TRISTE SOCIEDADE EM QUE PERDEMOS O DIREITO DE SE INDIGNAR
PATATIVA DO “ASSARÉEANDO" VOU AGREGAR DIZERES
Não posso negar que as observações de uma criança de seis anos contemple toda a realidade, há fatos anteriores, entre os quais que o migrantes do interior paulista e do norte do Paraná, que chegavam a São Paulo, encontravam dois clubes de futebol, que tinha as torcidas dos paulistanos residentes, Corinthians e Palmeiras, neste tempo o Santos, ainda não tinha torcida por aqui.
Se há fatos anteriores, há também posteriores. Se nos anteriores a existência da violência se dá através das brigas de ruas, já que na primeira destas crônicas, citamos Fred, até ampliaríamos nossa análise, para a origem das hordas, e o controle social pela violência, ainda que seja justamente a violência, não apenas das torcidas, mas a violência política, que é objetivo destas crônicas.
Com a entrada de grupos da classe mérdia, nas torcidas, aquelas brigas de rua, que era impulsionada e impulsionava as rivalidades, esta violência, ganhou os treinamentos das academias de artes marciais, em síntese, a violência foi potencializada. Infelizmente esta violência, que como toda violência é grave, foi também motivada pela rivalidade futebolística, para a violência partidária.
Dentro das torcidas dos três times, que se rivalizavam entre si, mas todas elas tinham um rival comum, a torcida do Corinthians, enquanto os torcedores da classes mérdia, tinham os treinamentos da academia, a torcida do Corinthians equiparava a violência em quantidade.
A violência do futebol, não é um fenômeno paulista, nem mesmo o componente dos treinamentos das academias e, infelizmente não está circunscrita às grandes cidades ou torcidas. Mas os movimentos políticos de direita, trás o treinamento das academias para os conflitos provocados por eles e por policiais igualmente de direita, vítimas da violência, os já, criminalizados, os movimentos de resistência, pois aqui, além de periféricos, a defesa de uma sociedade justa.
Adão Alves dos Santos / SP
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