Queremos é o feijão
Trabalhador não quer fuzil
Compra é arroz e feijão
Quem usa fuzil é bandido
Miliciano e valentão
Fuzil é para matar
O povo quer se alimentar
Manter a casa com o pão
Quem ganha salário mínimo
Não pensa no tal fuzil
O dinheiro nem lhe sobra
Para comprar um cantil
Mas o defensor da morte
Acha que arma é suporte
Para melhorar o Brasil
O trabalhador brasileiro
Quer é comida no prato
Quer um salário mais justo
Feijão e arroz barato
Quer ter é dignidade
Sentir a felicidade
De ter roupa e sapato
Brasileiro quer trabalho
Para está sempre ativo
Quer um Brasil que prospere
Não um país primitivo
Quer almoçar e jantar
Isso é menos que esbanjar
O cartão corporativo
Brasileliro quer comida
Mesmo sem ser o atum
Pois já cansou de ouvir
A quem só faz zumzumzum
Comete crime e alarma
Pois quem incita usar arma
Comete um crime comum
E esse crime comum
Que já foi noticiado
Os juristas e ministro
Deixou o povo orientado
Veio de um delinquente
Dum cara inconsequente
O maior chefe de Estado
O maior chefe de Estado
Mentiroso e falastrão
O seu histórico de vida
É cheio de corrupção
Decreta amor ao fuzil
E ao povo do Brasil
Nega comida e proteção
Metade dos brasieleiros
Por ele foi enganado
Se apresentou como justo
Mas está desmascarado
Se vê que ele não trabalha
Na verdade atrapalha
O país está desgovernado
O cordel convida o Brasil
A vim fazer resistência
Para não se engabelar
Mas usar a inteligência
A usar bem a razão
E desde agora dizer não
A que ocupa a presidência
A maioria dos brasileiros
Quer é comida no prato
Quer trabalho quer vacina
Quer a justiça de fato
Rejeição a incoerência
Renúncie da presidência
Sujeito ignóbil e ingrato
Poeta Cosme Lopes
Ceará-Mirim, 31/08/2021
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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho