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sábado, 17 de setembro de 2022

Privacidade Hackeada (The Great Hack) * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

PRIVACIDADE HACKEADA
SORRIA! VOCÊ ESTÁ S ENDO MANIPULADO!!
***
O documentário The Great Hack 

(em português: Privacidade Hackeada), lançado no dia 24 de julho de 2019, narra o escândalo da Cambridge Analytica, que veio à tona graças às denúncias feitas por Christopher Wylie e Brittany Kaiser. Privacidade Hackeada vem para nos mostrar como os nossos dados podem ser usados para nos manipular e para moldar a nossa maneira de pensar, como um “hack mental”.

The Great Hack não só expõe esse escândalo, ele vai muito além com uma verdade cruel e complexa, narrando a história de uma sociedade que, por viver em uma ilusão de um mundo conectado, entregou seus dados pessoais a empresas de tecnologias que os exploram em negócios multimilionários. E é nessa “realidade filtrada”, por assim dizer, que nos é entregue uma verdade cruel, a de que somos constantemente manipulados e que o nosso livre arbítrio foi hackeado.

A empresa Cambridge Analytica é descrita pelo seu ex-CEO, Alexander Nix, em um vídeo de apresentação de vendas mostrado no documentário como uma “empresa de comunicação orientada por dados”. Entretanto, como foi exposto por seus ex funcionários, esse não era o foco principal da empresa, que fazia uso desses dados — de usuários do Facebook —, sem o conhecimento deles, almejando categorizá-los a fim de, assim, oferecer maneiras mais fáceis de alcançá-los e manipulá-los.

É nesse contexto que entra Christopher Wylie e Brittany Kaiser, ex funcionários da empresa. Christopher Wylie era um cientista de dados que ajudou a montar a Cambridge e com a ajuda de Aleksandr Kogan, conhecido como “Dr.Espectro”, eles encontraram uma maneira de colher os dados dos usuários do Facebook através de um “teste de personalidade”. A outra informante, Brittany Kaiser, foi de fundamental importância na obra, colaborando com os investigadores, além de fornecer mais evidências. Kaiser, apresentada como uma das protagonista do documentário, expõe como ela e a sua equipe criaram diversos “conteúdos personalizados” para, em suas palavras, “acionar esses indivíduos”, manipulando principalmente a eleição estadunidense e diversas outras campanhas políticas do mundo.

Por fim, The Great Hack, além de ser um famoso “tapa na cara” da sociedade, nos deixa com um questionamento em mente: “Será que estou sendo manipulado?!”. E essa é a grande sacada desse documentário, o que nos leva a questionar as informações dessa realidade filtrada em que estamos inseridos.

Postagem escrita pelo voluntário do Capítulo Gabriel Lacerda.
Nave

terça-feira, 21 de setembro de 2021

MIDIOTIZAÇÃO / NOAM CHOMSKY

 MIDIOTIZAÇÃO / NOAM CHOMSKY 

*Noam Chomsky  Lista das 10 estratégias de manipulação através dos meios de comunicação social.*

 

*Post do Grupo de Alunos da UNICAMP*

*Noam Chomsky, um dos mais importantes intelectuais da vida hoje, elaborou a lista das 10 estratégias de manipulação através dos meios de comunicação social.*

Dedique 5 minutos e não se arrependa.

Não fosse mais nada para ampliar seus conhecimentos.

*1-A estratégia de distração*

O elemento primordial do controle social é a estratégia de distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, através da técnica de dilúvio ou inundações de contínuas distrações e informações insignificantes.

A estratégia de distração é também indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais na área da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética. Mantendo a atenção do público desviado dos verdadeiros problemas sociais, presa por temas sem importância real.

Mantendo o público ocupado, ocupado, ocupada, sem tempo para pensar, de volta à fazenda como os outros animais (mencionado no texto ′′ Armas silenciosas para guerras tranquilas ′′).


*2-Criar problemas e depois oferecer as soluções.*


Este método também é chamado de ′′ problema-reação-solução ". Cria-se um problema, uma ′′ situação ′′ prevista para causar uma certa reação por parte do público, com o objetivo de ser esse o mandante das medidas que se querem fazer aceitar. Por exemplo: deixar que a violência urbana se espalhe ou se intensifique ou organize atentados sangrentos, com o objetivo de que o público seja quem exige leis de segurança e políticas em detrimento da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário a retrocessão dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.


*3-A estratégia da gradualidade.*


Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente a conta-gotas por anos consecutivos. É assim que as condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas dos anos 80 e 90: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que não garantem mais rendimentos dignos , tantas mudanças que teriam causado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma vez.


*4-A estratégia do adiamento.*


Outra forma de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como ′′ dolorosa e necessária ", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é o empregado imediatamente. Segundo, porque o público, a massa, tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que ′′ tudo vai melhorar amanhã ′′ e que o sacrifício exigido poderia ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para se acostumar com a ideia da mudança e aceitá-la resignado quando chegar a hora.


*5-Dirija-se ao público como às crianças.*


A maior parte da propaganda direta ao grande público, usa discursos, tópicos, personagens e uma entonação especialmente infantil, muitas vezes perto da fraqueza, como se o espectador fosse uma criatura de poucos anos ou um idiota mental. Quando mais se tenta enganar o telespectador, mais tende a usar um tom infantil. Por quê? ′′ Se alguém se dirigir a uma pessoa como se tivesse 12 anos ou menos, então, com base na sugestão, ela tenderá, provavelmente, a uma resposta ou reação mesmo desprovida de senso crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos ′′ (ver ′′ Armas silenciosas para guerras tranquilas ′′).


*6-Use a aparência emocional muito mais do que reflexão.*


Aproveitem a emoção é uma técnica clássica para provocar um curto-circuito em uma análise racional e, finalmente, o senso crítico do indivíduo. Além disso, o uso do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e receios, compulsões ou induzir comportamentos.


*7-Mantenha o público na ignorância e mediocridade.* 


Fazendo com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e métodos usados para o seu controle e escravidão.

′′ A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de modo a que a distância da ignorância que planeja entre as classes inferiores e as classes superiores seja e continue impossível de preencher pelas classes mais baixas ".


*8-Estimule o público a ser complacente com a mediocridade.*


Impulsione o público a acreditar que é moda ser estúpido, vulgar e ignorante...


*9-Fortalecer a auto culpa.*


Fazendo o indivíduo acreditar que ele é apenas o culpado da sua desgraça, por causa da sua inteligência insuficiente, capacidade ou esforço. Então, em vez de se revoltar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que cria um estado depressivo, um dos quais é a inibição da sua ação. E sem ação não há revolução!


*10-Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem.*


Nos últimos 50 anos, os rápidos avanços científicos geraram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e os detidos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, a neurobiologia e a psicologia aplicada, o ′′ sistema ′′ tem um conhecimento avançado do ser humano, tanto na sua forma física quanto psíquica. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele próprio se conhece. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que aquele que o próprio indivíduo exerce sobre si mesmo. 

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