Toda solidariedade ao povo Guarani Kaiowá
A FNL manifesta seu repúdio diante de mais um crime dos latifundiários, praticado pela PM do Mato Grosso do Sul, com a conivência das autoridades governamentais, contra o povo Guarani – Kaiowá, que matou Vito Fernandes e baleou dez indígenas, entre os quais três adolescentes, incluindo duas meninas.
O Batalhão de Choque da PM do Mato Grosso do Sul agiu sem ordem judicial, junto com fazendeiros, na manhã de 24 de junho, para desalojar os Guarani Kaiowá que retomavam o território Guapoy, em Amambaí (MS). A covardia da PM chegou tentar impedir que os baleados fossem socorridos. Davi recebeu três tiros fatais.
O povo Guarani – Kaoiwá que tem sofrido seguidamente a violência dos latifundiários, que assassinam impunemente esse povo, que tem sido vítima de um genocídio, que se aprofundou com o atual governo que tem imposto uma política anti-indígena no país, atacando, perseguindo e descontruindo as políticas indigenistas e avançado sobre os territórios indígenas com o garimpo, derrubadas em busca de madeiras de lei e com o agronegócio que envenena terras, rios e o ar.
A ação policial realizada em parceria com pistoleiros contra os Guarani Kaiowá comprova que a criminalidade avança nas forças públicas, que tem causado mortes de indígenas e indigenistas. Os assassinatos de Bruno Pereira, perseguido pelo chefe do Planalto e seus agentes, e de Dom Philips, no Vala de Yapari, com a perversidade dos genocidas que controlam o país não pode ser aceita, nem naturalizada.
A FNL conclama todas as forças, que combatem este governo, que ataca os povos indígenas, o povo negro, os pobres, mulheres e destrói o Estado brasileiro, a se unirem e ocupar às ruas e todos os espaços até a definitiva derrubada do fascismo instaurado no Brasil.
Não podemos mais permitir que tantos crimes sigam sendo praticados contra os povos indígenas, como mais esta ação, perversa, ilegal e desumana, contra o povo Guarani Kaiowá.
Pela imediata reestruturação da Funai.
Pela imediata demarcação das terras indígenas.
Punição imediata de assassinos dos povos indígenas.
Fora Bolsonaro. Basta.
Brasília, 25 de junho de 2022
José Rainha Junior - Coordenação Nacional da FNL
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