RETOMAR AS MOBILIZAÇÕES QUE FALEM ÀS NECESSIDADES DA CLASSE TRABALHADORA
OCAC
O resultado do segundo turno confirmou o quadro do que se configurou no primeiro turno. Vitória dos partidos da direita tradicional, com alguns avanços da extrema-direita. Nas capitais, a estrala solitário do campo dito de esquerda foi Fortaleza. Nas cidades com mais de cem mil eleitores, o PT logrou eleger Pelotas. No antigo cinturão vermelho da Grande São Paulo, o prefeito petista de Mauá se reelegeu, mas não compensando as derrotas em Diadema e Guarulhos, onde o antigo prefeito petista se lançou pelo Solidariedade.
Em São Paulo e Porto Alegre, as derrotas da esquerda são emblemáticas. Os prefeitos das enchentes e do apagão foram reeleitos. O que se percebe é que há uma rejeição aos candidatos ligados ao PT e ao governo, que faz parte de uma rejeição à política em geral, traduzida nos índices recordes de abstenção eleitoral.
A avaliação do quadro pós-eleições varia do negacionismo – a base do governo foi vencedora – ao diagnóstico de que para vencer as eleições a esquerda tem de deixar de ser esquerda, assumido o discurso da direita. A inflexão ao centro, dita como necessária pela maioria dos dirigentes petistas, é na verdade uma rendição à direita. Essa rendição à direita não trouxe ganhos eleitorais, como mostra a derrota do candidato do PT em Cuiabá. Em São Paulo, o candidato da esquerda fez juras de bom-moço, rebaixou o programa e até compareceu à live do ex-candidato da extrema-direita, ao fim repetindo, no máximo, o resultado do pleito anterior.
As análises primam por uma ausência que grita. A política econômica do governo Lula. Os ministros Haddad e Tebet anunciaram, entre o primeiro e segundo turno, a preparação de um amplo corte de gastos, sinalizando mudanças no seguro-desemprego, BPC e mínimos constitucionais do orçamento da saúde e educação. O ministro Haddad chegou a manifestar estranheza porque os bons resultados econômicos não refletiram na campanha de Guilherme Boulos. A síndrome de Polyana comemora melhoria meramente estatística da economia, que não se reflete na vida dos trabalhadores e do povo.
O governo Lula anuncia mais uma rodada de ajuste fiscal. Ameaça aprofundar as reformas da previdência e trabalhista. Abandona a política externa soberana. Permite o caos administrativo e o saque do erário pelo Centrão. Acreditar que essa política não se reflete na disputa eleitoral é pavimentar o caminho da derrota política e, consequentemente, a eleitoral.
A extrema-direita avança e a direita tradicional, cognominada Centrão se rearticula. Dessa vez em uma composição com a extrema-direita. Acena para o atual governador de São Paulo, que pôs a garra a Sabesp e sinaliza com a privatização da Petrobras e dos bancos públicos, uma vez no poder executivo federal.
A situação é grave. Os comunistas da Organização Comunista Arma da Crítica alertamos, desde o início do mandato do governo, que a política econômica levaria ao descrédito e à perda de apoio popular. O fascismo e a direita tradicional crescem no desencanto da população, em desespero pela deterioração das condições vida. Resta a defesa de uma democracia em abstrato, sancionada pelo grande capital financeiro.
Mais uma vez, é necessário retomar as mobilizações, independente do governo, com bandeiras que falem às necessidades dos trabalhadores e do povo. A luta contra o fascismo é de largo fôlego.
Urge iniciar a organização e a mobilização.
OCAC
Cuando Lula VETÓ el ingreso de Venezuela al BRICS, en realidad VETÓ a Brasil en su permanencia como uno de los Estados Fundadores del BRICS.
ResponderExcluirEs decir que si no se corrigen los errores políticos, se corte el muy serio riesgo de cambiar el nombre al BRICS, por RICS o quizá VRICS.
Los regoistas Social democratas no entienden, siempre terminan abrazando al imperialismo. Tienen naturaleza de Traidores.
Cuando Lula VETÓ el ingreso de Venezuela al BRICS, en realidad VETÓ a Brasil a su permanencia como uno de los Estados Fundadores del BRICS.
ResponderExcluirEs decir que, si no se corrigen los errores políticos, puede cambiar el nombre al BRICS, por RICS o quizá VRICS (qué podría ser muy bueno).
Los reformistas socialdemocratas no entienden, siempre terminan abrazando al imperialismo. Tienen naturaleza de Traidores. ¡Lula, traicionas a La Patria Grande!!