sexta-feira, 18 de julho de 2025

VERSOS DO BRASIL PATRIÓTICO * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT

VERSOS DO BRASIL PATRIÓTICO
BRASILEIRO


Eu sou brasileiro
E isso aqui é Brasil!
Então, não me venha ameaçar
Utilizando dinheiro,
Que eu não me curvo
Ao seu delírio
E te mando para alguém
Que te pariu.
Pois eu sou brasileiro
E amo o meu país.
Então, não me venha com bravatas
Tentando me constranger,
Pois eu te mostro
Que somos soberanos
E que estamos firmes e dispostos a nos defender.
Eu sou brasileiro
E sei quais são as cores da minha bandeira,
E o nosso povo está conhecendo
Quem é você de verdade:
Um autocrata sem cultura,
Um arrogante ignorante
Que vai ter que aprender
Que essa terra aqui tem dono
E esse dono jamais será você.


Wladimir Tadeu Baptista Soares
Cambuci/Niterói - RJ
17/07/2025
POESIAS DE LUTA DA AMÉRICA LATINA
*Para reflexão*

A direita sempre esteve no comando da governança do Brasil, explorando a força de trabalho, extorquindo os cofres públicos, sonegando impostos, produzindo e promovendo a corrupção estrutural em nosso país. Isso sem falar da violência coronelista, responsável pelo assassinato de vários líderes populares e trabalhadores, exterminados por contrariar em os interesses gananciosos desses genocidas!

Essa turma não se conforma que um trabalhador assuma o comando do governo central do Brasil. Isto os põe em condição de igualdade com o povo brasileiro. E isso, de certo, é o maior incômodo pelo qual tiveram que passar, ao longo dos 525 anos da história brasileira!

Logo, a destruição de qualquer possibilidade de esperança que mire na emancipação e libertação dos trabalhadores, na consolidação da soberania nacional, de fato, os incomodará! São filhos, portanto, herdeiros da escória europeia que invadiu nosso país e o tem saqueado desenfreadamente, a serviço do grande capital.

O Brasil é dos brasileiros! Vocês passarão e nós, passarinhos livres, libertos de toda sorte de maldade que vocês são mestres em produzir!

*_(Iraquitan Palmares)_*
BATALHA COMUM

A luta contra a jornada 
De trabalho seis por um
Urgente é necessário 
Nessa batalha comum

A cobrança de impostos
Dos barões, é necessário 
todos eles pagando,
O justo imposto, sem escapar

Dos operários, o imposto:
A cobrança é automático
Descontado em folha
Sem brecha para escapar

Ao contrário os empresários 
Escapam por brechas
Negando o que deveriam pagar
Sonegando a devida taxa


José Ernesto Dias
São Luís ,18 de julho de 2025
Os Doentes (fragmentos)
Um poema anti-imperialista em 1912


Começára a chover. Pelas algentes
Ruas, a agua, em cachoeiras desobstruidas,
Encharcava os buracos das feridas,
Alagava a medulla dos Doentes!

Do fundo do meu trágico destino,
Onde a Resignação os braços cruza,
Sahia, com o vexame de uma fusa,
A magua gaguejada de um cretino.

Aquelle ruido obscuro de gagueira
Que a noite, em sonhos mórbidos, me acórda,
Vinha da vibração bruta da córda
Mais recondita da alma brasileira!

Aturdia-me a tétrica miragem
De que, naquelle instante, no Amazonas,
Fedia, entregue a visceras glutonas,
A carcassa esquecida de um selvagem.

A civilisação entrou na tába
Em que elle estava. O genio de Colombo
Manchou de opprobrios a alma do mazombo,
Cuspiu na cóva do morubichaba!

E o indio, por fim, adstricto á ethnica escória,
Recebeu, tendo o horror no rosto impresso,
Esse achincalhamento do progresso
Que o annullava na critica da Historia!

Como quem analysa uma apostema,
De repente, acordando na desgraça,
Viu toda a podridão de sua raça
Na tumba de Iracema!.

Ah! Tudo, como um lúgubre cyclone,
Exercia sobre elle acção funesta
Desde o desbravamento da floresta
Á ultrajante invenção do telephone.

E sentia-se peor que um vagabundo
Microcéphalo vil que a especie encerra,
Desterrado na sua propria terra,
Diminuido na chrónica do mundo!

A hereditariedade dessa pécha
Seguiria seus filhos. Dóra em diante
Seu povo tombaria agonisante
Na lucta da espingarda contra a flécha!

Veio-lhe então como á femea veem antojos,
Uma desesperada ancia improficua
De estrangular aquella gente iniqua
Que progredia sobre os seus despojos!

Mas, deante a xantochroide raça loura,
Jazem, caladas, todas as inubias,
E agora, sem difficeis nuanças dubias,
Com uma clarividencia aterradora,

Em vez da prisca tribu e indiana tropa
A gente deste seculo, espantada,
Vê sómente a caveira abandonada
De uma raça esmagada pela Europa!

Augusto dos Anjos

Era assim os governos militares,
claro que quem MANDAVA mesmo
era o governo ESTADUNIDENSE!
Não existia Educação
Não existia assistência social
Não existia assistência previdenciária
Não existia merenda escolar
Não existia direito algum
Não existia garantias legais
Não existia humanismo
O que tinha era muita fome
O que tinha era muita miséria
O que tinha era muita desgraça
Só imbecis quem defende

AFONSO ROMANO DE SANT'ANNA/MG
Quem USA quem?

USA a África
USA às Américas
USA o mundo como quintal
USA do mundo o capital
Capital humano, intelectual...
USA sobretudo o vil metal...

USA governos
USA sociedades
USA guerras
Como brincadeiras,
Jogos de xadrez...
USA e como USA!

Rasga do peito
A porra dessa blusa!
Arranca esse troço da alma!
Não vá na onda da mídia e tal...

Sugiro-te
Com o amor te lambuza
E dê um foda-se
Para tudo que for te USA!

Agora use
Tua inteligência
Tua raça , tua crença,
Teu pertencimento
Mira no teu futuro
E acredite:
Juntos somos mais que
Massa de manobra...

Do contrário
Pede a benção
A quem te USA!

Autor: Iraquitan Palmares
Brasília-DF

O JUDAS BRASILEIRO 

Traição, palavra vil
Uma atitude hostil 
Vinda de um homem covarde
Que quer fugir da verdade 
E ferrar com o Brasil.

Na espinha um golpe tremendo 
Da alma o sangue escorrendo 
De um golpe que a feriu 
Que quer provocar uma guerra 
Alguém que jurou defender a terra
Provoca até arrepio.

Ele vendeu sua honra por um preço baixo e vil.

O país que o criou, 
O chão que o alimentou
Recebe essa traição 
Ele renega a própria história 
Numa atitude inglória 
Sem pudor, sem coração.

Ao Tio Sam pede abrigo e do Brasil é inimigo.

Seu nome será falado
Nas rimas de um cordel
O retrato da vergonha
Que passa a viver ao léu 
Será sempre um fugitivo 
E viverá escondido
Como um pária num bordel.

 Será um homem sem honra, sem emoção 
Um traidor da pátria
Que nunca terá perdão.

Aquele que trai a pátria 
Não pode ser perdoado
Como traidor asqueroso 
Pra sempre será lembrado 
Esse ato tão indigno
Jamais será esquecido 
Viverá sempre escondido 
Fará parte da escória 
Será julgado pela história 
E em próprio detrimento 
Será condenado ao ostracismo
E ao mais cruel esquecimento.
         Professora Alba, poetisa do entorno.
TRUMP E A ESTUPIDEZ

Estamos tratando o Trump como o valentão do bairro, aquele que provoca medo. O chefe do tráfico, da boca, por exemplo.
Tem gente morrendo de medo dele!
Mas vejamos, o pequeno Panamá já lhe disse não! Sobre a tomada do Canal que ele se propôs. Disse o Presidente do Panamá: “Não e Não!”
E a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, já deu um chega pra lá no valentão!
Inteligente, ele já comprovou que não é. E muito menos um político, mesmo medíocre!
Está mais para um gângster aposentado do que para um político medíocre!
É muito estúpido! E deixa dúvidas se é primário ou primata!
Mas é um nazifascista sem rodeios!
E se enquadra muito bem no que disse Albert Einstein:
“Só há duas coisas infinitas, a estupidez humana e as dimensões do Universo,
quanto as dimensões do Universo eu ainda tenho as minhas dúvidas!”
A volta do nazifascismo é uma prova cabal da estupidez humana.
Entre outras!
Aliado ao Steve Bannon e Elon Musk, constituem a Internacional nazifascista e pretendem escravizar todo o mundo!
O Império ianque nunca viu coisa semelhante! Um imperador lançando desafios a todo o mundo!
Além de supremacista branco, defensor da ku klux klan, é um inimigo declarado da humanidade!
O Tio Sam, apontando o dedo desafiador, e as centenas de intervenções militares dos seus antecessores, parece coisa de criança perto do que se propõe o monstrengo indigitado!
Mas ele tem um objetivo: salvar o capitalismo moribundo.
E não é a primeira vez que o nazifascismo se apresenta como salvador do capitalismo em crise.
Na crise de 1929, com a quebra da bolsa de Nova Iorque, foi Adolf Hitler que salvou o capitalismo da crise braba em que mergulhou!
E Hitler se tornou herói para toda a burguesia alemã e internacional! A França, Inglaterra e Estados Unidos, entre outros, o exaltaram como herói!
Só que agora, o remédio vem em dose cavalar e poderá matar o paciente!
Façamos votos para que isto aconteça!

E. P. Cavalcante
Capitão de mar e guerra ap. do Corpo de Fuzileiros Navais.
Pesquisador da história militar.
Se você achou este texto interessante transmita-o aos seus contatos.
Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2025.


NOTA

Nosso objetivo é fazer uma seleção de poesias de carater ANTIIMPERIALISTA. Mande a sua!
EMAIL: frevtrab@gmail.com 

quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Injustiça da Tentativa de Donald Trump de Proibir o Pix no Brasil * Autor desconhecido/FRT

A Injustiça da Tentativa de Donald Trump de Proibir o Pix no Brasil
Uma Análise Jurídica Global 

Donald Trump, em sua recente investigação comercial contra o Brasil, tem como um dos alvos principais o sistema de pagamento instantâneo Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil. Esta tentativa de interferência no sistema financeiro brasileiro não apenas representa um ataque à soberania nacional, mas também viola diversos princípios do direito internacional e da legislação global sobre sistemas de pagamento. A seguir, demonstrarei como a posição de Trump é juridicamente insustentável sob múltiplas perspectivas legais.

1. Soberania Nacional e Direito ao Desenvolvimento Tecnológico

O direito internacional reconhece amplamente o princípio da soberania dos Estados, consagrado na Carta das Nações Unidas (Artigo 2.1) e em diversos tratados internacionais. O Pix foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil como política pública para modernizar o sistema financeiro nacional, aumentar a inclusão financeira e reduzir custos de transação para a população .

A legislação brasileira que rege o Pix (Resolução BCB nº 1/2020) está plenamente em conformidade com os padrões internacionais de sistemas de pagamento estabelecidos pelo Comitê de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado (CPMI) do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nenhuma norma internacional proíbe que países desenvolvam seus próprios sistemas de pagamento eletrônico.

2. Concorrência Leal e Inovação Financeira

As acusações de Trump de que o Pix constitui prática comercial desleal são infundadas à luz da legislação global sobre concorrência. Sistemas públicos de pagamento existem em diversos países, como o FedNow nos EUA, o SEPA Instant na Europa e o UPI na Índia, sem que isso tenha sido considerado prática anticompetitiva

A Diretiva de Serviços de Pagamento (PSD2) da União Europeia estabelece explicitamente que sistemas públicos de pagamento podem coexistir com soluções privadas, desde que garantido acesso não discriminatório. O Pix cumpre este requisito, pois está aberto à integração com todas as instituições financeiras, incluindo as operadoras de cartão americanas como Visa e Mastercard .

3. Proteção de Dados e Privacidade Financeira

O Pix está em plena conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) brasileira, que segue os princípios do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) europeu. O sistema também atende aos padrões do G20 para sistemas de pagamento digital, conhecidos como "G20 High-Level Principles for Digital Financial Inclusion" .

A alegação de que o Pix restringe empresas americanas é contraditória, pois o sistema na verdade ampliou o mercado para fintechs e provedores de serviços de pagamento, incluindo várias empresas americanas que operam no Brasil .

4. Direitos do Consumidor e Inclusão Financeira

O Pix foi fundamental para a inclusão financeira no Brasil, beneficiando especialmente populações de baixa renda. Esta finalidade está alinhada com os Princípios de Alto Nível da OCDE para Proteção do Consumidor em Serviços Financeiros e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, particularmente o ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e ODS 10 (Redução das Desigualdades) .

A Organização Mundial do Comércio (OMC) reconhece explicitamente o direito dos países em desenvolvimento de implementar políticas de inclusão financeira como parte de suas estratégias de desenvolvimento (Declaração Ministerial de Doha, parágrafo 13).

5. Não-Intervenção e Direito Internacional Econômico

A investigação com base na Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA viola o princípio de não-intervenção consagrado na Carta da OEA (Artigo 19) e na Resolução 2625 da Assembleia Geral da ONU. A legislação da OMC (Artigo XVI:4 do Acordo de Marrakesh) exige que os membros harmonizem suas leis nacionais com as regras multilaterais, não o contrário .

O Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) da OMC permite que países adotem regulamentações para atingir objetivos legítimos como proteção ao consumidor e segurança financeira, desde que não criem obstáculos desnecessários ao comércio. O Pix claramente se enquadra nesta permissão .

6. Resposta Brasileira e Mecanismos de Defesa Comercial

O Brasil tem à sua disposição diversos instrumentos legais para responder a esta investida injusta:

1. Lei Brasileira de Reciprocidade Econômica: Já acionada pelo governo Lula, permite medidas equivalentes contra abusos comerciais .

2. Sistema de Solução de Controvérsias da OMC: O Brasil pode contestar as medidas americanas como violação dos artigos I (Cláusula da Nação Mais Favorecida) e III (Tratamento Nacional) do GATT .

3. Acordos Bilaterais: O tratado de comércio entre Brasil e EUA prevê consultas e mecanismos de solução pacífica de controvérsias .

4. Direito Internacional dos Direitos Humanos: O Pix como instrumento de inclusão financeira está protegido pelo Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Artigo 11) .

Conclusão: Uma Investida sem Amparo Legal

A tentativa de Donald Trump de interferir no Pix brasileiro não encontra respaldo em nenhum instrumento legal internacional relevante. Pelo contrário, viola princípios fundamentais do direito internacional, da soberania nacional e das regras multilaterais de comércio. O Pix representa uma inovação financeira legítima, desenvolvida dentro do marco legal brasileiro e internacional, que trouxe benefícios tangíveis para a população e para a economia do país.

Qualquer medida coercitiva dos EUA contra o Pix configuraria abuso de direito no sentido do Artigo 300 do Código de Conduta das Nações Unidas sobre Empresas Transnacionais e violaria o princípio da boa-fé que rege as relações internacionais (Artigo 2.2 da Carta da ONU). O Brasil tem não apenas o direito, mas o dever de defender seu sistema financeiro e seus cidadãos contra esta investida injustificada .

A comunidade internacional deve estar atenta a este precedente perigoso, onde um país busca impor suas preferências comerciais sobre as políticas legítimas de desenvolvimento econômico de outra nação soberana. O direito internacional oferece amplas ferramentas para que o Brasil defenda com sucesso sua posição e mantenha esta importante conquista para seu povo.

*Defenda o Brasil, Defenda o pix

Primeiro foi a tarifa de 50% contra o Brasil. Agora, Trump ameaça o PIX.
Sim, o PIX que você usa todo dia!

Tudo isso pra tentar chantagear o Brasil e empurrar uma anistia pro Bolsonaro. Porque pra ele vale tudo pra tentar escapar da Justiça, até prejudicar a economia do país.

Quem perde é o povo.
Quem paga é você.

Pode Espalhar: o Brasil tem lei, tem regra — e tem dono. E o dono é o povo brasileiro.
ANEXO

É por essas e outras que Trump apoia Bolsonaro…

O governo Bolsonaro entregou a BR Distribuidora aos EUA — e o Brasil perdeu o controle sobre o preço da gasolina.
Entregaram a maior distribuidora de combustíveis do Brasil

A BR Distribuidora (hoje Vibra Energia) era da Petrobras.
Era ela que levava o combustível da refinaria até os postos.
Posto BR? Era nosso.
Mas Bolsonaro vendeu tudo.

Quem comprou?

A Petrobras vendeu 100% da sua participação durante o governo Bolsonaro.
Quem se beneficiou?
Fundos dos EUA como: 
BlackRock
Vanguard
Capital Group
Agora são eles que lucram com seu abastecimento.

E o povo?

Sem a BR, a Petrobras perdeu o elo com a bomba de combustível.
Resultado:
O preço passou a seguir só a lógica do lucro privado
Atrelado ao dólar e ao mercado internacional
O brasileiro paga mais caro — mesmo com petróleo nacional

E a soberania?

Distribuir energia é poder.
Ao entregar a BR, o Brasil abriu mão de:
Regular preços
Controlar o abastecimento nacional
Planejar a transição energética
Bolsonaro entregou isso de bandeja ao capital estrangeiro.
Agora tudo faz sentido…

Bolsonaro bateu continência para a bandeira dos EUA — e entregou:
BR Distribuidora
Refinarias
Eletrobrás
Imóveis da União

O que ele recebeu em troca?
O apoio dos fundos e empresas financeiras norte-americanas.

Quem perdeu? O Brasil.
Lucro Acima da Pátria.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

LUTAR PELA SOBERANIA NACIONAL E POR UM PROJETO POPULAR RUMO AO SOCIALISMO * LIGA COMUNISTA BRASILEIRA - LCB

LUTAR PELA SOBERANIA NACIONAL E POR UM PROJETO POPULAR RUMO AO SOCIALISMO

Os ataques estadunidenses contra o Brasil não tem natureza comercial. Desde 2009, o Brasil apresenta déficit em seu comércio com os Estados Unidos. A taxação de 50% sobre as exportações brasileiras obedece outro motivo: é parte da guerra do imperialismo contra a sua decadência.

O objetivo de Trump é atacar o Brasil para atingir os BRICS. Acusa autoridades brasileiras de uma perseguição injustificada a Bolsonaro para recolocá-lo na disputa presidencial em 2026, exigindo sua anistia.

Bolsonaro representa o segmento mais entreguista e vende-pátria da burguesia brasileira. O próprio já anunciou que se eleito presidente em 2026 tiraria o Brasil dos BRICS e autorizaria a instalação de bases militares estadunidenses na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai, em Foz do Iguaçu-PR).

Bolsonaro e asseclas precisam ser tratados como inimigos da pátria. Utilizam-se do medo e da ameaça - resgatando o exemplo do Japão, atacado pelos Estados Unidos com duas bombas atômicas na Segunda Guerra -, caso não nos ajoelhemos aos interesses gringos. Merecem, junto com toda a canalha de políticos que apoiam os ataques de Trump, a execração pública, a prisão, a inelegibilidade e a perda de mandato.

Os comunistas da LCB defendem uma frente de unidade contra os ataques de Trump e os ladrões vende-pátrias que querem nos colocar como uma colônia dos Estados Unidos.

Mas, para além dos ataques imediatos é preciso aprofundar a análise. A burguesia brasileira enfiou o país num impasse histórico. Estamos reduzidos a ser "o celeiro do mundo”, mesmo na era da tecnologia.

Por nossa dimensão continental, com o volume de recursos naturais, poderíamos ter uma economia auto suficiente e voltada a garantir condições de vida dignas para todo o povo.

Porém, a perspectiva da burguesia brasileira é a de nos inserir na economia imperialista como país baseado na agro-mineração exportadora e espaço de valorização do capital financeiro internacional. Para a burguesia o país é um ativo, cujos recursos explora à vontade e, superexplora a massa trabalhadora. Essa debilidade do capitalismo brasileiro, construída pela burguesia como forma de manter elevadas taxas de acumulação de capital, torna o país indefeso a qualquer mudança na economia internacional.

O momento é de unidade e luta contra os ataques do imperialismo estadunidense. Dessa tarefa não nos furtaremos. E para isso, o povo tem que ser chamado à luta! Diferente do governo, que busca responder a Trump se apoiando apenas nos setores capitalistas atingidos pela taxação, é preciso mobilizar o povo na defesa do país. Os ataques do imperialismo não pararão por aí. Podem se aprofundar e só o povo mobilizado conseguirá responder de forma radical e consequente a esse ataque.

Abre-se, junto a essa oportunidade de mobilizar a massa do povo, espaço para se discutir um novo modelo de desenvolvimento econômico que atenda as necessidades da massa trabalhadora com a melhoria das suas condições de vida, a reindustrialização, a universalização da educação e saúde, a ampliação de direitos sociais e trabalhistas, com uma produção agrícola voltada a atender nossas necessidades alimentares, com a retomada de todas as estatais privatizadas, com a defesa do meio ambiente, a garantia de direito à terra e seus recursos às populações tradicionais (indígenas, quilombolas e ribeirinhos), com a construção de uma nova democracia operária e popular e com a defesa e proteção intransigente dos setores mais vulneráveis da massa da população: a classe trabalhadora, as mulheres, a população afrodescendente, a juventude preta e proletária, as crianças e os idosos.

