quarta-feira, 31 de março de 2021

DIA DA TERRA PALESTINA / NOTA DA FEPAL * FRT/BR

 DIA DA TERRA PALESTINA

Há 45 anos, em Nazaré, a polícia de Israel matou seis palestinos numa manifestação pacífica contra o roubo de terras para a construção de assentamentos judaicos. Desde então, o 30 de março é relembrado como o Dia da Terra Palestina, uma das principais datas do calendário nacional palestino e um dos grandes marcos da resistência contra a colonização israelense. 

Os protestos de 1976 mobilizaram milhares de pessoas em toda a Palestina histórica, da Galileia ao Al Náqab, sobretudo nas cidades que haviam sido colocadas sob toque de recolher pelas forças de ocupação do regime. Além das mortes, centenas de pessoas ficaram feridas e muitas foram presas. 


Todos os anos no Dia da Terra a população palestina promove atos, em vários lugares do mundo, para celebrar a resistência e denunciar os crimes do regime supremacista israelense e de seu projeto colonial, que segue em franca expansão. Muitas pessoas plantam uma oliveira para celebrar a data. A árvore símbolo da cultura palestina, fonte de renda para muitas famílias, é um dos alvos favoritos de Israel, que as destrói aos milhares todos os anos. 


Sempre teremos gente para plantar. Eles podem até nos derrubar, nos arrancar de nossa terra, mas enquanto algum de nós ainda estiver vivo, seguiremos semeando novos frutos e RESISTIREMOS. 


Viva a Terra Palestina!

(Nota da FEPAL - https://fepal.com.br/ )


APELO DA CRIANÇA PALESTINA

(Texto do Mural da Feira de Nova York em 1964)

Antes que te vás,
poderás gastar mais um minuto
para ouvir uma voz sobre a Palestina
e talvez ajudar-nos a consertar um mal?

Sempre, desde o nascimento de Cristo, 
e, mais tarde, com a vinda de Maomé,
cristãos, judeus e muçulmanos, crentes num só Deus,
lá viveram juntos em pacífica harmonia.

Por séculos, foi assim,
até que estrangeiros vindos de fora,
dizendo uma coisa e pensando outra,
começaram a comprar terra e agitar o povo.

Os vizinhos tornaram-se inimigos
e brigaram uns com os outros.
Os estrangeiros, considerados, um dia, vítimas do terror,
tornaram-se feros profissionais do terror.

Procurando a paz a todo custo,
inclusive ao custo da justiça,
o cego mundo, em solene assembleia,
dividiu a terra em duas,
pondo de lado
o direito de autodeterminação.

O que daí se seguiu, talvez o saibas:
buscando remediar o mal, 
nossos vizinhos mais próximos
tentaram ajudar-nos em nossa causa,
e, por motivo fora de seu controle,
não o conseguiram.

Hoje, há um milhão de nós,
alguns como nós, mas muitos como minha mãe,
passando a vida na miséria do exílio,
esperando a volta ao lar.

Mas, mesmo agora, 
para proteger seus ganhos mal adquiridos,
como se a terra fosse sua e tivessem esse direito,
ameaçam perturbar o curso do Jordão
e fazer o deserto florescer de guerreiros.

E quem os deterá?
O mundo parece não se preocupar
ou está cego ainda.
Por isso estou contente de teres parado
e escutado a história.

(in LAMENTO DOS OPRIMIDOS, Missão da Liga dos Estados Árabe - 1971. Mansour Chalita, Rio de Janeiro-RJ 1971)

terça-feira, 30 de março de 2021

Bolsonaro e o acirramento da crise militar * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

Bolsonaro e o acirramento da crise militar
arroubo bonapartista do capitão escancara a franca decadência do regime burguês no Brasil
O Ministério da Defesa anunciou hoje (30/3), a saída coletiva dos comandantes das três Forças Armadas, num clima de crise aberta entre o Palácio do Planalto e setores do generalato, após o presidente Jair Bolsonaro afastar ontem (29), do comando da pasta, o general Fernando Azevedo e Silva. Os comandantes militares afastados foram, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronaútica).

