NAZISTAS AGRIDEM CAMPANHA DA FRATERNIDADE
Cristãos extremistas de direita atacam Campanha da Fraternidade: “Comunismo”.
Campanha da Fraternidade de 2023 tem como tema o combate à fome, mas ultraconservadores veem críticas ocultas ao governo Bolsonaro.
Católicos ultraconservadores estão mobilizados contra a Campanha da Fraternidade de 2023, que tem como tema o combate à fome. Cristãos extremistas veem na ação, promovida pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período da Quaresma, uma espécie de conspiração comunista e convocam outros fiéis a não se envolver nem doar para a campanha.
A abordagem crítica dos católicos ultraconservadores à Campanha da Fraternidade e à própria CNBB não é novidade, mas pode ser mais ou menos feroz dependendo dos temas escolhidos ou do contexto político. Neste ano, que marca o início do terceiro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, os ataques estão intensos.
Os críticos acusam os bispos da CNBB de distorcer citações bíblicas e manipular a comunidade católica para atacar ideais caros à direita e promover ideias de esquerda, no que seria uma trama para promover a doutrina da Teologia da Libertação, abordagem cristã que enfatiza a defesa dos oprimidos e tem inspiração marxista/comunista.
A mobilização contra a Campanha da Fraternidade de 2023 é liderada por influenciadores digitais ligados ao bolsonarismo e por uma entidade ultraconservadora católica que ficou famosa ao tentar censurar na Justiça um especial de Natal do grupo humorista Porta dos Fundos em 2020.
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