Infâmia no Senado Federal Implanta o Sionismo no Brasil
Enquanto o genocídio perpetrado por Israel e EUA contra os palestinos de Gaza avança sem freios, dizimando homens, mulheres e crianças que não têm a quem recorrer, nem onde se abrigar e nem para onde ir, e enquanto cresce a violência de colonos judeus contra os palestinos na Cisjordânia, o lamentável Senado que aí está teve o desplante de promulgar, no último 25 de junho, a lei que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel – iniciativa infeliz do governo Dilma, que Lula não sancionou, mas não vetou.
Trata-se de um cuspe na cara de quem sofre, direta ou indiretamente, os efeitos do genocídio palestino, primeira matança do gênero a que a humanidade assiste em tempo real, sob a cumplicidade do que ainda se chama civilização ocidental. O que a sociedade brasileira (por onde é mesmo que ela anda?) fará para compensar a infâmia?
Para não esquecer – Desde o início do genocídio em 2023, as tropas de Israel, com o apoio dos EUA e da OTAN (nomeadamente França, Grã-Bretanha e Alemanha), já mataram algo como 64 mil palestinos (The Lancet). Para escárnio do que resta de dignidade na ordem ocidental, o Estado sionista acusa o Irã invadido de “crime de guerra”.
Coronelismo, enxada e bytes – Na Câmara dos Deputados caminha a passo célere e quase despercebido o GT da Reforma Administrativa. Hegemonizado por despachantes do grande capital, aos quais se somam figuras pitorescas da “direita sem medo”, o grupo caminha para elaborar uma proposta de desmonte do Estado e precarização dos serviços públicos, tendo como alvo principal a estabilidade dos servidores, ensaiada na legislação ordinária de 1915 (lei nº 2.924) e consagrada pela Constituição de 1934. Se não for contida, a direita inflada terminará nos levando de volta ao direito colonial.
* Com a colaboração de Pedro Amaral
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