quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Símbolos da Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT-BR

SÍMBOLOS DA FRT
LOGO N1 - criação própria
*
Criações do designer Juan Herdez.ES

Logo n2 
Logo n3

Logo n4

Logo n5
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INFORME BIOGRÁFICO

Juan Herdez.ES


Juan Andrés Hernández - Mexicano 59 anos, residente há 35 anos no Brasil, hoje Capixaba de Guarapari – ES.

Formado em Comunicação pelo ITESM de Monterrey - Nuevo León; Promotor Cultural pelo I.N. das Belas Artes do México, Gestor de Turismo pelo Ministério da Educação do Brasil. 

Filho de funcionária pública prestou serviços na área administrativa de Saúde e de Cultura onde aprendeu a prática do voluntariado em atividades de integração comunitária.

Socialdemocrata por convicção, utiliza seus conhecimentos de editoração na Internet como ferramenta de informação, crítica e consciência pública.


MEU BRASIL BRASILEIRO * Profª Alba Valéria da Silva - GO

 MEU BRASIL BRASILEIRO



Brasil...

Nossa terra mãe gentil.

Terra antes tão querida

Agora tão ofendida

Só vejo tristeza e guerra

O que será de nossa terra

Se não for logo acudida?


Pátria amada ou pátria armada?

Que produz tanta fartura

Mas cheia de amargura

Por ver imperar o ódio

Vivendo um triste episódio

Inda reage com bravura


Por todo lado se vê

Corrupção, falcatrua

Gente morando na rua

Sem teto, sem água e pão

É de doer o coração

Vendo o irmão jogado ao léu

Por teto tem as estrelas

Por coberta tem o céu.


Já chega, Senhor Jesus

Nos envie sua luz

É hora de dizer não

A quem invade terra índia

E com a terra só brinca

Não produz nada no chão


Índio, branco , quilombola

É chegada nossa hora

Pardo, negro ou amarelo

A sua força eu quero

Vamos a batalha agora


Sob o céu azul anil

Nossa eterna mãe gentil

Enfim poder descansar

De tanta agressão vil

De gente rica e hostil

Que ao pobre só faz chorar.


Acorda, Brasil gigante

Eleva a voz num rompante

Sua força vem mostrar

Seu povo é hospitaleiro

É altivo o brasileiro

Sei que não vai recuar.


Ninguém está adormecido

O sofrimento tem fim

E esse tempo ruim

Vai perder essa labuta

Pois verão que o brasileiro

Além de forte é guerreiro

Nenhum filho foge à luta 

Autoria da professora Alba-poetisa do entorno.GO

*

terça-feira, 30 de agosto de 2022

O nosso povo tem fome! * Evaldo Araujo - PE

 O nosso povo tem fome!


Preste atenção cabra ruim

Me nego a dizer seu nome

Cale a boca seu insano

Porque o Brasil tem fome 


Os grãos aqui produzidos 

Não vão pro prato do povo

Só servem como commodities;

Pro rico ganhar de novo 


Metade da nossa gente 

Já sente Insegurança 

Alimentar, quando acorda,

Já vive sem esperança 


Raciona o alimento 

Rebaixa a qualidade

E mesmo assim o seu prato

Não enche nem a metade 


Mas o drama é bem maior 

Para outros brasileiros 

Porque 33 milhões 

Sentem fome o dia inteiro


Deixe de ser maloqueiro

Tome tino: “seja home”

Cale a boca, irresponsável 

Pois nosso Brasil tem fome 


Você nos trouxe a miséria 

Por favor, veja se some

Cale a boca, incompetente 

Porque o Brasil tem fome


Não pise no meu Nordeste 

Outro destino já tome

Pois a nossa região 

É a que sente mais fome 


E você  vem com o descaro 

De dizer que o povo come

Caia fora Bolsonaro!

O nosso povo tem fome!


Evaldo Araujo - PE

27/8/2022

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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A FRENTE DO POVO * WALDIR FERREIRA / DF

A FRENTE DO POVO

WALDIR FERREIRA / DF
(presidente do Sintracoop/DF, Secretário-Geral da CGTB/DF, Membro da Executiva Nacional da CGTB)

Vivemos momento grave
Atentai, trabalhadores!
Por favor, peço a atenção
Das senhoras, dos senhores
Pense no país primeiro
Brasileira, brasileiro
De todas as nossas cores!

Não se trata de partido
De cor, de ideologia
Nem de credo, nem de gênero
Ou de metodologia
A questão aqui é essa
Pois parece que começa
O fim da democracia.

E isso vai nos exigir
Um grande desprendimento
Pra lutar por nosso povo
Promovendo o isolamento
Do atraso e com verdade
Defender a liberdade
Nesse grande enfrentamento.

Nossa Pátria nos exige
No povo pensar primeiro
Sem vaidade, ir a campo
Com destemor de guerreiro
Construir a Ampla Frente
E mostrar pro Presidente
Somos povo brasileiro!

Movimento sindical,
De mulheres e os partidos
De negros e de estudantes
Os sem-teto, desvalidos
Unificar os sem-terra
E juntos partir pra guerra
Na tropa dos oprimidos.

Foi eleito um presidente
Falando em patriotismo
Atacando tudo e todos
Sem uso de eufemismo
Não debateu o país
Muito fala, nada diz
É esse o bolsonarismo.

O infame fez campanha
Se dizendo a salvação
Inventor da honestidade
O Messias, Capitão
Todo certo e impoluto
O discurso era fajuto
Exala só a corrupção.

E se diz um patriota
Só pode ser brincadeira
Faz continência pra gringo
Mais parece uma “rameira”
Que até finge ter firmeza
Mas vende nossa riqueza
Enrolado na bandeira.

Como se diz no Nordeste
Vou usar aqui o mote
Desse povo sertanejo
Que antes de tudo é forte
Lutador, honesto e caro
No crânio de Bolsonaro
Tem é miolo de pote.

Tudo que ele apresenta
Causa dano ao nosso povo
Faz política há 30 anos
E vem dizer que é o novo
Mais velho que andar pra frente
Elegeram um presidente
De ianque baba-ovo.

Atacando as minorias
Em favor do preconceito
Faz cortina de fumaça
Para ver se tem efeito
Seu ideal privatista
Anti-pátria e entreguista
O fim de nossos direitos.

Usa-se rosa ou azul?
De que cor é a cadeira?
A mulher fala por libras?
Vão mudar nossa bandeira?
É tudo boi de piranha
Diversionismo nos ganha
Iludidos por besteira.

Ocorre que enquanto isso
Quem nos governa de fato
Prepara suas reformas
Com todo seu aparato
Para sangrar nosso povo
E nós estamos de novo
Caindo mesmo que pato.

O massacre teve início
Com a política indigenista
Absurdamente entregue
Para a sanha ruralista
Raposa no galinheiro
É a lógica do dinheiro
A prioridade à vista.

O fim do MTE
Um ente fundamental
Combater trabalho escravo
E de forma especial
Ampara os trabalhadores
Pois na luta com os senhores
Tem mais força o capital.

Ministério da Cultura
Tudo que fala igualdade
Emancipação do povo
E luta por liberdade
Bolsonaro extinguiu
Quer dividir o Brasil
Por burrice ou por maldade?

Quer dar arma e não livro
Ódio e não educação
Criminaliza professores
Quer a privatização
Das escolas, da saúde
Cada nova atitude
É uma exasperação.

Até o salário mínimo
Menor que o do Paraguai
Rebaixou em 8 contos
Inda anunciou que vai
Impedir ele aumentar
Valorização cessar
O pobre vai dizer ai!

Um crime de lesa-pátria
É a venda da Embraer
Tecnologia de ponta
Entregue como qualquer
Produto de fim de feira
É um filho de chocadeira
Chame tu como quiser.

Mas a marca de Silvério
De Laval, de Calabar
Fica estampada na testa
Quando o biltre revelar
A grande submissão
É sua genuflexão
Pr’ outra pátria se prostrar.

Pois nem isso mais lhe falta
A ninguém mais ele engana
Lambe-botas do império
Sacripanta, é um banana
Disse que vai estudar
Cá uma base militar
De bandeira americana.

Não perde por esperar
Reação de nossa gente
Nossa história é de batalhas
Povo de luta, valente
Que nunca fugiu da guerra
Precisar de novo “enterra”
Um traidor presidente.

Em nosso peito tem Pátria
E essa luta, seguiremos
Pois nós somos a verdade
E a mentira não tememos
Vamos lá, trabalhadores
Povo de todas as cores
Pátria Livre! Venceremos!
*

domingo, 28 de agosto de 2022

Universo paralelo, realidade perversa… * Jorge Garrido / EOL

Universo paralelo, realidade perversa…
JORGE GARRIDO
-ESQUERDA ONLINE-

Nas fantasiosas histórias
Histórias em quadrinhos
Há um universo paralelo
De vilões e de mocinhos
Tudo ao contrário se vê
É mentirinha, são falsinhos

Mas, e na realidade, ocorre?
Ministro do meio ambiente
Que só ataca e desprotege
E o faz, até muito contente
E o tal Secretário da cultura
Que a desmonta, consciente

Sem falar nesse presidente
Que se declara um patriota
Segue a outro mandatário
Demonstrando sua lorota
Vive de joelhos, submisso
Como menino de patota

Um presidente subalterno
E não o é à sua população
Mas é, vergonhosamente
Ao chefe de outra nação
Enorme e triste verdade
Com muita constatação

Parece que vivemos sim
No universo paralelo real
Onde tudo é pelo avesso
Uma realidade ficcional
Ou uma ficção perversa
É essa realidade mortal

Nosso Brasil é de verdade
E é uma nação que existe
Tudo terá consequências
Por isso é que se resiste
Nós não podemos aceitar
A política que se insiste

Uma política desumana
Com um viés destrutivo
Que acaba com a vida
Sem atender ao ser vivo
Sendo humano ou não
Lucro é o único motivo

Precisamos nos organizar
Trabalhar coletivamente
E lutar com tenacidade
Lutar muito bravamente
Reconstruir o nosso país
E não o perder totalmente

sábado, 27 de agosto de 2022

CINEMA SOVIÉTICO E RUSSO EM CASA * CPC-UMES Filmes

CINEMA SOVIÉTICO E RUSSO EM CASA

CPC-UMES Filmes

Nesta sexta-feira, 26/08/2022, demos continuidade a programação do projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa", com as exibições gratuitas no canal do CPC-UMES Filmes no YouTube. 


Neste final de semana exibiremos

*O ESPELHO (1975), De Andrei Tarkovsky.*


No filme, Alexei, homem na casa dos 40 anos e à beira da morte, relembra seu passado, a infância, os horrores da guerra e a relação com sua mãe e sua ex-esposa. As imagens se misturam com imagens de arquivos sobre a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. 


O Espelho ocupa lugar especial na filmografia de Tarkovsky, e traz fortes traços autobiográficos, principalmente relacionados à sua infância. O diretor filmou sua mãe, Maria Ivanovna Vishnyakova-Tarkovskaya, então idosa, e os poemas de seu pai, Arseny Tarkovsky, permeiam a narrativa e foram recitados pelo próprio.


As exibições estarão disponíveis de *sexta, 26/08, 19h, até domingo, 28/08, 19h.*


Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes , e aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

O Espelho | Filme Legendado | HD
***

Barricadas Literárias * Frente Revolucionária dos Trabalhadores

BARRICADAS LITERÁRIAS

-cariricangaco-

 HERÓI DO FOGO


Salve, soldado guerreiro!

Corajoso, altaneiro

Não cede à dor, ao cansaço

Com a força do seu braço

Sobe árvore, colina, morro

Dedicando sua vida

A quem clamar por socorro.


Salve, soldado valente!

Socorrendo nossa gente

Dorme tarde, acorda cedo

Não conhece o egoísmo

Seu trabalho é altruísmo

Segue em frente sem ter medo.


Salve, soldado da glória!

Seu nome diz sua história

Por ajudar sempre alguém

Seja humano ou animal

Você age sempre igual

Se é para fazer o bem.


Salve, soldado da chama!

Que o povo todo proclama

Trabalhador destemido

Por todos muito querido

Aplaudido, respeitado

Vai sem temer o perigo

Esse valente soldado.


A você o meu respeito

Traz a bravura no peito

Sua presença é desafogo

Você que tudo constrói

É um verdadeiro herói

Que não teme nem o fogo.


A você meu obrigado

Que sempre está do lado

Do nosso amado Brasil

Te tenho no coração

Te guardo em minha oração

GRANDE BOMBEIRO CIVIL!!!!

Autoria: professora Alba, poetisa do entorno

Parabéns a todos os soldados!!!!



