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sábado, 24 de junho de 2023

MANIFESTO DE APOIO À GREVE DA EDUCAÇÃO ESTADUAL RJ 2023 * SEPE RJ

MANIFESTO

As entidades signatárias deste manifesto vêm por meio deste publicizar o apoio aos profissionais da educação da rede estadual e ao seu sindicato, o SEPE-RJ, que estão
completando 30 dias de greve pelo cumprimento da lei Lei 11.738/2008, a lei do piso nacional da educação, e pela revogação da Reforma do Ensino Médio.

A proposta do governo do estado ignora o plano de carreira ao apresentar reajuste apenas para parcela da categoria que ganha abaixo do piso nacional.

É uma tragédia para a educação fluminense que seus profissionais da educação recebam o pior salário entre os Estados da federação. Não há justificativa para os funcionários(as) das escolas
estaduais receberem menos que um salário mínimo regional. Atualmente o seu salário base é de R$ 802,00 e o dos professores(as) de 18h, a maior parte da categoria, é de R$ 1.588,00.

Não há nenhum projeto que tenha como objetivo a consolidação de uma educação pública de qualidade que não passe por uma valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da educação.

O que nos parece é que o projeto educacional do Governo do Estado tem muita propaganda e pouca qualidade. É impossível construir uma escola pública que tenha um ensino de qualidade sem o devido investimento na estrutura, sem a real valorização dos trabalhadores(as) da educação, bem como na permanência dos alunos. Em vez disso, o governo estadual vem descumprindo toda a legislação que regulamenta as verbas da educação. Cláudio Castro é mais um governador que deixa de aplicar os 25% do orçamento destinado pela constituição para a Educação e faz o mesmo com a parcela dos royalties que deveria ser investido nesta pasta.

Outra pauta desta greve que subscrevemos é o da revogação da Reforma do Ensino Médio e da BNCC. O que estamos vendo com o produto desta reforma, o Novo Ensino Médio, é muito grave. Matérias como o que “Rola na Rede” e o da receita de brigadeiro são o retrato do verdadeiro objetivo do desastroso NEM, substituindo disciplinas fundamentais para a formação crítica e reflexiva, avançando num projeto alienante que exclui os filhos da classe trabalhadora da formação de qualidade socialmente referenciada

Estamos juntos com os educadores do Estado do Rio de Janeiro pelo fim deste projeto neoliberal que visa formar trabalhadoras e trabalhadores cada vez mais precarizados.

ASSINE AQUI

APOIO:
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DOS TRABALHADORES/FRT
PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES BRASILEIROS/PCTB
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Se pedido de cassação contra Castro for aceito, nova eleição no Rio * Marcelo Freixo - RJ

Se pedido de cassação contra Castro for aceito, nova eleição no Rio
Marcelo Freixo
Marcelo Freixo, candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, disse que é "muito grave" o pedido de cassação da chapa vencedora, de Cláudio Castro (PL). O Ministério Público Eleitoral fez esse pedido após uma série de reportagens investigativas do UOL.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

MEMORIAL ÀS VÍTIMAS DA CHACINA DO JACAREZINHO * Brasil de Fato

MEMORIAL ÀS VÍTIMAS DA CHACINA DO JACAREZINHO


 Polícia Civil do RJ destrói com caveirão placa em homenagem a mortos na Chacina do Jacarezinho

Memorial, inaugurado no último dia 6 quando mortes completaram um ano, homenageava também policial morto em operação

POLÍTICA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

CLAUDIO CASTRO NAZISTA

Monumento foi inaugurado no último dia 6, quando a chacina do Jacarezinho completou um ano - Reprodução/Redes sociais

Policiais civis do Rio de Janeiro destruíram na tarde desta quarta-feira (11) uma placa em homenagem aos 28 mortos da chacina do Jacarezinho, na Zona Norte da capital, ocorrida em maio do ano passado. Os agentes utilizaram um "caveirão" (carro blindado) para arrancar a placa do chão e destruíram o objeto a marretadas.

Leia mais: "Enxugamos gelo sujo de sangue", avalia presidente da Comissão de DH da Alerj sobre Jacarezinho

A ação da Polícia Civil gerou a indignação de moradores, de familiares dos mortos, de lideranças de movimentos populares e de parlamentares. A deputada Renata Souza (PSOL) lembrou que o monumento foi inaugurado no último dia 6, quando completou um ano da operação policial no local e repudiou o comando da segurança pública pelo governador Cláudio Castro (PL).

"A polícia de Claudio Castro mata e depois destrói a memória. É o genocídio casado ao memoricídio: o assassinato da memória de nossa violência social. Muito grave! Total repúdio a essa ação violenta", afirmou a parlamentar.

Em nota, a Secretaria de Polícia Civil alegou que a diligência, realizada por meio da 25ª DP (Engenho Novo) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), teve por objetivo retirar o memorial que fazia "apologia ao tráfico de drogas" e que "foi realizada perícia no local e no material apreendido formalmente". 

Entre os 28 homenageados na placa destruída, porém, constava também o nome do policial André Frias, morto durante a operação de maio do ano passado. A Secretaria argumenta que não houve autorização da esposa e da família do agente para a homenagem.

O fotógrafo e documentarista Bruno Itan registrou a ação dos policiais. No vídeo, os agentes retiram a placa de metal, onde consta o nome dos mortos na operação. Em seguida, o carro blindado da polícia é usado para derrubar o totem de concreto onde a placa estava instalada.

Em janeiro deste ano, Cláudio Castro deu início à implementação do programa de segurança pública Cidade Integrada. O Jacarezinho foi escolhido como comunidade onde o projeto começou a funcionar. Mas o programa, similar ao modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), tem sido alvo de diversas denúncias, como a de policiais que invadiram e roubaram objetos na casa de moradores do bairro. 

***

sábado, 19 de março de 2022

CARTA ABERTA À SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

 CARTA ABERTA À SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

-"Castrinho bozolóide em guerra com a educação"-

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro, 17 de março de 2022 

Ao Secretario de Educação Alexandre Valle,  

Ao Presidente da Faetec João Carrilho, 

Aos demais responsáveis da Educação do Estado do RJ, 

Com cópia à Coordenação do Iserj 

Com cópia ao Ministério Público do Estado. 

Ao ver o nome de nossos filhos e filhas sorteados para o ISERJ, CAP-Faetec, nós choramos. Choramos de emoção, porque eles teriam acesso ao que deve ser direito  garantido a toda criança brasileira: uma educação pública, de qualidade e socialmente  referenciada. Ainda celebramos essa pequena vitória, mas poucas semanas  pertencendo a essa comunidade já nos fez lembrar que nenhum direito vem por  caridade, é preciso lutar incessantemente pelos direitos. 

Já passou um mês desde o início do ano letivo, uma retomada presencial  possível pelo recuo da pandemia COVID-19 depois que milhões de crianças e  adolescentes foram submetidos à falta de planejamento e condições a uma educação  digna por 2 anos. 

Tudo poderia ser comemoração, porém estamos diante de sérios problemas.  Como já foi divulgado pela imprensa, não há professores concursados e nem há  comida.  

Há professores aprovados em concurso, mas não há a posse dos mesmos. A  Faetec abriu processo seletivo para contratação de temporários há semanas, mas até o  dia de 17/03/2022 não havia profissionais para garantir as aulas de grande maioria das  turmas do ensino infantil, fundamental e do ensino médio. Após 3 adiamentos, a  coordenação do ISERJ tenta garantir o acolhimento das turmas sem aulas, convocando  professoras em processo de aposentadoria, revezando entre profissionais da diretoria  e outras medidas desesperadas a fim de evitar que as crianças fiquem mais tempo  largadas em casa.  

Lembremos a perda pedagógica principalmente para os menores que estão nos  primeiros passos da educação formal. Cada dia sem aula significa um século de  prejuízos para as crianças e para o futuro deste país. 

Para piorar: há poucos suprimentos destinados a lanche e estão sendo  racionados, com previsão de acabarem por completo ainda esta semana. Os alimentos  destinados a almoço e jantar nunca chegaram em 2022. Resultado: temos milhares de  

alunos na Rede sem almoço, sem jantar e com lanche racionado. Ninguém precisa  contar a notícia de que muitas vezes a única refeição do dia dos estudantes é o  alimento oferecido pela escola pública, ainda mais nos dias de hoje com o Brasil  novamente incluído no Mapa da Fome, organizado pela ONU. 

Por isto, considerando a responsabilidade legal, administrativa e social dos  dirigentes desta instituição e à frente da pasta de educação do Estado do RJ, queremos manifestar nosso repúdio diante desse quadro de completo abandono e descaso. A  situação é absolutamente indignante, ilegal, irresponsável e negligente.  

A menos que tal precarização do ISERJ seja parte de um projeto organizado de  desmonte do ensino público, não há nem como nem porque não ter professores  concursados convocados. A opção por contratos temporários como solução 

permanente é por si só uma medida defeituosa grave no serviço público que para se  oferecer eficiente e socialmente referenciado demanda estabilidade e vínculo de seus  funcionários. A experiência concreta demonstra isso. 

