domingo, 24 de abril de 2022

PLAYA GIRÓN - A GRANDE DERROTA DOS EUA! * Ernesto Germano Parés / RJ

PLAYA GIRÓN - A GRANDE DERROTA DOS EUA!
(PARA NÃO ESQUECER – 19 DE ABRIL DE 1961)
Ernesto Germano Parés / RJ


No dia 1 de janeiro de 1959 tinha êxito a resistência e as lutas guerrilheiras em Sierra Maestra. Naquela manhã os revolucionários comandados por Fidel Castro entraram vitoriosos em Havana. A Revolução Cubana era uma realidade para o mundo.
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Em 1961, poucos dias depois de assumir a presidência dos EUA, John F. Kennedy (tão amado pela burguesia e por liberais) autorizava um plano para invadir Cuba e destruir a Revolução, depondo Fidel Castro. Para isso seria usado um grupo de exilados cubanos que estava sendo treinado e dirigido pela CIA. O “plano” ganhou o nome de “Operação Mangusto”.
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A CIA havia treinado 1.297 exilados cubanos para a invasão. Os exercícios para a invasão tiveram início em abril de 1960 e os mercenários usaram inicialmente a base da Guarda Aérea Nacional do Alabama para seus treinamentos com artilharia. Os exercícios aéreos foram feitos com aviões da Força Aérea da Guatemala e os treinamentos de desembarque foram realizados na ilha Vieques, em Porto Rico. Treinos para demolições e técnicas de infiltração foram feitos em Belle Chasse, Nova Orleans.
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Acontece que Fidel, alertado por Che Guevara que conhecia um ataque feito pelos EUA contra a Guatemala, esperava algum golpe. Só para constar, até então a Revolução Cubana ainda não tinha um caráter socialista. Era uma revolução democrática para depor um ditador que estava no poder garantido pela política estadunidense: Fulgêncio Batista.
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No dia 16 de abril de 1961, em um discurso em Havana, Fidel Castro anuncia pela primeira vez o caráter socialista do movimento. No dia seguinte tem início a invasão comandada pelos EUA.
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Um mês antes, antecipando a possibilidade de uma invasão, Che Guevara defendeu a ideia de armar a população e criar milícias de defesa de Cuba. Diante do Parlamento cubano, Che teria dito que: “todo o povo cubano é convidado a integrar a guerrilha urbana; todo cidadão deve saber como usar uma arma de fogo para defender a nação”!
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Em abril de 1961 Fidel era o Comandante em Chefe das Forças Armadas de Cuba. Raul Castro era o comandante do Exército Leste, com base em Santiago de Cuba; Che era o comandante no Oeste, com base em Pinar del Río; Juan Almeida Bosque comandava as forças no centro do país, com base em Santa Clara; Raúl Cubelo Morales comandava a Força Aérea.
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No dia 15 de abril, logo pela manhã, oito aviões B-26 (bombardeiros) pintados com as cores da Força Aérea de Cuba atacaram três aeródromos em San Antonio de los Baños, em Ciudad Libertad e em Santiago de Cuba. O objetivo seria deixar a Força Aérea cubana fora de ação. E os ataques preparatórios prosseguiram durante todo o dia.
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Na manhã do dia 17 de abril de 1961 começa a invasão, como contei em outro texto. Dois navios de desembarque fornecidos pela CIA invadem a Baía dos Porcos (Bahía de Cochinos), na costa sul de Cuba. São seguidos por quatro outros navios de desembarque conduzindo 1.400 cubanos exilados. O primeiro dos navios, o Blagar, aportou em Playa Girón por volta de uma hora da madrugada! Mas foram avistados pela milícia treinada para a luta.
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Pela manhã, por volta das oito horas, um avião estadunidense começou a lançar paraquedistas e equipamentos militares, mas a maior parte caiu num pântano.
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A história das batalhas é longa, mas vamos encerrar dizendo que, no dia 19 de abril de 1961 os EUA conheciam uma das maiores derrotas militares de sua história. Morreram seis pilotos cubanos, dez pilotos mercenários e quatro estadunidenses; 114 mercenários foram presos e 2.506 morreram em combate.
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Fidel Castro e Che Guevara participaram pessoalmente dos combates e Che foi ferido no rosto.
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Em agosto de 1961, durante uma Conferência da OEA (Organização dos Estados Americanos), no Uruguai, Che Guevara pediu a palavra e enviou uma mensagem para Kennedy: “Obrigado pela Playa Girón. Antes da invasão, a revolução era fraca. Agora, ela é mais forte do que nunca”.



VIVA CUBA REVOLUCIONÁRIA!
DERROTAR O IMPERIALISMO ONDE QUER QUE ELE ESTEJA!
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FONTE

Um comentário:

  1. Precisamos derrotar o imperialismo, o capitalismo, o neoliberalismo, o direitismo, o ateísmo militante, o antiteísmo, o "ceticismo", o cientificismo, o neopositivismo e afins e tornar a República Socialista Mundial em realidade! Ou até mesmo a Autoridade Imperial Anunna de Ki em realidade ou mesmo a Zona Autônoma Global em realidade! Fora imperialismo, capitalismo, neoliberalismo, direitismo, ateísmo militante, antiteísmo, "ceticismo", cientificismo, neopositivismo e afins!

    We need to defeat imperialism, capitalism, neoliberalism, rightism, militant atheism, antitheism, "skepticism", scientism, neopositivism and the like and make the World Socialist Republic a reality! Or even the Anunna Imperial Authority of Ki in reality or even the Global Autonomous Zone in reality! Away with imperialism, capitalism, neoliberalism, rightism, militant atheism, antitheism, "skepticism", scientism, neopositivism and the like!

    ¡Necesitamos derrotar al imperialismo, el capitalismo, el neoliberalismo, el derechismo, el ateísmo militante, el antiteísmo, el "escepticismo", el cientificismo, el neopositivismo y similares y hacer realidad la República Socialista Mundial! ¡O incluso la Autoridad Imperial Anunna de Ki en realidad o incluso la Zona Autónoma Global en realidad! ¡Fuera el imperialismo, el capitalismo, el neoliberalismo, el derechismo, el ateísmo militante, el antiteísmo, el "escepticismo", el cientificismo, el neopositivismo y similares!

    Nous devons vaincre l'impérialisme, le capitalisme, le néolibéralisme, le droitisme, l'athéisme militant, l'antithéisme, le "scepticisme", le scientisme, le néopositivisme et autres et faire de la République socialiste mondiale une réalité ! Ou même l'Autorité Impériale Anunna de Ki en réalité ou même la Zone Autonome Globale en réalité ! Fini l'impérialisme, le capitalisme, le néolibéralisme, le droitisme, l'athéisme militant, l'antithéisme, le « scepticisme », le scientisme, le néopositivisme et autres !

    Guilherme Monteiro Junior

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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho