sábado, 31 de julho de 2021

NOTA À IMPRENSA * Frente Nacional de Luta/FNL

 NOTA À IMPRENSA

BOLSONARO GENOCIDA VISITA O PONTAL DO PARANAPANEMA

ONDE A FNL FAZ OCUPAÇÃO

Nesta madrugada de 31 de julho mais de 200 famílias de sem-terra pertencentes a FRENTE NACIONAL DE LUTA CAMPO E CIDADE(FNL) fazem sua 3ª OCUPAÇÃO nas terras públicas do estado. A área é uma fazenda no Município de Rosana-SP, conhecida como área da FEPASA. Rosana é a última Cidade do Pontal do Paranapanema no Oeste Paulista, faz divisa com os Estados do MS e PR. A Fazenda ocupada está no 14º perímetro com sentença transitada e julgada sendo terras publicas do Estado mais de 80 mil hectares de terras.

Informamos que no Município de Votorantim SP a cerca de 100 Km da capital São Paulo, a FNL ocupou uma área urbana com mais de 100 famílias que reivindica moradia.

As ocupações são a única forma de agilizar a reforma agraria no Brasil, o presidente genocida Jair Bolsonaro está visitando a região do pontal neste dia 31, este assassino fascista já matou mais de meio milhão de seres humanos, com sua política negacionista de negar a ciência e oferecer remédio para a covid-19 sem eficacia para a doença. O programa de reforma agraria no Brasil acabou, o INCRA virou um escritório de miliciano que tem como objetivo regularizar a grilagem de terras, incentivar as milícias no campo, colocar fogo na Amazônia e no Pantanal e fazer o maior tráfico de madeira do mundo, bem como invadir as terras indígenas e destruir seus territórios com os garimpos clandestinos.

Os grileiros das terras públicas do Pontal fizeram grande mobilização junto a Policia Militar, Policia Civil e Ministério Publico, com o poder judiciário local ameaçando os trabalhadores verbalmente e  com interdito proibitório.

O delegado da Cidade teve a petulância de mandar um ofício ao juiz local exigindo que o poder judiciário desse agilidade nos cumprimento dos interditos proibitórios e ele foi pessoalmente tentar impedir que os trabalhadores se reunissem, num verdadeiro afronto a toda legislação vigente e o seu dever e poder que tem como delegado(segue nota do delegado).

A FNL reafirma seu compromisso de organizar os trabalhadores sem-terra e os trabalhadores da Cidades desta região do Estado e do Brasil para lutar pela reforma agraria e urbana. Outrossim, informamos que os municípios do Pontal vivem a sua maior crise de desemprego, fome e miséria, e graças aos assentamentos da região é possível a essas cidades terem alguma estabilidade.

FRENTE NACIONAL DE LUTA CAMPO E CIDADE

TERRA, TRABALHO, MORADIA E LIBERDADE

!!!

MAIS FNL

https://www.facebook.com/frentenacionaldeluta

Bye bye Tio Sam * Lopez Obrador / MEX

 BYE BYE TIO SAM

LOPEZ OBRADOR SAÚDA SIMON BOLIVAR
E MANDA UM "BYE BYE TIO SAM" PARA O IMPERIALISMO

sexta-feira, 30 de julho de 2021

NOTA DE REPÚDIO AO BOZONAZI * Entidades da Sociedade Civil e Comunidade Judáica

 NOTA DE REPUDIO AO BOZONAZI

*

*

*Nota conjunta de instituições e coletivos judaicos progressistas brasileiros sobre o encontro do presidente e de governistas com representante da extrema-direita alemã.*


A recepção amistosa do Presidente Jair Bolsonaro e dos deputados federais do PSL, Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis, à deputada Beatrix Von Storch, do partido de extrema-direita Alternative für Deutschland, representa o alinhamento do atual mandatário do país e sua base de apoio não com aquilo que eles chamam vagamente de “valores judaico-cristãos”, mas com um nacionalismo violento e excludente, que ignora minorias, o desenvolvimento sustentável e a democracia.


Esse encontro é mais um episódio lamentável dentre tantos que indicam que as associações entre o presidente e seus apoiadores com movimentos supremacistas e neonazistas não são mera coincidência, e sim concordância ideológica.


Nesse caso especificamente, destacamos que ele significa o engajamento com a intolerância a refugiados e outras minorias e o revisionismo histórico em relação ao Holocausto, pautas caras e inegociáveis para as entidades progressistas da comunidade judaica.


Aproveitamos para denunciar os ataques antissemitas que muitos indivíduos e organizações vêm sofrendo, sob o argumento daqueles que supõem que a comunidade judaica é homogênea e alinhada com o governo Bolsonaro. Desde bem antes de 2017, quando o atual presidente fez sua palestra no clube A Hebraica do Rio de Janeiro, membros da comunidade se posicionaram contra o então deputado, fato que se repetiu nas eleições de 2018 e em diversos momentos depois de Bolsonaro ter sido eleito. Essas manifestações foram amplamente divulgadas pela mídia e jamais arrefeceram. Esquecê-las ou ignorá-las a fim de fazer uma generalização grotesca da comunidade judaica brasileira é reproduzir estereótipos e uma prática comum do antissemitismo, negando-nos nosso papel como agentes políticos e vozes críticas.


Assinam:


Judeus Pela Democracia RJ (JPD) 

Judias e Judeus Pela Democracia SP (JPD-SP)

Observatório Judaico de Direitos Humanos no Brasil

Instituto Brasil Israel (IBI)

Centro Cultural Mordechai Anilevitch (CCMA)

Associação Cultural Mordechai Anilevitch (ACMA)

Movimento de Mulheres Judias Me Dê Sua Mão

Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (NIEJ)

Associação Scholem Aleichem (ASA-RJ) 

Habonim Dror-SP

Associação Cultural Moshe Sharett

Meretz Brasil

Avodá Brasil

Associação Janusz Korczak do Brasil AJKB


quinta-feira, 29 de julho de 2021

SITUAÇÃO BRASILEIRA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT-BR

 SITUAÇÃO BRASILEIRA

Caminhoneiros,carteiros, entregadores, uber, servidores públicos, todos somos alvos do mesmo algoz: O CAPITAL. Os interesses dos investidores não miram apenas num único setor produtivo. Eles compram títulos nas bolsas de valores baseando-se apenas na perspectiva de lucro. Daí, a política chamada neoliberalismo, IMPOSTA PELO IMPERIALISMO DAS GRANDES POTÊNCIAS; ela busca tomar dos países tudo aquilo que é importante para a vida nacional, tanto dos governos como dos trabalhadores.Nesse jogo, quem nunca perde é o empresariado. 


No caso do TRANSPORTE - caminhoneiros, carteiros e entregadores, uber - o pulo do gato está no máximo de serviço com o mínimo de custo: lucro certo. A situação dos SERVIDORES PÚBLICOS é um pouco diferente, mas como envolve vários ramos de atividade, o empresariado está de olho, principalmente, no usuário: vide Caixa Econômica, saúde, educação, segurança etc. 



Por isso a PRIVATIZAÇÃO: ela tem dois objetivos embutidos =1- tomar do Poder Público ( Federal, Estadual e Municipal) suas melhores fontes de renda. Isso leva ao enfraquecimento do Estado/Poder Público diante do setor privado/empresariado. 2 - A privatização é um arranjo jurídico feito para jogar fora o patrimônio público construído com o nosso suor e promover o enriquecimento de grupos empresariais que financiam a corrupção política, através de propinas, como os escândalos da compra de vacinas. Isso geralmente acontece com a "venda" do setor pelo preço mínimo avaliado, "por eles mesmos."

É o que está acontecendo agora - julho de 2021 - com o Brasil. Todos os segmentos econômicos citados acima estão na mira do capital internacional. No caso dos trabalhadores por aplicativos - uber, entregadores - são vítimas de empresas em sua maioria multinacionais, como a AMAZON, a gigante do comércio virtual, e tem como aliados o Magazine Luiza e a Mercado Livre.

Olhando assim, de cara, o "bicho" parece brabo. Mas não é. Prova disso é a greve dos trabalhadores da AMAZON no mundo todo, que pararam as atividades e enviaram a pauta de reivindicações. Como não é fácil ter um operador de telemarketing devidamente treinado rapidamente, a categoria saiu vencedora. Portanto, a saída é união. 

E NO BRASIL

No Brasil não é diferente. Caminhoneiros, carteiros, entregadores e uber podem tranquilamente articular um movimento unitário e parar o setor. Isso pode levar algum tempo, mas não é impossível, principalmente se for viabilizado diretamente, entre os trabalhadores, sem centrais sindicais pelegas nem sindicatos vendidos aos patrões.Basta organizar assembleias regionais, até mesmo conjuntas, para fechar a pauta de reivindicações, eleger uma comissão de representantes e encaminha-la ao representante patronal. Simples assim...

CUIDADO COM OS INIMIGOS

Nosso principal inimigo é o CAPITAL.Não tenhamos dúvida. Mas entre nós trabalhadores e os patrões tem um elemento muito perigoso: O SINDICALISMO PELEGO. Ele vive de propinas pagas pelos patrões para nos arrastar ao matadouro. Isso acontece em nome dos sindicatos - sustentados por nós - que vão até ao patrão e se propõe a "resolver o problema": NÓS. E a solução sem sombra de dúvida é sermos eliminados do emprego, geralmente sob ameaças. 

No Brasil, neste momento, não temos nenhum sindicato nem central sindical dignos desses nomes, pois estão todos comprados. Haja visto a comodidade de todos eles perante a cassação de nossos direitos trabalhistas e sociais com as ditas REFORMAS. Nenhum chamou a  sua categoria para ir à luta, com mobilizações, vigílias em Brasília ou GREVE GERAL. Ou seja, todos estão recebendo dividendos com essa farra do empobrecimento dos trabalhadores e do povo brasileiros.

PORTANTO, nossa luta é contra os imperialistas do Brasil e do mundo e o mínimo a fazer é

 GREVE GERAL 
CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES
E AS REFORMAS ! 

FORA BOLSONARO E OS GOLPISTAS, 
FORA O IMPERIALISMO!!
!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Violência policial no Maranhão * Jeanderson Mafra/MA

VIOLÊNCIA POLICIAL NO MARANHÃO

Flavio Dino omisso

NOTA DE REPÚDIO CONTRA O GOVERNO DO MARANHÃO FRENTE A POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA


Neste 27 de Julho nascia Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, covardemente assassinada por ex-policiais milicianos que sempre tem como argumento o estridente e tedioso barulho das armas. A mesma arma usada  contra o Padre Jósimo no Maranhão, a mesma arma utilizada contra a irmã Dorothy no Pará e a mesma arma utilizada contra tantos mártires da violência estatal que recruta da delinquência policial os mais carrascos servos da morte para os seus conglomerados de interesses político-empresariais em detrimento do povo pobre e que sempre lutou não pelo egoísmo e individualidade, mas pelo direito à terra e moradia, ou seja:

pelos interesses coletivos de sua gente. 


O Maranhão tem sido, mais ainda recentemente, um grande palco do conflito agrário, onde Jósimos e Gerôs continuam a ser assassinados pela brutalidade policialesca formada pelo Estado. 


Esta Nota é para lembrar que o povo pobre do Maranhão necessita urgente de proteção, necessita urgente de Segurança Pública, e por Segurança Pública entendemos uma Segurança para todos. Por Segurança Pública também entendemos um baluarte popular para a manutenção da democracia, da liberdade de expressão e proteção dos desfavorecidos, sem terra, sem moradia e sem assistência. 


A Polícia deve ser o elo entre o Povo e o Estado de Bem Estar Social. Não deve servir a uma lógica militarista herdada das incursões bandeirantes que dizimaram povos nativos e pretos. E para isso compreendemos ser também urgente devolver a humanidade dos policiais e construí-la com ênfase em todo o curso de formação para que o povo alcance nestes representantes do Estado a assistência pública que o seu ofício público requer. 


Ou então, estaremos continuamente condenados a assistir sucessivas tragédias como a do jovem médico,  em Imperatriz, assassinado por um agente do Estado; continuaremos a assistir o assasinato de Brunas Lícias, de Gerôs e de jovens autistas como Hamilton César Bandeira, de 23 anos, que foi assassinado após  sua casa ser invadida por policiais civis. 


Estamos em um tempo decisivo, onde podemos romper com a lógica militarista da Segurança Pública e servir ao povo e a democracia, no que exigimos ao Governo do Maranhão que cumpra o seu papel e mude a formação policial e devolva assim a paz que nosso Estado precisa. 


Nosso Luto pelas vidas ceifadas,  com sobrenome ou não, e nosso REPÚDIO ao Governo do Estado do Maranhão por sua negligência e por sua não-atuação estrutural no sistema de Segurança Pública, mantendo a lógica desumana e militarista da política de Segurança como arma quente voltada contra o Povo do Maranhão. 


terça-feira, 27 de julho de 2021

CUBA: IMPERIALISMO Y REVOLUCION * Frente Aintiimperialista Internacionalista/FAI-ES

CUBA: IMPERIALISMO Y REVOLUCION 

NACIONES UNIDAS BLOQUEO PANDEMIA Y

COMANDO SUR

El pasado domingo 11 de julio produjo un hecho inédito en la historia de la revolución cubana, grupos de personas en diferentes puntos del país salieron a la calle a manifestarse en contra del gobierno y de la revolución. El único antecedente fue en 1994, en el momento más duro del periodo especial, tras el hundimiento del bloque socialista y en una situación de penuria terrible. Aun así, en esa ocasión fue un hecho puntual que se circunscribió al malecón habanero y que duro apenas unas horas.

Lo que ha sucedido ahora merece ser evaluado con rigor. En este texto trataremos de contestar a cuatro cuestiones: Cuál es el contexto en que se ha producido, qué ha pasado, porqué ha pasado y qué hacer.

El contexto geopolítico

Hace algunos años se constató el declinar de la hegemonía estadounidense, es decir, la pérdida de su capacidad para dirigir el mundo, para decidir unilateralmente el destino del planeta. En ese momento, ya se planteó que a corto plazo América Latina sería un objetivo central para EEUU. Un espacio que siempre consideró suyo: su “patio trasero” sobre el que no toleraría la presencia de otras potencias (la “doctrina Monroe”). América Latina contiene recursos naturales para abastecer las necesidades del modo de vida estadounidense: agua, hidrocarburos, minerales estratégicos, tierras fértiles, población suficiente para producir y consumir, etc. y además, está al alcance de la mano.

Para que todo eso esté a su disposición necesita dominar totalmente ese espacio y que nadie interfiera en ese dominio, necesita recolonizarlo acabando con los focos de resistencia que defienden su soberanía e independencia. Necesita impedir que otras potencias establezcan lazos con ese territorio y alienten el multilateralismo, fomentando vías de cooperación que no responden a los intereses de los EEUU sino todo lo contrario.

Todo indica que América Latina está en un ciclo en el que los gobiernos claramente pro-imperialistas están en declive tras largos periodos neoliberales. Además, nuevos gobiernos soberanistas acceden al poder como en los casos de Perú, Bolivia y México. También nos encontramos con Chile y Colombia, en donde se están produciendo grandes movilizaciones sociales, y un probable triunfo de Lula en Brasil. Existen situaciones menos definidas como la de Argentina, que en cualquier caso no es del agrado de EEUU.

A todo lo anterior hay que añadir el trío de países irreductibles, Cuba, Venezuela y Nicaragua, que constituyen el principal escollo para la recolonización de América Latina a manos de los EEUU. Los tres países defienden inequívocamente su soberanía, asumen profundas transformaciones sociales y, singularmente, sus fuerzas armadas, por su

origen, composición y papel social, son muy poco o nada vulnerables a las manipulaciones del imperio. Al menos, así lo considera el almirante Craig S. Faller, jefe del Comando Sur de Los Estados Unidos, que, en su comparecencia ante el senado el pasado 13 de marzo, dijo que países como Cuba, Venezuela y Nicaragua perpetúan la corrupción, desafían la libertad y la democracia y son una amenaza directa para el territorio estadounidense. Faller reconoció que estos países constituían un desafío al que, decía: “No podemos enfrentarnos por nuestra cuenta”. Y añadía: “La única forma de contrarrestar estas amenazas es fortalecer a nuestros socios en la región”, en referencia a Colombia y Brasil. Una vez más, se trata de desatar una guerra en la región. Una guerra que impida cualquier alianza antiimperialista y en la que, además, los muertos los pongan otros. Los antecedentes de Yugoeslavia y Oriente Próximo permiten considerar que no se trata de mera propaganda, sino del anuncio de una estrategia de intervención que cuenta con numerosos antecedentes.

En plena pandemia, los ataques se han intensificado. En Nicaragua, por ser un año de elecciones, siempre propicio para desplegar la guerra híbrida. En Venezuela, para preparar nuevos escenarios utilizando a Colombia para iniciar la guerra que pretende Faller. Y en Cuba, para aumentar las sanciones y alentar una intervención desde el exterior.

A lo largo de toda su historia revolucionaria, Cuba no ha dejado de ser agredida de todas las formas posibles: Desembarco de miles de mercenarios en playa Girón, bombardeo del aeropuerto José Martí, bandas armadas en el Escambray, derribo de un avión de Cubana de Aviación, actos terroristas, bombas en hoteles, ametrallamientos en la costa, guerra biológica, y de forma permanente, una guerra económica que dura más de 60 años, que los cubanos llaman bloqueo por su contenido y el imperio, embargo para ocultar su naturaleza. El 6 de abril de 1960, en el memorando del Departamento de Estado de Estados Unidos se recogía: Implementar “todas las medidas posibles para debilitar la vida económica, negándole a Cuba dinero y suministros”. Como siempre, en paralelo a sus campañas de propaganda, en las que el imperio se autodefine como defensor de la libertad, la democracia y los derechos humanos, aparecen los informes oficiales, en los que se declaran abiertamente sus verdaderos objetivos.

Este bloqueo es el cerco económico comercial y financiero de cualquier actividad del país. Para que sea efectivo, se ha desarrollado durante más de sesenta años un complejo entramado de medidas que tratan, por un lado, de asegurar que productos estratégicos para el desarrollo y la supervivencia del país no lleguen a Cuba; por otro, se trata de evitar que existan resquicios por donde pueda ser sorteado. Para hacerse una idea de su magnitud, hay que señalar que a las medidas ya existentes, se han añadido otras 242 nuevas que han sido implementadas durante el mandato de Trump (ninguna de ellas ha sido derogada por Biden). Para entender su alcance, se calcula que el bloqueo supuso, entre abril de 2019 y diciembre de 2020, la pérdida de 9.157 millones de dólares y en el cómputo total de las 6 décadas, una pérdida a la nación cubana de 147.853 millones de dólares.

Durante la pandemia, no solo no han cesado las agresiones a Cuba, sino que han llegado directamente al crimen. Las compañías IMT Medical AG y Acutronic Medical System AG mantenían relaciones comerciales con Cuba para el suministro de equipos médicos hasta que fueron compradas por la compañía estadounidense Vyaire Medical Inc. El resultado fue que se suspendió la entrega a Cuba de ventiladores para la respiración asistida a los enfermos críticos del COVID 19. ¿Acaso esto no es un acto criminal en sentido estricto?

Esta denuncia podría ser solo una opinión más si no fuera porque está respaldada por el 95,33% del total de países que conforman Naciones Unidas. El 23 de junio de 2021, la Asamblea General de Naciones Unidas, debatió y voto una resolución presentada por Cuba con el título “Necesidad de poner fin al bloqueo económico, comercial y financiero impuesto por los Estados Unidos de América contra Cuba”. La Resolución fue aprobada por 184 votos a favor, 2 en contra y 3 abstenciones, 4 países no votaron.

El resultado no ofrece la más mínima duda; más aun si se tiene en cuenta que viene siendo prácticamente el mismo desde 1992. Es decir, no es fruto de una circunstancia sino de un profundo convencimiento de la inmensa mayoría del planeta, incluidos la mayor parte de los aliados de EEUU.

Si esto de por si es relevante, lo es mucho más si prestamos atención a lo que se ha aprobado. En efecto, que EEUU salga derrotado estrepitosamente en NNUU es un acontecimiento singular; que lo haga frente a un enemigo al que califica de dictadura que vulnera derechos humanos, lo es más; pero lo es aún más, por lo que se ha aprobado en la resolución A/75/L.97: “El respeto estricto a la carta de NNUU”, “la igualdad soberana de los estados, la no injerencia, la no intervención”. Con respecto a EEUU, la resolución cita que “se continúan promulgando y aplicando leyes como la Helms-Burton que tienen efectos extraterritoriales, afectan a la soberanía y a la libertad de comercio y navegación”. Añade una petición a los estados para “que tomen las medidas necesarias para derogarlas o dejarlas sin efecto”. Si Naciones Unidas fuera efectivamente un organismo democrático, solo por lo anterior, EEUU tendría que ser considerado un país canalla al margen de la comunidad internacional.

En estas circunstancias, resultan patéticos los alegatos presentados por el representante de EEUU en la asamblea general, Rodney Hunt, insistiendo en las buenas intenciones del bloqueo: “Las sanciones buscan promover la democracia, promover el respeto a los derechos humanos”.

Que ha pasado en Cuba

Dieciocho días después de esta votación en NNUU, el 11 de julio, se inicia una serie de movilizaciones en 12 puntos del país (en la capital, algunas ciudades importantes y lugares más pequeños); la asistencia fue muy desigual, desde cuatrocientas a menos de un centenar. Se lanzaron consignas contra el gobierno y contra la Revolución con una fuerte carga ideológica, llegándose a pedir la intervención de EEUU. Los motivos: el desabastecimiento de productos de primera necesidad, incluidas medicinas y los cortes de electricidad. En ambos casos, problemas a los que no hay que quitar importancia. Hay que añadir que, en la mayoría de los casos, los

convocados actuaron con violencia, en algunos momentos extrema, armados con machetes, asaltaron y saquearon comercios, asaltaron hospitales, volcaron coches y realizaron intentos de asalto a puestos de policía. Pese a todo, no hubo cargas policiales y excepto algún caso puntual, la policía actuó con prudencia. Sí hay que resaltar, que en un asalto a una estación de policía, se produjo la única víctima mortal de estos sucesos.

Desde el mismo momento del inicio de las manifestaciones, las redes sociales retrasmitieron los sucesos con un despliegue inusitado, repitiendo constantemente los mismos mensajes y consignas, portando los mismos símbolos patentados por fundaciones radicadas en Miami y financiadas por los EEUU; todo indica que no se trató de actos espontáneos sino inducidos y organizados dentro y fuera del país. En poco tiempo, aparecieron videos con tratamiento de imágenes y montaje de audios superpuestos, mezclando las tomas de estas acciones con imágenes de otros lugares del mundo e incluso con imágenes de grandes movilizaciones revolucionarias en la misma Cuba.

Una autentica orgía de fake news recorrió el mundo construyendo una imagen de caos y desesperación de enormes proporciones. Los informativos del imperio y sus aliados se sumaron a la fiesta y de inmediato lo hicieron los medios convencionales. El engaño fue tan superlativo que pasada la euforia, los desmentidos son la verdadera noticia, aunque la campaña continúa hoy día.

