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quinta-feira, 13 de abril de 2023

EU VOTEI NO PATRIMÔNIO PÚBLICO * Central Única dos Trabalhadores/CUT

EU VOTEI NO PATRIMÔNIO PÚBLICO

Datafolha confirma: maioria dos brasileiros é a favor de empresas públicas.

Empresas como Petrobras, Banco do Brasil e CEF, entre outras, devem continuar sendo públicas, mostra pesquisa. Antes mesmo do resultado do Datafolha, Lula retirou sete empresas da lista de privatizações.

 A pesquisa Datafolha publicada neste domingo (9) mostra que o presidente Lula (PT) está certo em retirar empresas públicas da lista de privatizações que estava para ser analisada no Congresso Nacional. Embora a pesquisa não tenha especificamente a pergunta se o presidente está certo ou não neste quesito, o fato da maioria ser favorável às estatais mostra que o atual governo caminha ao lado do que quer a população brasileira.

Lula retirou sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), na última quinta-feira (6). A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); Empresa Brasil de Comunicação (EBC); Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev); Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep); Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF); e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec) foram retiradas do PND.

Por diversas vezes, o PortalCUT mostrou que a privatização de algumas dessas estatais traria prejuízos ao país. Como no caso dos Correios, que ameaçaria até a entrega de livros didáticos feitos em áreas remotas; a Dataprev e o Serpro que poderiam expor os dados pessoais de todos os brasileiros para governos estrangeiros e Ceitec, única fábrica de chips do Brasil e da América Latina, num momento em que falta o produto em todo o mundo, inclusive, fazendo com que montadoras como a Volkswagem interrompesse a produção de veículos e os bancos públicos responsáveis por oferecer crédito com menores juros, entre outros serviços fundamentais. Confira nos links abaixo.






Do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), as três empresas retiradas foram o Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

Manutenção de BB, CEF e Petrobras como estatais têm o maior apoio

Segundo a pesquisa Datafolha 45% dos brasileiros rejeitam as privatizações e 38% são favoráveis. No caso dos Correios há um empate: 45% são favoráveis e 46%, contrários, mas o apoio à privatização é menor em empresas como a Petrobras (37% a favor, 53% contra; os demais são indiferentes ou não sabem) e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (36% a favor, 55% contra).

A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira acredita que o apoio dos brasileiros aos bancos públicos reflete o bom serviços prestados por essas instituições financeiras.

“As pessoas veem a realidade ao seu redor. Basta olhar nos pequenos municípios, nos bairros periféricos que os bancos lá instalados são a Caixa, o Banco do Brasil. Os bancos privados visam apenas um lucro exorbitante e não o caráter social, por isso não se interessam em atender os pobres”, analisa Juvandia que também é presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).
O banco público oferece crédito mais barato, o agricultor familiar toma empréstimos no Banco do Nordeste e no BB, o financiamento da casa própria é mais barato na Caixa Econômica Federal. Onde houve privatização, o serviço ficou mais caro e a população sabe disso- Juvandia Moreira

Já a Petrobras duramente atacada pela Operação Lava Jato, comandada pelo ex-juiz e atual senador Sergio Moro, e pelos planos de Jair Bolsonaro (PL) de vendê-la aos poucos, conseguiu se manter como estatal, graças à luta de seus trabalhadores e trabalhadoras que a defenderam desses ataques.

Para o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, a população compreendeu a relação dos preços com a política adotada pelos governos de Michel Temer e Bolsonaro que encareceu os combustíveis e ainda que a Petrobras é uma empresa indutora do crescimento e de geração de empregos.

“Apesar desses ataques e da população ter pouco contato com a marca Petrobras após a venda da BR Distribuidora e da Liquigás, a população entendeu o papel da empresa na economia brasileira ”, diz
Lula foi eleito defendendo a manutenção da Petrobras como empresa pública e este resultado das urnas tem de ser respeitado- Deyvid Bacelar

Os ataques à manutenção dos Correios como estatal também foram um dos mais fortes. Começou com o sucateamento da empresa, com a não reposição de trabalhadores, prejudicando o atendimento à população para colocar em xeque a sua eficiência, ainda assim a estatal resistiu.

