quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Quem não pode com o pote Não bota a mão na rudia * Evaldo Araúo / Evaldo Araújo / PE

Quem não pode com o pote
Não bota a mão na rudia


Engoliu cada bravata 

Que alimentava o seu gado 

Acabou ajoelhado 

Sua covardia é nata

A sua atitude mata

Nosso povo, dia à dia 

Ataca a democracia 

Mas não passa de um fracote 

Quem não pode com o pote 

Não bota a mão na rudia 


Pediu ajuda ao Vampiro 

Que também não quer ser preso 

Ambos merecem desprezo 

Muito mais o Biroliro

Eu mesmo não me admiro 

Com sua carta vazia 

Que afunda a economia 

E prepara um novo bote 

Quem não pode com o pote 

Não bota a mão na rudia


Enquanto Artur toca lira 

Engavetando pedidos 

Somos todos agredidos 

Por mentira e mais mentira 

Mas o povo ainda lhe tira 

E acaba a tirania 

Lhe coloca onde devia 

Pra fora com seus nepotes 

Quem não pode com o pote 

Não bota a mão na rudia


Não aguentou a pressão 

Pediu arrego, tremeu 

Disse: “o que aconteceu 

foi o calor da emoção”

Gesto de quem é fujão

Que na Hora H só pia 

Estremece, se atrofia 

Mostra que é um pixote 

Quem não pode com o pote 

Não bota a mão na rudia


EJSA

9/9/2021


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