Hay que señalar que el despliegue de la instrumentación de los medios fue extraordinario, los robots multiplicaban incesantemente los mensajes, proyectando la imagen de un seguimiento y apoyo masivo universal. España fue el centro operativo de esta maniobra. Dentro de esta vorágine, no faltaron los mensajes que pedían el asesinato de personas destacadas por su identificación con la Revolución o que ofrecían una tarifa de pagos por imágenes de lesionados por la policía, no importaba si eran lesiones fingidas, autolesiones o lesiones causadas a terceros, por supuesto, la imagen mejor pagada era la de un “niño herido por la policía”.

Las redes han mostrado su potencial como instrumento de intervención, articuladas en un enorme complejo en donde actúan corporaciones, agencias estatales y privadas, en las que se integran figuras individuales y tienen un alcance ilimitado. Si añadimos que lo que se publica no tiene ningún mecanismo de verificación, estamos en condiciones de afirmar que la realidad virtual construida, por más absurda y disparatada que objetivamente sea, es la realidad para la mayoría de los receptores de estos mensajes. Es así como la mentira y la manipulación pasan a ser el cuerpo del mensaje dominante y la libertad de expresión pasa a ser la libertad para engañar, para confundir y para alienar.

Nada de esto se puede comprender si no entendemos que estamos hablando de una guerra, de la guerra asociada al imperialismo, a la que hemos denominado guerra mundo, y en esta guerra, el arte del engaño es el que conduce al éxito. Han de engañar y confundir al enemigo, han de alentar la agresividad de los suyos, han de minimizar y negar los éxitos de quienes consideran sus enemigos, han de engrandecer sus acciones, sus

supuestos enemigos son criminales, pero ellos se muestran generosos y actúan en defensa de los más altos valores de la humanidad.

Poco importa que su único apoyo en la votación contra el bloqueo del 23 de junio fuera el ente sionista de Israel, racista, supremacista, que practica el apartheid, condenado innumerables veces en NNUU; ni que las únicas abstenciones fueran las de Colombia, un narco estado que cuenta sus víctimas por miles; la de Ucrania, un régimen neonazi que tomó el poder en un golpe de estado; y Brasil, un régimen ultra neoliberal surgido de un golpe judicial que ha dejado a su población indefensa frente a la Covid.

Cuando las autoridades cubanas cerraron la vía toxica de internet, en un informativo de Radiotelevisión Española un manifestante declaraba: “Nos han quitado internet y nos han desarmado”. Efectivamente, en esta guerra, sin dirección ni consignas ni propaganda del imperio, sus vasallos no pueden hacer nada.

Por qué ha pasado

Ya hemos comentado las difíciles condiciones de la isla, el desabastecimiento, las dificultades en la atención sanitaria y los cortes en el suministro eléctrico; todos ellos, factores objetivos de las condiciones de vida, pero hay que prestar atención a otros dos condicionantes. Por un lado, a la existencia de sectores de población con rasgos de marginalidad que la Revolución, pese a sus esfuerzos, no logra integrar en el proyecto revolucionario; son sectores a los que no ha llegado la Revolución. Esta población ha aumentado y se ha agudizado su situación con el crecimiento de la desigualdad en el nuevo modelo económico. Por otro lado, la necesidad y la urgencia del imperio por doblegar a América Latina y sobre todo, a los países que lideran las luchas por la soberanía y la independencia, sin ninguna duda, Cuba es una pieza esencial de ese liderazgo.

El “patio trasero” está revuelto: China avanza en su plan de inversiones; hace pocos días una compañía china ganaba un concurso para el suministro eléctrico en Brasil y Rusia es el referente del equipamiento militar por su relación con Venezuela. Todo ello, reflejado en las recientes declaraciones de estos dos países que, refiriéndose a los sucesos en Cuba, anunciaron que no permitirían intervenciones externas en la isla.

Además, los resultados de la votación en NNUU contra el bloqueo, demandaban del imperialismo la vuelta a la carga, criminalizando a la Revolución y haciéndola responsable de todos los problemas de la población. Sus agentes en las redes repitieron hasta el infinito que el bloqueo no existe y que las medidas que se toman solo afectan a los dirigentes del país.

Cuál es la posición del FAI

En primer lugar, compartimos y apoyamos la respuesta que ha dado el Gobierno Revolucionario: Es la población y el partido quienes tienen que asumir un papel protagónico y evitar, en la medida de lo posible, una confrontación directa con las fuerzas de seguridad. Por eso son muy pocas las escenas de violencia policial y sí abundan las de la población protegiendo a la policía. Del mismo modo, compartimos el criterio

anunciado de una verificación selectiva de los delitos cometidos y una aplicación contundente de la ley para quienes hayan puesto en riesgo la vida de las personas y hayan atentado contra bienes públicos. También compartimos el criterio de mantener la calma, renunciar a las respuestas improvisadas a las provocaciones y enfrentar de forma urgente los problemas detectados.

Pero hemos de buscar también nuestro papel en este momento. Se trata, por un lado, de desenmascarar la maniobra de EEUU, de denunciar una vez más la utilización de los supuestos fines altruistas de los derechos humanos como vía de intervención, la destrucción de gobiernos, estados y organización social bajo la “responsabilidad de proteger”. Es necesario exigir a EEUU que proteja a su población de la pandemia que, en ese país, ha costado más de 600 mil muertos (más víctimas que en la Segunda Guerra Mundial). Que acaben con el supremacismo blanco y defiendan los derechos de los afrodescendientes y de los latinos, que demuestren en su propio territorio que defienden los derechos humanos antes de reclamarlos en ningún lugar del mundo. En definitiva, hemos de luchar por impedir que la agonía hegemónica de EEUU sea un nuevo azote para la humanidad.

Por otro lado, hemos de intensificar la unidad de las resistencias a todas las escalas, sentir que cada agresión imperialista es una agresión a cada uno de nosotros. En un mundo cada vez más confuso, caminar con paso firme hacia el internacionalismo como expresión política de la solidaridad.

