DIA 7 DE SETEMBRO
Dia da independência
Dia de ter consciência
E pensar nos excluídos
Pensar nos povo sofrido
No índio, no povo pobre
Mas que tem coração nobre
Não cede à dor, à preguiça
E o que se vê é só luta
Até onde alcança vista.
Luta pela liberdade
Por emprego, moradia
Contra a misoginia
E um governo tirano
Que só sabe causar dano
Que só enxerga defeito
No homossexual
No pardo e também no preto
Que ofende o negro, o gordo
A mulher e o idoso
E causa somente o mal.
É luta por teto e pão
Por saúde e educação
E a nossa esperança
É de termos a bonança
De confiar na polícia
De saber que a milícia
Não nos traz mais opressão
Lutar com seriedade
Por nossa dignidade
Também por nossos valores
Dizer não aos opressores
Por um fim nessa labuta
Contra esse bandido hostil
Pátria amada, mãe gentil
Recebe um abraço meu
E verás que um filho teu
Sob um céu azul anil
Jamais foge duma luta
Prá defender o Brasil.
Minha Bandeira garante:
No mais sombrio instante
Eu não fugirei da luta
Assim seguirei sem culpa
Ligado a mais de mil
Na mão invés de fuzil
A pena da liberdade
Rabiscando as verdades
Da pátria amada Brasil.
Nerivan Barboza (Escada)
Professora Alba Aparecida da Silva - poetisa do entorno .GO
Sob a vigília da lua
e açoitados pelo frio,
sem-tetos dormem na rua
com o estômago vazio.
São idosos, são crianças
e muitos de meia-idade,
sem rumo e sem esperanças,
que vagam pela cidade.
Aí, quando a noite desce,
cada um deita e mal se aquece
num cobertor maltrapilho.
E quem despreza essa gente
pensaria bem diferente
se um deles fosse seu filho.
A outro império servil
Passaram-se 200 anos
O sistema é cruel e hostil
Quisera a Independência nobre
Chegasse ao negro, ao pobre
E aos indígenas do Brasil.
Rogaciano Oliveira/CE
Marcelo Mário se Melo
200.anos.
Terra Brasil
ainda pendência
e morte.
Levando a boiada
ao matadouro
matadourando a pílula
amaciado a moenda
que tritura
alargando a embocadura.
No palco as elites
nas coxias
as periferias.
Democracia & Companhia Limitada.
Minoritários acionistas majoritarios pondo a pedra em cima.
Poder se veto
poder se voto
devoto
cruz
arcabuz
pauladainha
pau se fincando
paucificação.
Estado democrático de direito
pra manter a rima
somente
no andar se cima.
Capitães de mato pós-modernos
balas perdidas
se encontrando
nos corpo negros.
Tem sido assim a cantilena
os ovos dessa chocadeira
e já passou demais da hora
de rolar uma nova esteira:
Justiça e Liberdade
na bandeira brasileira!
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