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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Congresso Internacional Rexistência Maraka'nã * Universidade Indígena Aldeia Marakanã /RJ

Congresso Internacional Rexistência Maraka'nã 
Universidade Indígena Aldeia Marakanã 
convida:

*IV COIREM*

Congresso Internacional Rexistência Maraka'nã

A Universidade Indígena na atualidade

COM OS POVOS INDÍGENAS DE TODO BRASIL

De 15 a 18 de Nov. 2024

MARQUE NA SUA AGENDA!!

Eixos:

🎋 Direitos Indígenas

🎋 Universidade Indígena

🎋 Educação Diferenciada

🎋 Demarcação Territorial

🎋 Saúde Indígena

🎋 Línguas Indígenas

Atividades:

🪷 Rodas de Conversa

🪷 Palestras

🪷 Encontro de pajés

🪷 A Trupe Caiuré

🪷 Mostra e venda de Arte Indígena

🪷 Música, Dança e Grafismos

🪷 Maraká Piningatu...

E muito mais...

Protagonismo 100% indígena
EVENTO GRATUITO
PARTICIPE!!

Rua Mata Machado, 126 Maracanã
Entrada pelo portão verde de grade ao lado do prédio do antigo Museu do Índio
***

terça-feira, 13 de agosto de 2024

LUTE COMO UM NATIVO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

LUTE COMO UM NATIVO
BYE BYE MARCO TEMPORAL
***
Não somos índios nem indígenas.
EXPLIQUE 

Já fiz isso antes.
Não somos índios porque não somos da ÍNDIA, o maldito conquistador acreditando ter chegado às ÍNDIAS ORIENTAIS nos chamou de índios.

Nem somos INDÍGENAS, essa palavra vem de INDIGENTE. Os ingleses chamavam os povos conquistados, povos indigentes ou indígenas, ou seja, povos lixo, povos subjugados, povos que não serviam, povos arrastados, companheiros que significa indígenas, por isso. em tudo Existem povos indígenas no mundo, e a Real ACADEMIA aceita esse termo, mas a verdade é que se nossos historiadores fossem verdadeiros historiadores e dignos representantes de nossa pátria, não colocariam em seus livros essas duas palavras denegridoras do povo da AMÉRICA.

Mesmo nossos líderes seniores dizem povos indígenas em seus discursos, tenho certeza que eles não sabem o seu verdadeiro significado. Em 2005 tive um debate com CARLOS TUNERMAN no canal 12, o mesmo com o historiador ALEMÃO ROMERO e eles me disseram que a história era. já escrito e assim ficou, esse debate foi no auditório 12 da UNAN diante de mais de 300 professores do CCSS, JAIME INCER BARQUERO também estava lá onde eu disse a ele que NIARAGUA não tinha mar e que o Mar do CARIBE fica a mais de 1200 km de nossas costas, portanto a NICARÁGUA faz fronteira com o OCEANO ATLÂNTICO.

Muitos escritos dizem "LAS SEGOVIAS" só existe um e seu nome correto é TERRITÓRIO DE TAGUZGALPA, uma área que nunca foi conquistada pelos espanhóis, este território começa em SE'BACO e termina na fronteira com HONDURAS, por isso sua capital se chama TEGUCIGALPA “Devemos reescrever a história da NICARÁGUA”, disseram o falecido ALDO DIAZ LACAYO e meu professor JOSE' FLORIPE FAJARDO.

Devemos retirar as palavras ÍNDIOS E INDÍGENAS do nosso vocabulário, são palavras denegridoras e dizem povos, ABOORIĜENEß, NATIVOS, NATIVOS NATIVOS essa é a coisa correta a fazer.

Gustavo A Martinez Ruiz, 
aprendiz da nossa história.
NICARÁGUA
*
Mil crianças indígenas foram assassinadas em internatos nos EUA.

973 nativos americanos, do Alasca e havaianos morreram em internatos criados pelo governo dos EUA para erradicar a sua cultura e impor a sua própria, descobriu o Departamento do Interior dos EUA.

Os corpos foram encontrados em 74 locais diferentes, 21 dos quais nem sequer marcados.

Do início do século XIX até ao final da década de 1960, os governos dos Estados Unidos levaram a cabo um genocídio contra os nativos americanos, cujos filhos foram raptados e enviados para internatos, onde foram assimilados à força para lhes tirar a cultura e os laços com as suas tribos.

Em 417 escolas deste tipo em 37 estados diferentes, crianças sofreram violações, abusos sexuais, agressões, tortura física e psicológica e até homicídios. Quase 19.000 menores foram forçados a converter-se ao cristianismo e foram proibidos de falar as suas línguas nativas.

Entre as compensações pedidas ao Governo estão a criação de um memorial para as crianças assassinadas, a educação do público, o investimento na investigação sobre como ajudar as comunidades nativas a "curar-se do stress e do trauma intergeracional", ajudando-as a fazer mais pesquisas sobre as vítimas do referido embarque escolas e revitalizar as línguas nativas.

AΩ:.Anti-imperialista
Luz e Verdade.
*
À GRANDE CACICA URIMARE
(A pedido do Deputado Aquilino Rodríguez, do CLSEM)

Urimare, princesa dos Mariches,
descendente do grande índio Aramaipuro;
Desde muito jovem teve a linhagem de um chefe,
indígena feroz, de espírito puro.

Ele enfrentou tanto os espanhóis quanto os ingleses,
que eles desejavam dominar esta terra;
junto com Guaicamacuto negociou amplamente,
o caminho pacífico, que ele corajosamente desejava.

Muito bonita, pele bronzeada e olhos verdes,
mulher mais forte e corajosa, um impossível;
assistiu à investidura como chefe,
de Guaicaipuro, o campeão inabalável.

Foi nomeada Grande Cacica dos Chaimas,
e ele estava sempre comandando seu povo;
enfrentando o invasor, potranca zaina rebelde,
Juntamente com seu filho Mare Mare os continha.

A caminho, mulher venezuelana,
Que Urimare irradie luz eternamente;
das tribos destas terras, capitão,
honra e glória que ela merece mais do que ninguém!
Jesús Núñez León.VE

quinta-feira, 21 de abril de 2022

A HISTÓRIA DEFECADA E OUTRAS IMPUNIDADES * Adão Alves dos Santos / SP E OUTROS AUTORES

 A HISTÓRIA DEFECADA

E OUTRAS IMPUNIDADES

(CRÔNICAS PARA DESEMBURRECER TOMO DCCXVIX)

EPOPEIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS

Num quase imprevisto passeio a Porto Seguro e, ao Arraial da Ajuda, a pessoa que fazia as vezes de guia turístico, me revoltou completamente ao explicar porque a Vila foi erguida no alto da colina, "para permitir que os primeiros brasileiros pudessem ver as ameaças vindas pelo mar", ainda que isto seja verdade, não é bem a verdade, os invasores portugueses fizeram suas casas exatamente onde ficava um aldeia indigna, que as fizeram ali pelo mesmo objetivo, só que arco e flecha, não foram páreo para os bacamartes.


Isto não é só uma omissão histórica, não trazidas a tona por nossos tetravós, que não contaram para nossos trisavôs, que não revelaram para nossos bisavós que omitiram de nossos pais, que não temos o direito de esconder de nossos filhos.


Não desvelar para nossos filhos e netos, é ignorar que o jardim Guarani, quer dizer num bom tupi, "pequeno lobo", que Sapopemba, "árvore com a raiz para fora", Araruta", tais que se come, Guarapiranga, "local de ninho da ave vermelha", anhanguera, "homem que colocou fogo na água", Anhangabaú, "homem abaixado bebendo água", Mandaqui, "rio do peixe mandi", mandioca "choro da casa". Poderíamos aqui desfilar centenas de expressões e nome indígenas, acreditamos porém, que deu para compreender que uma história criminosamente escondida, para não sabermos que não chegamos aqui por mero acaso.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS

Não é só a participação indígena na história que e escamoteada, a negra também, só um exemplo, Carumbé, lugar distante.


Se a escravidão negra, sacramentada pela igreja católica, a única existente até então, a libertação, não foi um ato de bondade da princesa Isabel, nem contatando a história do lado branco, foi uma exigência mercadológica, já que escravo, não compra, por não ter salário.


Se no parágrafo acima, informamos que nem na versão branca a história é real, não podemos esquecer em hipótese alguma a luta dos antepassados. Esquecer é omitir a própria existência e não estranhar "os atuais capitães do mato" que anda entre nós em pleno século XXI, todos bolzominius, porque será?


Adão Alves dos Santos / SP

*

Três andares de impunidade na Amazônia


Uma balsa de garimpo de três andares, 30 metros de comprimento e um custo estimado de 2 milhões de reais navegando pela Amazônia é a mais nova imagem da destruição da floresta apoiada pelo governo de Jair Bolsonaro. 


Na madrugada de 15 de abril, sete garimpeiros – cinco adultos e dois adolescentes – alcançaram a terra do povo Xipaya e ameaçaram o pai de Juma, a primeira cacica do seu povo e uma das estrelas da Cúpula do Clima de Glasgow. Em seguida, a  embarcação monstruosa navegou por duas unidades de conservação: as reservas extrativistas do rio Iriri e do Riozinho do Anfrísio. Agentes da Força Nacional e do ICMBio, órgão responsável pela conservação ambiental, apreenderam a balsa e prenderam os criminosos em flagrante. 


Parecia uma rara vitória em uma das linhas de frente da guerra climática. Mas enquanto Bolsonaro estiver no poder, as chances de a humanidade controlar o superaquecimento global diminuem um pouco – ou muito – mais a cada minuto No domingo, a Polícia Federal soltou os criminosos. A desculpa singela: não conseguiriam levá-los a uma delegacia nas 24 horas previstas pela lei porque a região seria de “difícil acesso”. 


 Uma das principais estratégias do governo de ultradireita do Brasil é devorar as instituições desde dentro. Não é necessário fechá-las, como acontecia em regimes autoritários do século 20: elas seguem existindo, mas não funcionam contra o presidente,  sua família, seus amigos e sua base de apoio. Até Bolsonaro assumir o poder, a Polícia Federal era uma das poucas forças de segurança que tinha o respeito da população. As demais eram marcadas tanto pela corrupção quanto pela prática cotidiana de execução de suspeitos. Bolsonaro está conseguindo destruir a imagem da única polícia que parecia funcionar no Brasil.


Após serem soltos, os garimpeiros zombaram dos povos da floresta que os denunciaram, mostrando de que lado está a força no país. Adultos e crianças agora dormem e acordam aterrorizados, na mira de criminosos que invadem o território com a certeza de ter o Governo e as forças de segurança controladas pelo bolsonarismo ao seu lado.


 No início do milênio, a região amazônica chamada de Terra do Meio, um enclave de natureza de milhões de hectares, era um dos últimos em que a floresta ainda respirava. Mantê-la viva era estratégico para qualquer cenário em que a vida humana pudesse ser preservada. Fui a primeira jornalista  a alcançar a região na companhia do fotógrafo Lilo Clareto, em 2004. Chegamos ao Riozinho do Anfrísio, a comunidade mais ameaçada, depois de quatro dias de viagem de rio. Navegávamos ao lado do principal líder da resistência, um homem chamado Herculano Porto, cuja cabeça estava na mira das balas de madeireiros e grileiros. 


Na semana passada, 18 anos depois, enquanto a balsa monstruosa profanava a Terra do Meio, eu semeava com a família e amigos as cinzas de Lilo, morto por covid-19. Conforme seu desejo, Lilo misturou-se a floresta e seus seres no ponto exato onde o Riozinho beija o Iriri. No dia seguinte, 14 de abril, Herculano Porto teve sua história lembrada numa homenagem cujo objetivo era marcar o passado de luta para a nova geração que hoje se corrompe ao se aliar aos destruidores da floresta. E então a balsa de garimpo chegou, os criminosos foram presos e depois liberados. Mais uma vez, a certeza é a de que resistir é se arriscar a ser morto. Melhor então se aliar a quem manda no país.


  É preciso que a sociedade brasileira e também a global entenda: o futuro da humanidade guardado na maior floresta tropical do planeta depende da luta travada no presente contra um governo que usa a máquina do Estado para destruir a Amazônia. Sozinhos demais, estamos perdendo. E perdendo. E perdendo mais uma vez.                                                                           https://elpais.com/opinion/2022-04-20/impunidad-en-la-amazonia.html 

*

HOJE É DIA NACIONAL DO ÍNDIO

Quando olhei as nossas matas
Numa triste destruição
Os animais  morrendo
Graças ao homem sem coração

Que beleza era essas matas
Dá vontade de chorar
Ouvindo o canto dos passarinhos
voando soltos em seu caminho

Até mesmo os nossos rios
Estão sendo destruídos
Cortando as árvores de suas margens
Mudando o curso já poluído

Hoje vejo muitas árvores
Cortadas e até queimadas
Eu fico triste nesse instante
Por que tamanha destruição?

Quando o verde dessas matas
Tocar no teu coração
verás tudo o que fizeste
Com o teu povo e o teu irmão

A natureza é nossa Mãe
Jamais perdoa um filho seu
Que tenta destruí-la
Com arrogância e ambição.

(Por um índio da  Aldeia Akajutibiró/PB) 
*

*Invasão garimpeira coloca em risco indígenas no Vale do Javari*


Nos últimos dias, garimpeiros alcoolizados invadiram uma aldeia na Terra Indígena Vale do Javari, oeste do estado do Amazonas. Os relatos de lideranças dos povos Kanamari e Tyohom-dyapa são de invasão não autorizada, alcoolização forçada dos indígenas e crimes sexuais contra as mulheres da aldeia.


Em áudios por aplicativos de conversa, membros da aldeia Jarinal pediram socorro aos demais parentes do povo Kanamari e pediram urgência na ação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e demais órgãos responsáveis. As denúncias foram encaminhadas pelo Conselho Indígena dos Kanamari do Juruá e Jutaí (Cikaju) e pela Associação dos Kanamari do Vale do Javari (Akavaja).


A invasão ocorreu na aldeia Jarinal, no alto curso do rio Jutaí. Na aldeia vivem indígenas Kanamari e Tyohom-dyapa, este último povo de recente contato que nas últimas décadas sofreu um forte decrescimento populacional por um histórico de doenças e conflitos. A região do alto Jutaí acima da aldeia Jarinal é habitada exclusivamente por indígenas isolados.


Saiba mais: trabalhoindigenista.org.br/invasao-garimpo-jarinal

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