sábado, 27 de agosto de 2022

Barricadas Literárias * Frente Revolucionária dos Trabalhadores

BARRICADAS LITERÁRIAS

-cariricangaco-

 HERÓI DO FOGO


Salve, soldado guerreiro!

Corajoso, altaneiro

Não cede à dor, ao cansaço

Com a força do seu braço

Sobe árvore, colina, morro

Dedicando sua vida

A quem clamar por socorro.


Salve, soldado valente!

Socorrendo nossa gente

Dorme tarde, acorda cedo

Não conhece o egoísmo

Seu trabalho é altruísmo

Segue em frente sem ter medo.


Salve, soldado da glória!

Seu nome diz sua história

Por ajudar sempre alguém

Seja humano ou animal

Você age sempre igual

Se é para fazer o bem.


Salve, soldado da chama!

Que o povo todo proclama

Trabalhador destemido

Por todos muito querido

Aplaudido, respeitado

Vai sem temer o perigo

Esse valente soldado.


A você o meu respeito

Traz a bravura no peito

Sua presença é desafogo

Você que tudo constrói

É um verdadeiro herói

Que não teme nem o fogo.


A você meu obrigado

Que sempre está do lado

Do nosso amado Brasil

Te tenho no coração

Te guardo em minha oração

GRANDE BOMBEIRO CIVIL!!!!

Autoria: professora Alba, poetisa do entorno

Parabéns a todos os soldados!!!!



POSSE NA ABL DE EDUARDO GIANNETTI

PRONUNCIAMENTO
*

Porque fizeram o Golpe

Chico Fábio 2018

( Como diz Guaipuan Vieira, ignorar o cordel é queimar um documento historico)


Quero relembrar aqui

Sem fazer grande alarido

De um fato bem recente

No Brasil acontecido

Falo de Dilma Russef

Que era uma grande chefe

Mas teve um golpe sofrido


Todo capital externo

No Brasil tava de olho

Mirando o nosso pré sal

Deixando as barbas de molho

Pra dar um bote certeiro

E roubar nosso dinheiro

Faltava só um trambolho


E toda a maracutáia 

Começou a ser armada

Pois toda a corrupção 

Se achava ameaçada

Com o fato da presidente

Investigar botar quente

Pela lei ser amparada


E vendo que ela assim

Não abria concessão

Tava investigando tudo

Pra prender todo ladrão

O sangue gelar fazia

Estanquem essa sangria

Pra não haver delação


Diziam os que deviam

Que se achavam acuados

Mas como eram muitos

Os planos foram traçados

Vamos juntar toda gente

E depor a presidente

Antes de sermos ferrados


Dentre eles o principal

Da câmara, o presidente

Que estava até o pescoço

Em negócio indecente

E também denunciado

E seria investigado

Processo ia pra frente


Ele tinha o apoio

De um chamado centrão

Muitos deles corruptos

Demagogo e falastrão

Armaram para a eleita

Para nunca ser desfeita

Uma grande confusão


Um tal de Miguel Reale

E a Maria  Bicudo

Entregaram ao presidente

Da câmara todo estudo

Para a Dilma processar

E com isso afastar

Deixando o país tão mudo


A Janaína Paschoal

Também estava no meio

Dos que pediram o empeachmant

Não podiam fazer feio

Foi então autorizado

Por este bando juntado

E o processo então veio


Já que eles eram muitos

E seriam a maioria

E a Dilma linha dura

Que com ninguém negocia

Com isso perdeu apoio

Separar trigo do joio

viu que  já não mais podia


Além do que  seu partido

Não estava em ascenção

Havia graves denúncias

Incluindo o petrolão

Economia no enguiço

Se tornava um panariço

Que corroía a nação


Para depor a presidente

Pela lei orçamentária

Usaram as pedaladas

Na  tese muito ordinária

Pois não houve improbidade

Não falaram a verdade

Esta gente salafrária.


O que eles argumentaram

Chamando de pedaladas

Foram os chamados repasses

E as contas maquiadas

Pra fazer um resultado

Na verdade mal forjado

Coisa não realizada


Houve então um grande atraso

Do tesouro nacional

Que não  pagava os bancos

Nem a caixa Federal

Disseram então foi crime

Que  Dilma não mais se exime

da pedalada fiscal


Isso não provava nada

Não dava pra lhe acusar

Governos anteriores

Viviam a pedalar

E nunca foram cobrados

Nem tampouco "empeachmado"

Se assim posso falar


Mas outras forças haviam

Querendo lhe derrubar

São as que concorriam

E em  segundo lugar

Novas eleições sonhavam

Por isso golpe apoiavam

Mas não viram prosperar


Muita gente foi as ruas

E também bateu panelas

Uns chamados de coxinhas

E outros de mortadelas

Os primeiros eram contra

Os segundos nem se conta

Estavam do lado dela


Grande Eduardo Cardoso

Que promoveu sua defesa

Argumentando vingança

Do presidente da mesa

Da câmara dos deputados

Por não estar respaldado

Em apoio a safadeza


O que é certo meu amigo

Que com o aceite estrangeiro

Que como eu falei antes

Queriam nosso dinheiro

E com uma grande matilha

Organizaram a partilha

Como moscas num lameiro


A pobre da presidente

Foi então destituída

Num grande golpe orquestrado

Que não lhe deram guarida

E seu  vice sorridente

Assume todo contente

E todo feliz da vida


Agora pra que entendam

A quem isso interessa

O sistema financeiro

Vem logo mais que depressa

Com a fome de leão

Exigindo seu quinhão

Que lhe fizeram promessa


A ponte para o futuro

Foi então anunciada

Como um plano de governo

De um país em derrocada

Pois começa a confusão

E a grande entregação

Começou a ser formada


Os direitos sociais

Logo então retrocederam 

e a reforma trabalhista

levaram  ao desespero

favorecendo o empresário

e o rico perdulário

passou a ter mais dinheiro


o pobre ficou mais pobre

trabalhador acossado

perdendo todo direito

até então conquistado

os bancos em ascensão

Com  dívidas em perdão

e o povo injustiçado


por vinte anos congelam

gastos com educação

e também com a saúde

coitado deste povão

sem saber e sem guarida

encurtarão sua vida

por não terem opção


e após essas etapas

vem outra bem mais sacana

nosso pré-sal é vendido

quase a preço de banana

mais uma vez o estrangeiro

vai levando sorrateiro


(Segue......)

*

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