sexta-feira, 21 de outubro de 2022

PRIMEIRA LINHA POÉTICA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

PRIMEIRA LINHA POÉTICA


 A NECESSÁRIA MUDANÇA DE RUMO 

ABRE ALAS À DEMOCRACIA
*
Eu vivo a esperança 

De um país sem mentiras,

De uma nação aonde todos possam se expressar livremente,

Sem medo de sofrer alguma agressão injusta

E com a certeza de que as nossas diferenças não fazem de nós inimigos.

Eu vivo o sonho de um um SUS fortalecido, de escolas públicas de qualidade para todos

E de poder andar por aí em segurança, sabendo que os meus filhos terão um futuro melhor do que o meu.

Eu vivo a ansiedade da espera, da chegada de um tempo em que o amor será muito mais do que somente uma palavra de ordem, mas um sentimento fraterno entre todos nós. 

Eu vivo a angústia de não saber se as pessoas estão entendendo o momento de agora,

Da importância de apontarmos o caminho para as mudanças tão necessárias agora.

Eu vivo a expectativa de uma Era de lucidez e consciência, em que  cegueira fundamentalista deixará de existir.

Eu vivo a infeliz experiência de assistir um psicopata praticando tantas maldades,

Em meio à tanta crueldade oriunda de uma mente perversa e manipuladora, que faz da tortura, do sofrimento e da morte as suas bandeiras políticas em uma República de famintos.

Eu sinto vergonha da ignorância moldada em forma de motociatas,

Da brutalidade de uma gente que não se importa com ninguém, a não ser com eles mesmos.

Eu sinto tristeza, mas me refaço na alegria

De que daqui a alguns poucos dias o amor e a paz estarão de novo anos guiar.


Wladimir Tadeu Baptista Soares 

Cambuci/Niterói - RJ

Nordestino 

wladuff.huap@gmail.com 

13/10/2022

10:00h

*

AGRO DEVASTAÇÃO!


Aonde chega o, grande agroindustrial

O povo nativo perde o sossego

Assistindo à devastação ambiental

Galopando cresce a miséria...


- Nativos, sem nada poder fazer

Para combater os crimes

Padece: - sem saber para onde ir

Perambulam nas estradas...


- Enquanto, os desumanos invasores!

Invadindo terra enricam.

O genuíno povo nativo:

Expulso do campo padece...


Gananciosos invasores 

Plantam em grande escala

Exportando toda a, produção

Encarece tudo no mercado local...


Gerando riqueza para os invasores

Que na devastação ambiental

Expulso o povo terra 

Destruindo os recursos naturais...


O povo fora do lugar

Em massa cai na miséria

Sem ter a quem reclamar

Sem opção; parte para favelas...


Na promessa do progresso:

Fica a interrogação

Progresso para quem!?

Na verdade: - quem são os ladrões!?...



São Luís – MA – 11 de Agosto de 2022


José Ernesto Dias

*

PRIVATIZAR E PRIVAR-SE DAQUILO QUE É SEU


A tal propalada livre iniciativa,

É livre, para fugir dos riscos,

Já que a livre iniciativa,

Quer ficar livremente rica,

E os pobres que se lasquem,

Que se lasquem de trabalhar,

Sem garantias legais.

A livre iniciativa quer um Estado,

Que a livre de taxa e impostos,

A livre iniciativa que o Estado,

Obrigue, o trabalhador trabalhar,

E sem salário comprar,

A produção que o suor do trabalhador,

Transpirou, como?


É exatamente assim, não pagar,

É exatamente assim, não arcar,

E o trabalhador que se lasque.


Assim a livre iniciativa foge,

Do investimento de longo prazo,

Isto deixa para o Estado,

Mas quando o longo prazo passou,

Vem a livre iniciativa quer comprar 


E é justamente aí,

Que vem a livre iniciativa,

Aquela que financia a mídia,

Financia com os lucros da Mais-valia,

A livre iniciativa financia a mídia,

Ainda desconta os gastos que financiam,

Esta ardilosa mídia, e a mídia domesticada,

Diz aí povo que privar o povo,.

Daquilo que era do povo,

Mas se o povo quiser ter,

Aquilo que era do povo,.

O povo vai ter que pagar para ter 


Ao Estado burguês, vender,

Para a burguesia que usa do estado,

Como agente de defesa da livre iniciativa.


Anesino Sandice

(ADÃO ALVES DOS SANTOS-SP)

*

POESIA À PROVA DE BALAS


Não usarei colete à prova de balas,

pois a poesia é o meu escudo,

rifles, espingardas, pistolas,

e revólveres não resolvem, nem revolvem

o amor que a poesia dissemina,

não espantam quem tem

as palavras lúcidas,

de afetos e lúdicas.

Não fugirei de medo, pois a poesia

é coragem, defesa de quem preza a vida.

Metralhadoras, submetralhadoras, tanques

não estancam poemas, dádivas da criação.

Já vivemos tempos ásperos n'outros tempos,

que retornam camuflados em sorrisos,

mas, ato falho revelam ódios, escárnios.

Nossa força, encarnada em versos mágicos

desvia balas, que ricocheteiam

em direção aos paraísos fiscais.

A poesia não é mercadoria, moeda de troca, jamais.

O poema não é neoliberal

Poesia é vida no sentido literal.


J Estanislau Filho.MG

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