Segundo noticiou os veículos da imprensa burguesa, o anúncio da substituição dos militares foi articulado pelo general e novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, após reunião que contou com a presença de seu antecessor Fernando Azevedo e Silva, como forma de costurar uma espécie de “acordo” entre os fardados, evitando assim o contágio da crise nos quartéis.

Para além da notícia oficial do ministério da Defesa, o que ocorreu de fato foi a entrega dos cargos por parte dos generais das Armadas, como forma de protesto diante do afastamento de Azevedo e Silva, e uma clara ruptura de setores das Forças Armadas com Jair Bolsonaro.

Segundo a cobertura praticamente unanime da imprensa capitalista, a demissão de Azevedo e Silva do ministério da Defesa, foi motivada pelo fato de que o general teria divergências em relação as tentativas de Bolsonaro instrumentalizar as Forças Armadas para uma finalidade golpista. O jornal Correio Braziliense, publicou hoje uma matéria onde trás declaração de um general do Exército que anonimamente, teria afirmado acerca das tentativas golpistas de Bolsonaro e do afastamento de parte das cúpulas Militares com o presidente miliciano.

Por outro lado, o escolhido para assumir a pasta é Braga Netto, interventor no Rio de Janeiro em 2018, na época do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes. Braga Netto, um típico oportunista e fiel bolsonarista, com prováveis relações com as milicias cariocas, cai como uma luva para Bolsonaro, por ser facilmente manipulável pela famiglia do capitão.

O avanço avassalador da crise pandêmica no Brasil que matou mais de 300 mil pessoas, sob total responsabilidade genocida de Jair Bolsonaro, tem trazido profundo desgaste e isolamento internacional do capitão miliciano e comprometido diretamente a imagem das Forças Armadas. Dessa forma, é provável que o alto generalato planeja abandonar o barco bolsonarista que navega rumo ao precipício, evitando estarem vinculados, juntamente das Forças Armadas, a um genocídio sem paralelos na história do país, do qual os militares possuem total cumplicidade, por serem os responsáveis e sustentáculos até o momento, do governo criminoso e entreguista de Bolsonaro.

Responsável por uma total anarquia no país, o governo Bolsonaro afunda cada vez mais e já começa a sentir o isolamento por parte de setores da burguesia e das classes médias, até ontem importante base do bolsonarismo. O aprofundamento da crise econômica, política, social e sanitária, num quadro de inabilidade política marcante de Bolsonaro, faz seu governo dar os primeiros sinais de que está ficando suspenso no ar, sobretudo pelo fato de o proto-fascista ser um elemento fomentador de permanentes crises inaceitáveis para a burguesia. Após entregar aquilo que os patrões o encomendaram e praticamente ter desestruturado quase que por completo o Estado brasileiro, Jair Bolsonaro pode estar tendo o prazo de validade vencido para as classes dominantes, que já articulam o processo de descarte dessa figura bestial e tacanha, que porém deixou escancarado a profunda crise política no interior da burguesia; carente de um quadro mais qualificado e refinado, recorreu a um verdadeiro marginal barato, produto dos bueiros do submundo miliciano para gerenciar o Estado capitalista em crise.

Bolsonaro resiste, busca uma via bonapartista, provavelmente sabendo dos sérios riscos que corre de ter que encarar um tribunal internacional por crimes contra a humanidade, apesar do caráter de classe da justiça burguesa. Para salvar o capitão de seu isolamento, o líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), tentou emplacar ontem, em regime de urgência, um Projeto de Lei (1074/2021) vetado, mas que se aprovado, daria plenos poderes a Bolsonaro, sobretudo o de mobilizar e instrumentalizar diretamente a seu bel prazer, as Policias Militares em todo o país, fato que sem duvida nenhuma fortaleceria os intentos golpistas de Bolsonaro.

Diante de tal crise profunda que atinge todas as instituições do Estado burguês, as direções de cúpula das centrais sindicais e da esquerda liberal, tem se mostrado os grande garantidores do regime bolsonarista ao sabotar um plano nacional de mobilização contra o governo genocida de Bolsonaro. A classe trabalhadora brasileira precisa sair da atual apatia e intervir conscientemente na atribulada conjuntura com seu programa próprio de reconstrução do país, sob as bases socialistas.

segunda-feira, 29 de março de 2021

O surto do Policial na Bahia e o avanço da fascistização no Brasil * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

 O surto do Policial na Bahia e o avanço da fascistização no Brasil:

bolsonarismo nos quartéis expressa doutrinação terrorista dos Militares brasileiros


 O soldado da Policia Militar baiana Wesley Góes, foi morto ontem (28/3) pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais), após disparar contra a guarnição deste Batalhão nas imediações do Farol da Barra em Salvador. Wesley era bolsonarista e contrário às medidas de restrição para o combate a covid, implementadas pelo governador do estado Rui Costa (PT) até o dia 5 de abril; em claro surto psicótico, fardado, armado de fuzil e pistola e com o rosto pintado de verde e amarelo, o PM passou a fazer disparos ao redor, inclusive contra o grupo policial chamado a conter a situação.

  Logo após a confirmação da morte do policial, parlamentares “cachorros loucos” do bolsonarismo, como Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), publicaram mensagens demagógicas sobre o ocorrido, culpando o governador Rui Costa e as medidas de isolamento pela morte de Wesley. O filho “02” do presidente genocida Jair Bolsonaro, Eduardo, aproveitou inclusive para fazer ameaças golpistas: “aos vocacionados em combater o crime, prender trabalhador é a maior punição”. “Esse sistema ditatorial vai mudar. Estão brincando de democracia achando que o povo é otário. Que Deus conforte os familiares”(Correio Braziliense).

 Nesta segunda feira (29), um grupo bolsonarista composto por comerciantes e um policial militar, organizaram pequeno ato na Barra em protesto contra a morte do PM e o isolamento social, gritando palavras de ordem abertamente fascistas. Além disso, segundo site Bahia Notícias, um grupo de policiais estavam convocando uma greve no estado, numa clara conspiração contra o governador Rui Costa. Importante notar que, a “bolsonarização” das tropas das PMs no Brasil é algo que tem crescido de forma exponencial, graças ao proselitismo de tipo corporativista e ideológico que Jair Bolsonaro ao longo de décadas como parlamentar, tem levado adiante no interior dos quartéis.

 No entanto, o fenômeno do bolsonarismo no interior das PMs é apenas a superfície de um problema mais profundo, que é a estrutura das Policias Militares no Brasil herdadas da ditadura militar e da guerra fria, que permite atuarem como se fossem tropas de ocupação estrangeira e combatendo um “inimigo interno”, ou seja, o próprio povo desarmado; os policiais envoltos em tal cultura e doutrinados ideologicamente nesta perspectiva de guerra interna permanente contra os cidadãos, tornam-se suscetíveis aos mais baixos e bestiais apelos por parte de demagogos baratos do jornalismo policial, de figuras patéticas e sinistras como Bolsonaro, da propaganda nazifascista, etc.

 A morte do policial na Bahia tem todo um valor pedagógico para entendermos como a situação política e social no Brasil está caminhando para uma espiral potencialmente explosiva e fora de controle, seguindo a trilha da decomposição econômica e sanitária do país. Por outro lado, a atual conjuntura histórica dramática, deixa bem claro o caráter escravagista, parasitário e homicida da burguesia brasileira, que perpetua através de seus capatazes civis ou de farda, um morticínio bárbaro e sem precedentes contra o povo brasileiro.


O esgotamento da República burguesa e a ascensão do fascismo dependente no Brasil



  A potencialização das contradições estruturais e da crise profunda que atinge o Brasil, tem levado os capitalistas a buscarem alternativas radicais para implementar um “novo” padrão de acumulação no país. A crise brasileira é mesmo a expressão do esgotamento da chamada industrialização por substituição de importações e da própria formação econômica pelo qual o país passa: dai o crônico desmantelamento do parque industrial brasileiro desde os anos 1980, se intensificando nas décadas neoliberais seguintes de 1990, 2000 e 2010, até chegarmos na atual fase de agravamento geral da crise, onde a burguesia busca solidificar as bases de uma economia agrário-exportadora-comercial-rentistica, tendo como maior expressão disso, a chamada “Ponte para o Futuro”, implementada pelos capitalistas após o golpe contra Dilma Rousseff em 2016.

