quinta-feira, 3 de julho de 2025

FORA PL DA DEVASTAÇÃO * COMUNICAÇÃO GERAL

FORA PL DA DEVASTAÇÃO
COMUNICAÇÃO GERAL

Nos dias *1º e 7 de junho*, durante a *Semana do Meio Ambiente*, milhares de vozes se uniram em mais de *40 cidades brasileiras*, incluindo *mais de 15 capitais*, para dizer *NÃO ao PL da Devastação* e SIM ao *licenciamento ambiental responsável*, à *justiça climática* e à *preservação dos nossos biomas e modos de vida*. A próxima data de mobilização nacional unificada será no dia 13 de Julho em todo o Brasil!

Foram mobilizações históricas, com a força de movimentos sociais, ambientais, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, militância climática e cidadãs e cidadãos comprometidos com o futuro do planeta. Nosso *manifesto ecoou do Norte ao Sul do país*, exigindo que *qualquer mudança na legislação ambiental seja amplamente debatida com a sociedade*.

 O *PL da Devastação* representa um risco grave:

* Flexibiliza regras e *autoriza a destruição em todos os biomas brasileiros*.
* Ameaça os *povos e comunidades tradicionais* que dependem da terra e da água para viver.
* Coloca em risco o *ciclo das chuvas* e a *estabilidade climática*, essenciais para a agricultura, a segurança hídrica e a vida.
* Contraria *compromissos internacionais* assumidos pelo Brasil, podendo trazer *sanções econômicas e perda de credibilidade global*.

Exigimos que este PL não seja pautado sem diálogo amplo com os verdadeiros representantes da sociedade brasileira.* Precisamos de um debate sério, transparente e alinhado com a agenda climática nacional e internacional, que respeite os direitos dos povos e enfrente a crise climática com a seriedade que ela exige.

A transformação ecológica que queremos só será possível com *participação social, justiça ambiental e compromisso com a vida*!
&
URGENTE: O CONGRESSO QUER VOTAR HOJE O PL DA DEVASTAÇÃO (PL 2159/2021)! 

 Precisamos reagir de forma unificada neste 2 de julho. É hora de mobilizar nas redes, nas ruas e nas plenárias!

O QUE É O PL 2159?
 Esse projeto destrói o licenciamento ambiental no Brasil:
 obras sem estudo de impacto
 Enfraquece a proteção de rios, florestas e territórios
 Legaliza a destruição em nome do lucro
 É a devastação institucionalizada!

QUEM GANHA COM ISSO?
 Grandes empreiteiras, latifundiários, mineração predatória.

E QUEM PERDE?
Nós! Povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores, periferias urbanas, toda a sociedade e o planeta!

O ESTÁ SENDO UM INIMIGO DO POVO!

 O pedido de pauta foi feito às escondidas.

 Querem votar no escuro, sem debate, sem consulta pública.

 NÃO ACEITAREMOS ESSE ATROPELO!

COMO REAGIR AGORA?
 Compartilhe essa denúncia em massa
 Poste nas redes com as hashtags:
#PL2159NÃO
 #PLDaDevastaçãoNão
 #CongressoInimigoDoPovo

 Marque parlamentares, pressione líderes
 Participe dos atos, tuitaços e mobilizações
PARTICIPE DA PLENÁRIA UNIFICADA!

 Hoje, 2 de julho, às 19h (horário de Brasília)
 Vamos organizar a resistência unificada!

Confirme Presença: 
https://calendar.app.google/t1saYDhc4snTxe4m9 

Link da Videoconferência:
https://meet.google.com/yrq-pmym-nme 

ENTRE PARA O GRUPO DA COMUNICAÇÃO GERAL PARA RECEBER INFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES COMPLETAS SOBRE AS MOBILIZAÇÕES! 

GRUPO DE WHATSAPP FOCADO NA CONVERGÊNCIA EM DEFESA DOS BIOMAS!

https://chat.whatsapp.com/JvXPMHptUgjI6eOtv4jc9Q?mode=ac_t 

UNAMOS NOSSAS VOZES!
Pelos povos, pelos rios, pelos biomas e pela vida!

 NÃO AO PL DA DEVASTAÇÃO!










Atos Confirmados Pelo Brasil Contra o PL da Devastação dia 13 de Julho 

AMAZONAS
Manaus - AM 13 de Julho às 9h no Complexo Turístico da Ponta Negra

ALAGOAS
Maceió-AL 13 de Julho às 9h na Praça 7 Coqueiros, Pajuçara.

