O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
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quinta-feira, 21 de março de 2024
Exército é o principal cliente da empresa israelense de espionagem política * JEFERSON MIOLA
terça-feira, 13 de julho de 2021
A História do Exército Brasileiro * Fernando Horta
A HISTÓRIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Por favor, parem de dizer que "o exército brasileiro foi formado na Batalha dos Guararapes". Isso é de uma imbecilidade de quem NUNCA estudou história do Brasil minimamente. Que milico burro acredite nisso é ruim, mas ver gente nossa defendendo este absurdo é inaceitável.
O exército brasileiro foi formado para a Guerra do Paraguai, também conhecida como genocídio do povo paraguaio. Foi formado com batalhões de negros cuja promessa era que se eles sobrevivessem seriam libertados. Eram, portanto, escravos.
Seus comandantes eram TODOS agraciados com títulos de nobreza para que ficassem sob tutela de encantamento do imperador. O único estado que cumpriu a promessa de libertar os negros foi o RS e isso depois da traição do Massacre de Porongos.
As forças armadas, em pleno século XX, ainda aplicavam "castigos físicos" contra negros. Como mostra a Revolta da Chibata de 1910. Foram essas forças armadas que se colocaram contra os tenentes que buscavam a mudança do regime aristocrata do "café-com-leite" na década de 20.
Atacaram seus próprios quadros jovens para defender a aristocracia rica cafeeira e depois até 1945 se prestaram a defender a ditadura do Estado Novo. Isso enquanto expulsavam de seus quadros os oficiais de esquerda como o grande Prestes.
Prestes cuja memória foi apagada da instituição do exército (como também Lamarca) sendo que só no início do século XX sua nota final na academia militar conseguiu ser superada. Enquanto idolatram generais genocidas, escondem as violências contra seus integrantes não alinhados.
Em 1945 dão um golpe em Vargas para atender aos interesses norte-americanos. Eurico Gaspar Dutra (general) é eleito e faz o governo mais alinhado com os EUA até a dobradinha Bolsonaro-Trump. Ali se atacou diretamente o controle do país sobre seu subsolo. Especialmente o petróleo.
Entreguistas e subservientes foram cooptados por medalinhas e divisas com a formação da "Escola das Américas". Batiam palmas por receberem o equipamento obsoleto que os EUA usaram na segunda guerra mundial e se contentavam em serem os "feitores" dos EUA na América do Sul.
Não suportaram ver Juscelino, Jango e Brizola que longe de serem "comunistas" na época, faziam uma política com um mínimo de nacionalismo e distribuição de renda no país. O projeto de desenvolvimento do país irritou os americanos que colocaram seus serviçais verde oliva no golpe.
De 64 a 85 foi o absurdo que todos conhecemos. Corrupção em tudo. Só a construção de Itaipu teve uma "empresa" própria para gestão da obra que se aponta custou mais que o dobro do preço real para o país. Malas de dólares entregues a oficiais e foi neste período que surgiu Maluf.
Aqui também criaram o conceito de "inimigo interno" para poderem prender, torturar, sequestrar e matar cidadãos brasileiros. Foi sempre um exército que atacou o povo. Gente falsa que chora pela bandeira e espanca cidadão nas ruas a mando das elites ricas ou dos EUA.
Agora, os mesmos doentes que eram tenentes e capitães entre 64 a 85 voltam com a idiotia do "anticomunismo". Eram esses que hoje são generais os encarregados das ordens sujas no regime de 64. Não é à toa que figuras como Heleno ou Mourão sejam tão despreparados.
Ou contamos a história de violência e submissão desta instituição ou vamos ficar tomando golpes em looping o resto de nossa existência. Eles se acham fundadores do país (através do golpe de 1891) e uma espécie de "poder moderador". Em realidade são capatazes das elites.
Deodoro da Fonseca, o marechal do golpe contra o império era monarquista e só apoiou o golpe por interesses pessoais. Floriano Peixoto (o marechal de ferro) manteve o regime com violência e degola.
