O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
domingo, 31 de março de 2024
1964 ESQUECER NUNCA REPETIR JAMAIS * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
sábado, 30 de março de 2024
AVANTE VENEZUELA ANTIIMPERIALISTA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
Caracas, 26 de marzo de 2024
Camarada
Roberto Bergoci
Representante Frente Revolucionario de Trabajadores-FRT. Brasil. –
Camarada:
Reciba un saludo solidario y revolucionario en nombre del pueblo venezolano y del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), en ocasión de compartir con usted, información relevante sobre las próximas elecciones presidenciales de la República Bolivariana de Venezuela, que tendrán lugar el 28 de julio de 2024.
Al respecto, le informamos que; producto del consecuente esfuerzo del Presidente Nicolás Maduro Moros en la construcción e implementación del diálogo, en pleno respeto al “Acuerdo Parcial sobre la Promoción de Derechos Políticos y Garantías Electorales”, firmado con sectores de las oposiciones nacionales y luego de un amplio proceso de consultas con los movimientos sociales, empresariales, sindicatos y 43 partidos políticos del país, se elevó a nuestro Poder Electoral, una hoja de ruta sugerida para desarrollar las elecciones presidenciales en nuestro país que por mandato constitucional deben realizarse durante el año 2024.
En este sentido, el Consejo Nacional Electoral con base en sus facultades constitucionales y previa revisión a los acuerdos entre los diversos sectores de la sociedad, el pasado 5 de marzo, anunció su decisión de convocar a elecciones presidenciales para el período 2025-2031, conforme al siguiente cronograma:
- Presentación de postulaciones de los candidatos: del 21 al 25 de marzo.
- Actualizaciones del censo electoral: del 18 de marzo al 16 de abril. - Campaña electoral: del 4 al 25 de julio.
- Elecciones Presidenciales: 28 de julio de 2024.
- Inicio del período constitucional 2025-2031: 10 de enero de 2025
Apreciado camarada:
Esta será la elección N° 31 en los últimos 25 años y quedará registrada como uno de los eventos más trascendentes e importantes en nuestra historia republicana, en la que nos preparamos con alegría para consolidar la vigesimonovena victoria electoral para la Revolución Bolivariana, por eso deseamos sea testigo presencial de este evento este próximo 28 de julio-2024.
Reciba nuestro abrazo y garantías de contar con nuestra solidaridad activa y a tiempo con la causa que mutuamente defendemos.
Vicepresidencia Asuntos Internacionales PSUV: asuntosinternacionalespsuv1@gmail.com
1964 NUNCA MAIS * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
É isto que significou o 8 de Janeiro.
Passado um ano da tentativa de golpe, o antropólogo Orlando Calheiros reflete sobre o que os terroristas realmente queriam.
Já faz um ano que assistimos à barbárie causada por apoiadores de Jair Bolsonaro em Brasília. Mas o que esses golpistas realmente desejavam?
Vou dizer algo contraintuitivo: não há nada historicamente excepcional no 8 de Janeiro. E compreendo seu estranhamento lendo isso e lembrando da quebradeira. Afinal, quando vimos algo semelhante?
Esse é nosso primeiro ponto crucial: o que assistimos no 8 de Janeiro foi “apenas” o aspecto mais superficial de um evento cujas raízes estão plantadas no centro da nossa ideia de nação. Apesar de toda a selvageria, não havia nada de novo ali.
Bolsonaro e seus apoiadores não representam um desvio sombrio na marcha civilizacional brasileira. Uma marcha que supostamente se reinicia com o fim da ditadura, se consolida com a eleição de Fernando Henrique Cardoso e atinge o seu ápice durante os primeiros governos Lula.
Tratá-los assim reforça as paixões que mobilizam os movimentos de extrema direita no país. Afinal, eles próprios se imaginam como uma resposta à suposta marcha progressista, tida como um projeto de destruição.
Quando olhamos para o contexto político que antecede o golpe de 1964 e para o que antecede o 8 de Janeiro, vemos que os movimentos conservadores se imaginavam como os últimos defensores de uma nação em declínio moral.
Houve nos dois momentos, também, uma campanha de terror promovida por veículos de comunicação (e hoje por meio das redes) sobre o que poderia acontecer se o que consideravam como “esquerda” continuasse no poder.
Não por coincidência, João Goulart foi deposto antes mesmo de poder implementar as reformas de base que prometiam revolucionar as estruturas sociais. “Prometiam”, pois Jango não tinha apoio político para implementá-las.
O apoio popular ao golpe de 1964 se constrói pelo medo do que imaginavam que ele poderia fazer, e não pelo que fazia. Afinal, os grupos políticos que se sentiam ameaçados estavam e permaneceram no poder.
Há algo semelhante no contexto que antecede o 8 de Janeiro. A despeito de bons avanços em algumas áreas cruciais, como a distribuição de renda e o acesso à saúde e à educação, a marcha que supostamente se reinicia com a redemocratização nunca foi capaz de cumprir as promessas de transformar o país em uma democracia.
Seguimos com dispositivos herdados da ditadura e do próprio período colonial, como a estrutura racista da sociedade e as questões fundiárias.
Não por acidente, alguns dos avanços desse período, como a citada melhora na distribuição de renda, acabaram sendo rapidamente fagocitados pela estrutura conservadora da sociedade brasileira, terminando por reforçá-la.
Digo isso mirando o posicionamento político de boa parte da classe média que se formou durante os primeiros anos do governo do PT, especialmente no Sul e no Sudeste.
Na política institucional, a situação é ainda pior. Grupos políticos conservadores e/ou oriundos da ditadura nunca estiveram longe do poder. Diria, inclusive, o contrário.
Os movimentos conservadores vêm aumentando consideravelmente a sua presença no Parlamento, tornando-se base de governos progressistas, como o próprio PT.
O golpe em 2016 é um sintoma desse movimento: a forma como o impeachment de Dilma Rousseff é aprovado sem grande resistência, inclusive com o apoio de ministros do próprio governo, demonstra como o país jamais se libertou da ordem conservadora.
A emergência do bolsonarismo e a eleição de Jair Bolsonaro são apenas uma consequência natural da permanência dessa estrutura. O 8 de Janeiro também.
Concebê-los como movimentos extraordinários seria uma postura negacionista, que ignora a permanência dessa estrutura e seu fortalecimento.
Isso porque a tal ordem que eles defendiam nunca esteve de fato ameaçada. Ela apenas cresce e se fortalece no país.
Até políticos e grupos que se consideram progressistas ou de esquerda defendem abertamente alguns de seus valores – especialmente em áreas como a segurança pública ou a defesa dos interesses do agronegócio.
A tal ameaça à “ordem” que mobilizou os golpistas do 8 de Janeiro não passa de uma realidade alternativa, um pânico moral alimentado constantemente pela propaganda de setores que se beneficiam dessa mesma ordem, como os militares.
Setores que nunca foram de fato ameaçados. Por isso, repito: o que os golpistas realmente desejavam? O Brasil de sempre.
E isso nos ensina que, enquanto não houver uma ruptura efetiva com essa “ordem”, uma política que busque fugir dessa lógica antiga que rege o Brasil, veremos outros 8 de Janeiro se repetindo.
O retorno de alguns militares ao poder no governo anterior, abriu esse horror político que presenciamos. O país precisa ser devolvido "de fato" à população civil. Infelizmente, a ditadura militar no Brasil não foi superada.
Em delação, Mauro Cid revela que Bolsonaro fez reunião com cúpula militar para avaliar golpe no país
https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2023/09/em-delacao-mauro-cid-revela-que-bolsonaro-fez-reuniao-com-cupula-militar-para-avaliar-golpe-no-pais.ghtml
21/09/2023 08:23 - César Gomes. RJ:
Bela Megale
O ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu, no ano passado, com a cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar de seu governo, para discutir detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção militar. Se colocado em prática, o plano de golpe impediria a troca de governo no Brasil. A informação chegou à atua chefia das Forças Armadas, como um dos fatos narrados em delação premiada pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
O relato caiu como uma bomba entre os militares. Segundo informações apuradas pela coluna, Cid relatou que ele próprio foi um dos participantes de uma reunião, onde uma minuta de golpe foi debatida entre os presentes.
O dado que mais criou tensão na cúpula das Forças é o de que Cid revelou que o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente. Já o comando do Exército afirmou, naquela ocasião, que não embarcaria no plano golpista.
A delação premiada de Mauro Cid é considerada um ponto de partida das investigações. A Polícia Federal tem tratado o tema com cautela e sigilo. Para os fatos serem validados e as pessoas citadas pelo tenente-coronel serem eventualmente responsabilizadas, é preciso que haja provas que corroborem as informações repassadas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
É grande a preocupação entre os militares, sobre os efeitos que o relato de Mauro Cid pode ter, principalmente por envolver membros da cúpula das Forças e ministros que, apesar de estarem na reserva, foram generais de alta patente.