quarta-feira, 7 de setembro de 2022

7 DE SETEMBRO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

DIA 7 DE SETEMBRO

Dia da independência

Dia de ter consciência

E pensar nos excluídos

Pensar nos povo sofrido

No índio, no povo pobre

Mas que tem coração nobre

Não cede à dor, à preguiça

E o que se vê é só luta

Até onde alcança vista.


Luta pela liberdade

Por emprego, moradia

Contra a misoginia

E um governo tirano

Que só sabe causar dano

Que só enxerga defeito

No homossexual

No pardo e também no preto 

Que ofende o negro, o gordo

A mulher e o idoso

E causa somente o mal.


É luta por teto e pão

Por saúde e educação

E a nossa esperança

É de termos a bonança 

De confiar na polícia

De saber que a milícia

Não nos traz mais opressão 


Lutar com seriedade

Por nossa dignidade

Também por nossos valores

Dizer não aos opressores

Por um fim nessa labuta

Contra esse bandido hostil

Pátria amada, mãe gentil

Recebe um abraço meu

E verás que um filho teu

Sob um céu azul anil

Jamais foge duma luta

Prá defender o Brasil.


Ao flamular lá no alto

Minha Bandeira garante:

No mais sombrio instante

Eu não fugirei da luta

Assim seguirei sem culpa

Ligado a mais de mil

Na mão invés de fuzil

A pena da liberdade

Rabiscando as verdades

Da pátria amada Brasil.


Nerivan Barboza (Escada)


Professora Alba Aparecida da Silva -  poetisa do entorno .GO

Sob a vigília da lua
e açoitados pelo frio,
sem-tetos dormem na rua
com o estômago vazio.

São idosos, são crianças
e muitos de meia-idade,
sem rumo e sem esperanças,
que vagam pela cidade.

Aí, quando a noite desce,
cada um deita e mal se aquece
num cobertor maltrapilho.

E quem despreza essa gente
pensaria bem diferente
se um deles fosse seu filho.

Antonio Francisco Pereira-MG

Com a Independência somos

A outro império servil 

Passaram-se 200 anos

O sistema é cruel e hostil 

Quisera a Independência nobre

Chegasse ao negro, ao pobre 

E aos indígenas do Brasil.


Rogaciano Oliveira/CE


INDE/PENDÊNCIA
Marcelo Mário se Melo

200.anos.
Terra Brasil
ainda pendência
e morte.

Levando a boiada
ao matadouro
matadourando a pílula
amaciado a moenda
que tritura
alargando a embocadura.

No palco as elites
nas coxias
as periferias.
Democracia & Companhia Limitada.

Minoritários acionistas majoritarios pondo a pedra em cima.

Poder se veto
poder se voto
devoto
cruz
arcabuz
pauladainha
pau se fincando
paucificação.

Estado democrático de direito
pra manter a rima
somente
no andar se cima.

Capitães de mato pós-modernos
balas perdidas
se encontrando
nos corpo negros.

Tem sido assim a cantilena
os  ovos dessa chocadeira
e já passou demais da  hora
de rolar uma nova esteira:
Justiça e Liberdade
na bandeira brasileira! 
*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho