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quinta-feira, 2 de março de 2023

REVOGA JÁ TODAS AS REFORMAS * Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e RegiãoSP

REVOGA JÁ TODAS AS REFORMAS

NÃO HÁ O QUE ESPERAR: 
A REVOGAÇÃO DAS REFORMAS TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA SÓ VIRÁ COM A MOBILIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA
Fomos à Brasília na reunião das centrais sindicais com Lula para dizer que não se avança em melhores condições de vida e trabalho e respeito às liberdades democráticas se não houver a devolução dos direitos arrancados
No dia 18 de janeiro, a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora foi até Brasília participar da reunião das centrais sindicais com o presidente Lula/PT , nossa decisão de participar dessa atividade foi novamente registrar que é preciso devolver à classe trabalhadora direitos retirados principalmente pelos governos de Temer/MDB e Bolsonaro/PL, através das reformas trabalhista de 2017 e da Previdência em 2019.
Estivemos presentes nessa atividade com companheiros dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Campinas e região/, Limeira e região e da Baixada Santista, também do Sindicato dos Têxteis de Blumenau/SC, Radialistas de SP, Trabalhadores nos Correios e Detran.MT, Trabalhadores no Saneamento do DF entres outros que representaram o conjunto da Intersindical para registrarmos que diferente da maioria das centrais sindicais que só querem saber da volta do financiamento sindical, nós estamos empenhados para recuperar os direitos que foram duramente atacados com essas reformas.
Registramos que num país em que houve um genocídio aos indígenas e que não houve punição, que escravizou negros e não houve punição, que impôs uma ditadura financiada pelo Capital que torturou e matou e até hoje os responsáveis pelos crimes não foram punidos produz o que vimos no dia 08 de janeiro em Brasília, uma alienação que faz com que pessoas sejam manobradas por aqueles que querem a volta de um dos períodos mais sombrios que vivemos no Brasil.
Por isso é preciso punição a quem praticou os atos golpistas, mas principalmente é preciso punir quem financiou e planejou entre eles, o ex-presidente, o genocida Bolsonaro. Entre os que financiaram e planejaram os atos golpistas estão aqueles que lucraram muito com as reformas que atacam os trabalhadores.
Registramos que não se avança em liberdades democráticas se não avança os direitos para o conjunto da classe trabalhadora: tanto a reforma trabalhista como a da Previdência pioraram a vida dos trabalhadores, salários foram arrochados, direitos foram eliminados, o desemprego aumentou e se aposentar ficou praticamente impossível para centenas de milhares.
Com o fim da ultratividade, que era a garantia dos direitos nas Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho mesmo que não houvesse renovação de Acordo na próxima data-base, fez com que os patrões aumentassem ainda mais seus lucros atacando direitos fundamentais.
Por tudo isso é preciso retomar esses direitos tão importantes para o conjunto da classe trabalhadora, essa mobilização está entre a prioridade da Intersindical, diferente das outras centrais sindicais que em sua maioria já antes da reforma trabalhista aceitaram acordos com a redução de salários e direitos.
Não temos nenhuma ilusão de que o governo Lula vai enfrentar os patrões e a maioria dos deputados e senadores que apoiaram essas reformas, é só na base da pressão e de muita luta em cada local de trabalho e nas ruas que garantiremos as nossas reivindicações.

Vamos fortalecer a luta contra os ataques dos patrões e de qualquer governo por nenhum direito a menos e para avançar em novas conquistas

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

MANIFESTO PELA REESTATIZAÇÃO DA ELETROBRAS * (Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT)

MANIFESTO PELA REESTATIZAÇÃO DA ELETROBRAS
A Eletrobras orgulhou o povo brasileiro ao longo dos seus 60 anos de história como empresa pública, tendo contribuído decisivamente para o desenvolvimento nacional, levando luz e dignidade às pessoas a partir de programas como o Luz para Todos que proporcionou acesso à energia elétrica para mais de 15 milhões de brasileiros.

A Eletrobras é a maior empresa do setor elétrico da América Latina com 125 usinas de geração de energia elétrica (51.125 MW) sendo 95% de base hidráulica. Além disso, detém 71 mil quilômetros de linhas de transmissão, com um patrimônio avaliado em quase R $400 bilhões, tendo sido entregue ao setor financeiro nacional e internacional por um preço 15 vezes inferior, um verdadeiro crime contra o patrimônio público.

Mas o prejuízo da entrega da Eletrobras não está limitado ao roubo do patrimônio do povo. Para maximizar os ganhos dos novos donos da empresa, a lei da privatização prevê um mecanismo chamado descotização, que nada mais é do que obrigar o consumidor que já pagou pela construção das hidrelétricas ao longo de décadas, através da tarifa, a pagar novamente pelas mesmas usinas.

Dessa forma, os consumidores que hoje pagam em média R$ 65 pelo MWh dessas usinas, terão que pagar o valor de mercado, que no ano passado foi de R$ 332 por MWh. Por ano o impacto dessa descotização será de quase R$ 20 bilhões, que vão sair do bolso do consumidor para as contas bancárias dos novos donos da Eletrobras. Só essa descotização terá um impacto de 17% na conta de luz do consumidor e o que é pior, sem nenhuma contrapartida.

Mas não para por aí. Para conseguir apoio do Congresso Nacional para aprovar a venda da Eletrobras, Bolsonaro aceitou a inclusão de diversas emendas, popularmente conhecidas por “jabutis”, em atendimento a interesses particulares de lobistas e parlamentares. Só a contratação de 8.000 MW de termelétricas a gás, em regiões onde não há gasodutos, vai custar mais R$ 50 bilhões aos consumidores brasileiros, além de sujar nossa matriz energética, contribuindo para o agravamento da crise climática global.

Pesquisa realizada pelo IPEC para o ICS (Instituto Clima e Sociedade) mostrou que 22% dos brasileiros já têm que escolher entre pagar a conta de luz e comprar comida. Com a privatização da Eletrobras essa situação vai piorar muito. A Eletrobras, vendendo a energia mais barata do país, contribuia para evitar que a situação que já é dramática ficasse insustentável. Agora privatizada, aumentando o preço da sua energia, será apenas mais uma empresa privada para espremer o orçamento das famílias brasileiras

A conquista civilizatória de retirar milhões de brasileiros e brasileiras da escuridão, proporcionando todos os benefícios da eletricidade, com a privatização da Eletrobras está ameaçada. Se antes as famílias festejavam o acesso à rede elétrica, hoje já sofrem todos os meses quando têm que pagar a conta e acabam tendo que renunciar ao conforto que a eletricidade pode proporcionar. Agora não haverá mais Eletrobras para contrabalançar essa situação, será apenas a lógica do lucro e o Estado fica sem nenhum instrumento efetivo para controlar o preço da energia elétrica.

Energia elétrica não é um produto qualquer, não é algo que se possa substituir, que se possa viver sem, que se possa escolher outro fornecedor. Por mais exorbitantes que sejam os preços, os consumidores só terão duas escolhas. Pagar ou ficar no escuro. Mas não é só na conta que o cidadão vai sentir as consequências da privatização. Praticamente todas as cadeias produtivas e setores têm na eletricidade um insumo básico, assim, desde o preço do arroz até o dos automóveis vai aumentar por conta da política antinacional e antipovo de Bolsonaro.

É preciso cancelar a privatização da Eletrobras, pois só quem ganha com esse crime é o setor financeiro que se apoderou da empresa e o governo, que pretende queimar o dinheiro arrecadado com programas eleitoreiros que não durarão até o fim do ano. Já para a imensa maioria do povo o saldo é uma conta de luz que em breve se tornará impagável.

Em diversos países como Reino Unido, EUA, Alemanha e França serviços públicos, principalmente de água e energia, foram reestatizados nos últimos anos. Nenhum desses países pode ser classificado de socialista, mas em nenhum deles a reestatização é considerada tema tabu.

Reestatizar a Eletrobras é possível, necessário e urgente. Para isso, é fundamental no governo um projeto democrático que esteja alinhado com uma política de desenvolvimento nacional e do interesse dos brasileiros e brasileiras.

Salvemos nossa energia, pelo futuro do Brasil.
PRIVATIZAÇÃO REVOGA JÁ!


Oi, tudo bem? Sou Felipe Araújo, membro da Campanha Salve a Energia.


Nesta fase, estamos coletando assinaturas de pessoas a favor da Reestatização da Eletrobras.


Para assinar, basta preencher os campos do formulário: https://bit.ly/ManifestoCidadaos



Para ver quem já assinou, basta acessar após a nossa conferência em: https://bit.ly/TextoManifestoReestatizacaoEletrobras 


Aproveite para curtir a assinatura do nosso manifesto pela deputada Erika Kokay no Instagram https://www.instagram.com/p/Cgz0l4rvbAo/?igshid=YmMyMTA2M2Y=  

CRÉDITO:

Texto: sindicatos da campanha

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