sexta-feira, 30 de setembro de 2022

NAZISMO E O "BOSO" PRAGA! * José Ernesto Dias - São Luís – MA

 NAZISMO E O "BOSO" PRAGA!

O estúpido incompetente

Truculento "boso" praga

Com toda incompetência

Terminando o mandato...


Com certeza vai pagar

Pelos crimes cometidos

Preso atrás das grades

Apodrecido no xadrez...


Sendo preso o Satanás

O povo precisa entender

Como combater o, nazismo:

Freando os horrores! ...


Consciente na base

Combata a, farsa do nazismo.

Nazistas camuflados:

Pegam o, ante comunismo...


Chocando os ovos

Fascistas e nazistas

Confundem o povo!

Condenando os comunistas...


Gente: - lembre os horrores!

Praticado pelos nazistas

Lançando bombas atómicas

Em Hiroshima e, Nagasaki! ...


Lembrem os, milhões de judeus!

Exterminados em camarás de gás

Pelos cruéis nazistas

Monstros sem coração! ...


Sendo preso o, o boso satanás

O povo precisa intender

Como combater o, nazismo:

Evitando os horrores...


José Ernesto Dias

São Luís – MA – 27 de Setembro de 2022

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

SALVEMOS O BRASIL * Alberto Maciel / RN

 SALVEMOS O BRASIL


E aqui vai um recado 

Para o gado Bolsonarista

A hora é essa , vaza daí 

Saia fora dessa pista

Pense um muito , reflita

Vote certo, não complica

Não seja masoquista 


Olhe para nosso país 

A situação em que estamos

Andando feito caranguejo 

Do futuro nos negando

O tempo urge urgência 

Vamos, tome providências 

Vote certo, não blefando 


O Brasil carece de paz

Que há muito nos abandonou

Hoje só se fala em armas

Em matar o opositor

Quem se opõe a este desgoverno

Corrupto, venal e soberbo 

Que Bolsonaro nos Legou


Se armar é estimulado

Para que esse afã?

Somos um povo pacífico 

Não matemos nosso amanhã 

Carecemos de fazer um mutirão 

Saúde, segurança e educação 

Bolsonaro enlouqueceu, ficou tam tam...


Neste desgoverno do Centrão 

Incendiaram o Pantanal

Destruíram terras indígenas 

Com desmatamento ilegal 

Aumento do garimpo criminoso 

Poluição por mercúrio doloso

Esse presidente é um criminoso, venal


Nossos rios poluídos 

Nossas matas destruídas 

Destruíram nossa política ambiental

Mudaram toda estrutura de proteção a vida

Falo da flora e da fauna ,da biodiversidade 

Sem ela pereceremos sem posteridade 

Nossa temporalidade subtraída 


Somos o pulmão do mundo

Não queremos ser a palmatória 

Cuidemos de nossa natureza

Protegendo nossa fauna e flora

Além do mar, nascentes e rios

Toda nossa diversidade,  bio

Isto a Terra nos implora


Não quero nem falar das vacinas

Que demoraram a chegar 

Mesmo sendo oferecidas 

O Bolsonaro se negava a comprar 

Pediram muita propina

Para comprarem essas vacinas

Que viriam para nos salvar


Enquanto morriamos muito

O " SÁBIO " Bolsonaro indicava cloraquina 

Indo contra a ciência numa pegada doentia

Tribudiando dos que pereciam, numa sanha assassina 

Muitos acreditaram em sua louca cantilena

Morreram, sentindo que acreditar não valeu a pena...

Mas, aí já era tarde enquanto a vida se esvaia


São quase oitocentas  mil mortes

Na conta dessa Covid, um recorde mundial

Culpa desse presidente doentio e insano

Triste e maléfica figura, um venal

Que ainda se diz um fervoroso cristão 

Só se Jesus Cristo for o cão 

Pois Bolsonaro é o próprio Satanás 


Por isso e muito mais 

Nesta eleição, na hora de votar 

Aperte o 13 sem medo de ser feliz

Sem titubear ou pestanejar 

Não existe outra alternativa,  outra opção 

A hora é essa ,da bondade e da razão 

Seremos felizes de novo, com Lula lá!


Alberto Maciel

Natal RN, 28/09/2022, 19hs11min 

terça-feira, 27 de setembro de 2022

TREM DO SUBÚRBIO, TRILHOS DE RESISTÊNCIA | Documentário completo de Carlos Pronzato

TREM DO SUBÚRBIO, TRILHOS DE RESISTÊNCIA
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A Tv Kirimurê está passando aqui no seu feed convidando a todas, todos e todes para assistir ao documentário Trem do Subúrbio - Trilhos de Resistência, uma bela obra do cineasta Carlos Pronzato que retrata a relação das comunidades do subúrbio com o sistema ferroviário da capital baiana.
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Através de relatos dos moradores, lideranças comunitárias, pescadores e marisqueiras que em seus depoimentos revelam a importância desse meio de transporte na vida de todos!

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A REDE PÚBLICA QUE PODE TRANSFORMAR O BRASIL * ERMÍNIA MARICATO, ION DE ANDRADE & JOÃO SETTE WHITAKER FERREIRA / SP

A REDE PÚBLICA QUE PODE TRANSFORMAR O BRASIL

ERMÍNIA MARICATO, ION DE ANDRADE & JOÃO SETTE WHITAKER FERREIRA

Para garantir o futuro do país é necessário recuperar uma geração da fome, do desemprego e da Covid-19.

A crise econômica global, que adquiriu contornos trágicos no Brasil, somada aos efeitos da pandemia de Covid-19, impactaram profundamente a sociedade e, em especial, toda uma geração de crianças e jovens. Os aumentos da fome e da insegurança alimentar associados à precariedade na formação escolar (o que inclui problemas na sociabilidade além da educação) nos alertam sobre o impacto desses fatores nesta geração e, portanto, no futuro próximo da nação.

No centro dessas questões está a necessidade e o direito de viver em condições dignas de habitabilidade. Evidentemente, isso inclui ter direito a moradia segura, acesso a uma renda mínima, à mobilidade urbana, à saúde e ao saneamento, mas não só. Também há aspectos que vão além e afetam diretamente crianças e jovens como a educação, a nutrição, o lazer e as práticas esportivas, culturais e artísticas.

Propomos aqui a criação de uma rede de equipamentos urbanos (e em bairros rurais) voltados para o desenvolvimento das potencialidades de toda uma geração que assim poderá protagonizar um futuro melhor para ela, para suas comunidades e para o país. Essa possibilidade civilizatória – que não deve ignorar a grave crise ambiental – pode ser adotada como uma marca fundamental de governos municipais e, especialmente, os novos governos estaduais e federal a serem eleitos em outubro.

De acordo com o Estudo Exclusão Escolar no Brasil (UNICEF e CENPEC) havia mais de 5 milhões de crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, excluídos do acesso à educação em 2020. Destas, 40% tinham entre 6 e 10 anos. De acordo com vários relatórios internacionais (Human Rights Whatch 2021, Banco Mundial 2022), a fome limita a capacidade cognitiva e o desenvolvimento das crianças. A desigualdade de acesso às ferramentas da educação à distância promoveu não apenas uma defasagem educacional e comprometimento do desenvolvimento mental, mas também gerou transtornos de ansiedade e depressão.

Apesar de uma melhora no passado recente, os indicadores de educação regrediram durante a pandemia, agravados pela tradicional exclusão urbana e territorial. Estamos falando do direito à cidade e ao desenvolvimento humano. Nos bairros urbanos periféricos, territórios sem leis ocupados por um poder paralelo, o Estado chega por meio da violência policial. Portanto, estamos diante de questões emergenciais, mas também questões históricas: salvar uma geração, garantindo seu desenvolvimento humano.

Os esforços para a garantia da sobrevivência são fundamentais, mas não podem ser encarados como um fim em si mesmos. Eles encontram a sua razão de ser na implementação de políticas estruturais de longo prazo que garantam – entre outras coisas – oportunidades em cultura, esporte, lazer e acolhimento para as novas gerações. Por sua vez, o acesso pleno ao direito à cidade é que dá significado às lutas pela sobrevivência.

A Conferência Popular pelo Direito à Cidade, realizada em São Paulo entre os dias 3 e 5 de junho de 2022, se manifestou em favor de uma agenda combinada, considerando dois grandes grupos de políticas públicas como vetores da transformação social a longo prazo. As de caráter emergencial, que visam atender ao imperativo da sobrevivência, e as de caráter estrutural, que devem se voltar para a inclusão social e o direito à cidade.

O desencontro e a fragmentação entre as políticas para a sobrevivência e aquelas que permitem o desenvolvimento das potencialidades e talentos individuais e coletivos têm produzido um grande mal-estar social no Brasil. Se por um lado hoje a vida está relativamente longeva, por outra, muitas vezes está desprovida de sentido, significado e propósito. Isso, que é a própria materialização das injustiças sociais, tem sido fator de degeneração social ampla e profunda, de violência difusa e proporcionado o ambiente ideal para o fortalecimento da extrema direita.

Como abordar essa nova agenda? Ela cabe no orçamento público?

Sim, nossos estudos mostram que ela é perfeitamente viável do ponto de vista orçamentário. Vamos tomar como exemplo o Sistema Único de Saúde (SUS): nosso sistema de saúde possui uma rede de equipamentos que encontra sustentabilidade orçamentária pelo fato de serem distribuídos conforme um dimensionamento populacional e territorial sustentável. As milhares de Unidades Básicas, UPAs, Hospitais, Maternidades, Policlínicas, Hemocentros são equipamentos normalmente caros, em estrutura, recursos humanos e insumos, mas geram economias futuras, pois os atendimentos de saúde pública proporcionados por eles diminuem as necessidades de potenciais casos mais graves e custosos ao erário.

A rede de equipamentos necessária a iniciar esse grande ciclo de políticas para a cultura, o esporte, o lazer e o acolhimento dos mais vulneráveis, potencialmente capaz de mitigar os graves prejuízos que essa geração de crianças e jovens vem sofrendo é incomparavelmente mais barata do que a que compõe a indispensável Rede SUS. Ela deveria ser iniciada pelos equipamentos mais emergenciais frente ao problema imenso representado pelo risco de termos uma geração perdida. Some-se a isso a importância do resgate em relação à exclusão histórica que atinge a população negra e as mulheres no Brasil.

As iniciativas que propomos, dimensionadas para alcançar os 30% mais pobres, têm a seguinte lógica territorial: a localização dos equipamentos, nas periferias urbanas e bairros rurais, deve seguir indicadores de vulnerabilidade social. Tomemos o exemplo da cidade de São Paulo para esse exercício orçamentário. São Paulo tem uma população aproximada de 12,3 milhões de habitantes. Portanto, teria 4.100.000 pessoas no seu terço mais pobre. Se esse grupo for dividido em agrupamentos populacionais de 20.000 habitantes, alcançaríamos cerca de 205 agrupamentos na cidade.

A ideia é oferecer a cada ano, em cada um desses agrupamentos, um novo equipamento: centros poliesportivos, pistas de skate, centros culturais dotados de conchas acústicas, bibliotecas, salas de projeção, espaços para o atletismo em torno dos campos de futebol (muitas vezes os únicos equipamentos esportivos existentes), dentre outros que viessem a ser sugeridos pelas próprias comunidades beneficiárias. Se cada um desses equipamentos custar em torno de R$ 2.500.000,00, um valor que permitiria oferecer equipamentos de até 1.000 m² com alto padrão construtivo, e multiplicando esse montante pelos 205 agrupamentos populacionais de 20.000 habitantes, alcançaríamos um total de R$ 512.500.000 (quinhentos e doze milhões e quinhentos mil reais) por ano, para a cidade de São Paulo. Esse valor corresponde a apenas 0,61% do orçamento total da cidade, que em 2022 foi de 82,7 bilhões de reais.

É verdade que os números acima mostram a realidade de um município poderoso, como é São Paulo. Então, façamos esse mesmo exercício pensando na escala de um Estado. Imaginemos uma situação em que os agrupamentos populacionais fossem determinados em tamanhos variáveis, conforme a população das cidades e a proporção de jovens em situação de maior pobreza. Com base nisso, poderíamos pensar em uma teia de equipamentos desse mesmo tipo, a serem implementados anualmente e espalhados pelo território do Estado. Desse modo, alcançaríamos as novas gerações em todos os rincões mais pobres, por um custo total que, da mesma forma, seria razoavelmente pequeno em relação ao orçamento total do Estado.

Haveria ainda um valor anual de custeio dessas experiências e de recursos humanos

Se pensarmos em uma política que possa integrar as três esferas de governo para sua gestão, o corpo funcional (professores, educadores e técnicos) pode ser facilmente organizado em consonância com as diferentes secretarias de educação, esporte e cultura, dentro de suas agendas e planificações, com seus servidores, racionalizando ainda mais o custo geral desses equipamentos.

Do ponto de vista fundiário, existe a possibilidade de aquisição e disponibilização de terrenos por parte das prefeituras e mesmo dos Estados, como contrapartida a recursos federais para as obras. Considerando que o processo de aquisição da terra, licenciamento e obras pode levar mais de um ano, deve-se vincular essas iniciativas aos orçamentos anuais, iniciando novas obras a cada ano, ao mesmo tempo que se completam as iniciadas no ano anterior. É uma política que deve tornar-se contínua e permanente, independentemente das mudanças de gestão.

Essa proposta tem alguns antecedentes bem-sucedidos no Brasil. Em 1982, com a eleição de Leonel Brizola no Rio de Janeiro, Darcy Ribeiro propõe os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), inspirados na Escola Parque de Salvador (1950), concepção de Anísio Teixeira. Os CIEPs ofereciam atividades de educação, esportes, cultura, alimentação, assistência médica, em tempo integral.

A partir de 2002, com a mesma matriz de Anísio Teixeira, a Prefeitura de São Paulo criou a rede de Centros Educacionais Unificados (CEUs). Os CEUs tinham como objetivo “promover uma educação à população de maneira integral, democrática, emancipatória, humanizadora e com qualidade social, Juntando não somente educação, mas também, cultura, esporte, lazer e recreação, possibilitando o desenvolvimento do ser humano como um todo, como pessoa de direitos e deveres e dono de sua história.” Desde sua criação, os CEUs passaram por uma evolução em sua concepção, visando aumentar sua inserção nos territórios onde se localizavam.

Em Fortaleza, o bom exemplo vem de uma rede de proteção social e oportunidades formada por três Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) – Rede Cuca – que são geridos pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude e destinados à proteção social e ao desenvolvimento de oportunidades. Mas é em Natal, no Ginásio Arena do Morro em Mãe Luíza, construído e mantido pelo Centro Sócio Pastoral Nossa Senhora da Conceição numa parceria com a escola estadual Dinarte Mariz, que cedeu o terreno, onde esse equipamento mostra a extensão de suas potencialidades.

Criado em 2014, o Ginásio vem oferecendo de forma contínua à comunidade de Mãe Luíza o esporte sob a forma de escolinhas e lazer. Num bairro com cerca de 15.000 habitantes, o ginásio recebe mensalmente mais de mil usuários, sobretudo jovens. No ano de 2022, Mãe Luzia galgou a premiação nacional máxima em diversas modalidades esportivas, porém, mais importante do que as medalhas, é a oferta para o grande número de jovens de uma experiência capaz de dar sentido às suas vidas.

Todas essas experiências têm em comum a qualidade do projeto arquitetônico, resultados exitosos e o reconhecimento (até mesmo afeto) da comunidade onde se inserem. De fácil implementação, são a essência do que se entende por “direito à cidade”, no sentido de uma existência cidadã plena no território, que garanta uma vida comunitária densa e formadora, e uma perspectivas de futuro aos seus jovens. Podem tornar-se um Projeto Locomotiva para a área social, marca de governos comprometidos com os mais pobres e vulneráveis, e com uma transformação estrutural efetiva da nossa sociedade, visando as gerações futuras.

domingo, 25 de setembro de 2022

ATO PELO JORNALISMO E A DEMOCRACIA * Barão de Itararé

ATO PELO JORNALISMO E A DEMOCRACIA
Diante da escalada de ameaças, agressões, ataques físicos e virtuais e tentativas de censura e intimidação contra as e os jornalistas, especialmente durante o período eleitoral, as entidades jornalísticas e organizações que defendem a liberdade de imprensa e os direitos humanos convocam ato unificado em defesa das e dos profissionais de imprensa e da Democracia.

O Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia ocorrerá na próxima terça-feira, 27 de setembro, às 19h, no Auditório 239 – Prof. Paulo Barros de Carvalho, da PUC de São Paulo (Rua Ministro Godoi, 969, Perdizes, no Edifício Reitor Bandeira de Mello).

As jornalistas Patrícia Campos Mello e Bianca Santana, vítimas de agressões e ataques promovidos pelo atual presidente da República e seus apoiadores, estarão presentes no ato para compartilhar suas histórias.

Durante a atividade, as entidades organizadoras apresentarão os mais recentes números da violência contra as e os jornalistas no último período e divulgarão um manifesto unificado em defesa do livre exercício do jornalismo e da democracia.

O evento contará com a presença de organizações da sociedade civil em defesa dos direitos humanos, como OAB, Grupo Prerrogativas, Grupo Tortura Nunca Mais e Comissão de Justiça e Paz, Condepe - Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, além do apoio e parceria do Curso de Jornalismo da PUC-SP.

Convocam o ato: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Repórteres sem Fronteiras (RSF), Instituto Vladimir Herzog, Associação Profissão Jornalista (ApJor), Barão de Itararé, Intervozes, Centro Acadêmico Vladimir Herzog, Centro Acadêmico Benevides Paixão.

Serviço
Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia
Terça-feira, 27 de setembro, às 19h
Auditório 239 da PUC São Paulo, no Edifício Reitor Bandeira de Mello (prédio novo)
Rua Ministro Godói, 969, Perdizes, São Paulo

RENASCE A ESPERANÇA * Alberto Maciel / RN

 RENASCE A ESPERANÇA 


Nesses tempos tenebrosos 

Até  some a inspiração  

Com a indignação da letras

Tempos de danação 


A rima perdeu o ritmo 

A musa anda esquecida

A verve emudeceu

Escureceu a minha vida 


Quisera falar do amor 

Das flores em sua estação 

Primavera colorida

Beleza e contemplação 


Aqui onde me encontro

Numa noite sem luar

Escuto o som das ondas 

Chegando na beira-mar 


Sinto o vento maral

Uma brisa  leve, fraca

Com mensagens ancestrais 

Oriundo da mãe África 


Mas, ando revoltado 

Com nossa política atual 

Um presidente corrupto 

Miliciano, covarde e venal


Só me motivo a falar 

Através de indignados versos 

Desse presidente desgraçado 

Extremista, um retrocesso 


A violência campeia

Nos quatros cantos do país 

Ele armando sua gang

Nossas vidas por um triz


Tchuchuca do Centrão 

Serviçal da roubalheira 

Que destrói nosso Brasil 

Seu caráter é uma tranqueira 


Adora falar em família 

Sendo a sua um canjerê 

Carente de alguma virtude 

Se diz cristão, veja você 


Seus filhos fazem rachadinhas 

Que aprenderam com o pai

Um povo demoníaco 

Filhotes de Satanás 


Mas, aí tem o Malafaia 

Edir Macedo, entre bandidos outros

Que afirmam ele ser cristão

Pseudos-evangélicos,  escroques e escrotos


Esse gado bolsomínion 

São difíceis de tanger

Atrelados ao Satanás Bolsonaro 

Vivem com os chifres a doer 


Adoradores do falso Minto 

Trocaram Cristo por Barrabás 

Admiradores do Cramunhão 

Só Bolsonaro os satisfaz 


Mas, aqui vai um aviso 

Para esses salafrários, levianos 

Lula está vindo aí 

E suas batatas já estão assando


O Brasil está carecendo 

Ser feliz novamente 

Um sorriso em cada esperança 

Que necessita nossa gente


Além de comida na mesa 

Que do pobre anda ausente 

Queremos a felicidades 

Que tínhamos antigamente


Aí sim, tempos amorosos 

Que cantávamos em prosas e versos 

Inspiração em tom maior 

Um viver em fartura, poesia e progresso 


Agora fiquei animado

Orgulhoso só em pensar

Nosso Brasil sendo feliz novamente

O nosso amado Shangrilá 


Por isso e muito mais 

Na urna aperte o 13 sem titubear

Carecemos de Lula novamente

Prá ontem,  agora,  já 


Vamos juntos nessa eleição 

Valer nosso voto, ser raiz

Agora é novamente Lula-lá 

Afinal,  carecemos ser feliz 


Aí sei que a verve aflora 

Volta a poesia, o afeto, o amor

O nosso viver se normaliza

E rimaremos felizes: amor sem dor 


Alberto Maciel

Natal RN,  24/09/2022, 23hs57min

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A POSSE DO XANDÃO * Profª Alba Valéria Aparecida da Silva.GO

A POSSE DO XANDÃO

E lá no TSE o evento começou
Pois um novo presidente
Nesse dia se empossou
E por ali muita gente
E muito ex presidente
Sua presença marcou

Sarney estava presente
Dilma Rousseff também
FHC doente
Não veio aplaudir ninguém
Michel Temer ignorado
Lula sendo assediado
Se portou como convém.