 O lumpen barato Jair Bolsonaro  foi chamado  neste caso, para pôr fim de uma vez, a um período que se abriu desde 1930 com a industrialização getulista, dai a entrega criminosa de grandes empresas estatais como Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil, Casa da Moeda a preço de banana; eliminação de todas as conquistas sociais, trabalhistas e do que ainda existe de “Estado social”,  etc. Desnecessário dizer os efeitos sociais nefastos de tal opção por parte da burguesia brasileira, que recua o país 100 anos em suas forças produtivas e no padrão de acumulação, ficando claro o caráter cada vez mais parasitário e improdutivo dos capitalistas brasileiros. 

 É fácil imaginar que, tal desestruturação aprofundará de forma radical a miséria das massas populares, as inquietações sociais e o potencial explosivo das lutas de classes no país. Um tal redesenho de nossa estruturação econômica somente pode se assentar num patamar elevadíssimo da superexploração sobre os trabalhadores e do desemprego histórico em nossa sociedade, ou seja, numa relação insustentável socialmente.

 Nessas condições, a burguesia brasileira busca uma forma política e jurídica, ou seja, uma superestrutura que corresponda a esse novo padrão de acumulação de tipo neocolonial que está sendo estabelecido. Em suma, os capitalistas brasileiros e estrangeiros buscam saídas extremas e um Estado ainda mais forte que permita garantir as condições de reprodução do capital em bases cada vez mais insustentáveis e que permita um nível de repressão muito mais selvagem contra a classe trabalhadora.

 Na américa Latina tradicionalmente os militares são chamados como tropa de choque das oligarquias burguesas. Adestrados pelas ideologias de segurança nacional fabricadas nos colégios militares  estadunidenses, os fardados brasileiros estão absolutamente comprometidos com os interesses do grande capital, sobretudo o imperialista made in usa e são massa de manobra das classes dirigentes.

 Segundo Florestan Fernandes em seu clássico livro “A Revolução Burguesa no Brasil”, a burguesia brasileira estabeleceu um padrão autocrático de dominação de classe, uma democracia restrita às classes dirigentes e setores da pequena burguesia, junto de uma ditadura de classe preventiva contra as massas trabalhadoras. Dessa forma, Florestan nos mostra a estrutura de Estado baseado numa guerra permanente da burguesia contra as massas no Brasil, ou seja, uma contra-revolução preventiva.

 A sociedade brasileira vive atualmente um florescimento e incremento de uma militarização extremada. Se fortalece também uma ideologia militarista e claramente fascista, inclusive e sobretudo no interior do aparelho de Estado; correspondente a isso, vemos crescer um movimento de massa conservador religioso, messiânico de extrema direita, que encontra eco não só na classe média, mas também em setores populares, base das igrejas neopentecostais que tem crescido há mais de 30 anos nas periferias das grandes cidades em conexão direta com o crime organizado que também se agiganta como produto da desestruturação da sociedade brasileira.

 Outro importante fator a se levar em conta, é a hipertrofia militarista das PMs amparada numa ideologia profundamente reacionária em seu interior. Essa corporação que cresce a cada ano em número de homens armados, treinados cotidianamente na repressão mais extrema das massas, são base também de agrupamentos milicianos paramilitares, esquadrões da morte, sustentados pelos aparelhos superestruturais do Estado brasileiro e devido a isso, se expandem para todo o território nacional, se revelando uma ameaça direta como elementos de terrorismo de Estado, fenômeno semelhante ao que tem ocorrido há décadas na Colômbia.

 Essa amalgama reacionária tem formado nos últimos anos, um ambiente irracionalista e militarista, colorido com um anticomunismo e  antipetismo tosco, bestial, que ganha contornos perigosos, pois a história mostrou que o fascismo assentou-se em tais bases de massa, abençoados pelo grande capital. Acrescentamos a isso o fato de que, nas últimas décadas os movimentos operário e popular brasileiro terem sido controlados com mãos de ferro pelo oportunismo lulista e uma burocracia gangster, que devido a sua politica de conciliação com a burguesia, desmobilizou e desmoralizou permanentemente as massas, quebrando seu potencial de resistência na atualidade, enfraquecendo e fragmentando a luta popular, elemento da maior importância e que tem sido responsável pela apatia da classe enquanto o inimigo ganha corpo. 

 As lutas de classes, sobretudo nos momentos de crises agudas generalizadas não conhecem meio termo: quem não avança é esmagado pelo inimigo. E o que presenciamos no Brasil é de fato um massacre da burguesia contra os trabalhadores, ante a mais completa paralisia e covardia das direções populares. 

Não obstante, a burguesia avança para um regime de força, com flagrantes elementos de fascismo e de um Estado policial terrorista, que sobretudo se antecipe a um potencial avanço da luta popular, e se constrói como avalista do padrão de acumulação neocolonial que está sendo imposto no país, baseado num grau escândalo da dependência e do subdesenvolvimento. Ou seja, para um tal tipo de estrutura econômica e social, somente um Estado militarista, policial e fascistizante para manter sufocado o protesto de massas e a insurreição. 


Rearticular uma vanguarda revolucionária no país


 Diante de tal conjuntura imensamente desfavorável aos trabalhadores, a tarefa da construção de uma vanguarda política que aglutine todas as forças revolucionárias de nossa sociedade torna-se urgente. As alas do oportunismo acreditam inocentemente que poderão, a partir de 2022 voltar a gerenciar em paz o Estado capitalista para a burguesia. Não percebem que na atual etapa vivemos a crise estrutural e decomposição de um padrão de acumulação no país e da própria República burguesa.

 A burguesia brasileira, submetida inteiramente a atual divisão mundial do trabalho não pode mais buscar uma etapa desenvolvimentista industrializante, que garanta certas concessões reformistas às massas. Isso deixa claro que, uma saída reformista está barrada para os trabalhadores e que não existe mais bases para o oportunismo lulista atuar acendendo uma vela para deus e outra para o diabo.

 Na atual fase da sociedade burguesa tardia, não cabem mais ilusões reformistas e muito menos na democracia dos ricos. A construção de um polo revolucionário que se enraíze e mobilize as massas com base num programa revolucionário de grande envergadura é tarefa central, única política realista para o movimento de massas no Brasil.

 Em tal conjuntura, é preciso que as organizações dos trabalhadores construam as bases de uma frente nacional de mobilizações, com comitês de autodefesa e um programa popular para enfrentar a crise e os ataques da burguesia, que passem pela luta do não pagamento da dívida pública; redução imediata da jornada de trabalho; congelamento dos preços de produtos de consumo dos trabalhadores e escala móvel dos salários. 

É preciso articular e fortalecer no país, um movimento pela ocupação de fábricas, pela greve geral, com apoio dos caminhoneiros; contra as privatizações, por um plano nacional de vacinação e quebra das patentes das vacinas contra a covid; por renda básica de um salário mínimo aos trabalhadores desempregados e informais; garantia de auxílio estatal aos pequenos empresários e comerciantes; e reversão imediata de todas as medidas neoliberais tomadas desde o golpista Michel temer contra o povo brasileiro e derrubar o governo genocida de Bolsonaro.

 Em suma, precisamos construir um poderoso movimento de mobilização nacional dos trabalhadores que possa criar as bases de um movimento revolucionário de vanguarda pela revolução socialista no Brasil, que reconstrua o país sobre novas bases racionais, voltadas para a satisfação das necessidades de nosso povo.

   ***

GOLPES NO BRASIL: FORA GORILAS! * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

GOLPES NO BRASIL: FORA GORILAS!

 De norte a sul do País e em todo o mundo, façamos do 31 de março um dia de protesto contra a ditadura fascista de 1964 e contra o governo genocida que vivemos hoje!

Fora Bolsonaro e todos os golpistas, por um governo dos trabalhadores! 


Veja os locais e horários das manifestações do dia 31/3:

👉🏻 Sul

Porto Alegre – Esquina Democrática, 13h

Florianópolis – Catedral Metropolitana, 16h

Curitiba – Praça Santos Andrade, 16h


👉🏻Sudeste 

São Paulo – Vão do Masp, 15h

Araraquara – Praça Santa Cruz, 15h30

Rio de Janeiro – Cinelândia, 13h

Volta Redonda – Praça Memorial Zumbi, 13h

Belo Horizonte – Praça da Estação, 16h

Vitória – (Horário e local a confirmar) 

👉🏻Centro-oeste

Brasília – Biblioteca Nacional, 16h

Cuiabá – Praça Alencastro, 17h30

Campo Grande – (Horário e local a confirmar)

Goiânia – (Horário e local a confirmar)


👉🏻Nordeste

Salvador – Praça Piedade, 14h

Aracajú – (Horário e local a confirmar)

Maceió – Praça Centenário, 15h

Recife – Monumento Tortura Nunca Mais, 9h

João Pessoa – Parque Solon de Lucena (Lagoa), 15h30

Natal – (Horário e local a confirmar)

Fortaleza – (Horário e local a confirmar)

São Luís – (Horário e local a confirmar)

Teresina – Av. Frei Serafim, 16h


👉🏻Norte

Rio Branco – Parque da Maternidade (Terminal Urbano), 9h

Macapá – (Horário e local a confirmar)

Palmas  – (Horário e local a confirmar)

Manaus – (Horário e local a confirmar)

Belém – (Horário e local a confirmar)

Porto Velho – (Horário e local a confirmar)

Boa Vista – (Horário e local a confirmar)


👉🏻Europa

Portugal – Porto – Consulado do Brasil, 10h

Alemanha – Berlim – Embaixada Brasileira, 12h30

Reino Unido – Birmingham – West Midlands

Espanha – Barcelona – Praça de Sant Jaume, 17h

Áustria – Viena – Biblioteca Nacional (Em frente à Embaixada do Brasil), 15h30

Finlândia – Helsinque – Embaixada do Brasil, 16h


👉🏻América do Norte

EUA – Nova Iorque – Embaixada do Brasil, 14h

Não devemos perder tempo! Junte-se ao comité mais próximo ou crie um novo!


Desde Porto Príncipe, Haiti * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

 En vivo desde Puerto Príncipe 

https://twitter.com/dannyshawcuny/status/1376241217437003776?s=21 

Movilizaciónes masivas contra la dictadura y el neocolonialismo

EDSON LUIS, PRESENTE! * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

 EDSON LUÍS, PRESENTE! 


Há 53 anos, em 28 de março de 1968, um tenente da Polícia Militar matou com um tiro o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto, de 17 anos. O crime foi cometido durante invasão policial ao restaurante estudantil Calabouço, no Rio, onde estudantes protestavam contra a má qualidade da comida. Outros seis jovens foram baleados. 


A violência policial desencadeou uma onda nacional de atos contra a ditadura, que contaram com forte apoio da classe média. O enterro de EdsonLuís marcou o início da ascensão do movimento estudantil no país, que iria culminar na Passeata dos Cem Mil, em 26 de junho.


Edson Luís, que era filho de uma família humilde de Belém do Pará, trabalhava para custear os estudos no Rio quando foi vítima da violência policial. Tornou-se um símbolo do movimento estudantil e da luta pela democracia no país.


No vídeo, o trecho do filme "Jango", de Silvio Tendler.


terça-feira, 23 de março de 2021

NOTA DE REPÚDIO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

NOTA DE REPÚDIO



 Diante da determinação expedida pelo governo Bolsonaro da saida imediata dos corpo diplomático da República Bolivariana da Venezuelana. A Rede de Solidariedade ao povo Venezuelano expressa todo seu repúdio ao governo brasileiro .

Medida descabida sem nenhum cunho legal e totalmente irresponsável assim como todas as atitudes autoritárias tomadas nesta gestão.

