quarta-feira, 1 de maio de 2024

Desastres Exigem o Fim do Exclusivismo Militar no Enfrentamento de Emergências:

O 1º de maio 2024, gaúcho.

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/01/temporal-no-rs-atinge-cidades-mata-pessoas-e-tira-pessoas-de-casa.ghtml

No 1º de maio, dia das reflexões das conquistas e fracassos da luta trabalhista diante da avassaladora exploração de famílias pelos mercados e poder econômico, o povo gaúcho, em poucas horas de chuvas contabiliza 10 mortes no dia das trabalhadoras e trabalhadores.


        Poderia ser fruto de um acaso ou evento inesperado, mas não é, pois com todo aparato tecnológico de alertas e avisos,  o governo do estado e seu aparato público não conseguiu implementar uma ação de controle de danos e sofrimento daquele povo.

         Lembrando que há poucos meses, em 10 de setembro, um ciclone afetou o estado deixando mais de 26 mil desabrigados e desalojados, quase mil feridos, 10 desaparecidos, até hoje, e 47 falecimentos diante da força do desastre, vidas ceifadas devido a incompetência do governo local.  

         Mesmo diante deste cenário, o Estado Gaúcho na mesma linha dos demais da federação, segue utilizando artimanhas para impedir que trabalhadores e trabalhadoras se organizem para enfrentamento de desastres e autosocorro de maneira, independente e sem a tutela militarista impondo regramento e métodos que servem mais a manutenção do poder institucional, bem ao contrário da possibilidade de proporcionar uma discussão pública da autonomia e controle popular no que diz respeito à Proteção Civil dos trabalhadores.

          Diante desta farsa cruel com adornos de legalidade que é imposta a organização popular que atuam no socorro e salvamento de forma coletiva, que se auto educa e se prepara para os momentos de grandes riscos e perigos de desastres em um mundo onde onde este tipo de terror  acontecem cada vez com menor intervalo é maior regularidade.

        Nos atrevemos a solicitar persistência, teimosia e muito senso crítico para os trabalhadores e trabalhadoras, que se propõem a atuar como emergencistas voluntários em suas folgas de turnos exaustivos de trabalho nas fornalhas de empresas, comércios e indústrias.

        Mesmo diante de tanto perseguição e corporativismos travestidos de legalidade devemos insistir em garantir que nosso povo sobreviva durante os desastres e após estes, observando que não fazemos isto por lucro ou luxo, mas pelo senso coletivo da solidariedade e irmandade.


2 comentários:

  1. Por favor, voltem a postar no Observatório da Emergência, postem sobre oq está acontecendo no Rio Grande do Sul e denunciem o genocídio climático no Rio Grande do Sul e o plano macabro de legalização dos genocídios climáticos no Brasil e no resto do mundo...

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  2. E por favor, escrevam um artigo falando de como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul é sim um ecocídio e o estado brasileiro tem sim culpa nisso.

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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho