O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
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segunda-feira, 3 de abril de 2023
RADIOGRAFIA DO NEONAZISMO * LEONARDO SACRAMENTO / SP
domingo, 6 de fevereiro de 2022
POR MOISE MUGENYI, TODAS AS VIDAS IMPORTAM * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT - BR
POR MOISE MUGENYI, TODAS AS VIDAS IMPORTAM
É no Congo que se desenvolve a trama do romance “The Heart of Darkness” ("O Coração das Trevas", 1899), de Joseph Conrad (1857-1924), no qual aparece a exclamação tantas vezes citada: “O horror, o horror, o horror!”. Entre 1885 e 1908, o que é hoje a República Democrática do Congo (RDC) foi propriedade pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica (1835-1909). Durante esse período, e para explorar ao máximo as enormes riquezas do país, especialmente o marfim e a borracha, os belgas (e outros europeus) cometeram atrocidades que deixariam com inveja muitos carrascos nazistas: trabalhos forçados, tortura, amputação de membros de crianças, mulheres e homens que não alcançassem as impossíveis cotas estabelecidas pelos exploradores, envenenamento, assassinatos em massa. As cifras variam, mas os cálculos de historiadores atuais giram em torno dos 10.000.000 de pessoas mortas naquele período. O horror! O horror! O horror! Em 1960, a RDC se tornou independente, mas a manipulação da política local pelos belgas não se interrompeu: o primeiro chefe de governo do país, Patrice Lumumba (1925-1961), de ideias progressistas e nacionalistas, foi deposto e assassinado sob supervisão belga e com o patrocínio dos Estados Unidos. O controle do país foi parar nas mãos de Mobutu Sese Seko (1930-1997), que mudou o nome do país para Zaire e implantou uma ditadura que durou de 1965 a 1997, durante a qual acumulou uma fortuna de dezenas de bilhões de dólares (devidamente depositados na "neutra" Suíça). A RDC abriga imensas reservas minerais: tem a maior reserva mundial de cobalto, além de grandes jazidas de cobre e diamantes. A exploração dessas riquezas tem sido, desde sempre, a causa principal do horror, horror, horror de que a população congolesa é vítima há séculos (foi do Congo que vieram muitos milhares das pessoas escravizadas que os portugueses trouxeram para o Brasil). Um país riquíssimo, mas que ocupa a posição 175 de 189 no índice de desenvolvimento humano. Diversos conflitos ocorridos desde 1997 já provocaram a morte de mais de 5.000.000 de pessoas, numa guerra em que o estupro das mulheres tem sido uma das principais armas empregadas. Na RDC existe um exército de crianças-soldados, algo como 30.000. Nossos telefones celulares e outos aparelhos ultramodernos têm componentes que são frutos diretos dessa imensa tragédia humanitária, um holocausto ininterrupto, sobre o qual Hollywood até o momento não produziu nenhum filme, já que nenhum congolês é dono de estúdio e a exploração dos minerais é de primordial interesse das maiores empresas do mundo, que produzem alta tecnologia ao custo de vidas humanas. Se tem sido possível falar de “diamantes de sangue” quando as pedras preciosas são extraídas de países em guerra (Angola, Serra Leoa, Libéria etc.), também é possível falar dos “chips de sangue”, produzidos pela máquina de guerra congolesa, posta em marcha pelo capitalismo globalizado (50% das exportações de minério da RDC vão para a China). Leia-se o livro “Les minerais de sang: les esclaves du monde moderne” ("Os minerais de sangue: os escravos do mundo moderno, 2014) de Christopher Boltanski, um relato sobre a exploração da cassiterita, indispensável para a produção de telefones, rádios, televisores etc. É desse cenário de horror que centenas de milhares de pessoas como Moïse Mungenyi Kabamgabe e sua família têm fugido. Mas como encontrar abrigo num país igualmente trágico, marcado por séculos de atrocidades e genocídios, uma sociedade entranhadamente racista, em que 77% das pessoas assassinadas em 2021 são negras, assim como 67% das mulheres mortas também são negras? O quinto país em número de feminicídios, o primeiro em número de assassinatos de homossexuais e pessoas trans? Num país desgovernado pelo que pode haver de mais abjeto, corrupto, desprezível, ignorante e brutal na espécie humana? Que tipo de refúgio pode oferecer o Brasil, especialmente a Barra da Tijuca, a pessoas negras que tentam escapar da guerra e da violência? O horror, o horror, o horror!
sexta-feira, 9 de abril de 2021
TODO REPÚDIO À DECISÃO DO BARROSO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT-BR
TODO REPÚDIO À DECISÃO DO BARROSO
Confirme em seu comitê ou para a Rede de Solidariedade ao Povo venezuelano. Acesse https://www.facebook.com/comiteabreuelima
Barroso rejeita a solidariedade e abraça o autoritarismo
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Luís Barroso, em não renovar o HC 184828, impetrado pelo deputado Paulo Pimenta, em maio de 2020, que impediu a expulsão do legítimo corpo diplomático e consular da República Bolivariana da Venezuela do Brasil, ao dar o prazo de 48 horas para que que os diplomatas, cônsules e demais servidores da Chancelaria venezuelana procurem a Polícia Federal e se registrem como estrangeiros no Brasil, tem o nosso mais duro repúdio.
Ao mesmo tempo que o governo do presidente Nicolás Maduro envia mais oxigênio para salvar vidas no Brasil, auxiliando a Rede de Saúde no Amapá, Pará, Roraima e Acre, depois de ter sido fundamental no Amazonas, o Estado brasileiro segue negando o reconhecimento aos verdadeiros representantes da Venezuela, seja do governo Constitucional ou de seus representantes no Brasil.
No momento em que mais de 4 mil brasileiros morrem em um dia devido a Covid-19, em face da falta de uma política sanitária séria e que respeite a ciência, a decisão do ministro Barroso trai a história da política exterior brasileira, reforçando o comportamento de provocador desenvolvido pelo governo brasileiro na região ao agir como verdadeiro inimigo da paz, do respeito à soberania de outros povos e ao incentivar a discórdia e a inimizade entre povos tradicionalmente soberanos e amigos.
Pedimos ao STF que reveja a posição tomada mantendo o corpo diplomático e consular da Venezuela no Brasil, especialmente diante da devastadora pandemia que tem causado perdas de centenas de milhares de vidas.
Pedimos ao STF que faça cumprir a Convenção de Viena dando o direito a nação irmã de ter um corpo de funcionários no Brasil, independentemente da posição política do governo brasileiro, para manter as relações comerciais entre os dois países e realizar o atendimento aos venezuelanos residentes no país.
Pedimos que o STF não se torne cúmplice da política genocida em curso no Brasil, nem incentive a inimizade entre as nações vizinhas, o objetivo do governo federal.
Brasília – DF, 08 de abril de 2021
*#STFrespeiteAsolidariedade*
*#BarrosoProvocador*
*#VenezuelaFica*