O Duque de Caxias, quando se recusou a matar paraguaios indo até Assunción foi retirado do comando pelo imperador e passou a fazer oposição. Dizia que soldado não era assassino. E suas lições nunca foram seguidas por uma tropa de traidores do povo.
Cândido Rondon tinha uma visão paternalista sobre a região norte. E isso, para a época, era algo revolucionário. Defendia a obrigação do exército para com as populações indígenas e a região para além da simples manutenção das fronteiras. Hoje o exército apoia garimpos e desmata.
Henrique Teixeira Lott evita uma ruptura institucional que tentava não permitir Juscelino assumir. Evita um golpe contra a democracia e se coloca como figura legalista na década de 50. O General Machado Lopes evita o golpe militar em 1961. Outra figura constitucionalista.
Os diversos oficiais que foram torturados e tiveram suas famílias mortas pelo regime de 64 são escondidos pela instituição que nunca escolhe os bons exemplos de seus oficiais. Prefere render homenagens a torturadores, assassinos, genocidas e golpistas. A instituição é doente.
Hoje, vivem do dinheiro do estado com todas as benesses possíveis (os oficiais, claro). Têm justiça própria, escolas próprias, hospitais próprios, condomínios próprios, hotéis próprios e consomem cerveja, picanha e leite condensado enquanto o povo passa fome.
Sentem-se superiores ao mundo civil mas quem conhece qualquer quartel sabe que não resistem a uma auditoria minimamente atenta.
#VoltemProQuartel e deixem o povo resolver os problemas que vocês criaram.
sábado, 19 de junho de 2021
O PARTIDO FARDADO * E. P. Cavalcante¹ / RJ
O EPÍLOGO DA TRAGÉDIA
A questão Pazuello desnudou a relação entre o Exército e a sociedade brasileira.
Não temos o Exército no poder em Brasília, mas a vanguarda do “partido fardado”.
“Partido” constituído por um grupo de generais que, vestindo a farda verde oliva, teimam em transformar o Brasil em um quartel. E detestam a disciplina e a hierarquia militar. Provocando a anarquia, transformam o Exército em um bando armado.
Para o “partido fardado”, o povo continua sendo o inimigo interno dos tempos da Guerra Fria e deve ser vigiado e combatido.
E a soberania, a independência, o progresso do país é ideia comunista. O Brasil é um país proibido de crescer! Absurdo, mas verdadeiro!
De golpe em golpe, a colônia Brazil com “Z” se mantém fiel à colonização continuada que perdura por quase dois séculos, 198 anos. E hoje somos colônia do Império ianque, súditos do Tio Sam.
À frente de todos os golpes esteve sempre esta facção do Exército que, no poder pessoal, busca a honra e a glória que nunca disputou nos campos de batalha.
E com o rolar do tempo transformou-se num “partido fardado”.
Hoje se autoproclamam da extrema direita, ignorando que a extrema direita é o caminho que desemboca no nazifascismo.
Mas não faz mal, pois não precisam mais utilizar os fornos de cremação como fizeram os seus predecessores nazistas em Auschwitz-Birkenau.
O vírus Covid-19, a pandemia, evita o trabalho sujo. Como foi feito em Manaus, onde pessoas morreram asfixiadas.
Esquecem que alguns generais nazistas foram condenados à morte por crime de genocídio pelo Tribunal de Nuremberg, e executados no noite de 16 de outubro de 1946.
Combatendo a corrupção com mais corrupção, minimizam a roubalheira e a velhacaria e se escudam no crime organizado. O chefe do governo posa para fotos com milicianos e os defende.
O combate à corrupção vai das “rachadinhas” ao senador que escondia 200 mil na cueca, com notas de 100 penetrando no furinho do fim da espinha. Dando razão a quem lava dinheiro, puderas!!
E este “partido” tem uma história. É também a história da direita brasileira.
Vamos aos fatos: A direita brasileira é a única, no mundo, que é antinacional. É a única que é contra os interesses do seu país. É defensora intransigente dos interesses do Império ianque.
Mas isto é fácil de se compreender. Ora, se somos colônia, súditos do Tio Sam, prevalecem os interesses da metrópole.
Após o golpe militar de 1964, Juracy Magalhães, um dos cardeais da direita, foi designado representante do Brazil na metrópole. Ao desembarcar em Washington declarou: “O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil!”
A palavra nacionalismo é condenada e maldita, pois para o “partido fardado” ela é lesiva aos interesses da metrópole.
Patriotismo pode, patriotada pode. Defender as cores da bandeira é necessário, para entregar o patrimônio nacional de cabeça erguida e o peito coberto de medalhas!
Nacionalismo se confunde com comunismo, na concepção do “partido” dos generais, e deve ser liminarmente condenado.
O anticomunismo é a ideologia que alimenta o “partido”. Mesmo não existindo movimento comunista militando em lugar nenhum do mundo. Cuidado! Muito cuidado com os comunista! Alerta o “partido”.
Esquartejar a PETROBRÁR para vendê-la aos pedaços, pode. Entregar o pré-sal, pode; vender a preço de liquidação a Casa da Moeda, a Eletrobrás, o Banco do Brasil e tudo o mais; pode. Cair de quatro diante do Trump como um rés lacaio, pode. Isto é patriotismo?
Alguns desavisados dizem: “Nós estamos arriscados a perder a nossa soberania!”
Dizemos nunca, isto jamais acontecerá! Pois ninguém pode perder o que nunca teve. Uma colônia não pode perder a sua independência e soberania, porque não a possui.
Fica claro e evidente que, com o “partido” vigilante e aguerrido, o Tio Sam, a metrópole, não necessita ocupar a colônia com tropas metropolitanas.
Falar em democracia e estado de direito com o “partido” dos generais dando ordens, ameaçando o poder judiciário e o legislativo com o argumento do fuzil, não faz qualquer sentido!
Vivemos, há muito tempo, sob a égide de uma “democracia tutelada”, consentida, tolerada!
Defender os interesses do Brasil é crime, amar ao Brasil é crime. Os que lutaram em defesa do petróleo para o Brasil, na Campanha de o Petróleo é Nosso foram presos, torturados e processados. Muitos morreram nas câmaras de torturas. Pagaram com a vida a defesa dos interesses do país. Eram nacionalistas!
E isto vem de longe, desde os tempos de José Bonifácio, o herói da luta pela nossa independência!
Foi perseguido, exilado, preso por seis anos na Ilha de Paquetá onde fica situada a casa que leva o seu nome e o Museu. Saiu da prisão em Paquetá para morrer poucos dias depois em Niterói.
O seu crime, o crime de José Bonifácio, foi amar o Brasil. Querer romper com o colonialismo anglo-lusitano. Querer transformar o movimento da independência na revolução da libertação nacional. Por não aceitar a farsa do 7 de setembro!
Conclusão: O Brasil é um país proibido de crescer, como a Alemanha de antes da Primeira Guerra Mundial. O Império Britânico e a França sentiam-se seriamente ameaçados com o extraordinário crescimento e progresso da Alemanha.
O Brasil não pode crescer porque ameaça os interesses do Império ianque.
Nem todas as forças armadas são “partido fardado”, nem todo o Exército é “partido fardado”. Mas toda a oficialidade está contaminada pela ideologia do anticomunismo, do fascismo: Anticomunismo, instrumento de dominação.
Mas por não ser todo ele um “partido fardado”, o Exército tem uma grande dívida com o povo brasileiro.
A parte sadia das forças armadas tem obrigação de resolver esta equação!
1 - E. P. Cavalcante, capitão de mar e guerra ref. do Corpo de Fuzileiros Navais."
Ilha de Paquetá, junho de 2021.
MAIS SOBRE PARTIDO FARDADO
https://www.youtube.com/watch?v=p760scngiKA
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