MINAS GERAIS
Belo Horizonte- MG 13 julho às 9h, Praça da Liberdade

PARAÍBA
João Pessoa - PB: 13 de julho às 15h na Avenida General Osório, 152 (em frente a General Store)

SÃO PAULO
São Paulo - SP 13 de Julho às 13h no MASP
São José dos Campos - SP 13 de julho às 10h, Parque Vicentina Aranha

RIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre - RS 13 de Julho, às 10h nos Arcos da Redenção 
Av. José Bonifácio, 245 - Farroupilha

MARANHÃO
São Luís - MA
13 de Julho, às 9h na Praça João Lisboa - Centro

ESPÍRITO SANTO
VITÓRIA - ES
13 de Julho, às 16h em frente a Assembleia Legislativa (ALES) - Enseado do Suá
*
MANIFESTO DENÚNCIA DO PL DA DEVASTAÇÃO

MANIFESTO NACIONAL DAS ORGANIZAÇÕES, ENTIDADES E COLETIVOS UNIFICADOS EM DEFESA DOS BIOMAS BRASILEIROS, DA JUSTIÇA CLIMÁTICA E SOCIOAMBIENTAL, EM REPÚDIO AO PL DA DEVASTAÇÃO (PL 2159/2021) 

Nos dias 1º e 7 de junho de 2025, durante a Semana e Mês Mundial do Meio Ambiente, coletivos, movimentos sociais, ambientais, estudantis e de juventudes, centros acadêmicos, instituições e membros da comunidade científica, parlamentares das três esferas, entidades religiosas, públicas, privadas e organizações da sociedade civil de mais de 15 capitais e o total de 40 cidades de todas as regiões e biomas do Brasil – da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do Pantanal e do Pampa – se uniram em uma grande Mobilização Nacional Unificada em defesa da vida, do meio ambiente, do licenciamento e gestão sustentável/inteligente e em repúdio ao Projeto de Lei nº 2159/2021 (PL da Devastação). O movimento segue com força crescente, ecoando nossa indignação contra os retrocessos socioambientais, em defesa da proteção dos nossos biomas, povos e comunidades tradicionais, bem estar social e ambiental das cidades e comunidades da nação brasileira e em defesa do direito à vida e dignidade das próximas e futuras gerações. 

Repudiamos o avanço do PL da Devastação, que ameaça desmontar a já frágil e ignorada base legal e institucional da proteção dos bens comuns naturais do Brasil, enfraquecendo os órgãos de fiscalização e controle do estado, direitos de participação e controle social nas decisões que afetam diretamente milhões de brasileiros, especialmente aqueles que vivem e cuidam de nossos biomas, parques, reservas, igarapés urbanos e áreas verdes. Este projeto é um ataque direto aos direitos das comunidades tradicionais, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, além de representar uma ameaça ao futuro do país e do planeta. 

Reafirmamos nossa profunda indignação e repúdio a este projeto, que é um dos maiores retrocessos da história do Brasil, ao flexibilizar e enfraquecer os instrumentos de licenciamento ambiental, fundamentais para a proteção dos territórios, dos modos de vida tradicionais e da dignidade das futuras gerações. Esse retrocesso compromete também a biodiversidade, os bens hídricos e os serviços ecossistêmicos vitais para a sobrevivência de todos. 

O licenciamento ambiental, que é um instrumento essencial de controle e gestão, está correndo risco severo de ser enfraquecido por esse projeto, colocando em risco não apenas os biomas naturais, mas também as áreas verdes urbanas, parques e corpos d'água urbanos como rios e igarapés. Nas regiões metropolitanas, onde a pressão urbana é imensa, o mal funcionamento das estruturas de gestão e fiscalização ambiental já tem levado à degradação de ecossistemas essenciais. A desregulamentação das exigências para o licenciamento pode resultar em mais desmatamento, ocupação irregular e a destruição de áreas protegidas, como parques urbanos e reservas de biodiversidade, prejudicando a qualidade de vida das populações que dependem desses espaços para saúde, lazer e bem-estar. 

Denunciamos o comportamento de alguns parlamentares, como senadores e deputados federais, que têm se mostrado distantes da realidade socioambiental do Brasil e da urgência das questões climáticas. O episódio vergonhoso de agressões contra a ministra Marina Silva,

uma autoridade ambiental e climática mundial, simboliza a insensibilidade da classe política diante da tragédia ambiental que estamos vivendo. 

Os biomas brasileiros estão sendo atacados! 

A Amazônia, além de sua importância para o equilíbrio climático global, é a maior floresta tropical do planeta. Está sendo devastada por desmatamento ilegal, grilagem de terras e construção de grandes empreendimentos, sem consulta prévia às populações locais. Essas agressões comprometem não só a biodiversidade, mas também os serviços ambientais essenciais que a floresta oferece ao planeta, como a regulação do clima e a absorção de carbono. 

O Cerrado, chamado de “berço das águas”, vital para o abastecimento hídrico de várias regiões do país, sofre com a expansão descontrolada da agricultura e a perda de vegetação nativa, comprometendo a disponibilidade de água para milhões de brasileiros. O bioma está sendo transformado em uma imensa área de monocultura, o que impacta negativamente tanto a biodiversidade quanto as populações locais que dependem de seus recursos. 

O Pantanal, o maior bioma alagado do planeta, tem enfrentado queimadas devastadoras e uma grande perda de biodiversidade, afetando diretamente as comunidades que dependem do bioma para pesca e outras atividades sustentáveis. As queimadas, além de prejudicarem os ecossistemas locais, têm causado graves danos à qualidade do ar e à saúde pública, afetando também as populações urbanas nas cidades vizinhas. 

A Mata Atlântica, que ainda concentra uma enorme biodiversidade, segue sendo destruída com expansão urbana desordenada e a exploração predatória de suas riquezas naturais. Áreas de vegetação nativa são frequentemente substituídas por empreendimentos imobiliários, resultando na perda de corredores ecológicos e na fragmentação de habitats, o que compromete a sobrevivência de várias espécies. A pressão sobre as áreas verdes urbanas também tem aumentado, com a supressão de parques e áreas de lazer em várias cidades, tornando o ambiente urbano cada vez mais insustentável. 

A Caatinga está sendo castigada pela seca prolongada e pela superexploração dos recursos naturais, enquanto a agricultura predatória e os grandes projetos de infraestrutura continuam a degradá-la. A escassez hídrica e a degradação do solo têm forçado os povos tradicionais a migrarem, afetando diretamente sua cultura e modos de vida. 

O Pampa, um bioma único e essencial para a biodiversidade e o equilíbrio climático, está sendo ameaçado pela agricultura extensiva e o avanço da pecuária sem controle ambiental, que comprometem o uso sustentável dos seus recursos naturais. A falta de políticas públicas de preservação tem levado à perda irreversível de suas paisagens e

ecossistemas únicos. 

As áreas verdes urbanas, fundamentais para a qualidade de vida nas cidades, estão sendo progressivamente suprimidas pela especulação imobiliária. Parques, praças e vegetação nativa de áreas urbanas estão desaparecendo, o que prejudica a saúde mental e física da população e aumenta o impacto das ilhas de calor nas cidades. O que deveria ser espaço para lazer, saúde e convivência está sendo ocupado por empreendimentos que não consideram as consequências ambientais e sociais dessa transformação. 

Os igarapés, rios urbanos presentes em várias capitais e municípios brasileiros, estão morrendo. Esses importantes corpos d'água, que historicamente garantiram a qualidade de vida e o abastecimento hídrico de milhões de pessoas, estão sendo cada vez mais degradados, transformados em aquedutos de resíduos e sistemas de esgoto, sem qualquer tratamento ou controle. A poluição dos igarapés e a destruição de suas margens afetam diretamente as principais bacias hidrográficas do Brasil, o que compromete a qualidade da água e contribui para a degradação dos ecossistemas aquáticos, afetando também os oceanos, aos quais essas águas se conectam. 

Em todos os biomas, as populações mais vulneráveis, como as mulheres, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, são as mais afetadas pelo modelo de exploração predatória, que tem destruído a floresta e os modos de vida tradicionais. A violência contra mulheres, meninas e comunidades inteiras tem se intensificado com o avanço das atividades ilegais, como grilagem de terras, madeireiras ilegais e a expansão descontrolada do agronegócio. 

O PL da Devastação não traz progresso, mas destruição. Flexibilizar o licenciamento ambiental é abrir as portas para um modelo econômico predatório que ignora a emergência climática e desrespeita os direitos dos povos que garantem a preservação dos nossos biomas. Além disso, pode colocar o Brasil em conflito direto com seus compromissos ambientais globais, como o Acordo de Paris. 