A contar pelo orçamento público votado e aprovado, não se trata de falta de  recursos ou dinheiro. Estamos diante da omissão, do deixar de fazer, de gestão pública  leviana e repito do abandono de toda uma comunidade de profissionais de educação,  seus estudantes, suas famílias e da sociedade. 

Diante do exposto, gostaríamos de reivindicar as seguintes medidas urgentes e  emergenciais: 

1. Início das aulas de turmas sem professor, considerando o anúncio que o Estado  havia contratado profissionais em caráter temporário; 

2. a convocação e posse dos professores que já foram aprovados em concurso com  validade; 

3. garantia da proposta pedagógica do próprio ISERJ da biodocência: dois professores  por turma; 

4. realização de concursos pra carreiras ainda não contempladas em concurso anterior;  5. entrega imediata dos insumos para merenda.  

Trata-se de um mínimo essencial. Sem isso, não há esforço e dedicação do atual quadro que resiste bravamente às deficiências estruturais que dê conta do que as  crianças e comunidade precisam. 

Não queremos chorar de decepção. Só de alegrias. 

Assinam em conjunto (atualizado até 17/03/2022): 

01 - Laura Abrantes 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

02 - Pedro Farias Braga 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

03 – Maria Elena Leboso Alemparte 

Avó de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

04 – Celso Luiz Ribeiro Braga 

Avô de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

05 – Anna Claudia L. da S. de Sousa 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

06 – Adriana do Prado Pontes 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

07 – Michele Alves Ferreira Estevão da Fonseca 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

08 – Maria Luiza Rêgo 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ 

09 - Anna Carolina Batista Bayer de Sá 

Responsável de aluno de turma da Ed. Infantil – ISERJ

Antonio Cabral Filho

Responsável de aluno da Escola Municipal Jornalista Campos Ribeiro

Roseli Brito Cabral

Responsável de aluno da Escola Municipal Hemetério Santos

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sexta-feira, 7 de maio de 2021

Massacre em Jacarezinho * Partido Comunista do Povo Brasileiro/PCPB

MASSACRE EM JACAREZINHO

Foto: Jacarezinhonews

O mundo assiste estarrecido a mais uma ação terrorista do Estado capitalista contra os trabalhadores. Desde a Colômbia ao Bairro do Jacarezinho, localizado na zona norte da Cidade Maravilhosa/Rio de Janeiro - referência turística mundial - a matança de pessoas humildes e indefesas ocorrida no dia 06 de Maio de 2021 matou sem a menor piedade, à margem de qualquer lei, desrespeitando determinação do STF - Supremo Tribunal Federal, e com o único objetivo: oferecer espetáculos para uma mídia covarde. 

Este ataque militar contra uma comunidade carente traz aspectos próprios de uma guerra. É a primeira apresentação do atual governador Cláudio Castro, eleito como vice junto com outro assassino chamado Witzel. Ela representa o coroamento de uma série de ataques militares contra bairros e favelas onde o narcotráfico se instalou sob os olhares complacentes do Estado. Portanto, nada  justifica este tipo de atuação policial, uma vez que isso não oferece nenhuma garantia  quanto aos propósitos de oferecer paz e segurança à população atingida. A demonstração de tal governante deixa explícita a sua política de aplicação da violência como seu instrumento de diálogo com a sociedade. 
A invasão da Comunidade do Jacarezinho representa o mais violento ataque militar ocorrido nos últimos tempos nesta cidade. O total de mortos alegado pelo porta-voz do governador de que foram 25 vítimas não representa a verdade, pois as famílias ainda estão recolhendo parentes fuzilados e jogados nos valões. As cenas reproduzidas pela mídia covarde foram feitas sob autorização dos comandantes da operação, portanto não refletem o ocorrido. Ou seja, desde o resultado até ao discurso oficial, tudo não passa de uma farsa montada para produzir espetáculos cinematográficos de autopromoção do recém empossado governador. O destaque nisso tudo fica creditado à DPCA - Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, responsável pela denúncia de aliciamento de crianças pelo tráfico.
Por tudo isso, as entidades organizadas da Comunidade do Jacarezinho estão buscando seus direitos junto aos órgãos jurídicos institucionais competentes, na tentativa de fazer justiça e denunciar os responsáveis nos foros apropriados.

Nesse sentido, o PCPB se solidariza com a classe trabalhadora do Jacarezinho e redondeza e se põe à disposição para apoiar as suas iniciativas.

ABAIXO A VIOLÊNCIA!
CHEGA DE CHACINAS!!
PELA CONSTRUÇÃO DO GOVERNO DOS TRABALHADORES!!!
NENHUMA IMPUNIDADE SERÁ TOLERADA!!!!
PARTIDO COMUNISTA DO POVO BRASILEIRO / PCPB