O LIVRO E A AMÉRICA
Talhado para as grandezas,
P’ra crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir
--- Estatuário de colossos –
Cansado doutros esboços
Disse um dia Jeová:
“Vai, Colombo, abre a cortina
Da minha eterna oficina...
Tira a América da lá”.
Filhos do sec’lo das luzes
Filhos da Grande nação!
Quando ante Deus vou mostrardes,
Terei um livro na mão:
O livro – esse audaz guerreiro
Que conquista o mundo inteiro
Sem nunca ter Waterloo...
Éolo de pensamentos
Que abrira a gruta dos ventos
Donde a Igualdade voou! ...
Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto –
As almas buscam beber...
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E mando o povo pensar!
O livro caindo n`alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar.
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