PRIMEIRA LINHA POÉTICA
De um país sem mentiras,
De uma nação aonde todos possam se expressar livremente,
Sem medo de sofrer alguma agressão injusta
E com a certeza de que as nossas diferenças não fazem de nós inimigos.
Eu vivo o sonho de um um SUS fortalecido, de escolas públicas de qualidade para todos
E de poder andar por aí em segurança, sabendo que os meus filhos terão um futuro melhor do que o meu.
Eu vivo a ansiedade da espera, da chegada de um tempo em que o amor será muito mais do que somente uma palavra de ordem, mas um sentimento fraterno entre todos nós.
Eu vivo a angústia de não saber se as pessoas estão entendendo o momento de agora,
Da importância de apontarmos o caminho para as mudanças tão necessárias agora.
Eu vivo a expectativa de uma Era de lucidez e consciência, em que cegueira fundamentalista deixará de existir.
Eu vivo a infeliz experiência de assistir um psicopata praticando tantas maldades,
Em meio à tanta crueldade oriunda de uma mente perversa e manipuladora, que faz da tortura, do sofrimento e da morte as suas bandeiras políticas em uma República de famintos.
Eu sinto vergonha da ignorância moldada em forma de motociatas,
Da brutalidade de uma gente que não se importa com ninguém, a não ser com eles mesmos.
Eu sinto tristeza, mas me refaço na alegria
De que daqui a alguns poucos dias o amor e a paz estarão de novo anos guiar.
Wladimir Tadeu Baptista Soares
Cambuci/Niterói - RJ
Nordestino
wladuff.huap@gmail.com
13/10/2022
10:00h
AGRO DEVASTAÇÃO!
Aonde chega o, grande agroindustrial
O povo nativo perde o sossego
Assistindo à devastação ambiental
Galopando cresce a miséria...
- Nativos, sem nada poder fazer
Para combater os crimes
Padece: - sem saber para onde ir
Perambulam nas estradas...
- Enquanto, os desumanos invasores!
Invadindo terra enricam.
O genuíno povo nativo:
Expulso do campo padece...
Gananciosos invasores
Plantam em grande escala
Exportando toda a, produção
Encarece tudo no mercado local...
Gerando riqueza para os invasores
Que na devastação ambiental
Expulso o povo terra
Destruindo os recursos naturais...
O povo fora do lugar
Em massa cai na miséria
Sem ter a quem reclamar
Sem opção; parte para favelas...
Na promessa do progresso:
Fica a interrogação
Progresso para quem!?
Na verdade: - quem são os ladrões!?...
São Luís – MA – 11 de Agosto de 2022
José Ernesto Dias
*
PRIVATIZAR E PRIVAR-SE DAQUILO QUE É SEU
A tal propalada livre iniciativa,
É livre, para fugir dos riscos,
Já que a livre iniciativa,
Quer ficar livremente rica,
E os pobres que se lasquem,
Que se lasquem de trabalhar,
Sem garantias legais.
A livre iniciativa quer um Estado,
Que a livre de taxa e impostos,
A livre iniciativa que o Estado,
Obrigue, o trabalhador trabalhar,
E sem salário comprar,
A produção que o suor do trabalhador,
Transpirou, como?
É exatamente assim, não pagar,
É exatamente assim, não arcar,
E o trabalhador que se lasque.
Assim a livre iniciativa foge,
Do investimento de longo prazo,
Isto deixa para o Estado,
Mas quando o longo prazo passou,
Vem a livre iniciativa quer comprar
E é justamente aí,
Que vem a livre iniciativa,
Aquela que financia a mídia,
Financia com os lucros da Mais-valia,
A livre iniciativa financia a mídia,
Ainda desconta os gastos que financiam,
Esta ardilosa mídia, e a mídia domesticada,
Diz aí povo que privar o povo,.
Daquilo que era do povo,
Mas se o povo quiser ter,
Aquilo que era do povo,.
O povo vai ter que pagar para ter
Ao Estado burguês, vender,
Para a burguesia que usa do estado,
Como agente de defesa da livre iniciativa.
Anesino Sandice
(ADÃO ALVES DOS SANTOS-SP)
*
POESIA À PROVA DE BALAS
Não usarei colete à prova de balas,
pois a poesia é o meu escudo,
rifles, espingardas, pistolas,
e revólveres não resolvem, nem revolvem
o amor que a poesia dissemina,
não espantam quem tem
as palavras lúcidas,
de afetos e lúdicas.
Não fugirei de medo, pois a poesia
é coragem, defesa de quem preza a vida.
Metralhadoras, submetralhadoras, tanques
não estancam poemas, dádivas da criação.
Já vivemos tempos ásperos n'outros tempos,
que retornam camuflados em sorrisos,
mas, ato falho revelam ódios, escárnios.
Nossa força, encarnada em versos mágicos
desvia balas, que ricocheteiam
em direção aos paraísos fiscais.
A poesia não é mercadoria, moeda de troca, jamais.
O poema não é neoliberal
Poesia é vida no sentido literal.
J Estanislau Filho.MG
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