Ahora, con más fuerza que nunca, conocer y comprender la Revolución Cubana, defenderla, respetarla y no juzgarla.

26 de julio de 2021

Parada 7 de novembro Moscou * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

 PARADA 7 DE NOVEMBRO MOSCOU

ACESSE E CONHEÇA
https://www.youtube.com/watch?v=KklNiVci5UI
***

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Olha o mané, de volta na parada * Israel Santos / Bolívia

OLHA O MANÉ, DE VOLTA NA PARADA!

Mané foi um cara que com muita valentia, foi desbravando um território inóspito cheio de selvagens que queriam matá-lo pelo simples fato de entrar no seu território, porem com toda a sua bravura conseguiu derrota los e escravizar a esses selvagens, sem antes despoja-los de suas riquezas metálicas. Tomando para si e para louvor da pátria os territórios conquistados. E todos aqueles que se recusavam serem escravos foram aniquilados em batalhas épicas, porem muito sangrentas, afinal a ousadia de querer ser livre tem um preço de elevada cotação.

Assim se descreve um dos episódios mais cruéis e desalmados da historia da nossa América morena, cujo genocídio foi que dizimou dando fim a milhões de almas onde o número supera com cresses o genocídio do povo judeu na segunda guerra mundial, que ate hoje é recordado nos meios de comunicação a barbárie do führer e esquecendo o genocídio dos povos originários.


A invasão, o crime de lesa humanidade é visto como um ato heroico para um novo país que surgia para ser “gigante pela própria natureza” uma natureza assassina? Que até hoje prefere esquecer que os verdadeiros donos destas terras foram assassinados e escravizados para expandir os territórios e poder se apoderar das ricas terras onde habitavam povos em harmonia com a mãe terra. A destruição das matas, a extinção da diversidade animal e dos povos originários ainda hoje continua e tudo parece ser normal, pois muitos cresceram vendo rin-tin-tin e se normaliza ver como é heroico matar muitos índios e não acontece nada, pois é para muitos como matar gado.

Aborreço a palavra indígena, pois ela é associada muito facilmente com indigente, indigno. Ela nasce de um erro dos invasores, pois estavam tão perdidos que pensavam terem chegado às índias. Na realidade eles chegaram foi ao Abya Yala, nome originário dado pelo povo Cuna (panamá) a todo o continente, pois os povos deste belíssimo continente tem nome próprio são eles: Aymaras, Quíchuas, Guaranis, Xavantes,

Aztecas, Mayas , Mapuches, etcetra. É uma Pluralidade de nações, somos um continente plurinacional.

A historia se escreve pelos que triunfaram, os que mais derramaram sangre para poder chegar a sua vitória. E também esta escrita com sangre na memoria dos filhos, netos e toda a sua descendência, todos daqueles povos desde o Alaska até a Patagônia que estas terras deste continente lhes pertence por direito. Porem como povos originários reivindicaram não só os nossos territórios que hoje são avassalados, para servir a agroindústria, também são reivindicados os nossos direitos humanos elementares como à dignidade, respeito aos usos e costumes, às nossas culturas que lutam para se manter vivas.

FOGO NOS BORBA GATOS

Pois é, e o Mané até ganhou um monumento pelo seu heroico ato de desbravar as terras selvagens. E eu me pergunto quem realmente é o selvagem?

Em um ato aparentemente simplório, porem simbólico, a queima de pneus foi considerada selvagem e criminal, pois provocou danos ao bem publico. Agora estão procurando aos terroristas, que ousaram mexer com centenas de anos de uma historia mentirosa de dominação, de uma elite que de historia não sabe nada, é escravocrata, malcriada, hipócrita, moralista, misógina, racista, golpista, antidemocrática. É o pretexto que os fascistas precisavam pra começar novamente ir detrás dos selvagens. Para que não haja duvida o sobrenome do Mané é Borba Gato.

E Você, é selvagem?

ISRAEL SANTOS
MAS-IPSP – SC-BOLIVIA
LA ZURDA PLAN 3000
ACCION LAICAL DE IZQUIERDAS
FRT – PCTB – PCPB - BRASIL
Santa Cruz – Bolívia
25 de julho de 2021

Chê, memória de um ano secreto * Movimento Capixaba de Solidariedade a Cuba / ES

 CHE - MEMÓRIA DE UM ANO SECRETO

ACESSE E CONFIRA ENQUANTO PASSA NA RUA
https://www.youtube.com/watch?v=Cjk-LzhEMZg 

Em Cuba, o dia 26 de julho é comemorado como o “Dia da Rebeldia Nacional Cubana, como origem do ataque ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, em 1953, liderado por Fidel Castro e considerado o marco da Revolução Cubana. Neste 26 de julho, vamos mostrar nossa solidariedade aos irmãos cubanos, exibindo o filme:  CHE, MOMENTOS EM UM ANO SECRETO, de Margarita Hernández

SINOPSE - Em dezembro de 1965, no auge da guerra fria, o comandante Ernesto Che Guevara desaparece misteriosamente do cenário público mundial. Com identidade falsa e um rosto transformado, o revolucionário argentino burla a vigilância da CIA e a curiosidade da KGB. Se esconde em Dar es Salaam, na Tanzânia, e, posteriormente, em Praga, na República Tcheca, aguardando que o serviço de inteligência cubano prepare seu próximo destino. Três ex-agentes secretos que o acompanharam nesse trajeto revelam pela primeira vez os detalhes da operação.

Após a exibição, haverá um debate-papo com a cubana diretora do filme Margarita Hernández e Wilson Coêlho.