Alertamos sobre os riscos econômicos e diplomáticos que o Brasil enfrentará com a possível aprovação deste projeto. O Regulamento da União Europeia sobre o Desmatamento (EUDR), que entrará em vigor nos próximos anos, exigirá comprovação de que produtos exportados pelo Brasil não provêm de áreas desmatadas ilegalmente. O PL 2159/2021 facilita exatamente o tipo de exploração que resultará em embargos comerciais, perda de competitividade e o isolamento diplomático do Brasil. 

Além disso, o projeto compromete acordos internacionais, como o Acordo Mercosul-União Europeia, e pode gerar responsabilidade internacional por danos socioambientais, levando o país a ser processado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. A ONU já se posicionou contra o PL 2159/2021, alertando para os retrocessos que ele pode causar, não só no meio ambiente, mas também nas questões de direitos humanos e na imagem internacional do Brasil. Em um ano crucial, em que o Brasil será palco da COP30, o país vai na contramão dos compromissos ambientais globais, colocando em risco sua liderança nas questões climáticas e a confiança de seus parceiros internacionais. O Brasil se apresenta na

vitrine global como defensor da Amazônia e do clima, mas seu governo continua a impulsionar projetos como o PL da Devastação, que destroem nossa credibilidade e ameaçam o futuro do planeta. 

Reafirmamos nossa solidariedade à ministra Marina Silva e a todos os trabalhadores e trabalhadoras ambientais, que têm sido alvos de ataques, ameaças e violências simplesmente por defenderem o que é de todos nós: a natureza, a dignidade humana e o futuro do planeta. 

Por fim, exigimos que o Senado Federal recue e a Câmara dos Deputados rejeitem imediatamente o PL 2159/2021, e convoquem uma discussão séria, democrática e responsável sobre o futuro da política ambiental do Brasil, com foco na proteção da vida, dos direitos dos povos e na preservação dos nossos biomas e áreas verdes, parques e reservas em regiões metropolitanas. O Brasil precisa de uma política ambiental sólida, pautada na justiça climática e na defesa das comunidades tradicionais e bem estar das cidades e comunidades de toda a nação. 

Caso o PL 2159/2021 seja aprovado, pedimos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete integralmente o projeto, com o compromisso de garantir a proteção do meio ambiente e os direitos das comunidades afetadas, preservando assim as conquistas históricas da legislação ambiental brasileira e reafirmando o papel do Brasil como protagonista na luta contra as mudanças climáticas. 

Dia 13 de Julho, estaremos nas ruas e em uníssono faremos ecoar um grande Não ao PL da Devastação! 

Sim à preservação da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do Pantanal e do Pampa! 


Manaus, 17 de junho de 2025
IBAMA neutraliza frente nova de garimpo no interior do Parque Nacional dos Campos Amazônicos

No dia 30 de junho, uma equipe de agentes ambientais federais (AAF) do Ibama fiscalizaram área de garimpo ilegal a nordeste do Parna dos Campos Amazônicos, no município de Manicoré, no Sul do Amazonas. A invasão foi identificada através de análises de geoprocessamento, em que os AAF detectaram a abertura de uma nova frente nos últimos 15 dias, em meio a um maciço florestal extremamente preservado, sendo circundada por um raio de 40 km de floresta densa.

Os garimpeiros foram flagrados em plena operação e fugiram pela mata quando avistaram a equipe. Foram apreendidas e destruídas duas escavadeiras hidráulicas, 1 camionete, 2 motores estacionários, 145g de mercúrio metálico, 1 espingarda calibre 22, munições, 1 antena starlink, além de um ponto de apoio com cozinha improvisada e acampamentos; bens com valor somado de mais de 1,5 milhões de reias. Os equipamentos, instrumentos do crime ambiental, tipificado no art. 66 do Decreto 6514/08, foram apreendidos e destruídos, conforme ordena o art. 111 da mesma norma.

A ação é importante pois interrompe o processo de degradação e exploração econômica dos recursos naturais logo em seu início, impedindo a lucratividade do crime ambiental e afastando os invasores do Parque Nacional. Em contexto de crise climática iminente e de urgência de proteção e restauração das nossas florestas, o Ibama se faz presente na Amazônia, com equipes nos principais focos do desmatamento e dos demais crimes ambientais, monitorando e fazendo cessar o dano ambiental.

"O garimpo destrói a floresta e contamina o solo e a água com o mercúrio, substância altamente concerigena, além do rastro de destruição que deixa em grandes áreas de solo na floresta", disse Joel Araújo, Superintendente do IBAMA-AM.

Fonte: Divulgação Ibama-AM.

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