POLICIAIS ANTIFASCISTAS SÃO PERSEGUIDOS PELA CORPORAÇÃO
O homicídio de Marcelo Arruda, policial e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu trouxe à tona a intolerância de setores da polícia contra os colegas de esquerda da corporação. O que aconteceu com o Marcelo foi a violência e a intolerância em seu extremo e “sabemos quem alimenta esse discurso, nosso movimento de policiais antifascistas surgiu por conta disso”.
No JTT – A Manhã com Dignidade de hoje (01/08) entrevistamos os policiais antifascistas Airton Garcez e Pedro Paulo Chaves Matos.
Airton, hoje aposentado, diz ter sofrido perseguições durante toda sua carreira, em diferentes governos, por ser um policial assumidamente de esquerda e por defender um outro modelo de segurança pública. No entanto, a perseguição se tornou mais violenta e é escancarada a cooptação de parte do setor de segurança pública pelo discurso de ódio bolsonarista.
Em relação aos temores de golpe e violência no 7 de setembro, Pedro pensa que não há elementos para um golpe, Bolsonaro não possui esse suporte, mas pretende plantar esse clima de insegurança e instabilidade e fomentar ações violentas.
Pedro e Airton defendem o fim do militarismo nas instituições. Isso não significa acabar com o emprego dos policiais. O militarismo comprovadamente não diminui a violência, nem acabou com a corrupção. A desmilitarização é uma discussão antiga e difícil pelo poder e influência dos militares, mas extremamente necessária.
ENTREVISTA
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Não apenas a morte de Marcelo Arruda, mas também as mortes de Genivaldo e de Marcelo Arruda. Devemos lutar por uma sociedade baseada em comunidade, dignidade e equidade. Assim como acabar com o fascismo das polícias e das prisões. Temos muito a aprender com os Anunnaki, com os sumérios e com os deuses. Recomendo lerem Lukiengira do The Ishtar Gate.
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