Segundo o secretário de comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Eorreios e Telégrafos e Similares (Fentect) , Emerson Marinho, ainda assim os Correios são considerados em pesquisas como empresa segura e eficiente.

“ A população reconhece o valor dos trabalhadores dos Correios e o presidente Lula deixou claro para os seus ministros que a empresa precisa de investimentos para voltar a ser a vitrine de eficiência que sempre foi.
Mesmo com todos os ataques políticos e o sucateamento provocados pelo governo Bolsonaro nosso trabalho ainda é reconhecido pela população como bom e eficiente, e temos certeza que irá melhorar ainda mais com a retomada dos investimentos- Emerson Marinho

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Alguns porquês de o pensamento desenvolvimentista não dar certo na América Latina e Brasil * Pablo Puri / AM

Alguns porquês de o pensamento desenvolvimentista não dar certo na América Latina e Brasil

O pensamento desenvolvimentista na América Latina e Brasil, tem como principal referência um órgão plurinacional chamado CEPAL.

Criado em 1948, com sede no Chile, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, foi criada para pensar os problemas da américa latina e buscar apresentar soluções. Dois nomes importantes são o de Raúl Prebisc e de Celso Furtado.

Ambos apresentam projetos de como inserir os países periféricos subdesenvolvidos, no mundo dos países desenvolvidos.

Nessas pesquisas, observaram que os países latinos e caribenhos tinham um problema ao serem ligados à venda de produtos agrícolas e matérias primas para as indústrias dos países centrais, e isso a preços prejudiciais aos países periféricos.

Os textos da CEPAL diziam que para que os países latinos alcançassem o desenvolvimento, deveriam fazer uma reforma agrária e criar um protecionismo sobre sua indústria.

Todavia, a história mostra que os países centrais, em especial os EUA, não permitem que os países periféricos saiam do subdesenvolvimento. Pelo contrário, criam formas de desenvolver o subdesenvolvimento.

Militares anticomunistas, mas que prejudicam o lucro dos ricos e dos EUA.

Juan Jacobo Arbenz Guzmán foi um político, militar e presidente da Guatemala de 1951 a 1954.

Tentou realizar uma reforma agrária, entrando em choque com o monopólio das empresas dos Estados Unidos nas terras da Guatemala.

Foi alvo de golpe organizado pela CIA que instalou uma ditadura militar no país. Este foi o primeiro golpe de estado promovido pela CIA na América Latina, durante a Guerra Fria.

Juan Velasco Alvarado militar, político e presidente do Peru de 3 de outubro de 1968 a 30 de agosto de 1975. deu um golpe militar no peru .

Iniciou uma política errante sob o lema "nem com o capitalismo nem com o socialismo", embora em suas ações tenha se aliado com o bloco soviético,

fez uma reforma agrária, o que incomodou muita gente, dentro e fora do Peru.

Mas o que mais deixou gente com raiva, foi a nacionalização do petróleo.

E embora perseguisse os grupos “comunista”, e houvesse a supressão dos direitos civis e um controle da mídia, uma censura, mantivesse uma ditadura, foi vítima de um golpe em 1975, ficando exilado na embaixada do México por mais de 60 dias.

Jango sim, o brasil também tentou seguir um pouco a cartilha da CEPAL.

João Goulart, era um homem com mais de 100 mil cabeças de gado, mas era uma pessoa que acreditava que poderia a partir de reformas de base, transformar o Brasil num país desenvolvido.

Jango, que era ligado ao falecido Getúlio Vargas, tinha essa ideia de avançar e dar um pouco de humanidade ao povo, fazer a reforma agrária, e proteger a indústria nacional.

Não, os interesses de alguns ricos do Brasil, em especial a oligarquia e os interesses dos EUA no Brasil, não permitem que um pais de capitalismo dependente tenha o direito de decidir o que fazer.

