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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

ILICH RAMÍREZ LIVRE JÁ * Frente Nacional de Coletivos Revolucionários Sergio Rodríguez/VE

ILICH RAMÍREZ LIVRE JÁ
AVISO URGENTE
ÀS AUTORIDADES DA REPÚBLICA FRANCESA
AGORA A COMUNIDADE INTERNACIONAL

Nós, organizações que defendem os direitos humanos, a justiça e a dignidade dos povos, emitimos esta declaração para exigir firme e imediatamente a repatriação de Ilich Ramírez Sánchez, vítima de prisão prolongada e injusta em solo francês.

Durante décadas, o Sr. Ramírez Sánchez foi privado de liberdade em condições amplamente questionadas por organizações internacionais de direitos humanos. Sua situação não apenas representa uma violação dos princípios fundamentais de justiça e humanidade, mas também um claro exemplo de perseguição política e judicial com base em motivações ideológicas.

A França, como um Estado que se orgulha de ser o berço dos direitos humanos, não pode continuar a ignorar as inúmeras vozes ao redor do mundo que pedem a libertação e a repatriação de Ilich Ramírez Sánchez. Sua saúde foi gravemente afetada por anos de confinamento em condições desumanas, agravando ainda mais a urgência de seu retorno ao seu país de origem.

Nós exigimos:

1. A transferência imediata de Ilich Ramírez Sánchez para a Venezuela, sob os princípios da soberania nacional e do direito internacional.
2. Respeito irrestrito à sua integridade física e psicológica, bem como acesso a cuidados médicos adequados durante o seu repatriamento.
3. A cessação de todas as formas de tortura, tratamento cruel ou degradante a que tenha sido submetido durante a sua detenção.

A luta pela liberdade de Ilich Ramírez Sánchez é uma luta por justiça e dignidade para todos aqueles que foram silenciados por sistemas opressores. Não descansaremos até conseguirmos sua libertação.

Pela vida, pela liberdade e pela soberania dos povos!
Repatriação agora!

Konuko
Coletivo Resistência e Rebelião.
Frente Nacional de Coletivos Revolucionários Sergio Rodríguez

domingo, 24 de agosto de 2025

Todo apoio ao presidente Nicolas Maduro e ao povo trabalhador da Venezuela * PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES/FRT

 Todo apoio ao presidente Nicolas Maduro e ao povo trabalhador da Venezuela

Por uma Frente Latino-americana antiimperialista e revolucionária!

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores repudia vivamente, as ameaças e chantagens do gângster e gerente da vez do imperialismo ianque, Donald Trump, contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O fanfarrão facistóide fez grande alarde midiático oferecendo 50 milhões de dólares a quem entregar a cabeça de Maduro para os abutres imperiais. A jogada é velha e faz parte dos métodos mafiosos da CIA, que tentam fomentar, através dos seus dólares, uma situação de conspiração e traição contra o governo alvo de sua sanha golpista e assassina.

Pretendem os funcionários do imperialismo e seus comparsas, estimular a traição no círculo próximo de Maduro, ou mesmo no interior do alto comando da Força Armada bolivariana. Esse é um método conhecido amarga e tragicamente por nossos povos, utilizado sobretudo, durante todo o século passado até nossos dias, quando os serviços secretos do imperialismo, em primeiro lugar a CIA, subornou e suborna em nosso continente, o generalato latinoamericano, as elites políticas, midiáticas, religiosas, etc., para golpear governos nacionalistas e populares que resistem aos propósitos neocoloniais imperialistas contra nossos países.

O sistema de dominação imperialista liderado pelos Estados Unidos, há mais de vinte anos labutam pela derrubada do governo chavista na Venezuela. Pretendem se apossar das gigantescas reservas energéticas e recursos naturais do país, e impor uma forma de dominação e extração da mais-valia, de tipo neoescravista contra os trabalhadores venezuelanos. Em crise profunda, o imperialismo acirra sua ofensiva contra os povos; as forças do capital financeiro e bélico arquitetam uma agenda de pilhagens e espoliação muito mais agressiva contra os países dependentes; em especial contra a China, Rússia, Irã e os BRICS.

Não à toa, que Trump fez grande alarde ao autorizar de forma supostamente "secreta", a utilização de força militar ianque, contra os cartéis do narcotráfico em nossa região. Na verdade, como a história do imperialismo tem mostrado, isso não passa de um subterfúgio tácito visando dar cobertura e justificativa a agressão imperialista direta contra nossos povos para saquear nossas riquezas e incrementar a dominação neocolonial em "seu" autodeclarado "quintal". É a nova versão da infame doutrina Monroe. Só que, enquanto a original foi a justificativa ideológica e propagandista para o expansionismo imperialista em sua juventude; a atual é manobrada para salvar da decadência um império senil, portanto muito mais agressivo e perigoso para a humanidade.

A interferência contra o Brasil, Cuba, América Central e o conjunto do nosso continente; a guerra imperialista por procuração contra a Rússia na Ucrânia; as tensões que crescem no Leste Europeu, no Oriente Médio e no entorno da China e em sua zona de influência asiática; o genocídio sionista/imperialista praticado contra o povo palestino; a perseguição xenófobica contra os imigrantes e o verdadeiro Estado de exceção militarizado que se agiganta no interior dos Estados Unidos, são todas, expressões da ofensiva imperialista para manter sua hegemonia e tentar dar um "salto para frente", reconfigurando todo o espectro do capitalismo mundial em favor do grande capital financeiro e belicista, setores dominantes entre as frações da burguesia imperialista.

Em tais condições, é imprescindível que as forças populares e os povos trabalhadores do mundo se unifiquem, que articulem internacionalmente as forças de combate contra o imperialismo e as burguesias titeres de seus próprios países. O capitalismo mundial vive imerso em meio ao auge de uma crise geral gravíssima. Essa é uma crise de longa duração, pois está ligada ao esgotamento mesmo do padrão de reprodução do capital que ascendeu nos anos de 1970, no contexto do esgotamento do chamado "anos dourados" do capitalismo kaynesiano no pós segunda guerra.

Assim como um vampiro necessita de mais sangue dos vivos para manter sua vida parasitária, a burguesia em decadência estrutural precisa a todo custo, saquear, superexplorar, escravizar e pilhar os trabalhadores produtivos; espoliar e destruir o meio ambiente e expandir a guerra, para manter sua existência senil e doente.

Urge neste momento a rearticulação das forças revolucionárias do trabalho e dos povos internacionalmente, como única forma de barrar a barbárie dominante que toma conta da decadente e horrível sociedade burguesa. Em nosso continente em específico, precisamos fortalecer uma frente de lutas antiimperialista, que cubra de solidariedade e apoio militante à Venezuela e ao seu governo.
Fora o imperialismo da América Latina!
Todo apoio ao povo venezuelano!
Viva a resistência palestina e morte ao Estado nazi-sionista de "Israel"!

PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES/FRT

domingo, 18 de agosto de 2024

É ABJETA A POSIÇÃO DE LULA SOBRE A VENEZUELA * CEP MAGALHÃES/LÚCIO CARRIL-SP/José Sant Roz-VE

É ABJETA A POSIÇÃO DE LULA SOBRE A VENEZUELA
MENSAGEM AO PRESIDENTE LULA
ATÍLIO BORON.AR

É absolutamente abjeta e irresponsável a posição de governo Lula de não reconhecer o resultado oficial da eleição presidencial da Venezuela, onde o atual presidente Maduro venceu por 51%. Apoiar uma proposta de novas eleições, que nenhum dos lados venezuelanos aceita, mostra que o governo brasileiro não respeita a Venezuela.

Independente de qualquer juízo de valor e/ou avaliação político ideológica que se possa ter do cenário político venezuelano, essa atitude demonstra que o Brasil aderiu a política imperialista americana de intervir em países, não respeitando auto determinação dos povos.

Vergonhoso para um governo que se diz progressista, de esquerda e que afirma ter como política externa a integração da América do Sul. Tremenda bola fora do Lula, talvez seja por isso que os pares do Brasil nos BRICS+ atualmente olham o país com suspeitas quanto a posição de fortalecimento político, econômico e militar do Sul Global contra o império do OTANISTÃO (EUA, EUROPA E OTAN).

O governo brasileiro tem recuado em muitas posições de enfrentamento contra o império americano, fazendo na política externa a mesma coisa que faz na política interna: não enfrenta ninguém, concilia com tudo. Como já foi avisado, conciliar, conciliar, conciliar, abre espaço para golpe. 

É o que o horizonte aponta...


O ABESTALHAMENTO DO LULA*

Tem muita gente me perguntando sobre minhas postagens de indignação com o Lula em relação à Venezuela. Sim, estou indignado com esse desvio de posição e de postura dele. Não é possível que ele não perceba o que está acontecendo no mundo.

Estamos vivendo o momento histórico mais importante depois da segunda guerra, com o declínio dos Estados Unidos como única potência econômica mundial.

Caminhamos agora para um mundo multipolar, o que pode dar um maior equilíbrio nas relações internacionais.

O velho xerife está desesperado, bancando a guerra da Ucrânia, o genocídio do povo palestino e atacando países que têm alguma riqueza para ser saqueada.

Sua derrota é inevitável. A China já vem assumindo protagonismo e, segundo previsões, em 2030 será a maior economia do mundo.

Essa perspectiva está levando o Tio Sam ao desespero.
O foco dos Estados Unidos na Venezuela é o petróleo. Os ianques precisam saquear a maior reserva de petróleo do mundo para tentar superar a recessão pela qual passa o país e ganhar uma sobrevida como império.

O que vem me chamando a atenção é o Lula se alinhar com um império em declínio e fortalecer a política intervencionista e imperialista dos Estados Unidos, logo agora que a correlação de força internacional aponta para uma mudança.

Ou o Lula está se abestalhando ou está mudando de lado. Mas justo agora, quando os BRICs podem ter um grande protagonismo mundial?

Entre EUA e Venezuela, temos sempre que ser Venezuela. Nosso aliado histórico é o bolivarianismo, assim como nosso algoz é o imperialismo ianque.

Se alinhar com os Estados Unidos é de uma estupidez sem tamanho. Ninguém abraça um inimigo quando ele está caindo. Se o fizer, cairá junto.

Lula tem que fortalecer os BRICs e a América do Sul. Sua busca para se tornar líder mundial tem que ser focada na nova ordem e no fortalecimento dos países em ascensão.

Agradar os americanos do norte é muito feio e extemporâneo.

Lúcio Carril
Sociólogo
*
Foi assim que o Golpe foi montado: com o “Painel de Especialistas da ONU”, Carter Center, UE e o canalha Lula!..*.

*Por José Sant Roz*

Por acreditarem na prostituta e criminosa “democracia ocidental”, quase nos derrubaram no dia 28-J. Porque queremos mostrar ao mundo o quanto somos transparentes, o quão poderosa é a organização e a força popular do Chavismo, a força inviolável da nossa CNE, a paz e a segurança sólidas que reina nas nossas instituições..., por tudo isso, decidimos a um grande setor da comunidade ocidental, e novamente, não percebemos que no meio estão os eternos cavalos de Tróia a serviço dos gringos, como o Brasil e a Colômbia, que por motivos de inveja e seus nefastos propósitos geopolíticos, trouxeram a adaga embainhada. Acrescente a isso que confiamos no *CARTER CENTER,* uma agência gringa que nunca poderia aceitar uma vitória de Maduro... Esses esfaqueamentos tortuosos seriam acompanhados pela publicação do relatório do cara *PAINEL DE ESPECIALISTAS DA ONU ,* que também estiveram envolvidos no plano golpista, que agora saem para dar a desculpa de que “medidas básicas de integridade e transparência não foram cumpridas”. Este painel grosseiro usa a falácia e o ridículo de que a ata não foi publicada. Palha pura e criminosa. De forma perversa, este *PAINEL DE ESPECIALISTAS DA ONU*, dá como vencedor o fantoche de Edmundo González, ou seja, para eles *TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E FORMALIDADE DEMOCRÁTICA PRECISA*.

Temos que estar sempre lembrando da frase do *CHE, que não se deve acreditar nem um pouco assim nos gringos* e quando falamos de gringos estamos nos referindo também aos covardes e miseráveis ​​que se refugiam na posição retórica de um certos “ESQUERDA”, como Lula, Boric ou Petro. *Lembre-se também sempre do que a União Europeia fez a Gaddafi, quando ele cometeu o erro de confiar em Zarkozi e Berlusconi.*

Acontece agora que a direita mundial apoia a posição do miserável *Celso Amorim (principal assessor de Lula em política internacional), que sugeriu a mesma coisa proposta por Tomás Guanipa (Tequeño Crudo) de que as eleições na Venezuela deveriam ser repetidas*. Mesmo que nós chavistas conseguíssemos 99% dos votos, aqueles filhos da puta como Lula não parariam de cantar *FRAUDE!*

Lula está aprendendo com as viagens, emboscadas e armadilhas da direita e quer aplicá-las em nós. E faz isso por inveja da Venezuela. *Aplicar o que fizeram a si mesmo, a Allende, a Juan Bosch, a AMLO, a Pedro Castillo, a Zelaya e Dilma. Em particular, como já dissemos em outras obras, o exército brasileiro quer assumir o papel de sub-império na América Latina. Temos que ser muito claros sobre isso.*

*Extraordinária é a POSIÇÃO da nossa Assembleia Nacional, decidindo que aqueles grandes bastardos estrangeiros nunca mais virão aqui para supervisionar as nossas eleições.* O Brasil sabia o que os EUA e seus agentes internacionais estavam tramando e se preparou para a emboscada. *Lula já havia discutido isso com o Departamento de Estado, porque o plano, NÓS INSISTIMOS, é tentar por todos os meios enfraquecer e subjugar a Venezuela, em benefício dos interesses imperialistas da potência hegemônica do Brasil.* É por isso que Lula vem quer dizer que A solução para a “crise venezuelana” é repetir as eleições (TEQUEÑO CRUDO II). Que desta forma todas as dúvidas e suspeitas seriam esclarecidas.

*Esse anão subimperialista Lula, na última sexta-feira, 9 de julho, em reunião ministerial de seu governo, sustentou que a solução para nossa CRISE é convencer Maduro de que não houve clareza no processo eleitoral de 28-J e que a solução é repeti-los. …, e é por isso que AMLO começou a compreender que por trás destas propostas há algo muito obscuro, por isso decidiu distanciar-se*. *No caso do Petro só obedece o que o gringo que os EUA o nomearam como chanceler decidir.*-

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Soberania venezuelana: Maduro reeleito:2024 - governo Lula erra * JOSÉ LUIS DE JESUS/SC

Soberania venezuelana: 
Maduro reeleito 2024 - governo Lula erra!

Questionar a soberania da Venezuela, seu processo eleitoral, inaceitar o eleito, é um erro tosco, inaceitável, falta da compreensão da realidade dos MACROS interesses econômicos do capitalismo global, encabeçado pelos EUA.

O que está em jogo na Venezuela, não é a democracia. É o petróleo, são as riquezas minerais, tal qual no Brasil, tal qual na Argentina, na Guiana, no Iraque ou kuait.

O capitalismo está em decadência e nesta ruída ficou mais agressivo e violento, se impondo a força direto, ou por procuração, seus interesses de expropriação, submissão e roubo das riquezas de um país de forma legal. Porque roubo legal? Em todos os parlamentares o capital tem a maioria e onde tem interesse, seus súditos fazem a lei para legitimar o roubo dos países. Nesta fase do capitalismo, em todos os países em disputa de suas riquezas, se o representante do capital não for eleito, será questionado e terá tentativa de golpe e golpe de estado.
Fazer coro com o EUA não reconhecendo um governo eleito, fazer exigência para reconhecer, é uma intromissão na soberania de um outro país. Isto é imperialismo.

Não é a democracia que está em jogo, são os interesses Econômicos do capital internacional que não foram eleitos.
Porque não se discutiu e pediu provas da legitidade do pleito: nos EUA, na Ucrânia, em Israel ou na Argentina. Porque lá estão eleitos os vassalos do capital internacional representado pelos fundos:
BlackRock. EUA. 8.594,488.
Vanguard Group. EUA. 7.252,612.
Fidelity Investments. EUA. 3.655,574.
State Street Global. EUA. 3.481,473.
J.P. Morgan Chase. EUA. 2.766,000.
Goldman Sachs Group. EUA. 2.547,000
obs: em Trilhões de dólares.

O meu país é o Brasil, dedico minha militância desde 1982, na construção de uma sociedade soberana e socialista. Fui vencido dentro do partido quando a maioria elegeu disputar o poder pela disputa eleitoral institucional. Mas estou na luta. Sei dos limites da institucionalidade e sua longa trajetória.

Meus olhos estão focados no Brasil em todos as matrizes da fisionomia social.

JLJESUS 01/08/2024
JOSÉ LUIS DE JESUS/SC
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sábado, 30 de março de 2024

AVANTE VENEZUELA ANTIIMPERIALISTA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

AVANTE VENEZUELA ANTIIMPERIALISTA

Todo apoio ao povo trabalhador da Venezuela em sua hercúlea luta contra o imperialismo em nossa América

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores (FRT), vem através desta nota, repudiar veementemente as perfídias e infames calunias propagadas pelo presidente brasileiro Luiz Inácio "Lula" da Silva, contra o regime político interno da Venezuela e seu sistema eleitoral.

As intrometidas declarações do Itamaraty e do próprio presidente brasileiro contra o regime político de nosso país irmão, para além de ser uma desprezível intromissão nos assuntos internos de outro país soberano, é expressão patente do servilismo desonroso do governo Lula, diante do imperialismo estadunidense. 

A resposta dura por parte da diplomacia bolivariana contra essa intromissão em seus assuntos internos, que qualificou as declarações do governo brasileiro como parecendo ter sido elaboradas pelos serviços do Estado ianque, foi certeira e na verdade captou a essência de tal servilismo por parte de Lula e seu governo diante dos piores inimigos da humanidade.

Em seu terceiro mandado a frente do Estado brasileiro, o presidente Lula tem dado seguidas mostras de seu alinhamento ao imperialismo dos Estados Unidos em nosso continente, basta lembrarmos sua mesma posição ambígua e vacilante no recente caso de Essequibo, ou mesmo seu decreto do ano passado, permitindo a entrada de mais de 290 militares estadunidenses em nosso território para exercícios e doutrinação de seus homólogos brasileiros.

 Já no que tange a sua política internacional em respeito ao massacre que o Estado sionista de Israel tem cometido contra o povo palestino, apesar de suas declarações certeiras e corajosas denunciando os criminosos israelenses, nenhuma ação prática efetiva contra o Estado genocida foi tomado. Justamente o contrário, Lula e sua equipe tem tratado de pôr panos quentes, contemporizar, como é do seu feitio desde sua época de sindicalista.

Nessa mesma esteira de servilismo diante dos poderosos, recentemente Lula vetou os atos que rememoram e denunciam o golpe militar fascista de 1964 contra o presidente João Goulart e que implementou o terrorismo de Estado e uma regressão histórica da nação que nos afeta decisivamente até os dias de hoje. Também internamente, o governo de Luiz Inácio dá sequência em linhas gerais, ao mesmo programa econômico do governo Bolsonaro, favorecendo acima de qualquer coisa os interesses do rentismo e dos latifundiários contemporâneos do chamado agronegócio, responsáveis pela regressão neocolonial pela qual o Brasil passa.

O mais curioso da intromissão arrogante e servil do mandatário brasileiro e sua equipe diplomática contra o regime político venezuelano, é que esta não toca nem levemente nas seguidas tentativas golpistas da chamada "oposição" contra o governo venezuelano desde há décadas, ainda no período do comandante Hugo Chávez, tudo alinhado e financiado pelos imperialistas bandidos da Casa Branca.

Dessa forma, o que vai ficando claro é o lastimável papel cumprido por Lula e seu governo burguês de mero cumpridor de ordens que vem dá Casa Branca e do Departamento de Estado imperialista. E isso desde seu primeiro mandato a frente do governo brasileiro, quando a serviço do sanguinário George W. Bush, enviou tropas brasileiras para o serviço sujo de neocolonização e repressão ao povo haitiano.

A Frente Revolucionária dos Trabalhadores e a parte honrada do povo trabalhador brasileiro se solidariza aos seus irmãos trabalhadores da Venezuela e seu governo, apesar de nossas profundas divergências políticas em relação a este último.

Afirmamos o direito soberano do povo venezuelano conduzir seus assuntos, de combater firmemente o golpismo pró imperialista em sua pátria.

E mais uma vez repudiamos o serviço sujo do governo Lula em se colocar como vergonhoso ventrículo do imperialismo norte americano em nossa grande pátria americana.

Frente Revolucionária dos Trabalhadores
FRT
NOTA VENEZUELANA

Caracas, 26 de marzo de 2024 

Camarada 

Roberto Bergoci 

Representante Frente Revolucionario de Trabajadores-FRT. Brasil. – 

Camarada: 


Reciba un saludo solidario y revolucionario en nombre del pueblo  venezolano y del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), en ocasión de  compartir con usted, información relevante sobre las próximas elecciones  presidenciales de la República Bolivariana de Venezuela, que tendrán lugar el  28 de julio de 2024. 

Al respecto, le informamos que; producto del consecuente esfuerzo del  Presidente Nicolás Maduro Moros en la construcción e implementación del  diálogo, en pleno respeto al “Acuerdo Parcial sobre la Promoción de Derechos  Políticos y Garantías Electorales”, firmado con sectores de las oposiciones  nacionales y luego de un amplio proceso de consultas con los movimientos  sociales, empresariales, sindicatos y 43 partidos políticos del país, se elevó a  nuestro Poder Electoral, una hoja de ruta sugerida para desarrollar las  elecciones presidenciales en nuestro país que por mandato constitucional  deben realizarse durante el año 2024. 

En este sentido, el Consejo Nacional Electoral con base en sus facultades  constitucionales y previa revisión a los acuerdos entre los diversos sectores de  la sociedad, el pasado 5 de marzo, anunció su decisión de convocar a  elecciones presidenciales para el período 2025-2031, conforme al siguiente  cronograma:

- Presentación de postulaciones de los candidatos: del 21 al 25 de  marzo. 


- Actualizaciones del censo electoral: del 18 de marzo al 16 de abril. - Campaña electoral: del 4 al 25 de julio. 

- Elecciones Presidenciales: 28 de julio de 2024. 

- Inicio del período constitucional 2025-2031: 10 de enero de 2025 

Apreciado camarada: 

Esta será la elección N° 31 en los últimos 25 años y quedará registrada  como uno de los eventos más trascendentes e importantes en nuestra historia  republicana, en la que nos preparamos con alegría para consolidar la  vigesimonovena victoria electoral para la Revolución Bolivariana, por eso  deseamos sea testigo presencial de este evento este próximo 28 de julio-2024. 

Reciba nuestro abrazo y garantías de contar con nuestra solidaridad  activa y a tiempo con la causa que mutuamente defendemos.  

Vicepresidencia Asuntos Internacionales PSUV: asuntosinternacionalespsuv1@gmail.com   

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domingo, 8 de janeiro de 2023

SIMON BOLÍVAR E SUA HISTÓRIA * Dilhermando Campos/NETFLIX

SIMON BOLÍVAR E SUA HISTÓRIA

Assim que tive notícia da estreia de uma série sobre a vida de Simon Bolívar no Netflix, em junho de 2019, refiz a minha concorrida lista de filmes de fim de semana. Porém, já com a pipoca, cobertor e companheira de jornada devidamente ordenados, uniformizados em impecáveis moletons e perfilados no sofá aguardando o momento de prestar continência ao General, tive duas decepções.

A primeira é que a série tinha 60 episódios com mais de 50 minutos cada – haja sábado, domingo e madrugadas! Bem, podia aguardar as férias que teria em agosto daquele ano e fazer essa maratona de 50 horas. Se Bolívar cruzou os Andes e atravessou os Llanos no inverno com seu exército para libertar a América, quem sou eu para reclamar de 50 horas no sofá, comendo pipoca e dando empolgados spoilers históricos para minha generala. Concluí que a causa valia o nosso sacrifício!

No entanto, a segunda decepção me obrigou a abortar a jornada revolucionária. Na verdade, Bolívar: una lucha admirable não é propriamente uma série, nem é um épico como eu esperava. É uma telenovela produzida pela Caracol Televisión da Colômbia. Não que eu não reconheça os méritos do gênero mais apreciado da teledramaturgia latino-americana e as potencialidades de explorá-lo na pedagogia popular. Mas, tenho que confessar, não é o meu predileto. E, por isso, assim como o general Francisco de Miranda, capitulei diante da minha missão.

Um ano depois, cá estou eu de quarentena no meio de uma pandemia global, também cumprindo pena pela traição à causa. Pelo ofício de professor, que virou trabalho remoto no confinamento, e pela asma que trago da infância, sigo trancado em casa há… sei lá, já perdi a conta!… e, por isso, tive agora a chance de me redimir ante El Libertador.

Antes de retomar a missão, talvez inconscientemente tentando buscar motivos para ser dispensado dela, resolvi ler um pouco sobre a série e sua repercussão ao longo desse último ano. Descobri que antes mesmo da estreia houve uma polêmica entre os produtores e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Na semana anterior ao lançamento, Maduro disse: “Las televisoras de la oligarquía colombiana van a inaugurar una miniserie de Bolívar. ¿Cuántas mentiras, difamaciones y basura pondrán en la miniserie?”

A fala do presidente foi respondida de forma veemente pela roteirista, Juana Uribe, e pelo ator, Luis Gerónimo Abreu, que interpreta o Bolívar adulto, dizendo que Maduro devia primeiro assistir a obra para depois fazer comentários a respeito e que tinham certeza que o povo venezuelano se orgulharia do Bolívar retratado na produção.

Só que eu entendi perfeitamente a desconfiança do presidente Maduro. Eu mesmo tenho como meta nunca assistir ao filme sobre Getúlio feito pela Globo Filmes. Não assisti, não vou assistir, não quero saber a respeito, pois tenho a absoluta certeza de que a obra é um insulto à memória do Presidente Vargas, feita pela oligarquia que o perseguiu até a morte e que tenta destruir seu legado até os dias de hoje. Pronto! O comandante Nicolás Maduro havia me dispensado da árdua tarefa.

Porém, no clique seguinte, descubro que Maduro, após a polêmica, não só assistiu à série com sua esposa, como se desculpou com os produtores pela manifestação precipitada, elogiando os atores, o roteiro e se lastimando pela série não ter 1.000 episódios, ao invés de apenas 60. Com isso, não tive escapatória e parti, com um ano de atraso, para uma longa marcha que começa na San Mateo do século XVIII.

