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quinta-feira, 28 de março de 2024

DENUNCIAR O GOLPISMO SEMPRE * Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro/OAB.RJ

DENUNCIAR O GOLPISMO SEMPRE
OAB lembra Golpe de 1964 ‘para não esquecer e jamais repetir’ em 1 de abril

Em meio a debates que antagonizam a importância de mobilizar a sociedade nos 60 anos do golpe militar de 1964 e a necessidade de não insistir no assunto para viabilizar o apaziguamento social pós-governo fascista, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irá realizar o evento “Lembrar para não esquecer e jamais repetir – 60 anos do Golpe de 1964: violação à democracia”.

No dia 1 de abril, das 13h às 18h, no Plenário Evandro Lins e Silva, a OAB receberá a sociedade civil para uma série de atividades que lembrarão os anos de profundo autoritarismo e de crimes – até hoje não solucionados – cometidos pelo Estado durante os anos em que o Brasil teve sua democracia sequestrada pelos militares.

O presidente da Ordem, Luciano Bandeira, será acompanhado, na mesa de abertura, pela vice-presidente Ana Tereza Basilio, o secretário-geral Álvaro Quintão, Mônica Alexandre, secretária-adjunta, Marcello Oliveira, tesoureiro e Jorge Folena, presidente da Comissão de Justiça de Transição e Memória da OAB.

Após a abertura haverá a apresentação da peça “Re-acordar”, do grupo teatral Tucaarte, com direção e participação de Amir Haddad. Um painel, a partir das 13h30, com a presidência de Jorge Folena e um debate no final do dia trarão palestras que tratarão dos contextos histórico, social, ideológico e político que se somaram para criar o fato político que jogou o país em 21 anos de direitos cerceados.

Confira a programação completa:

13h – Abertura
Luciano Bandeira – presidente da OABRJ
Ana Tereza Basilio – vice-presidente da OABRJ
Álvaro Quintão – secretário-geral da OABRJ
Mônica Alexandre – secretária-adjunta da OABRJ
Marcello Oliveira – tesoureiro da OABRJ
Jorge Folena – presidente da Comissão de Justiça de Transição e Memória da OABRJ

13h30 – Apresentação da peça “Re-acordar” (Grupo Teatral Tucaarte)
Dramaturgia, direção e participação de Amir Haddad

15h – Palestras
Presidência do painel
Jorge Folena – presidente da Comissão de Justiça de Transição e Memória da OABRJ

15h15 – O que foi o golpe de 1964?
Lincoln Penna – professor de história da UFRJ e membro da Casa da América Latina

16h – Ato Institucional n 1 de 1964: violência contra a ordem constitucional
Sérgio Sant’Anna – professor de Direito Constitucional da Ucam e membro da Comissão de Justiça de Transição e memória da OABRJ

16h45 – Golpe de 1964 e os militares na política brasileira
Denise Assis – jornalista e mestre em comunicação social pela UFRJ

17h30 – Debate
Anderson Bussinger – diretor do Centro de Memória e vice-presidente da Comissão de Justiça de Transição e Memória da OABRJ
Paulo Joeal Bender Leal – coordenador do Centro de Memória do IAB e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santo Ângelo/RJ

Realização: comissão de Justiça de Transição e Memória/OABRJ
Local: Plenário Evandro Lins e Silva | Av. Marechal Câmara, 150 – 4 andar

Texto: Rodrigo Mariano/Senge RJ
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Um comentário:

  1. Não apenas denunciar o golpismo sempre, mas sim denunciar o estado pseudodemocrático de direito liberal burguês capitalista sempre também. Pois o que há no Brasil é um estado pseudodemocrático de direito liberal burguês capitalista com ares de legalidade. Bom, penso que nem preciso elaborar muito sobre isso, pq qq um que saiba o básico de ciências sociais e de ciências marxistas consegue explicar sobre isso muito melhor do que eu. Assim como explicar pq a democracia liberal burguesa é democracia igual como que nacional-socialismo é socialismo...

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