POSSE NA ABL DE EDUARDO GIANNETTI

PRONUNCIAMENTO
*

Porque fizeram o Golpe

Chico Fábio 2018

( Como diz Guaipuan Vieira, ignorar o cordel é queimar um documento historico)


Quero relembrar aqui

Sem fazer grande alarido

De um fato bem recente

No Brasil acontecido

Falo de Dilma Russef

Que era uma grande chefe

Mas teve um golpe sofrido


Todo capital externo

No Brasil tava de olho

Mirando o nosso pré sal

Deixando as barbas de molho

Pra dar um bote certeiro

E roubar nosso dinheiro

Faltava só um trambolho


E toda a maracutáia 

Começou a ser armada

Pois toda a corrupção 

Se achava ameaçada

Com o fato da presidente

Investigar botar quente

Pela lei ser amparada


E vendo que ela assim

Não abria concessão

Tava investigando tudo

Pra prender todo ladrão

O sangue gelar fazia

Estanquem essa sangria

Pra não haver delação


Diziam os que deviam

Que se achavam acuados

Mas como eram muitos

Os planos foram traçados

Vamos juntar toda gente

E depor a presidente

Antes de sermos ferrados


Dentre eles o principal

Da câmara, o presidente

Que estava até o pescoço

Em negócio indecente

E também denunciado

E seria investigado

Processo ia pra frente


Ele tinha o apoio

De um chamado centrão

Muitos deles corruptos

Demagogo e falastrão

Armaram para a eleita

Para nunca ser desfeita

Uma grande confusão


Um tal de Miguel Reale

E a Maria  Bicudo

Entregaram ao presidente

Da câmara todo estudo

Para a Dilma processar

E com isso afastar

Deixando o país tão mudo


A Janaína Paschoal

Também estava no meio

Dos que pediram o empeachmant

Não podiam fazer feio

Foi então autorizado

Por este bando juntado

E o processo então veio


Já que eles eram muitos

E seriam a maioria

E a Dilma linha dura

Que com ninguém negocia

Com isso perdeu apoio

Separar trigo do joio

viu que  já não mais podia


Além do que  seu partido

Não estava em ascenção

Havia graves denúncias

Incluindo o petrolão

Economia no enguiço

Se tornava um panariço

Que corroía a nação


Para depor a presidente

Pela lei orçamentária

Usaram as pedaladas

Na  tese muito ordinária

Pois não houve improbidade

Não falaram a verdade

Esta gente salafrária.


O que eles argumentaram

Chamando de pedaladas

Foram os chamados repasses

E as contas maquiadas

Pra fazer um resultado

Na verdade mal forjado

Coisa não realizada


Houve então um grande atraso

Do tesouro nacional

Que não  pagava os bancos

Nem a caixa Federal

Disseram então foi crime

Que  Dilma não mais se exime

da pedalada fiscal


Isso não provava nada

Não dava pra lhe acusar

Governos anteriores

Viviam a pedalar

E nunca foram cobrados

Nem tampouco "empeachmado"

Se assim posso falar


Mas outras forças haviam

Querendo lhe derrubar

São as que concorriam

E em  segundo lugar

Novas eleições sonhavam

Por isso golpe apoiavam

Mas não viram prosperar


Muita gente foi as ruas

E também bateu panelas

Uns chamados de coxinhas

E outros de mortadelas

Os primeiros eram contra

Os segundos nem se conta

Estavam do lado dela


Grande Eduardo Cardoso

Que promoveu sua defesa

Argumentando vingança

Do presidente da mesa

Da câmara dos deputados

Por não estar respaldado

Em apoio a safadeza


O que é certo meu amigo

Que com o aceite estrangeiro

Que como eu falei antes

Queriam nosso dinheiro

E com uma grande matilha

Organizaram a partilha

Como moscas num lameiro


A pobre da presidente

Foi então destituída

Num grande golpe orquestrado

Que não lhe deram guarida

E seu  vice sorridente

Assume todo contente

E todo feliz da vida


Agora pra que entendam

A quem isso interessa

O sistema financeiro

Vem logo mais que depressa

Com a fome de leão

Exigindo seu quinhão

Que lhe fizeram promessa


A ponte para o futuro

Foi então anunciada

Como um plano de governo

De um país em derrocada

Pois começa a confusão

E a grande entregação

Começou a ser formada


Os direitos sociais

Logo então retrocederam 

e a reforma trabalhista

levaram  ao desespero

favorecendo o empresário

e o rico perdulário

passou a ter mais dinheiro


o pobre ficou mais pobre

trabalhador acossado

perdendo todo direito

até então conquistado

os bancos em ascensão

Com  dívidas em perdão

e o povo injustiçado


por vinte anos congelam

gastos com educação

e também com a saúde

coitado deste povão

sem saber e sem guarida

encurtarão sua vida

por não terem opção


e após essas etapas

vem outra bem mais sacana

nosso pré-sal é vendido

quase a preço de banana

mais uma vez o estrangeiro

vai levando sorrateiro


(Segue......)

*