Então chegou o momento
Há muito tempo esperado
Era a fala do ministro
Que estava sendo empossado
Para combater a ira
E acabar com a mentira
Desse governo malvado

Por cerca de dez minutos
O Alexandre falou
E cada frase que disse
A todos ele encantou
E Bolsonaro se encolhia
Pensando: aqui não me encaixo
Calado, olhando pra baixo
Ouviu o que não queria

O presidente do TSE
A ele deu seu recado
Foi aplaudido de pé
E o 03, coitado
Um garotinho mimado
Só fazia cara feia
Sem poder se levantar
Por estar com a fralda cheia.

Defender a democracia
É dever de todos nós
Por isso clamo aos poetas
Que elevemos nossa voz
Do jeito que fez XANDÃO
Pois foi grande o sabão
Para o genocida atroz.

Viva Deus! Viva Jesus
Seu exemplo tão humano
No dia dois de outubro
Derrubamos o insano
Psicopata, demente
Que espalha ódio e mente
E ao país só causa dano.

(Professora Alba, poetisa do entorno)
Profª Alba Valéria Aparecida da Silva.GO

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Derrotar o Bolsonarismo como importante passo para rearticular as forças populares * FRT/PCTB

 MANIFESTO ELEIÇÕES 2022


Derrotar o Bolsonarismo como importante passo para rearticular as forças populares
ESPECIAL LEONARDO STOPPA
DESNAZIFICAR O BRASIL

1 - O crescimento do fenômeno bolsonarista expressa sem dúvidas, o avanço de tendências fascistóides no interior da sociedade brasileira (e mundial). Isso é produto direto da crise geral do capitalismo, que aponta claramente para o recrudescimento da barbárie social: o regime burguês sustentado na exploração e opressão sobre o povo trabalhador, parece caminhar para ativar seus limites "absolutos";

2 - Neste sentido, os países de capitalismo dependente e subdesenvolvidos são convocados a pagarem o maior preço da crise estrutural, aprofundando qualitativamente o arrocho e a miséria de nosso povo, a profunda depredação de nossas riquezas sociais e naturais, para socorrer as taxas de lucros e o padrão de vida luxuosos dos grandes magnatas do capital;

3 - Para garantir tal padrão selvagem de acumulação, a burguesia títere brasileira tem necessariamente de lançar mão de regimes de força, que controle a ferro e fogo o movimento popular dos trabalhadores;

4 - Nestas condições, o avanço das tendências de fascistização no país, corresponde às próprias necessidades imperativas da atual fase de acumulação de capital dependente. E, neste caso, a barbárie bolsonarista é o produto inerente, objetivo mesmo, dessa conjuntura histórica, caracterizada pela crise generalizada do modo de produção burguês por um lado, e profunda crise de direção da classe operária por outro;

5 - Concretamente falando: a atual paralisia e apatia do movimento dos trabalhadores e sua vanguarda, fortalece as posições da extrema direita no país; e tal avanço do monstro fascista corresponde um sério risco, que deve nos deixar alertas;

6 - Diante de correlação de forças tão adversa ao proletariado e sua vanguarda, pensamos que no imediato e taticamente falando, não podemos permitir uma vitória eleitoral de Jair Bolsonaro e assim facilitar a completa fascistização do conjunto do aparelho estatal no país, fator que pode de forma real, fazer avançar ainda mais as posições da extrema direita e consequentemente as engrenagens de um Estado policial-terrorista contra as organizações operárias;

7 - Diante de tal conjuntura histórica concreta, avaliando a correlação de forças entre as classes, defendemos o voto crítico em Lula. Deixamos claro aos trabalhadores que não nutrimos qualquer ilusão quanto ao caráter de classe e os limites históricos do petismo e do lulismo. No entanto, comparar o oportunismo social democrata lulista com o fascismo bolsonarista, é cair no mais infantil e trágico ultraesquerdismo "anarquilóide";

8- É imperativo a rearticulação de uma autêntica esquerda revolucionária e de vanguarda no país. Que se disponha a fazer avançar um duro e sistemático trabalho de enraizamento no interior da classe operária e seus aliados, minando dessa forma o crescimento da extrema direita . Em tal perspectiva a Frente Revolucionária dos Trabalhadores faz um chamado aos demais agrupamentos da esquerda brasileira, para que possamos dar juntos passos concretos, visando colocarmos de pé uma vanguarda comunista e revolucionaria, que se prepare para a mudança da maré histórica que logo ocorrerá na arena real da luta de classes e assim, não sermos pegos de surpresa.

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