa e elaboração para a compreensão do processo de desenvolvimento social da humanidade. Mostrou ao mundo, especialmente aos verdadeiros e únicos produtores de riquezas,  o proletariado, as causas das injustiças sociais,  mantida pela arbitrária, ilegítima e cruel apropriação do trabalho alheio, feita por um punhado de parasitas, sádicos e ladrões, que detém todo o resultado da riqueza  desenvolvida por milhões de homens e mulheres em todo o mundo. Enquanto um inexpressivo grupo, a burguesia, fica cada vez mais rico, a imensa massa segue empobrecida, vivendo em péssimas condições, mesmo na atualidade com o alto desenvolvimento tecnológico.  


Marx desvendou nos mínimos detalhes como se dá o processo da acumulação praticada pela burguesia, que usa todas as armas políticas, jurídicas e econômicas para preservar o controle do Estado e manter suas riquezas. Detalhou como a burguesia incentiva os próprios explorados a acreditarem nas manipulações e mentiras, em nome do sagrado, do divino, da ordem, de uma democracia que só os ricos vivenciam e que garante a total alienação do resultado do trabalho e da compreensão da realidade à imensa maioria da população.


Marx mostrou as entranhas das lutas de classe, desde a comunidade primitiva até a invenção da indústria e identificou os recursos usados pela burguesia para se manter no poder. O capitalismo se sustenta com a reprodução  da crueldade praticada por todos os opressores e exploradores ao longo da história humana, impondo miséria cultural e material à classe trabalhadora. 


Marx mostrou que somente a luta dos explorados e oprimidos têm possibilitado desabrochar novos tempos, conquistar avanços sociais e construir a dignidade humana. 


Marx comprovou que a partir da realidade vivida pela classe trabalhadora, com a compreensão das lutas travadas e conquistas sociais obtidas pelo combate é possível adquirir a consciência e forjar a organização do proletariado para fazer a história avançar e colocar no passado a exploração e opressão. 


Marx nos deixou o caminho para construir uma sociedade livre, justa e soberana. Livre da exploração burguesa e dos valores pequeno burgueses do individualismo, consumismo e egoísmo. Justa, onde cada trabalhador ou trabalhadora satisfaça todas as suas necessidades materiais, elevando a estima, a capacidade intelectual e extirpando definitivamente a exploração, opressão e as classes sociais, criando um tempo de plena dignidade e emancipação humana. Soberana para todos os povos, que saberão conviver de maneira livre, justa e organizada, onde as riquezas,  a produção de bens e a qualidade de vida permitirão vivenciar a plena felicidade coletiva e individual, como resultado de uma sociedade altamente elevada, o comunismo. 


Marx segue sendo odiado pelas classes dominantes, atacado de maneira vil e covarde, assim como foi em toda a sua vida, quando, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, ao lado de Jenny e suas filhas, nunca deixou de propagar a luta organizada da classe trabalhadora, o amor entre as pessoas, a verdadeira essência revolucionária, que ele comprovou ao se dedicar inteiramente, nas condições mais difíceis, a construir o programa capaz de fazer a utopia comunista se tornar realidade. 


Marx segue vivo, com seu parceiro, Friedrich Engels,  mostrando o caminho do amanhã onde a dignidade humana será plena. Cabe-nos fazer o novo mundo, libertar a humanidade do julgo da burguesia e do imperialismo. 


Pedro César Batista.DF

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