sábado, 23 de abril de 2022

AS FORÇAS ARMADAS FORAM AO PARAISO * Adão Alves dos Santos / SP

AS FORÇAS ARMADAS FORAM AO PARAISO

FORÇAS ARMADAS E BRASIL, O CASAMENTO QUE NUNCA HOUVE!

 (CRÔNICAS PARA DESEMBURRECER TOMO DCCXXVI)

Os patéticos pronunciamentos de militares e, inclusive de um ministro do STM, debochando da existência da tortura, ignoro aqui as falas do inqualificável despresidente. 


Se eu lembrasse apenas do período da minha vida, não poderia generalizar, já que o Marechal Lott, morreu com as poupanças fruto de soldos militares e só.


GOLPE DE 1964

Mas falando especificamente das forças armadas, sou sempre levado a refletir sobre o DNA, destas forças, o dia 19/04, dia do excercicio, em homenagem ao Duque de Caxias, nos leva de imediato à guerra do Paraguai, onde as marcantes cenas do Conde D'eu, genro do imperador branindo  sua espada atrás de mulheres e meninos pelas ruas de Assunção, mesmo depois da rendição do exército paraguaio, não é necessariamente um exemplo de dignidade, voltando então ao DNA das tais forças armadas, "um grupo de mercenários ingleses", que alugavam suas armas onde houvesse conflito, mas sempre fiéis a coroa.


No Brasil, o papel constitucional das forças armadas deveria ser a defesa das legislação, no entanto, aqui voltando apenas aos últimos sessenta anos, período em não preciso de livros de história para contar, o papel destas forças, sempre foram o golpe, sempre alegando uma questão ideológica, que se houvesse, não seria papel dos militares interferir, repito, se houvesse, o tal medo da inexsistente ameaça comunista, não havia em 64, como também não houve em 2016, e não há hoje, quando os militares se colocam inclusive com terceira via, nossa pergunta continua, terceira via, ou só uma variante da via nazi-fascista?


Tortura é crime hediondo, onde a própria defesa se constitui crime, punível com prisão.


Adão Alves dos Santos

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Um comentário:

  1. Gostei do texto. Apesar que tortura também existe nas prisões e a polícia também faz tortura como um todo. Logo vemos que o tal nazifascismo também se estende para a polícia, para a justiça e para as prisões. Criando uma espécie de "cultura da tortura" e "cultura do nazifascismo" que sai das forças armadas e passa pela polícia, pelas prisões, pela justiça e vai até a cultura popular, a mídia de massa, as mídias sociais, o sistema financeiro, o capitalismo, o neoliberalismo, a tecnologia, a "ciência", o ateísmo militante, o neopositivismo, o "ceticismo", o "livre pensamento", o "pensamento crítico", a "divulgação científica" e a sociedade como um todo.

    I liked the text. Although torture also exists in prisons and the police also do torture as a whole. We soon see that such Nazi-fascism also extends to the police, justice and prisons. Creating a kind of "culture of torture" and "culture of Nazi-fascism" that goes from the armed forces through the police, through prisons, through justice and through popular culture, mass media, social media, the financial system, capitalism, neoliberalism, technology, "science", militant atheism, neopositivism, "skepticism", "free thinking", "critical thinking", "scientific dissemination" and society as a whole.

    Me gustó el texto. Aunque la tortura también existe en las cárceles y la policía también tortura en su conjunto. Pronto vemos que ese nazifascismo también se extiende a la policía, la justicia y las prisiones. Crear una especie de "cultura de la tortura" y "cultura del nazi-fascismo" que va desde las fuerzas armadas pasando por la policía, pasando por las cárceles, pasando por la justicia y pasando por la cultura popular, los medios de comunicación, las redes sociales, el sistema financiero, el capitalismo, el neoliberalismo. , tecnología, "ciencia", ateísmo militante, neopositivismo, "escepticismo", "pensamiento libre", "pensamiento crítico", "divulgación científica" y la sociedad en su conjunto.

    J'ai aimé le texte. Bien que la torture existe également dans les prisons et que la police pratique également la torture dans son ensemble. Nous voyons bientôt que ce nazi-fascisme s'étend également à la police, à la justice et aux prisons. Créer une sorte de "culture de la torture" et de "culture du nazi-fascisme" qui va des forces armées à la police, en passant par les prisons, par la justice et par la culture populaire, les médias de masse, les médias sociaux, le système financier, le capitalisme, le néolibéralisme , technologie, « science », athéisme militant, néopositivisme, « scepticisme », « libre pensée », « pensée critique », « diffusion scientifique » et société dans son ensemble.

    Guilherme Monteiro Junior

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