A série se divide nas fases da vida de Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco, o homem mais rico da Venezuela que se converte no maior revolucionário do continente americano. Meu incômodo inicial se deu pela primeira parte da história, que retrata a infância do jovem Simón, lembrar um pouco novelas de época, dessas que a Rede Globo costuma veicular no horário das 6 da tarde. Mas essa parte é importante para a composição dos personagens e do ambiente cultural, econômico, político e sanitário da Venezuela de então. Caso se encoraje por este texto a empreender a mesma marcha e não seja grande admirador desse gênero da dramaturgia, lembre-se nesse ponto da jornada que está vendo a história de ninguém menos que Simón Bolívar! Continue.


Os primeiros capítulos mostram Simón aos 9 anos (interpretado pelo ator Maximiliano Gómez), nas vésperas da morte de sua mãe, María de la Concepción Palacios, que se apressa em resolver questões burocráticas para resguardar o patrimônio da família. Viúva e tuberculosa, María de la Concepción corria contra o tempo pela ambição dos parentes sobre a herança de seus filhos, especialmente por parte de seu inescrupuloso irmão, Carlos Palacios. Nesse período, a rica família Bolívar enfrenta a corrupta e implacável burocracia colonial, comandada pelos chapetones, como eram conhecidos os colonos brancos vindos da Espanha, que discriminavam e subjugavam os criollos, descendentes dos espanhóis nascidos na América.

A brutalidade da escravidão também é retratada na produção. As cenas de violência contra os negros, especialmente contra os escravos fugitivos, são muito impactantes. Historicamente, sabe-se que Bolívar foi acompanhado por toda a vida pelo ex-escravo José Palacios, seu fiel escudeiro que esteve ao lado do Libertador até seus últimos dias, o que foi bem mostrado na série. Sobre o personagem Dionísio, outro ex-escravo da fazenda dos Bolívar-Palacios, sabe-se que era filho de Negra Hipólita, figura importante na vida de Bolívar, a quem ele chamava em suas cartas como “su madre y su padre“. Porém, não há registros de que Dionísio tenha fugido para um quilombo, onde viveu até ser incorporado ao Exército Patriota, como mostrado na série.


A produção usa essa estratégia narrativa de introduzir alguns fatos e personagens ficcionais que concentram histórias, contradições, sofrimentos e anseios de grupos que realmente estiveram envolvidos nas guerras de libertação das colônias. Segundo a roteirista da série, 80% do que é mostrado é baseado em personagens e fatos reais, comprovados pela historiografia, e 20% são ficcionais para permitir a fluidez narrativa e romancear partes da trama, adaptando-a ao gênero dramatúrgico da produção.

É uma estratégia que funciona bem, mas pode confundir um pouco o público brasileiro que, infelizmente, desconhece a história da América Latina. Das resenhas que li em espanhol, foi muito comum ver a frase “é uma série muito boa para revisarmos os conteúdos dos cursos de história da escola”. Mas, como sabemos, as elites brasileiras sempre se esforçaram muito, desde o Império, para que o nosso povo não descubra que o Brasil faz parte do continente latino-americano. Sempre lembro disso quando vejo o jornalismo da Globo chamar a “correspondente para América Latina”, que mora na Argentina, como se São Paulo fosse parte da Europa ou da América Anglo-saxônica.

Como não estudamos, ou estudamos muito pouco na escola a história latino-americana, vale a pena ir pesquisando a respeito dos personagens, fatos e locais à medida que aparecerem na série (com cuidado de não ir na leitura além do ponto em que está assistindo, caso não queira tomar spoilers). Essa metodologia pode converter a série em um pequeno supletivo da história da América Latina, talvez envergonhando o espectador mais curioso que conhece com detalhes a travessia dos Alpes realizada por Aníbal na guerra de Roma contra Cártago, mas nunca tinha ouvido falar do Paso de los Andes, quando o exército maltrapilho de Bolívar cruzou a gélida cordilheira pelo páramo de Pisba para surpreender os espanhóis na tomada de Tunja e Bogotá. Outra recomendação de pesquisa, se não conhecer bem as diversas formatações dos países ao longo das guerras de libertação e a divisão dos vice-reinos que a coroa espanhola fazia no continente americano, é buscar por essas informações geográficas para se localizar melhor nas partes da história apresentadas na série.

Outra dica importante: caso não vá assistir só e conheça um pouco da história latino-americana, por questões de segurança pessoal, sugiro ter cuidado redobrado com spoilers. Fui advertido, em grau crescente de rispidez, que frases como “isso foi antes da derrota em Puerto Cabello”, “depois que destruírem a Segunda República”, “ele ainda não foi exilado na Jamaica”, “só depois que ele ficar viúvo” ou chamar pessoas que aparecem pela patente militar com a qual são conhecidas hoje, especialmente se naquele momento da história o personagem for um simples civil, configura uma, cito literalmente, “sequência irritante de spoilers”. Após o ultimato, “no próximo eu paro de assistir”, me contive, guardando o melhor de todos para o fim, onde terei meu momento pernóstico de ouro, na Conspiración Setembrina: “La Libertadora del Libertador”, “La Libertadora del Libertador”, “La Libertadora del Libertador” – repeti mentalmente por dias aguardando o momento certo para me antecipar alguns milésimos de segundo quando a fala aparecesse.

De um modo geral, a série é muito bem produzida, com cenas incríveis de batalhas famosas, figurinos impecáveis, atores excepcionais – valendo destacar a espetacular atuação de Luis Gerónimo Abreu que deu vida ao Bolívar na maturidade. Na terceira fase da história, quando Bolívar retorna da Jamaica para libertar definitivamente a Grã-Colômbia, a produção ganha uma dinâmica nova, pois é baseada nos diários de Daniel O’Leary, importante documento das batalhas e do dia a dia da guerra. O’Leary foi membro da brigada britânica que lutou ao lado de Bolívar e que passa a ser o narrador da série a partir desse ponto.


A produção é muito rica em detalhes biográficos de Simón Bolívar e também de Manuela Sáenz, ‘la amante y patriota de usted’– interpretada de forma excepcional pela atriz equatoriana, Shany Nadan –, cuja história é apresentada em paralelo à do Libertador até se cruzarem e se apaixonarem em Lima, quando Manuelita se incorpora ao Exército Patriota. Além de possibilitar as situações românticas necessárias ao gênero da teledramaturgia, essa forma de mostrar as duas vidas correndo em paralelo permitiu uma valorização do papel da mulher nas guerras revolucionárias, que ocuparam todos os fronts, precisando ainda confrontar a cultura ultraconservadora da época. Talvez a atuação militar de Manuelita pudesse ter sido mais bem explorada em sua participação na Batalla de Ayacucho, sob comando do General Sucre, onde teve brava atuação, mas foi mostrada de forma muito breve na série.


Sobre o conteúdo histórico, valeria aparas também na forma como retratam o general Francisco de Miranda, o precursor da independência hispano-americana, apresentado como um mercenário decadente, o general Rafael Urdaneta, dando muito enfoque a algumas vacilações desse fiel seguidor de Bolívar, e o general José Antonio Páez, mostrado apenas como um homem chucro dos Llanos, que se alfabetizou depois de adulto. Páez é uma figura interessante, pois, apesar dessa origem simples, foi um homem que se superou incrivelmente ao longo da vida, não apenas liderando o exército de llaneros que foi fundamental nas guerras de libertação, como se tornando o primeiro presidente da Venezuela, após a dissolução da Grã-Colômbia – cargo que ainda veio a ocupar por mais duas vezes –, além de ter aprendido idiomas e se dedicado à música quando teve oportunidade nos interregnos de seus mandatos.

Sobre a história dos confrontos clássicos, apesar da superprodução da Batalla de Pantano Vargas e da Batalla de Boyacá, há a ausência inexplicável da Batalla de Carabobo, na qual Bolívar conseguiu finalmente expulsar os espanhóis da Venezuela e libertar o país. Talvez pela série ser colombiana não julgaram central retratar esse fato histórico, mas é uma ausência notável em uma produção que visa contar a história de Bolívar.


Em relação à biografia do Libertador, há que se levar em consideração que as telenovelas, além serem compostas por inúmeras cenas de romances e mais romances próprias do gênero dramatúrgico, tendem a apresentar as decisões dos personagens como impulsos individuais, desatrelados de sentidos mais transcendentes ou de mudanças na visão de mundo fruto da maturidade. Para a história funcionar, as paixões devem estar no comando, surpreendendo o espectador pela imprevisibilidade e audácia dos apaixonados.

Nesse sentido, é compreensível porque o regresso de Bolívar da Europa para libertar a América é apresentado como uma decisão de um jovem rico em busca de sentido para a vida, que deseja incluir no currículo um feito grandioso que o distinga na História. Talvez por esse motivo, não apareça na série a cena do Juramento del Monte Sacro, episódio em que Bolívar, diante de seu ex-professor venezuelano, a quem reencontra na Europa, o revolucionário filósofo e pedagogo Simón Rodríguez, faz um juramento se comprometendo a lutar até seu último dia pela causa independentista hispano-americana.

Apesar de não ter frequentado cursos formais, além da escola militar, Bolívar teve grandes tutores ao longo da vida. A visão de um criollo que, a partir dos estudos e vivência nas metrópoles do mundo, dá inteligibilidade às suas revoltas políticas, compreendendo o papel das colônias dentro do sistema mundial e jurando tomar para si a causa da libertação de seu povo, talvez não coadune com o gênero narrativo da produção. O fato é que daria uma bela cena, Bolívar bradando o juramento no monte romano, cujo conteúdo conhecemos por trocas de cartas posteriores entre ele e Simón Rodríguez: “¡Juro delante de usted, juro por el Dios de mis padres, juro por ellos, juro por mi honor y juro por mi patria, que no daré descanso a mi brazo, ni reposo a mi alma, hasta que haya roto las cadenas que nos oprimen por voluntad del poder español!”

Por fim, é interessante que, mesmo sendo colombiana, a série toma o partido de Bolívar na rivalidade com o general Santander, mostrado como alguém hesitante, sempre disposto a sabotar o projeto da Grã-Colômbia. Na disputa entre santanderistas e bolivarianos, que se deu em torno do federalismo liberal e do centralismo autocrático, com o qual o Libertador queria evitar a fragmentação do novo país, a história apresentada é claramente favorável à visão defendida por Bolívar.


No entanto, curiosamente no episódio da Conspiración Setembrina – aguardado por mim desde o início para o meu spoiler de placa –, a série isenta Santander do complô, a despeito das provas que existem da sua culpabilidade. No evento central desse episódio, quando eu me preparava repetindo mentalmente “La Libertadora del Libertador”, “La Libertadora del Libertador”, aguardando a hora exata… tocou a companhia e eu perdi o timing!!

Era a padaria que agora, na pandemia, tem feito entregas em casa, protegendo seus consumidores do coronavírus e das ilusões cinematográficas que podem nos fazer esquecer da mediocridade existencial que vivemos no atual momento. Máscara no rosto, álcool em gel preparado, tive que ir lá fora atender o entregador, esse herói latino-americano do século XXI que vem salvando milhões de vidas montado em sua moto, enquanto luta contra o subemprego aguardando a libertação da Pátria.
*
BOLÍVAR BIOGRAFIA
CARACOL TV E NICOLAS MADURO

El Presidente de #Venezuela, Nicolás Maduro, se retracto públicamente este 31 de julio de 2019 sobre sus opiniones previas en torno a la serie "Bolívar, una lucha admirable" escrita por Juana Uribe, producida por Caracol Televisión y distribuida por Netflix. La recomienda ampliamente. "Cometí conceptos prejuiciados y adelantados sobre la serie, y me equivoqué. Ofrezco excusas. Hemos quedado maravillados y conmovidos. Lograron en la serie traer un Bolívar, vivo, humano, sensible"

*

domingo, 10 de julho de 2022

A ESQUERDA * Elías Jaua Milano - VE

 A ESQUERDA

Elías Jaua Milano - VE

*_No espectro político, a esquerda é quem milita pela causa dos humildes, dos explorados, dos excluídos em todos os momentos, ou seja, dos trabalhadores, dos camponeses e das camponesas , do povo indígena, das mulheres, da juventude transformadora, do povo do bairro, do povo trabalhador._*


A esquerda somos nós que sonhamos e lutamos por uma sociedade com igualdade social, justiça e dignidade para todos ; fomos nós que levantamos as bandeiras para salvaguardar a possibilidade de vida neste nosso planeta; somos nós que aprendemos que sem direitos iguais para as mulheres não haverá sociedade de iguais.


A esquerda são os que aprenderam na forja histórica, que a diversidade humana é a base da igualdade e que sem democracia não há Socialismo e que a Democracia, o poder do povo, só será possível no Socialismo, como absolutamente o nosso acreditava. Comandante Chávez.


Nossa identificação vem, segundo a historiografia, do lado do espaço físico que os deputados jacobinos ocuparam no complexo da Assembleia Nacional Constituinte, durante a Revolução Francesa. Foram eles que votaram pelo desmantelamento definitivo da Monarquia; a favor da igualdade social e que expressava as necessidades de alimentação, vestuário e habitação dos "miseráveis" que inundavam as ruas de Paris. Eles estavam localizados no lado esquerdo, assim como nós.


Raramente chegamos ao poder, mas nossas lutas e o sacrifício de nossos mártires fizeram o mundo se mover. Que a escravidão de seres humanos é ilegal, embora infelizmente continue existindo; que mulheres, crianças e jovens são sujeitos legais de igualdade de direitos, embora ainda haja muita luta a ser feita na prática; a noção atual de direitos humanos; o reconhecimento dos direitos trabalhistas, salariais e sociais; a democratização das sociedades; a irrupção do debate sobre a diversidade humana; a luta pela consciência de que a preservação da paz e das condições ambientais na Terra são essenciais para que nós, como espécie humana, continuemos existindo no futuro, são entre muitas outras conquistas da humanidade fruto das propostas e lutas promovidas pela esquerda, e para a esquerda.


Quando a esquerda chega ao poder, todos os poderes do mundo se lançam contra o exercício de seu governo, muitas vezes inviabilizando-o. Também é verdade que cometemos erros de ingenuidade diante das elites dominantes; às vezes fizemos o contrário do que postulamos ética e politicamente; às vezes perdemos o rumo ideológico. Mas é menos verdade para nós, que na maioria das ocasiões em que nos permitiram governar, mostramos que é possível distribuir os recursos nacionais de forma igualitária e que junto com o povo é possível avançar na democratização abrangente de nossas sociedades.


Na esquerda temos uma capacidade infinita de nos dividir, talvez derivada do espírito rebelde e da metodologia crítica em que nós que militamos nessa corrente humana nos formamos politicamente. Nós somos a esquerda, dizem na Europa: revolucionários; democrático; radical; reformista; marinha; pacifista; liberal; autoritário; parlamentar; insurrecional; Marxista; social-democrata. anarquista; feminista; ecologista; ultra; extremo; moderado; novo; velhos e mais recentemente, na Venezuela, somos “esquerdistas” entre aspas; e pare de contar.


Foi assim que nos dividimos, nos auto qualificamos e nos desqualificamos ao longo do tempo. Desde o início do século XX, e parece que novamente no século XXI, estamos divididos entre a “doença infantil do esquerdismo” e a “doença senil do reformismo”.


Sempre seremos acusados ​​e acusadores ​​dos erros, das quedas dos governos de esquerda; democratas populares ou progressistas. Acusados ​​e acusados ​​porque aqueles que acabam coabitando e co-governando com o direito que os derrubou.                        


Sou da esquerda que não tem outra opção senão a opção cristã pelos humildes, que com José Martí dizemos: "Com os pobres da terra quero lançar minha sorte".


Sou da esquerda venezuelana que abrirá o peito, na linha de frente como demonstramos nos dias 11, 12 e 13 de abril de 2002 contra o golpe militar-empresarial e imperialista, levantando nossa bandeira tricolor contra qualquer agressão militar estrangeira, mas que nunca abrir mão de seu direito de reivindicar, exigir e lutar por um modelo revolucionário baseado na "igualdade estabelecida e praticada", proclamada em Angostura pelo nosso Libertador Simón Bolívar.


Sou de esquerda, pertenço a uma identidade de história humana, ideológica e política que tem cores, slogans, letras, música, poesia, pintura, costumes, teoria, métodos, alegrias, tristezas, carga histórica e compromisso de honra com nossos e nossos referentes e mártires de todos os tempos.


Somos uma corrente histórica, como nos ensinou o nosso Camarada Mestre Carlos Lanz, que hoje nos coloca em uma nova batalha até aparecer, pois na esquerda em que pertenço desde os 13 anos, nunca deixamos um camarada atrás.


Pertenço a uma corrente humana que, tendo lutado tanto e colocado seu coração em mil batalhas, tem muito a ensinar para a construção de um mundo novo, de uma sociedade verdadeiramente democrática, uma sociedade onde todos possamos viver com igualdade, justiça e dignidade. Orgulhosamente, estou à esquerda. 

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sábado, 9 de julho de 2022

DOSSIÊ CARLOS LANZ VÍTIMA DA CONTRA REVOLUÇÃO IMPERIALISTA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT.BR

 DOSSIÊ CARLOS LANZ

VÍTIMA DA CONTRA REVOLUÇÃO IMPERIALISTA

Com a Contrarrevolução, nunca haverá um acordo. Violência contra-revolucionária.

Deve ser respondida, com toda energia, pela Violência e Justiça Revolucionárias.


Ontem, como povo, assistimos a um dos fatos mais abomináveis ​​e atrozes que poderia ter acontecido em nosso país, o sequestro, assassinato, desmembramento e desaparecimento de um revolucionário pelas mãos de uns vulgares brincalhões, assassinos e criminosos. 


Vamos ver o que o submundo faz com um revolucionário, não importa o quanto eles paguem a ele, eles te matam e te mordem e depois te jogam aos porcos. 


Quem matou Carlos Lanz, sua esposa como principal autor do ato, não era revolucionário, ela havia sido capturada pelas máfias que destroem a revolução, pelas máfias da corrupção, que é um braço do direito para destruir o processo ; e ela, usando o dinheiro de seus atos criminosos, comprou outros e os relacionou com pranes da prisão de tocoron e com assassinos para realizar esse assassinato hediondo e horripilante.


A traição custou 8.000 dólares, isso é o que custou tirar a vida de um revolucionário tão importante quanto o professor Carlos Lanz, indivíduos que estiveram ao seu redor por anos, mostraram uma fraqueza por dinheiro fácil e se extraviaram traindo a revolução.


Entendamos que com a Contra Revolução não pode haver negociação, com as máfias que destroem a revolução não deve haver contemplação PORQUE SE TE PEGAR, VÃO FERIR VOCÊ, *É POR ISSO QUE VOCÊ TEM QUE LUTAR COM ELAS ONDE ESTÃO.*


Aqueles que mataram Carlos Lanz, são todos assassinos aliados de pranes e do submundo paramilitar:


*Maxiorisol Cumare* (Esposa de Carlos Lanz, *ASSASSINO* Autor intelectual do sequestro, assassinato, desmembramento e desaparecimento de Lanz) 


*Glenn Castellanos* SICARIO


*Tito Viloria* SICARIO


*Elis Becerra* SICARIO


*José Antonio Pinto Moreno e Hely Enrique Pinto Moreno* ASSASSINO

elementos do submundo paramilitar.


*Zaida Suárez* SICARIA 


*Darwin Zambrano* (parceiro da enteada), *Oliver Medina* (amante do companheiro de Lanz) e *Maryuri Acevedo* (doméstica) acessórios/cúmplices necessários.


*Diego Atehortua* (amigo do cunhado) encobrimento / cúmplice 


*Alyeska Berenice Gil Cumare* (enteada) e *Abyayala Esperanza Lanz Cumare* (filha) encobrimento/cúmplices


TODOS SÃO ASSASSINO, FORAM CAPTURADOS PELA CONTRA-REVOLUÇÃO E A MÁFIA DA CORRUPÇÃO E PRISÕES PARA ASSASSINAR UM LÍDER, UM LUTADOR, UM PROFESSOR DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA

Biografia de Carlos Lanz Rodriguez.

Carlos Rafael Lanz Rodríguez nasceu no estado de Upata Bolívar em 3 de julho de 1946. Sociólogo de profissão e revolucionário de convicção, alma e coração.

É um militante que dedicou sua vida à luta pela justiça social e pela construção de uma sociedade justa, equânime, solidária e dirigida pelo poder popular. Seu pensamento, produto de sua práxis coerente, se opõe à ordem burguesa estabelecida. Sempre do lado dos despossuídos e despossuídos, dos explorados e oprimidos por um sistema que tem sido constantemente contra-hegemônico.

A revolução é cultural ou reproduzirá a dominação, como afirmou Carlos em um de seus múltiplos textos onde expressa a necessidade da revolução cultural para desmantelar o colonialismo intelectual impregnado pela divisão social do trabalho que condiciona as formas como nos relacionamos com o resto da sociedade, com a natureza, como pensamos e agimos.

Carlos Lanz assumiu cargos com diferentes responsabilidades: de presidente de uma empresa básica como a Alcasa, a assessor de vários ministérios como educação, ciência e tecnologia, educação universitária e ministérios da defesa, para citar alguns.

A partir de sua essência, a consciência de classe, reivindicando Simón Rodríguez e Pablo Freire, enfatiza a educação, pois é um professor integral que há décadas se preocupa e se ocupa em transformar a educação, considerando-a o meio de reproduzir a dominação.


Em "O poder na escola", outro de seus muitos textos não só revela radicalmente a relação entre educação e as relações de produção do capital, mas também nos fornece um método que, a partir da abordagem crítica emancipatória, confronta a separação entre saber e fazer acessar a integração da teoria com a prática, a pesquisa-ação com a formação popular, a comunicação como meio para socializar as mudanças de consciência e organização como um acúmulo de forças para impulsionar transformações estruturais e alcançar a educação com relevância sociocultural desde o aprender fazendo, o aprendizado significativo pela descoberta , estimulando a curiosidade epistêmica do aluno.

Referimo-nos à "Invedecor" como um paradigma emergente, um construto cujo nome deriva das iniciais dos processos investigativo, formativo, comunicacional e organizacional, que considera indissociáveis ​​para dar resposta a problemas de interesse educativo, pedagógico, sociocultural e comunitário.

Este mestre construtor de sonhos e profissional da esperança, desafia o monopólio e a hierarquia do saber ao propor uma educação libertadora, uma didática investigativa, o perfil do professor pesquisador, a escola como centro do trabalho comunitário, o acompanhamento pedagógico solidário como processo de aprendizagem permanente e uma avaliação qualitativa isenta de punições.

Sua militância está filosoficamente fundamentada nas 5 linhas estratégicas do projeto Nossa América: marxismo inca, maroonismo, bolivarianismo revolucionário, indigenismo e teologia da libertação, que orientam, dão direcionalidade política, epistemológica e axiológica às suas lutas, reflexão crítica e contribuições para o construção de uma educação emancipatória.


No estrategista Carlos Lanz, encontramos também a proposta de controle operário do processo de trabalho social, reconhece e reivindica o trabalhador como o único responsável por produzir riqueza com sua força de trabalho, que historicamente foi expropriada pelos donos dos meios de produção .

No Carlos Conuquero damos todas as mãos ao plantio como estratégia epistemológica, metodológica e axiológica não só para garantir uma alimentação saudável, soberana, segura e saborosa, mas também para defender nossa soberania e criar uma cultura para o trabalho agrícola que nos relacione de forma harmonia com a natureza para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais em uma perspectiva agroecológica.


Seqüestrado em uma operação realizada por assassinos de aluguel, desaparecido por quase dois anos, seu "assassinato abominável" é finalmente conhecido, como descreveu o Procurador-Geral da República Bolivariana da Venezuela. Membros de seu ambiente familiar e alguns de seus companheiros o eliminaram vilmente e seu corpo desmembrado foi dado aos porcos.


Carlos Lanz, o revolucionário orgânico, um daqueles essenciais sobre os quais Bertolt Brecht escreveu, o companheiro ideal e necessário nestes tempos de incerteza.


 Seu exemplo e legado continuarão lutando em todas as estradas e sua estrela luminosa será o precioso amanhecer de sua estrela da manhã.


Adeus Carlos, que uma rosa vermelha desabroche naquelas terras planas de Cojedes onde regaram o teu sangue e onde o teu corpo de aço, de pé e firme, condenou os teus verdugos.


Honra e glória.


Aguardando hoje a resposta do Ministério Público e amanhã a coletiva de imprensa

*HORÁRIOS DE CLAREZA*


*Dou uma bisbilhotada na Escuridão*

Leitura e perguntas sobre o caso Carlos Lanz. 


O caso do camarada Carlos Lanz está impregnado de obscuridades, inconsistências e incompatibilidades próprias de um fato que envolve elementos políticos, econômicos, éticos, de segurança do Estado, provável interferência internacional e de natureza familiar.


Hoje, os argumentos e, à época, as provas que sustentam as decisões da Procuradoria-Geral da República assumem-se como irrefutáveis.


Quanto às incompatibilidades, especificamos:

1.- A presença de pessoas com comportamento delinquente e criminoso no ambiente familiar e talvez político do Professor Lanz, não é facilmente digerível para aqueles de nós que conheciam suas capacidades, qualidades e instinto político.


2.- Tampouco é fácil e politicamente digerível a pressão febril sobre os órgãos de justiça venezuelanos e a ameaça de internacionalização do caso.


3. É incômodo e difícil concluir que o tipo de família em que vivia o professor Lanz estava muito longe de ser compatível e coerente com seus princípios e convicções.


*Micro-detalhes para observação e análise*:

a. Que significado simbólico tem do ponto de vista ideológico, político e militar de ajoelhar um combatente para executá-lo?

b.-Qual é o significado de guardar uma vestimenta pessoal de um executado como troféu de guerra.

c.-Que explicação um membro da comitiva política do professor Lanz contratou um especialista em picador de corpos humanos como capataz da propriedade que foi a cena do crime. 

Compatriotas, dada a mistura deste caso complicado, não parece suficiente simplesmente atribuí-lo a razões econômicas, corrupção, bem como desequilíbrios emocionais e/ou instabilidade mental. Compatriotas pela grandeza política, acadêmica e lutadora social de Carlos Lanz. 


Ele e nosso povo merecem a conclusão mais completa e convincente deste crime chocante e abominável.


Por: Arevalo Marin.

07/07/2022


A morte de CARLOS LANZ RODRIGUEZ planejada por MARY CUMARE deveu-se à venda do terreno do INCES la PROVIDENCIA da ESCOLA PRÁTICA DE AGRICULTURA E PESCA "LA PROVIDENCIA" EPA ao tráfico internacional de drogas para construir um centro comercial igual aos AVIADORES em seus 190 hectares onde os políticos receberam $ 25.000.000 e o professor diretor do INCES ARAGUA recebeu $ 8.000.000 pela entrega dos 2 INCES na AV INTERCOMUNAL de TURMERO EDO ARAGUA Professor CARLOS LANZ queria colocar essas denúncias nas instituições correspondentes já que existem políticos do PSUV envolvidos no abandono desses espaços educacionais e com cúmplices invasores disfarçados de PSUV para desmantelar essas instituições e outras do ESTADO DE ARAGUA e seus equipamentos ou máquinas

É o posicionamento e o trabalho feito pela comissão durante esses 2 anos.

 *#Pronunciamento* do Partido Comunista da Venezuela #PCV sobre declarações da Procuradoria Geral no caso do desaparecimento do revolucionário Carlos Lanz

Leia na Tribuna Popular* https:/ /t .co/OySAJSA8VA 


*RT este tweet e quebre a barreira da mídia* https://t.co/kdQbgxpFrI

Aqui envio todas as posições sobre o caso de Carlos Lanz para posterior análise.


Documentos Oficiais da Comissão de Busca e Libertação de Carlos Lanz Rodríguez anos 2020-2021.pdf (arquivo em anexo)

Documentos Oficiais da Comissão de Busca e Libertação de Carlos Lanz Rodríguez anos 2020-2021.pdf

*O assassinato de Carlos Lanz não é crime passional, é crime político*


*Autor : Rolando Graterol Guzmán*

*Lara History, Memory and Heritage Network


Menos de 24 horas após a coletiva de imprensa de Tarek William Saab que impactou Tanto para a sã opinião pública deste país, mas mais para nós que conhecemos Carlos Lanz, atrevo-me a expor essas ideias.


O crime contra Carlos Lanz é um fato que me motiva com o mais extremo sentimento de indignação que espero nunca perder e que aprendi, como disse em artigo anterior sobre Carlos Lanz, na investigação de crimes contra a humanidade realizada por os governos apropriados e Copeyanos neste país entre 1958 e 1998.


Por isso, começo ratificando minha ideia anterior: os desaparecidos nunca são referidos no passado, fazê-lo é aceitar a derrota de sua causa. Por isso, com Carlos Lanz presente e sempre coerente, declaro que a sua causa, a da dignidade e integridade de nós que, como ele, amamos esta terra com tanta paixão que somos capazes de dar a vida se for preciso, é um causa que não foi derrotada, nem por autores materiais nem intelectuais, movidos pelo mais vil desejo de lucro.


Agora, no caso de Carlos Lanz muitas coisas não estão claras. Mas o que fica claro é a maldade e a absoluta falta de respeito pela vida humana. Mas não se engane, este não é um simples crime passional. Além do mais, acho que não é apaixonado de forma alguma. 


Os crimes passionais são aqueles motivados por diferenças extremas entre os casais. Quando um homem mata sua esposa, é chamado de feminicídio e é classificado como violência de gênero, mas quando o marido da mulher é a vítima, então é crime passional.


Não me irritar! Isso não é passional pelo simples fato de que o motivo não é a existência de um relacionamento que passou de um relacionamento saudável para um relacionamento tóxico, e como o promotor nos faz vislumbrar um relacionamento patológico. E, portanto, a suposta mentora Mayi Cumare tem um motivo econômico: proteger atividades ilegais, tanto dela quanto de sua rede de parceiros no empreendimento criminoso de peculato e corrupção entrincheirado no INCES.


Portanto, Carlos Lanz foi morto pelos assassinos e os cúmplices necessários, este Viloria, Glenn Castellano e o capataz, enquanto a autoria intelectual segundo a investigação é Mayi Cumare. Mas há muito mais aqui. O crime tem um contexto que não pode ser apenas o da relação conjugal disfuncional, mas o do câncer da corrupção que se arraiga como um tumor em plena metástase no Estado venezuelano. Portanto, isso não é um crime passional, é um crime político.


No vil assassinato de Carlos Lanz, todos aqueles corruptos que estavam relacionados com Mayi Cumare também são responsáveis. Aqui o específico é que esta senhora é a esposa de Carlos Lanz, mas não é o fator determinante. Quem conhece Carlos sabe que se o corrupto fosse outro membro de sua equipe, suas ações teriam sido as mesmas: reunir informações para relatar o ocorrido.


Se Mayi Cumare não fosse o corrupto e fosse outra pessoa, o resultado teria sido o mesmo: a conspiração assassina para se livrar do empecilho que Carlos Lanz queria dizer.


Vamos parar de pensar que todos os nossos males são causados ​​pelo império e potências estrangeiras. Essa foi a narrativa que no caso de Carlos Lanz eles queriam vender para que o que aconteceu nunca fosse conhecido. Não, aqui somos responsáveis ​​por todos nós que permitimos que a corrupção agisse à vontade. Permanecemos calados diante dos corruptos, deixamos agir quem é capaz de abrir um saco de petróleo, até mesmo o funcionário livremente nomeado e destituído que tece toda uma rede de corrupção à vista de todo o mundo.


Aqui a mensagem dos corruptos é clara: pessoas honestas como Carlos Lanz devem ser mortas. O desaparecimento é um objetivo desse pragmatismo necrófilo que tentou esconder o crime culpando o império. Eles precisavam dizer que Carlos Lanz estava em uma prisão da CIA.


Devemos examinar profundamente esse fato e começar a supor que também temos nossos próprios monstros. 


No entanto, devemos também afirmar que temos os nossos heróis, aqueles que não se deixam matar de joelhos, mas sim de pé e com as botas.


Para eles, por respeito aos heróis que são parados em massa por nossas mulheres nesta terra, é preciso gritar a uma só voz: Carlos Lanz vive


A luta continua!


E essa luta não é apenas um slogan, é a construção de uma sociedade mais justa, é a luta contra a impunidade e os desvios, é uma luta pela vida e contra a morte em qualquer uma de suas expressões.


São todas as mãos do povo na semeadura da justiça e da igualdade. É a colheita do exemplo que Carlos Lanz nos deu: humanidade, integridade, inteligência, coerência com os ideais, amor ao trabalho, intelectualidade orgânica, construção de sonhos e esperanças.


Não nos deixemos desviar para romances de crimes passionais, esta é uma questão que é a ponta do iceberg da profunda crise política e ética do chavismo. Ninguém virá para corrigir isso, nós somos as mulheres e os homens junto com Carlos Lanz e Chávez vivos, retos e dignos que devem acabar com todos os desvios sustentados na busca do lucro.


É um compromisso não só com o sangue derramado do mártir, mas com as gerações de carajitos e carajitas que nascem nesta pátria de Bolívar e Chávez.

APOIO: LIGA LATINOAMERICANA OS IRREDENTOS

ANEXO 1


DOCUMENTOS OFICIAIS SOBRE CARLOS LANZ

Documentos Oficiales del Comité de Búsqueda y Liberación de Carlos Lanz Rodríguez años 2020-2021.pdf

ANEXO 2

UMA CANÇÃO PARA CARLOS LANZ

ANEXO 3

Dossiê anônimo de Carlos Lanz


Carlos Rafael Lanz Rodríguez, vulgo FRANK SÁNCHEZ e vulgo CARLITOS ZÁRRAGA (CI No 3.437.254), nascido em Upata, Estado Bolívar em 07-03-1944, Sociólogo da UCV, membro do FALN e do PRV-RUPTURA responsável para uma Unidade de Combate Tático (UTC).


Em 01-03-1969 participou do assalto ao Banco del Caribe, em Guacara, Estado de Carabobo.


Preso em 09-02-1969 pela Polícia Municipal juntamente com Nancy Magaly Guillen Amado e encaminhado ao Disip para apuração de atividades subversivas.


Preso pelo PTJ em 12-12-1969 em Sombrero, Estado de Guárico em assalto frustrado ao Banco Ítalo Venezolano onde foi gravemente ferido e uma pistola da marca Smith & Wesson, calibre 9 mm serial 33419, quinze projéteis 9 mm, um tipo abacaxi Granada MK2, um crachá pertencente à extinta Diretoria Geral de Polícia (Digepol), dois crachás militares de Sargento Técnico, uma carteira de identidade em seu nome e uma carteira de motorista.


Em 03-02-1970, foi expedido um Mandado de Detenção pelo Juizado de Primeira Instância de San Juan de los Morros pelo crime de ROUBO À ARMA DO GRAU DE FRUSTRAÇÃO, ABUSO E FURTO DE VEÍCULO.


Em 03-08-1974 foi concedido o Indulto Presidencial e foi libertado.


Em abril de 1974 é membro do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos.


Em 09-06-1974, participa com Jorge Rodríguez em um Ato de Solidariedade ao Chile realizado na Aula Magna da UCV onde diz que só com armas foi possível o triunfo da Revolução Socialista e que a melhor forma de solidariedade com o Chile estava criando muitos Vietnãs».


Em 31-08-1975 solicitou a desistência do PRV-FALN.


Em novembro de 1975, fundou, coordenou e dirigiu, juntamente com Luis Alberto Solórzano, Iván Nolasco Padilla Bravo, David Nieves Banchs, Doris Francia Echenique de Medina, Ángel Cristóbal Márquez Esquedes, Alexis José Toledo Castro, Eduardo José Mulatero Secci, Jesús Enrique Pacheco Carreño e outros os «Grupos de Comandos Revolucionários».


Em 17-11-1975, juntamente com vários indivíduos, ele agrediu o funcionário do Disip Elíseo Casanova Villamizar, que foi roubado de sua arma regulamentar, credenciais policiais e documentação pessoal.


Organiza a Operação "Argimiro Gabaldón" que consiste no sequestro do empresário Williams Frank Niehous.


Participa do sequestro de Niehous em 27-02-1976, sendo quem lidera a ação.


Em 21-07-1976, David Nieves Banchs e Iván Nolasco Padilla Bravo foram presos enquanto tentavam cobrar a quantia de cem mil bolívares como adiantamento pelo resgate de Niehous, enquanto Carlos Lanz fugia.


Preso pelo Disip em 22-02-1977 junto com Ángel Cristóbal Márquez Esquedes no móvel Alcabala de El Pao. Foram apreendidos os seguintes equipamentos:


uma metralhadora Sten com série arquivada, uma pistola calibre Colt 45, projéteis do mesmo calibre, equipamentos de rádio e transmissão e grande quantidade de material impresso subversivo.


Realizado no Quartel de São Carlos. Preso por 8 anos por participar do sequestro de 1976 que manteve o executivo norte-americano William Niehous em cativeiro por três anos.


Em 31-01-1985 foi posto em liberdade por ter cumprido pena.


Em 1988 é o líder máximo do Movimento do Grupo Subversivo «21 de Junho» VENCEREMOS.


Promove a criação da fachada legal deste grupo chamado Desobediência Popular” como é conhecido o Movimento 28 da UCV ou “Tomistas & Morre”


. É nomeado Responsável pelo Projeto Educativo das Escolas Bolivarianas.


Ele é o pai do Decreto 1.011.


É nomeado Comissário do Disip e


em Fevereiro de 2005 é nomeado Presidente da ALCASA.

ANEXO 4

FALA CARLOS LANZ

ANEXO 5
A MURALLA - CANÇÃO

ANEXO 6

PALAVRAS NECESSÁRIAS.

(PARA CARLOS LANZ)

Nelson Ures Villegas 


Nestes dias

em que as palavras se amontoam no canto das mágoas,

a tristeza humana,

a tristeza solidária

, a tristeza de saber que se está vivo

no recuo tático da utopia

onde o mal é deslumbrado pelos clarões do amor

e o badalar dos sinos 

unem-nos numa só dor

de carne

e osso

que no fogo do tempo as ideias se fizeram...

esta conspiração vai voltar às estradas...

voltar 

e seguir o palpite ancestral

de ouvir a voz do futuro

o verso vivo dos desaparecidos

e o conto rude daqueles encontrados

por todos e todos

pelo camarada que preferiu morrer de pé

e deixou para o futuro encontros

algumas sementes de luz

contra toda opressão 

contra toda atrocidade de ambição

para alegria total

, ampla,

elementarmente revolucionária

, que ninguém deve desistir nos piores momentos,

mesmo

quando a verdade queima

o ninho 

e é preciso forjar outras verdades.

De todas as palavras daquele ninho triste,

algumas já voam

e se multiplicam.


Barquisimeto, Venezuela.

07 de julho de 2022.


ANEXO 7

QUIERO QUE APAREZCAS!

MARTA DOUDIERS - VE

ANEXO 8 
MANUAL PARA DEFESA DA REVOLUÇÃO DESDE A COMUNIDADE

ANEXO 9
REVISTA QUERELA

ANEXO 10

Sobre Carlos Lanz: Nunca se fala dos desaparecidos no passado


Por: Rolando Graterol Guzmán

https://t.me/Rolterman


Quando ouço ou leio algumas figuras políticas falam de Carlos Lanz no passado, isso me dá um pouco de pressa tão difícil de esconder E não é arrechera por estragar, juro que não, tenho isso justificado e aprendido.


Quem vos fala, ou melhor vos escreve, é um total desconhecido na fauna política nacional, por isso mencionarei a Escola de onde venho, para que saibam que não estou a falar de gamelote seco.


Eu vim –com licença-, como muitos outros da escola Pedro Pablo Linares, criador e promotor, entre muitas coisas da arqueologia forense na Venezuela. É por isso que ele apontou que os desaparecidos nunca são mencionados no passado. Foi assim que aprendi na escavação da vala comum e nas investigações etnográficas com vítimas de tortura e testemunhas de desaparecimentos dos escuros Teatros de Operações; que entre memórias tristes e heróicas dão pistas sobre a era sombria do Terrorismo de Estado.


Muitas foram as horas de trabalho com Pedro Pablo procurando os restos mortais de Caramelo Mendoza, Nicolás Hurtado, Germán Cordero, Mara, Chulias Vasquez, Michelin Perdomo, Ivan Daza e muitos outros desaparecidos nas mãos do regime Adeco para aprender essa regra simples: eles não são passados, eles estão presentes.


Esse é o meu principal aprendizado ético com essa experiência: não conjugar nenhum verbo que se refira a uma pessoa desaparecida no passado, nunca e nunca; porque isso significa reconhecer uma derrota que não existiu nas montanhas azul-esverdeadas de Lara e Portuguesa, ou em qualquer outro lugar onde se assumisse a luta armada contra o regime de Punto Fijo.


Agora, quando se fala de um Carlos Lanz no passado, reconhece-se que ele, mas acima de tudo, sua causa está perdida. É também uma ação que, consciente ou inconscientemente, prepara o caminho para o lado mais sombrio do desaparecimento físico: o esquecimento.


Para muitos, um desaparecido é vítima de uma ação covarde e vil, cujo objetivo é semear o terror no tecido social. No caso de Carlos Lanz, o inimigo de sua causa quis —mais uma vez maldito— impor o medo, ratificando seu caráter genocida.


É em poucas palavras, para que tenhamos medo deles, para que saibamos que são sérios, mas é também para elevar o moral dos capangas e assassinos que compõem suas forças. Nesse sentido, Carlos Lanz é um troféu para eles.


Além disso, não estou aqui para falar de Carlos sem que o personagem me seja desconhecido; Conheço o avô, como certa vez um camarada de luta dos anos 90 o chamou, e para mim ele é um dos amigos que, pela idade, poderia ser meu pai; aliás, daqui reconheço minha admiração por Carlos Lanz, como se admira uma lenda viva.


Carlos Lanz Rodriguez não é passado. Nunca será, como nunca foram as 4 gloriosas siglas do FALN. Ele é nada mais e nada menos que o homem que abalou a Conferência Episcopal ao dirigir e reunir a Assembleia Constituinte Educacional em 1999, da qual emergiu como candidato pelo Estado de Lara com sua saudação feita no slogan EPA GUARO DECIDE TU.


Para várias gerações de educadores e alunos há um antes e um depois do Projeto Nacional de Educação (PEN) que Carlos dirige com maestria coletivamente; ou um antes e depois da direção de Carlos na ALCASA e sua gestão trabalhista; um antes e depois das ciências sociais venezuelanas da INVEDECOR de Carlos. 


Assim é Carlos Lanz, professor, guerrilheiro, cientista, agricultor, trabalhador, estudioso, amigo sincero, um homem que com sua sabedoria e coragem sabe manejar o fuzil quando necessário.


Sou testemunha de como em uma ocasião um colega malicioso perguntou a Carlos Lanz em El Tocuyo, sob o regime parapolicial de Orlando Fernández Medina, se ele era capaz de pegar em armas novamente? Ao que a resposta de Carlos é contundente: "Se eu nascesse de novo e se as circunstâncias históricas fossem as mesmas, eu seria o mesmo guerrilheiro de sempre".


Tudo isso, e muito mais, justifica minha arrechera ficar indignada, pois se é possível reconstruir crimes de desaparecidos de 50 anos atrás, por que diabos não é possível esclarecer um fato de alguns meses atrás? Aqueles de nós que estão familiarizados com um processo de investigação sabem que em cada ato os criminosos deixam uma pista ou levam algo com eles. 


Tanto silêncio é inaceitável, tanto patebolismo é inédito. O desaparecimento forçado é um crime detestável, mas qualquer negligência também é detestável, a ponto de ser inaceitável falar de uma pessoa desaparecida no passado, especialmente quando seu trabalho é latente e seu crime recente.


Você pode ter diferenças políticas e ideológicas entre setores revolucionários, o que não pode ser aceito é a falta de contundência contra crimes como tortura e desaparecimento forçado, por isso me junto à reivindicação #WhoRespondePorCarlosLanz


ANEXO 11

COORDENADORIA SIMON BOLIVAR

JORNAL APORREA.VE

ANEXO 12





ANEXO 13
A CARLOS LANZ
FIDEL HERNANDEZ.VE
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