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terça-feira, 9 de maio de 2023

A VITÓRIA * E.P.CAVALCANTE.RJ

A VITÓRIA

E.P.CAVALCANTE.RJ

 No dia de hoje, 8 de maio, em 1945, comemorava-se a vitória da luta contra o Nazifascismo.

 Nos países aliados, o povo nas ruas comemorava a vitória fazendo com os dedos o V de Vitória.

 Gritos de júbilo, risos e lágrimas de emoção pela vitória contra os maiores monstros que ameaçaram a humanidade.

 Na Rússia, a população tomava as ruas aos gritos e sinais da vitória.

 Dado o fuzo horário, o calendário registrava o dia 9 de maio.  

  A Rússia soviética, foi o país que enfrentou a maior violência da besta nazista, perdendo 22 milhões de combatentes e mais de 30 milhões de civis. 

Ao partir para a agressão à Rússia Soviética, ao que ele chamava de bolchevismo judaico ou judaico bolchevismo, o Führer extrapolou. 

Adolf Hitler baixou uma diretriz, a ordem dos comissários, que decretava aquela como uma guerra de extermínio. 

Todos os comissários políticos deveriam ser fuzilados após serem capturados. 

A população deveria ser tratada como inimiga. E os soldados alemães tinham liberdade total para fazer o que bem quisessem e entendessem com as pessoas nas áreas ocupadas.

O marechal de campo Wilhelm Keitel era o comandante supremo do exército nazista invasor e cumpriu com rigor redobrado as ordens do seu Führer, Adolf Hitler. 

O todo poderoso marechal de campo nazista agia assim a partir da Operação Barbarossa, invasão da Rússia Soviética, em 22 de junho de 1941. 

Mas 4 anos depois, em 8 de maio de 1945, com Berlim submetida ao cerco do Exército Vermelho, Keitel assina a rendição do Exército nazista ao vitorioso general George Zhukov.  

Julgado pelo Tribunal de Nuremberg, Keitel foi condenado e enforcado na noite de 16 de outubro de 1946. 

Alemanha nazista foi derrotada, terminou a guerra sob escombros. Mas o nazismo não morreu, não foi derrotado, destruído. 

O capitalismo precisava e precisa da guerra para sua sobrevivência. Já que ela, a guerra, é o melhor negócio do mundo! Absurdo mas verdadeiro!

Menos de dois meses após o lançamento das duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, preparava-se a Guerra Fria. 

Um grupo de generais norte americanos deu inicio às tratativas para a criação do que viria a ser a Terceira Guerra Mundial, Guerra Fria. 

Com este fim, criaram uma instituição com muito dinheiro, bilhões e bilhões de dólares. E que tinha tudo para dar certo, e deu! 

 RAND Corporation é o nome de batismo daquela instituição que estuda a guerra, prepara a guerra e desencadeia a guerra, quando oportuno. 

O grande mal, o maior de todos os males, passou a ser o comunismo e não mais o nazismo. O nazismo voltou a ser um grande aliado. 

O expoente máximo do anticomunismo ficou sento o general norte americano Curtis LeMay. Diz-se dele: “Mal-humorado, agressivo, exigente e, na opinião de muitos, demente.”

  LeMay era o mais frio dos generais da Guerra Fria. Com o seu andar de buldogue e charuto no canto da boca, advogava um ataque de surpresa a qualquer inimigo dos Estados Unidos. Quase sempre a Rússia Soviética!

A RAND, um laboratório de ideias, ou think tank em inglês, contratou, cooptou e recrutou os maiores cérebros, engenheiros, cientistas, militares e pesquisadores para compor os seus quadros. 

 O anticomunismo passou de ideologia capitalista a credo religioso. 

 Nos Estados Unidos o macarthismo foi caracterizado pela intensa repressão e perseguição política. 

 Baseando-se em métodos de censura e difamação pela prática de acusações de traição ou subversão, publicadas sem evidências, mas com grande impacto negativo na vida dos denunciados.

 A denominação tem sua origem no expoente máximo da "caça as bruxas", o senador republicano Joseph McCarthy, autor de projetos de lei anticomunistas e orador enfurecido no Congresso. 

Com o desenrolar da Guerra Fria, o anticomunismo se espalhou pelo mundo afora. Com dezenas de golpes de estado e ditaduras militares.

 Até a velha Grécia, pátria-mãe da democracia, foi abatida pelas botas dos coronéis gregos.

Na América Latina,  as ditaduras militares contam-se como as mais cruéis e truculentas do planeta. 

No Brasil não foi diferente.

 Mas o que mais nos assusta é a volta da boçalidade nazifascista através das eleições de 2018, inacreditável!

Defendendo a ditadura militar e as torturas, implantou em Brasília uma cavalocracia! 

E os generais, seus companheiros de aventuras, parecem crer que a FEB, Força Expedicionária Brasileira, foi à Itália lutar em defesa do fascismo de Benito Mussoline e de Adolf Hitler. 


E. Precílio Cavalcante

Pesquisador da História militar.

Rio de Janeiro, 8 de maio de 2023. 

Gloria Eterna a todos aqueles que morreram no combate ao nazifascismo, em qualquer tempo e em qualquer lugar do mundo!


domingo, 17 de abril de 2022

Heroínas da 2ª Guerra Mundial * Kathryn J. Atwood

HEROÍNAS DA 2ª GUERRA MUNDIAL

Heroínas da 2ª guerra mundial, é um livro importantíssimo na vida de todos nós. Não só por se tratar de um LIVRO, como todos importantes na vida de todos, mas sobretudo porque resgata a presença da Mulher dentro da conflito, mostrando, inclusive, que a igualdade de gêneros concebida pelo pensamento marxista não é apenas uma concessão dessa corrente à questão da Mulher, mas algo intrínseco no conceito de formação da consciência do proletariado.

Uma coisa que gostaríamos de levantar é que a abordagem de gênero no âmbito das lutas sociais não se detém nas menções às particularidades - tais como negros, imigrantes, originários, religiões etc - por se tratar de uma concepção universalista, que parte do sujeito na sua inserção de classe na sociedade, rumo a absorção do elemento humano em geral e não nos seus aspectos etnicos.

Há algum erro nisso? Não. É a concepção Marxista da sociedade. Se perguntarmos por que, então, existe IDENTITARISMO, a resposta correta é apontar esse tipo de "movimento" como mais um instrumento usado pelas forças opressoras em benefício do capital, uma vez que tem como objetivo dividir os oprimidos em seus aspectos socio-psicológicos para melhor dominá-los. Portanto, o IDENTITARISMO é instrumento da CONTRA REVOLUÇÃO.

Dito isso, estão todos convidados à leitura. Não temos o livro em português, mas esse espanhol universalizado é de fácil compreensão.
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