A Rede de Solidariedade ao povo Venezuelano, solidariza-se totalmente com os Diplomatas bolivarianos no país assim como temos com o processo de ruptura do sistema iniciado pelo presidente Hugo Rafael Chávez Fría.

Voces não estarão só , esta trinchera de luta aqui no Brasil esteve e sempre estará aberta em Solidariedade aos povos libertários.


Até a vitoria sempre!!!


- Comitê Anti-imperialista general Abreu e Lima

- Movimento de Favelas e Periferias

- Frente única de luta contra o golpe

- Fist

- Anarcocomunamerica

- Comitê Fora Bolsonaro Río - - CZS

- Comitê Gaúcho de Solidariedade ao povo Venezuelano

- Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade   aos povos - Capítulo Brasil

- Comitê Carioca de Solidariedade  a Cuba

- Frente Revolucionaria dos Trabalhadores

- Comitê de Solidariedade aos Povos e Pelo Socialismo do Ceará


sábado, 6 de março de 2021

Pernambuco libertário * Adielton / PE

PERNAMBUCO LIBERTÁRIO
ADIELTON/PE

Pernambuco libertário! Revolucionário! Berço da República que é filha de Olinda!

Qual filho da terra não sente a alma emocionada qdo ouve os clarins nas ladeiras de Olinda tocando nosso hino? Qual filho da terra não faz coro com a massa na rua cantando nosso hino!

Somos nativistas, bairristas com muito orgulho! Essa terra nos ama e derramou sangue por liberdade e enfrentou o dragão feroz da tirania em outros tempos. Nos tempos de hoje é resistência contra a mesma tirania de outrora!

Pernambuco!


Somos filhos das revoluções e levantes de heróis que trouxe no peito, o amor a essa nação que nos ama, nos pariu como uma mãe guerreira das lutas varonis!

Aqui nasce o oceano atlântico do cruzamento do beberibe e capiberibe! O centro do mundo está no marco zero e de lá vejo o sol nascer primeiro na face da terra!

Somos gigantes por dádiva e forjados nos Montes dos Guararapes!

Liberdade! Liberdade! Brancos, mestiços e negros derramaram sangue rubro consagrando esse solo maternal!

Viva toda nação Pernambuco e seus heróis que descansam na sua terra fértil de foragem e destemor!

Pernambuco imortal! Imortal!

Adielton/PE

sexta-feira, 5 de março de 2021

Resgate da História 1 * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

 Resgate da História 1

LETRAS E LIVROS

ENTREVISTA COM ANITA LEOCÁDIA PRESTES

https://www.youtube.com/watch?v=bJejXFCYfZ0 

Apresentação: Pedro César Batista / DF 

Nesta entrevista, Anita resgata os aspectos críticos, tanto positivos como negativos, da história contemporânea brasileira e dos comunistas,  em especial.

Visual comunista, segundo "promotora" * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

Dia Internacional da mulher trabalhadora

Visual comunista, segundo "promotora"

Confira o BRASIL DE FATO
https://www.brasildefato.com.br/2021/03/04/promotora-sera-investigada-por-questionar-arte-do-dia-da-mulher-layout-comunista 
É no mínimo assustadora a atitude dessa "promotora", inclusive por se tratar de uma MULHER. Ela deveria se lembrar de que o patriarcado, o machismo, a violência patronal, policial, enfim, masculina, não é "meritocrata", ou seja, não olha para a condição social nem profissional na hora de abusar... Mas felizmente o Ministério Público está na "cola" dela.

quinta-feira, 4 de março de 2021

A Bandeira Comunista * José Carlos Ary dos Santos/Portugal

 A BANDEIRA COMUNISTA


José CarlosAry dos Santos

Grândola Vila Morena
Hino da Revolução dos Cravos 25 de abril de 1974
José Afonso / Portugal


Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

quarta-feira, 3 de março de 2021

Libertação da mulher * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

 LIBERTAÇÃO DA MULHER 

Nadejda Krupskaia
8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL 
DA MULHER TRABALHADORA
O casal Krupskaia e Lênin
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