IGREJA DE POLÍTICO
"OS BOLSONARISTAS NA PAULISTA E O POVO BRASILEIRO"
PLR AMÉRICA LATINA
No domingo 25 de fevereiro de 2024, um grande número de bolsonaristas foram à Avenida Paulista a manifestar-se em apoio às lideranças bolsonaristas, contra os ataques promovidos pelo STF [Supremo Tribunal Federal e a imprensa golpista.
Imediatamente algumas questões chamam a atenção:
1. Qual é o impacto da demonstração de força dos bolsonaristas?
2. Como chegamos a esse ponto?
3. Qual é o papel das organizações dos trabalhadores e das massas?
Vamos responder a cada uma dessas questões:
Qual é o impacto da demonstração de força dos bolsonaristas?
O impacto sobre a sociedade é grande porque mostra que o fascismo nas ruas continua ativo e com capacidade de mobilização.
O bolsonarismo tem sido atacado a partir das instituições do estado com o objetivo de manter a governabilidade da “frente ampla” de Lula-Alckmin, mas isso não implica que tenha desaparecido.
Na frente ampla estão todos os inimigos dos trabalhadores e do povo brasileiro, menos aqueles políticos mais identificados com o bolsonarismo.
Essa manifestação nos lembra que o bolsonarismo continua latente e que poderá voltar à ação contra o movimento de massas assim que for acionado novamente, o que provavelmente acontecerá assim que o governo Lula-Alckmin perder o controle social.
Como chegamos a esse ponto?
O fascismo nas ruas só cresce quando as classes dominantes enxergam a necessidade de enfrentar os trabalhadores e o povo mobilizados, mas não confiam nas forças repressivas.
O fascismo nas ruas foi colocado em ação em 21 de julho de 2013 para enfrentar o movimento estudantil nas ruas, que já estava estendendo-se ao movimento popular e que não conseguia ser controlado por meio da repressão brutal.
As organizações do movimento de trabalhadores e do movimento de massas foram apodrecidas principalmente nos governos do PT, por meio de vários mecanismos de corrupção das lideranças, num processo que já tinha sido muito acelerado nos governos de FHC.
As centrais sindicais, os sindicatos e os movimentos sociais foram tão corrompidos que quase não enfrentaram o fascismo nas ruas até 2016, e capitularam miseravelmente com Temer, quando não enfrentaram em qualquer medida as “reformas“ trabalhista e da Previdência.
A vitória do bolsonarismo em 2018 foi a maior fraude eleitoral em 100 anos da qual participaram as direções corrompidas do movimento de massas.
Qual é o papel das organizações dos trabalhadores e das massas?
A única força social capaz de enfrentar o fascismo nas ruas são os trabalhadores e os setores oprimidos da população organizados, nas ruas e em luta.
Como as organizações formada ao calor da luta em contra da Ditadura foram cooptadas pela pequeno-burguesia arrivista e corrupta, a saída para a grave situação só pode ser a mesma que foi na luta contra a Ditadura: o surgimento de organizações classista, de luta e revolucionárias.
Por exemplo, a CUT, a Central Única dos Trabalhadores, foi fundada em 1983 a partir da retomada de mais de 1500 sindicatos pelegos vinculados à Ditadura, por oposições classistas e revolucionárias.
A fundação do MST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, foi fundado a partir do ascenso das lutas no campo.
O movimento estudantil foi refundado a partir do ascenso que se abriu em 1977.
Somente com novas organizações que sirvam como instrumento de luta e não da corrupção de um punhado de pequeno-burgueses corruptos é que o fascismo poderá ser enfrentado e derrotado nas ruas.
Como organizar os trabalhadores e o povo se estão paralisados?
Para analisar o desenvolvimento da luta de classes é preciso analisar a situação política atual em perspectivas, desde de onde vem na direção futura.
O aperto dos Estados Unidos sobre a América Latina é brutal e crescente, o que é imposto por sua maior crise histórica.
É esse aperto o que está fazendo implodir a Argentina e que marca o rumo à implosão de toda a região e até do mundo capitalista.
A política do imperialismo norte-americano é nos levar a uma guerra mundial, que só pode ser nuclear, para manter a economia funcionando a partir do complexo militar industrial, e para evitar a explosão da especulação financeira, da qual dependem os lucros de todas as grandes empresas. O papel que atribuiu à América Latina é mantê-la muito apertada como o seu quintal traseiro.
Uma nova explosão capitalista só pode ser muito pior do que foi a crise de 2008, com consequências sociais e políticas que podem levar a uma situação revolucionária.
A tarefa mais importante dos trabalhadores de luta e dos revolucionários hoje deve estar focada em organizar a luta dos trabalhadores e das massas que tende a tornar-se cada vez mais explosiva, conforme as condições de vida vão se tornando insuportáveis."
BOZOTERRORISMO
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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho