O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
DIARIO DA PALESTINA * Bruno Wallace/RJ
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
NAZISSIONISMO NO BRASIL II * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
NAZISSIONISMO NO BRASIL II
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AS PALAVRAS NÃO SÃO INOCENTES!
Carlos Matos Gomes
Terrorismos ou terroristas?
Para todos que ainda usam o termo terrorista para classificar grupos e organizações que lutam pela liberdade de um país ou região e contra o colonialismo ainda existente no planeta, uma informação. Mandela foi um terrorista. Dilma também, assim como Lamarca, Marighella, "Pepe" Mujica, Salvador Allende, frei Beto, Che Guevara, Zumbi dos Palmares, Patrício Lumumba, até o Lula poderia ser incluído nesta lista, assim como tantos outros líderes e libertadores em vários países.
O termo terrorista foi e continua sendo, usado intensamente pelos países colonialistas/imperialistas para designar toda e qualquer organização de luta e/ou lideranças dos movimentos de libertação nacional nos países e/ou regiões colonizadas e exploradas pelo Capital. À medida que estas organizações libertárias começaram a lograr êxito, os países colonialistas/imperialistas passaram a usar da mesma forma de luta para manter o controle dos países colonizados ou passar a controlar outros que estejam nos objetivos de exploração capitalista-imperialista.
Junto dos grupos de oposição das classes sociais oportunistas em países chaves, que concordavam em ter apoio e dinheiros dos países colonialistas/imperialistas, o Capital passa a financiar a existência de organizações político-paramilitares sob o argumento falso de que estariam lutando pela independência do país e/ou da região contra o perigo soviético, durante a guerra fria, ou contra qualquer perigo que os países colonialistas/imperialistas definam como tal . Com ataques de bombas, atentados, assassinatos etc. provocam o caos na sociedade justificando uma intervenção e/ou golpe de estado pró países colonialistas/imperialistas.
Ou seja, o termo terrorismo ou terrorista, para designar alguém ou alguma organização contrária aos interesses do Capital, virou um meme universal para desclassificar pessoas ou organizações que lutam contra a exploração colonialista/imperialista. Na realidade, são os países colonialistas/imperialistas que usam e abusam de todo tipo de violência brutal e cruel para manter o controle do Capital nas suas mais variadas formas sobre o país colonizado (exploração econômica das riquezas locais e o controle social-político da população contra qualquer tipo de oposição ao colonialismo).
Alguns exemplos são necessários. A libertação de Angola do colonialismo Português se deu por meio da organização de luta chamada Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Haviam, também, dois outros movimentos, a União dos Povos de Angola (UPA) e o Movimento de Libertação do Enclave de Cabinda (M.L.E.C). África do Sul, no tempo do apartheid, os EUA e Portugal apoiavam a UNITA contra o MPLA, por sua vez apoiados pelos soviéticos e pelo Conselho Nacional Africano (CNA). Esse apoio colonialista/imperialista a UNITA resultou num aprofundamento da guerra de independência de Angola.
De 1961 a 1975, ano em que acabou a guerra de libertação angolana, não significou o fim da guerra civil. EUA e África do Sul bancaram conflitos internos que duraram até o ano 2002, apoiando a continuidade da luta contra o governo angolano recém liberto do jugo colonial português.
Mais recentemente, a criação do Hamas feita pelos EUA e por Israel, em 1987, para dividir o movimento de libertação da Palestina. Ou a criação do ISIS, grupo armado islâmico iraquiano, que para muitos analistas foi mais uma criação dos americanos e israelenses para intervenção militar e ocupação de regiões na Síria, especialmente aquelas onde tem petróleo e gás.
Em suma, chamar de terroristas grupos e/ou pessoas tem uma conotação explicitamente colonialista/imperialista. O uso intensivo de grupos armados pelas potências coloniais/imperiais nos mais variados rincões do planeta, para facilitar a ocupação militar, política e a exploração econômica nestes países, carrega uma narrativa histórica.
Quando interessa ao poder colonial/imperialista, esse ou aquele grupo armado ou pessoas, passam a ser considerados terroristas. Quando os grupos armados estão defendendo os interesses colonialistas/imperialistas, mesmo que usem das mesmas táticas e armamentos dos grupos considerados terroristas, não são considerados como tal, mas "lutadores pelas liberdades democráticas". Essa hipocrisia é proposital, realça bem o que significa desqualificar grupo de lutas em países ou regiões colonizadas, com a pecha terrorista.
Hamas é terrorista? As organizações de luta sionistas durante a ocupação inglesa na Palestina (1923-1948), Irgun Zvai Leumi (Organização Militar Nacional), o Etzel ou o Lehi, foram terroristas? Lembrando que o Irgun, era liderado por Menahem Begin, fundador histórico da direita israelense e que, em 1977, foi primeiro-ministro de Israel. Begin foi um terrorista? Bibi, o atual primeiro-ministro israelense, é um terrorista? Israel é um estado terrorista?
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
REDE GLOBO OFENDE O POVO PALESTINO * REVISTA FORUM
terça-feira, 24 de outubro de 2023
NAZISSIONISMO SE MOSTRA NO BRASIL * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
segunda-feira, 23 de outubro de 2023
TERRORISTA BOM É TERRORISTA PRESO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
*PL 5064/2023*
*BORA VOTAR NÃO*
Concede anistia aos acusados e condenados pelos crimes definidos nos arts. 359-L e 359-M do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, em razão das manifestações ocorridas em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.
domingo, 22 de outubro de 2023
AGENDE SEU APOIO À PALESTINA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
A ideia de paz que permeia o imaginário dos indivíduos e que, de certa forma, se tornou conceito quase absoluto é a ausência de guerra, conflito armado entre partes.
Trata-se de uma concepção simplista e ideologicamente sorrateira.
Paz pode até ser um estado de espírito, mas quando falamos de sujeito coletivo o entendimento é mais complexo
Como podemos falar de paz quando um exército armado invade corriqueiramente nossas casas e estupra nossas mulheres, nossas filhas e mata nossos maridos e nossos filhos?
Como podemos falar e até mesmo pensar em paz quando a comida não chega à nossa mesa e nossas crianças choram de fome?
Como podemos encontrar a paz quando nossos salários não nos permitem um só dia de lazer ou comprar aquele presente no dia do aniversário do nosso filho?
Vivemos em estado de massacre, esta é a verdade, e se um dia resolvermos reagir, nos chamarão de terroristas.
Se não nos matam com um tiro de fuzil, nos metralham com a agonia da fome, da miséria, do abandono e da exploração.
A paz que queremos não é a dos mortos.
Queremos que o lucro das grandes empresas não nos tire a dignidade, o direito de ir e vir, de comer e dançar nas noites de lua cheia.
O clamor da paz não pode servir de alento para a dor das nossas costas lanhadas pela chibata do capital.
Queremos a paz, mas sem a invasão dos nossos lares e a violentação das nossas mulheres; sem o assassinato das nossas crianças e adolescentes.
O colonizador e o capitalista explorador nunca nos trarão a paz. A colonização e a exploração são armas de guerra, que tiram vidas ou aprisionam nossas almas com a dizimação da nossa cultura.
Queremos o fim da guerra colonizatória e da escravização e assassinato dos nossos povos. Só assim teremos paz na terra aos seres humanos de boa vontade.
Lúcio Carril
Sociólogo