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sexta-feira, 20 de maio de 2022

MANIFESTO ELEIÇÃO UFF 2022 * Movimento UFF Democrática - MUDE

MANIFESTO MUDE UFF
MADEIRA E WLADIMIR

Alternativa em defesa da Universidade Pública - gratuita, de qualidade, socialmente referenciada - e da autonomia universitária

A Chapa 2 - Movimento UFF Democrática (MUDE) tem o apoio professores, técnico-administrativos e estudantes comprometidos com a Universidade Pública gratuita, de qualidade e socialmente referenciada – em todos os níveis. Atuamos junto aos movimentos populares, sindical, estudantil e nos conselhos superiores, enfrentando os ataques do governo, a retirada de direitos e em defesa da autonomia universitária.

Nossa chapa constrói um programa a serviço do caráter público da universidade. Somos aqueles que não desistiram e nem se deixaram levar pela avalanche de ações que contribuem para a privatização e a precarização da universidade pública, inclusive a UFF.

Enfrentar Bolsonaro é defender a UFF

O governo Bolsonaro impõe ataques à classe trabalhadora, aos serviços públicos e à universidade pública. É inimigo da ciência e promove cortes drásticos nas verbas de pesquisa e do ensino superior. Contudo, as ações do governo não ocorreram sem resistência nas universidades. Somos parte ativa dessas lutas, contra os cortes orçamentários, a Reforma Administrativa (PEC 32), que destrói os serviços públicos, e as ações autoritárias e hostis do governo, de insistente intervenção nas universidades.

De 21 a 23 de junho, haverá eleição na UFF, em um cenário de retorno presencial, atravessado pela pandemia que ceifou mais de 650 mil vidas, grande parte por irresponsabilidade do governo. É necessário expressar a defesa incondicional da universidade pública, da autonomia universitária e da democracia com uma chapa que enfrente Bolsonaro e suas medidas. Enfrentar Bolsonaro é defender a UFF e as demais universidades públicas, sistematicamente ameaçadas em todos os seus valores.

Madeira e Wladimir, nossos nomes

Para reitor, apresentamos o nome do professor Wilson Madeira, ex-diretor da Faculdade de Direito, de vasto currículo acadêmico e institucional, reconhecido defensor da autonomia universitária e da democracia. Madeira se destacou na luta antifascista contra as políticas de censura do governo ao pensamento crítico na universidade. Para candidato a vice-reitor, indicamos o professor e técnico-administrativo Wladimir Tadeu, médico do HUAP, docente da Faculdade de Medicina, de currículo multidisciplinar e amplo reconhecimento na atuação em defesa do SUS e contra a implantação da EBSERH nos hospitais universitários.

Essa é uma chapa efetivamente de oposição. A atual reitoria não expressa o necessário enfrentamento ao projeto do governo. A reitoria se eximiu de adotar posição contrária ao Future-se, projeto de privatização e precarização do ensino superior, tentou nomear assessores militares, em iniciativa estranha e inédita, desde a redemocratização, e encaminhou a censura do MEC a uma atividade na Faculdade de Direito, o ato #MoroMente, que debatia a atuação político-judicial do ex-ministro. Por decisão judicial e pela resistência da comunidade acadêmica, o evento foi mantido. No retorno presencial, a reitoria atuou para dificultar no Conselho Universitário a aprovação do passaporte vacinal e precarizou a cobrança do comprovante nos campi. Na relação com os trabalhadores, aceita acriticamente as políticas de retirada de direitos promovidas por Bolsonaro. Quanto ao caráter público, avançou na mercantilização e privatização da UFF, onde a fundação de apoio, a FEC, valida inúmeros negócios de interesse privado envolvendo a Universidade. A atual gestão da universidade é fiadora da desastrosa entrega do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) para o controle da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), tendo o atual reitor, na condição de vice-reitor, sido parte da implantação desse modelo que precariza, mercantiliza e esvazia o caráter acadêmico do hospital-escola da UFF.

Os outros nomes para reitoria, até o momento apresentados, apenas expressam divisões internas de um mesmo grupo, com o mesmo projeto que se perpetua na gestão da Universidade há 16 anos.

Nossas diretrizes

Somos um movimento político suprapartidário formado por docentes, técnicos, estudantes e comunidade, referenciado em pautas fundamentais como a defesa dos serviços e dos servidores públicos, da isonomia entre ativos e aposentados, da estabilidade e dos concursos públicos. Pautamos a defesa do caráter público da universidade, combatendo projetos de mercantilização, privatização e precarização como o Future-se e pelo resgate do HUAP de volta às mãos da UFF, retirando seu controle da EBSERH.