Por estar preocupado em fazer a reforma agrária, e buscar seguir a cartilha da CEPAL, NO DIA 1 DE ABRIL, militares brasileiros deram um golpe de estado no brasil, acabando assim com a vontade de Jango e outros de colocar a cartilha da CEPAL em funcionamento.

1 de abril de 1964, o dia que durou 21 anos.

Cuba, uma experiência diferente.

A ilha caribenha, teve um caminho diferente, decisões diferentes, e um resultado diferente.

Em Cuba houve uma tomada do poder de Fulgêncio Batista, houve um período meramente nacionalista, mas com influencias de Ernesto Che Guevara E uma tentativa frustrada de tropas ligadas a Fulgêncio Batista treinadas nos EUA, cuba se apoximou do socialismo e rompeu com o capitalismo e deixou de aceitar ser um “prostibulo dos EUA”.

Fidel Castro, Camilo Cienfuegos junto com Che são referências sobre essa revolução que mostrou ao mundo que um país pequeno e sem recursos pode se transformar num pais referência.

O ponto principal de Cuba ter sua autonomia e não ter ninguém dormindo nas ruas é que optou por ROMPER COM O CAPITALISMO, diferente dos outros 3 exemplos apresentados.

Exemplos não faltam, mas não pretendo fazer texto.

Conclusão

O próprio pensamento burguês mostra que o caminho para a saída do subdesenvolvimento é a reforma agrária e um protecionismo (CEPAL), mas quando os países latinos tentam fazer isso sem romper com o capitalismo (Guatemala, Peru, Brasil), os EUA interferem e colocam algum governo capacho do imperialismo.

Só há uma saída , uma revolução nacional(Cuba), que tenha uma orientação marxista.

O nacionalismo revolucionário dos generais - guatemalteco e peruano -  foram derrubados por não terem rompido com o capitalismo.

sábado, 11 de setembro de 2021

O que é nacionalismo * Demétrio Melo

 O QUE É NACIONALISMO



O nacionalismo, ao contrário do que muitos acreditam, é muito além de vibrar nas ruas com pedaços de pano contendo cores e desenhos.


O nacionalismo ou patriotismo é um sentimento de pertencimento a um conjunto de costumes, práticas, crenças e outros aspectos ligados ao espaço geográfico e social, compartilhados por um determinado povo.


Sendo assim, um povo, seja ele qualquer, não pode se desenvolver de forma plena caso não tenha acesso a um espaço necessário a sua sobrevivência e sem preservar seus costumes que os identifique, mesmo em sua diversidade.  


Ser nacionalista é proteger as riquezas necessárias ao bem estar desse povo. Seus rios, suas florestas, seus minérios, sua água, madeira e tudo aquilo que está dentro do território de um determinado povo, deve servir ao bem coletivo.


Por este motivo que o liberalismo é prejudicial ao nacionalismo e a pátria, pois como o liberalismo defende o livre comércio, ele é contrário à intervenção do Estado na proteção da economia nacional. 


O verdadeiro nacionalismo defende a atuação firme do Estado na economia, atuando em defesa da produção nacional frente à concorrência natural do capitalismo financeiro mundial em suas mais diversas formas.


Por este mesmo motivo também que, aqueles que defendem privatizações, liberalismo, Estado mínimo, são antipatriotas e antinacionais, pois põem em risco a economia nacional colocando-a ao controle de potências estrangeiras. 


Liberais são traidores em potencial e pouco confiáveis. São capazes de trair amigos, parentes e a própria pátria, pois são ensinados a buscar os próprios interesses ao invés do bem coletivo e da nação, enganando qualquer pessoa e prejudicando o país se isto trouxer a eles benefício particular. 


Eles não ligam para nada e nem ninguém a não ser os próprios interesses e vantagens, colocando o indivíduo acima do coletivo e tendo como único parâmetro o seu bem estar e não o da nação!


Demetrio Melo 

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