Estrelas soviéticas * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

 ESTRELAS SOVIÉTICAS

ACESSE E CONHEÇA
https://www.youtube.com/watch?v=jtfEmJVBRgk 
***

domingo, 25 de julho de 2021

sábado, 24 de julho de 2021

O Manifesto Comunista em cordel * Antonio Queiroz de França / CE

O MANIFESTO COMUNISTA EM CORDEL

O escritor cearense Antônio Queiroz de França, anarquista de 67 anos, se dedica a transpor clássicos da literatura mundial à linguagem do brasileiríssimo cordel. Foi assim com o Manifesto Comunista (1847), de Karl Marx e Friedrich Engels. Nos versos, França não só conta do que trata o manifesto como faz um recorrido pela história do socialismo e da luta dos trabalhadores até os dias de hoje. “Escrevi desta forma para facilitar a assimilação por quem é menos politizado”, diz França. “A maior dificuldade foi ser fiel ao original, atendendo à métrica e à rima da Literatura de Cordel. Acho que consegui.”

O cordelista também transformou em cordel o conto Os Três Anciãos, de Leon Tolstói, e fez um apanhado de filosofia em Homem, o Lobo do Homem, inspirado no inglês Thomas Hobbes. “A ideia surgiu da minha preocupação com a falta de informação do povo sobre o que não é interesse do Estado divulgar”, afirma. Ótimo para aplicar em sala de aula, é o tipo de coisa que a gente lê e já escuta a viola acompanhando.

Leia trechos de O Manifesto Comunista em Versos, a seguir.

Pensadores, sociólogos
Cientistas sociais
Preocupam-se com o Homem,
Esse “rei dos animais”,
Que cultiva o egoísmo.
Da ética, não lembra mais.

Devido à desigualdade,
Estudam a economia,
E chegam à conclusão
Que a poucos privilegia.
Sem o mínimo pra ter vida,
Sofre a grande maioria.

Um grande gênio alemão,
E um outro camarada,
Prepararam uma tese,
Da humanidade estudada,
E descobriram a causa
Da fome verificada.

Foi De Karl Marx e Engels
A grande ação humanista,
Quando lançaram ao mundo
O Manifesto Comunista,
Dizendo que nosso grito
Necessita ser conquista.

Em mil e oitocentos e
Quarenta e sete emitiram.
Na Liga dos Comunistas,
Em congresso, decidiram.
O Manifesto dos pobres
Marx e Engels redigiram.

O Manifesto Comunista
Está ainda atual,
Pois a causa da miséria
É aquele antigo mal:
São riquezas concentradas
Em forma de capital.

A atual economia
Tem base na exploração:
Pra que poucos vivam bem,
Muitos passam privação,
Despojados da virtude
Que é a indignação.

Quem repudia injustiça,
Ou defende injustiçado,
A fúria da burguesia
Deixa estigmatizado.
Se for um pobre operário,
Ficará desempregado.

A crise capitalista
Assola o planeta inteiro.
Quanto mais concentra renda,
Menos o povo tem dinheiro,
Isto é, o feitiço volta
Contra o próprio feiticeiro.

Hoje no capitalismo
O patrão é indiferente,
Não quer saber se o operário
Está com fome ou doente,
Se os filhos não têm comida:
“Quem for fraco, se arrebente!”

O valor do Homem é zero,
Menos que outro animal,
São as características
Da economia atual:
O Homem só tem valor
Se possuir capital.

Lamentamos o episódio
Do continente europeu;
A guerra dos bolcheviques,
A velha ordem venceu,
Mas a União Soviética
Um bom exemplo não deu.

Como qualquer outro Estado,
Usou sua autoridade,
Mas onde ela imperar
Não haverá liberdade.
Frustrada a revolução,
Só restou a crueldade.

Preparemos desta vez
A nova revolução
Modificando o conceito
Do que é educação:
“Difundir conhecimentos,
E não domesticação.”

LIVRO: O Manifesto Comunista em Versos
AUTOR: Antonio Queiroz de França
EDITORA: Ensinamento
CONTATO: ensinamento@ensinamentoeditora.com.br

sexta-feira, 23 de julho de 2021

La tragedia de Haití / Vladimir Acosta

 La tragedia de Haití / Vladimir Acosta


Haití es un país desafortunado. No es solo el fracaso reiterado de las luchas de su pueblo, su pobreza creciente, su miseria y crisis sucesivas. Ni siquiera son sólo las agresiones y saqueos colonialistas e imperiales que ha sufrido a lo largo del pasado siglo XX y lo que va de este. Es que en ese terrible cuadro de desprecio y humillaciones que moldea hoy el pantano de su vida cotidiana es difícil vislumbrar indicios de que se esté abriendo algún camino que le permita salir de ese pantano, aunque fuese a largo plazo y a elevado costo.

El brutal asesinato del presidente Jovenel Moïse es claro ejemplo de ello. Moïse era un presidente conflictivo. ¿Cómo no serlo en Haití o en cualquier lugar cuando se quiere cambiar algo? La derecha rica, reaccionaria y entreguista lo acusaba de dictador mientras buena parte del pueblo más pobre lo apoyaba. Se organiza un complot internacional para matarlo. Lo mata una banda de sicarios formada por militares colombianos y por haitianos con pasaportes yankees. El contratista de los colombianos es un empresario venezolano radicado en Miami. Es decir, que Estados Unidos anda metido hasta el cuello en el asunto. Y ante el cuadro que se crea, Haití le pide que invada el país para garantizarle seguridad. ¿Cómo no hablar de pantano sin salida?

No diré más de Moïse. Prefiero recordar aquí como otras veces el heroísmo del pueblo haitiano y varios logros suyos antes de que el entreguismo de su clase rica y las intervenciones yankees, lo hundieran en el foso en el que hoy vive.

UNO. Deberíamos salir del error histórico y político de decir que la resistencia indígena comenzó el 12 de octubre de 1492. Ese día, gran fecha de gloria del Imperio colonial español, nada tiene que ver con resistencia indígena. Los ingenuos indígenas de Guanahaní, que los españoles llamaron indios, festejaron su llegada, ofreciéndoles agua y frutas mientras ellos miraban con atención las narigueras de oro que usaban algunos y se las cambiaban por bolitas de vidrios de colores, auténticas peloticas para adivinar. Esa ingenuidad se mantuvo a todo lo largo del viaje de Colón. La Santa María encalló en La Española. Se sacó todo con ayuda india y Colón dijo que no se había perdido ni un alfiler. Como no podía volver a España en dos barcos con toda su tripulación, construyó un fuerte, que llamó de Navidad, con restos de la Santa María, y dejó en la isla a 39 marinos. Ido Colón, estos se dedicaron a atropellar a los indígenas, a robarles su oro y violar a sus mujeres. Un cacique de la parte de La Española que hoy es Haití, llamadoCaonabó, se alzó con su tribu, asaltó el fuerte, lo quemó y mató a todos los españoles. Ese sí fue el comienzo de la resistencia indígena, en enero de 1493. Caonabó pagó luego su triunfo con la vida, y nadie quiere recordarlo para poder seguir celebrando la gloria española y la ingenuidad indígena como día de la resistencia indígena.

DOS. Los españoles masacran a los indios y los reemplazan por esclavos negros. Haití pasa a poder de Francia. A fines del siglo XVIII, negros y mulatos haitianos aprovechan la Revolución francesa y se rebelan. Luchan contra los tres imperios coloniales: español, británico y francés, y sus héroes negros y mulatos, Toussaint Louverture, Christophe y Dessalines, los vencen. Y el 1 de enero de 1804 Haití, libre, proclama su independencia, la primera de nuestro continente luego de Estados Unidos. Otra hazaña inmortal. Es la única revolución de esclavos, además negros, que haya triunfado.

TRES. En 1806, Miranda, que busca apoyo para su expedición libertadora de Venezuela, recala en Jacmel, puerto del sur de Haití, y allí recibe todo el apoyo de los haitianos, que le facilitan recursos y un barco, mientras manos amorosas de negras y mulatas haitianas cosen nuestra bandera tricolor. La única, la que Miranda planta en Coro al pisar tierra venezolana.

CUATRO. En 1816 los patriotas neogranadinos y venezolanos que huyen de Cartagena se reúnen en Haití. El presidente Pétion organiza una expedición para liberar a Venezuela. La mayoría se opone a que el líder sea Bolívar, al que asocian a la derrota de ambas repúblicas. Pétion lo impone. La expedición, primera de Los Cayos, empieza bien. Bolívar decreta la libertad de los esclavos. Pero en Ocumare una falsa noticia y un sorpresivo ataque español derrotan a los patriotas. Bolívar llega cuando todo está perdido. Soublette dirá luego que la culpa de su tardanza la tuvo Cupido. De vuelta a Haití, Pétion insiste en el liderazgo de Bolívar y esta vez la expedición, segunda de Los Cayos, es exitosa. El liderazgo de Bolívar se afirma y la lucha de independencia cobra nuevos bríos.

CINCO. 1826. Se convoca el Congreso de Panamá. El racismo de Santander deja fuera a Haití por negro y africano y Bolívar, pese a su deuda con Haití, debió aceptarlo.

Desde entonces Haití desaparece de esta América latina. No se lo nombra más, como si no existiera. Haití sigue su lucha. Después de Pétion, Boyer unifica La Española, pero luego empiezan la crisis y la decadencia. Monarcas, golpes de estado, dictaduras, revueltas populares, mientras Francia lo asfixia para cobrarle por su independencia una montaña de oro.

La situación haitiana empeora al comenzar el siglo XX mientras Estados Unidos, recién declarado potencia imperialista, completa su conquista colonial del Caribe. El presidente Wilson, santurrón hipócrita, racista, seguidor del KKK, decide, por su situación estratégica, apoderarse de Haití, que vive una horrenda crisis. En 1915 los marines toman Puerto Príncipe, van directo al Banco Nacional, vuelan la bóveda con dinamita, sacan los lingotes de oro del país y se los llevan a Estados Unidos. En 1916, con otra invasión y logrado el apoyo servil de la clase dominante haitiana, se apoderan de Haití y lo convierten en protectorado. Así empieza a cobrar forma la interminable crisis haitiana.

SEIS. Pero hay resistencia. En Haití existe un movimiento patriota y campesino que cuenta con gran apoyo entre el pueblo: son los cacos. Su líder es un político mulato llamado Charlemagne Péralte, que desde 1916 encabeza una guerrilla antiimperialista, que tiene en jaque por casi tres años a las tropas invasoras. Nadie lo reconoce, pero esa es la primera guerrilla antiimperialista de nuestro continente. Sandino vino después. En una traidora emboscada, los yankees matan a Péralte en 1919 y para convencer al pueblo de que lo han matado, fijan el cadáver a una puerta con los brazos abiertos, le toman fotos y hacen afiches que colocan en los campos. Los rebeldes comparan a Charlemagne Péralte con Jesucristo.

Poco a poco Haití se va sometiendo. 18 años de ocupación, a la que siguen dictaduras corruptas y asesinas y rebeliones que fracasan. Así llegamos al Haití actual y a su miseria. Los yankees mantienen su poder. Nuestros países miran para otro lado. Y los que hacen algo, Brasil, Uruguay, Bolivia y Argentina, mandan tropas de ocupación que se integran a los cascos azules de la ONU, cuya tarea es atropellar al pueblo haitiano y violar a sus mujeres y sus niñas.

Pero hay una excepción. Y es Venezuela, la Venezuela gobernada entonces por Hugo Chávez. Seguidor de Bolívar, Chávez quiere pagar su deuda con el olvidado pueblo hermano. Y lo hace con generosidad. Le brinda todo su apoyo económico, político y humano. Y el pueblo haitiano le retribuye convirtiéndolo en su héroe. Pero no fue sólo Chávez, porque Maduro ha continuado esa política fraternal y solidaria. Solo que la profunda crisis actual de Venezuela, amenazada y bloqueada por Estados Unidos, reduce el peso de esa ayuda, que se limita a declarar solidaridad. En fin, dejo aquí estos hechos en solidaridad con el heroico pueblo hermano de Haití, aun a sabiendas de que, como antes, también se irán volando pronto, llevados por el viento. 

....