Vamos assegurar como política institucional o respeito à diversidade, combatendo o racismo, o sexismo, a LGBTQIA+fobia, o assédio moral, o capacitismo, o preconceito social e todas as formas de discriminação nos e entre os segmentos da UFF. As políticas de gestão precisam expressar essas pautas para além dos discursos, garantindo a efetividade, transparência e ampliação das cotas, políticas de permanência para mulheres, mães, pessoas negras e LGBTQIA+. Cumpre garantir a acessibilidade para as pessoas com deficiência, assim como criar mecanismos efetivos de combate ao assédio moral e sexual.

Estamos comprometidos com a transparência, a democratização e a celeridade nos processos decisórios da UFF, incluídos os processos de progressão, promoção, estágios probatórios, licenças, entre outros. Apoiamos a modernização e a adoção dos sistemas informatizados, mas rejeitamos que isso elimine o contato humanizado e direto no atendimento.

Reafirmamos o compromisso em avançar intensamente pelo retorno da jornada de 30 horas aos técnicos, nos âmbitos administrativo, jurídico e político, porque se trata de uma reivindicação justa, uma vez que já estava implantada na UFF há quase quatro décadas e também possui amparo jurídico. Nesse sentido, queremos resgatar a jornada de 30 horas e rever junto ao Conselho Universitário a política de alocação de pessoal, acesso e controle biométricos de frequência, procedimento custoso, sem flexibilidade adequada às atividades acadêmicas e do pior tipo de burocratização – o formalismo.

Vamos desenvolver políticas de assistência estudantil elaboradas junto à comunidade discente, com suas representações, reconstruindo a gratuidade do ensino em todos os níveis e o apoio à permanência discente, com atenção especial para estudantes cotistas. É essencial ao desenvolvimento da UFF assegurar condições de permanência estudantil, ampliando as bolsas, a moradia estudantil, o restaurante universitário, creches, transporte e outras formas de apoio a mães e pais, nas unidades, dentro e fora da sede.

É necessário fazer existir, de fato, o planejamento orçamentário, submetê-lo à comunidade acadêmica, com caráter participativo, aprovação pelo Conselho Universitário e garantia de autonomia de gestão para todas as unidades. Precisamos encerrar com a política de balcão e troca de favores, que privilegia determinadas unidades em detrimento de outras.

No planejamento faremos a reitoria itinerante, visando a ampla participação dos campi não situados em Niterói, organizando com eles um programa de melhorias das condições de trabalho e estudo conforme as necessidades específicas. A reitoria irá ao encontro dessas unidades, em visitas periódicas do reitor e sua equipe.

Na promoção à pesquisa e nas pós-graduações é hora de implementar mudanças estruturais que fortaleçam os programas acadêmicos e profissionalizantes. Tratamos do apoio financeiro e técnico às pesquisas e publicações, maior presença da EDUFF, incentivo à participação em congressos e outras iniciativas necessárias. Nisso, será essencial a experiência do professor Madeira, que esteve cinco anos como presidente da maior associação de pós-graduação do país, a ANINTER, e foi o relator na CAPES responsável por importante mudança nos modelos de avaliação. No campo da extensão universitária, o MUD, que já reúne em seus quadros as principais frentes extensionistas, com atuação em diversos territórios e comunidades do país, desenvolverá uma política de extensão consequente, tornando a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) um órgão mais abrangente, ativo e potente na UFF, a serviço da comunidade.

A UFF que queremos

A chapa Movimento UFF Democrática (MUDE), com Madeira e Wladimir, tem condições políticas e trajetória que garantem um projeto alternativo ao modelo de poder que vigora na UFF. Queremos uma universidade pública aberta, inclusiva, acolhedora para todos os seus segmentos e que cumpra a função social para a qual se destina: responder às demandas sociais, em especial da classe trabalhadora.

Vamos juntos mudar nossa universidade!

Movimento UFF Democrática (MUDE)
Abril/2022

sábado, 9 de abril de 2022

Dia Mundial da Saúde! * Wladimir Tadeu Baptista Soares / RJ

Dia Mundial da Saúde!



Dia 07/04 é o Dia Mundial da Saúde. Dia de refletirmos sobre o SUS - o nosso Sistema Único de Saúde -, a maior conquista social do povo brasileiro na Constituição Federal de 1988 - a nossa Constituição Cidadã - e o maior sistema público de saúde universal do mundo. Dia de denunciarmos o forte e acelerado processo de privatização e terceirização do SUS, que, juntamente com o seu crônico subfinanciamento, constituem as fontes principais do seu desmonte, tudo em cumprimento às orientações do Banco Mundial para o setor.

A gestão privada e fragmentada do SUS realizada pelas OS, OSCIP e ONG tem sido um forte instrumento para a sua desconstrução. A EBSERH foi criada, dentre outras razões, para enfraquecer a Universidade Pública Federal, minando a sua autonomia e retirando das Universidades os seus Hospitais Públicos Federais Universitários, transformando todos eles em filiais dessa empresa, além de destruir a carreira pública estatutária dos servidores públicos federais lotados naqueles Hospitais Públicos Universitários.

O risco social que tudo isso representa para o povo brasileiro é incomensurável. O risco para o ensino acadêmico de todos os estudantes das áreas da saúde, particularmente os da medicina e enfermagem, é gritante. Tudo isso de uma grande irresponsabilidade e estupidez.

O SUS não é só um modelo de sistema de saúde; nem é só uma política pública de saúde; ele é um direito fundamental de natureza social, reconhecido constitucionalmente como de relevância pública, construído de modo a assegurar e garantir cuidados de saúde para todos, de forma universal, igual, integral, equitativa e gratuita, aberto à participação popular, de modo a contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da Nação, sobre os pilares da cidadania e da dignidade da pessoa humana, respeitando as diversidades e acolhendo (e resolvendo) as necessidades de saúde daqueles que precisam.

É, assim, o SUS um verdadeiro elemento estruturante do próprio Estado brasileiro - um Estado que pretende ser Democrático e Social de Direito.

Nesse sentido, o SUS é um sistema de inclusão social, que se realiza como um sistema de emancipação civilizatória, apto a contribuir favoravelmente para a melhoria do nosso Índice de Desenvolvimento Humano, disposto a realizar suas ações e serviços de saúde em prol da existência digna do ser humano, sem qualquer forma de preconceito ou discriminação, livre de toda forma de patrimonialismo e comprometido com os Princípios dispostos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de modo a ser um porto seguro para o direito à saúde, para o direito à vida - e à vida com dignidade.

Wladimir Tadeu Baptista Soares

Advogado, Médico da Divisão de Promoção e Vigilância em Saúde (UFF) e Professor de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF Pesquisador do Instituto Gilvan Hansen
Membro associado da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e da Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia (ABMMD)
EX-Chefe de Equipe e Ex-Chefe do Serviço de Emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro (UFF)
Mestre, Doutor
Escritor, poeta e compositor

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domingo, 21 de novembro de 2021

ALERTA! O que a EBSERH fez no Maranhão? * Frente Revolucionária dos Trabalhadores / FRT

 ALERTA! O que a EBSERH fez no Maranhão?


A entrega do HUUFMA (UFMA) para a EBSERH representou a ruptura da autonomia universitária e um distanciamento entre as atividades acadêmicas e assistenciais. O Hospital passou a ser apenas mais um cenário de prática, como qualquer hospital,  para os estudantes da universidade deixou de ser um hospital Escola Universitário.

Wladimir Tadeu 1

Quem faz o alerta é o professor Antônio Gonçalves Filho, professor de medicina da Universidade Federal do Maranhão, onde a gestão da Ebserh foi efetivada:


" _Ainda há tempo de reverter, e o caminho é pela busca do financiamento pelo fundo público. Estou certo de que as universidades são capazes de gerir os seus complexos hospitalares, ainda mais a maior Universidade do Brasil, que é a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eu faço esse alerta com intuito de sensibilizar a comunidade para não entregar o seu complexo hospitalar à Ebserh, que é um caminho sem volta e de destruição do nosso Sistema de saúde."_ 

Wladimir Tadeu 2

Resistiremos!

 *Temos ATO dia 23 de novembro às 9h, em frente ao prédio da reitoria da UFRJ. Compareçam!* 


#ForaEbserhnaUFRJ

#ForaBolsonaro

#ForaMourão

#AbaixoaPEC35

#VivaoSUS


Prof Antonio Gonçalves Filho

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@foraebserhufrj


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#ParaTodosVerem  Antônio é um homem de pele clara, cabelos curtos e barba branca. Usa óculos pretos de grau e uma camisa branca. Está sentado em um consultório. O fundo é uma parede branca. Há uma logo no topo à esquerda, do Movimento Barrar a Ebserh na UFRJ, e no fim aparece um card verde-escuro também do movimento, onde pessoas seguram duas bandeiras:

"Viva a UFRJ" e "Fora Ebserh".

Wladimir Tadeu 3
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