Esse é o caminho da luta pelo socialismo no Brasil. É o nosso projeto!
LIGA COMUNISTA BRASILEIRA - LCB

terça-feira, 15 de julho de 2025

AS 10 EMPRESAS DO AGRO MAIS BENEFICIADAS POR ISENÇÕES FISCAIS * Claudia Antunes/Sumauma

AS 10 EMPRESAS DO AGRO MAIS BENEFICIADAS POR ISENÇÕES FISCAIS

As dez empresas ligadas ao agronegócio mais beneficiadas por isenções tributárias do governo federal deixaram de pagar pelo menos 26 bilhões de reais em impostos em 2024 – o que equivale a quase dez vezes todo o dinheiro já desembolsado pelo Fundo Amazônia, que investe em projetos que protegem e recuperam a floresta. Somente as isenções federais dadas a uma dessas companhias, a Syngenta, que produz agrotóxicos e outros insumos agrícolas, somaram 4 bilhões de reais, mais do que todo o orçamento do ano passado do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do qual dependem agências públicas fundamentais para o combate aos crimes ambientais, como o Instituto Nacional de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio.

*(...) O diretor-executivo do Instituto Escolhas, Sérgio Leitão, ressalta a dificuldade de rever os benefícios fiscais depois que eles são concedidos. “Aqui no Brasil, depois que você concede um apoio, ele é visto como uma coisa que pertence a quem recebe, como se fosse um filho que nunca sai de casa”, diz ele. “E o país vai carregando o peso dessas ineficiências.” (...)*
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sexta-feira, 11 de julho de 2025

No Extremo Sul da Bahia pataxós seguem a luta pela soltura do Cacique Suruí Pataxó * BRASIL DE FATO

No Extremo Sul da Bahia, pataxós seguem em luta pela soltura do Cacique Suruí Pataxó
No início da semana, manifestantes bloquearam por dois dias a BR-101 em luta contra a prisão, considerada arbitrária.

Após dois dias de mobilizações que interditaram a BR-101 próximo a Itamaraju, no Extremo Sul da Bahia, indígenas seguem em luta pela soltura do Cacique Suruí Pataxó, presidente do Conselho de Caciques da Terra Indígena (TI) Barra Velha e também Cacique da Aldeia Mãe Barra Velha. Iniciado na segunda-feira (7), o bloqueio da estrada foi realizado por manifestantes das TIs Barra Velha e Comexatibá até a tarde da terça-feira (8). Além da liberação da liderança, as comunidades também lutam pela demarcação dos territórios e pelo fim da violência e criminalização dos indígenas. Os manifestantes apontam que podem retomar as mobilizações ainda nesta semana caso as reivindicações não sejam atendidas.

Em nota, o Conselho de Caciques aponta que a prisão de Suruí Pataxó, realizada no dia 2 de julho pela Força Nacional de Segurança Pública, ocorreu sem mandado judicial e foi motivada por perseguição política, com o objetivo de criminalizar uma liderança atuante na defesa dos direitos dos povos indígenas.

“O Cacique Suruí está sendo punido por cumprir seu dever ancestral e constitucional de defender seu povo, seu território e seus direitos. Ele é símbolo de resistência e dignidade, e sua prisão atenta contra todos os povos originários do Brasil”, aponta o documento.

Além disso, a entidade denuncia abusos cometidos por agentes durante o transporte do cacique e de três adolescentes indígenas, com relatos de tortura física e psicológica.

“Durante o trajeto, os policiais pararam o veículo diversas vezes na estrada, obrigando os detidos a descer, correr e se submeter a insultos e humilhações. O cacique foi chamado de ‘falso cacique’, teve sua identidade questionada e ouviu dos agentes que ‘o cano da arma deles estava quente'”, destaca a nota.

O Brasil de Fato entrou em contato com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela atuação da Força Nacional, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Violência sistemática

Os manifestantes também denunciam a escalada da violência contra os povos indígenas e a criminalização das suas lideranças. Casos como o de Vitor Braz, assassinado com disparos de armas de fogo no dia 10 de março, do adolescente Gustavo Pataxó, de 14 anos, morto com um tiro de fuzil na nuca em setembro de 2022, e dos assassinatos de Nawir Brito de Jesus, de 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25 anos, seguem impunes.

Além disso, uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar da Bahia no dia 20 de março cumpriu 12 mandados de prisão e sete de busca e apreensão na Terra Indígena (TI) Barra Velha do Monte Pascoal, no município Prado, resultando na prisão de 24 indígenas Pataxó. À época, indígenas denunciaram invasão de casas e emprego de violência policial contra os moradores. De acordo com nota da Polícia Civil da Bahia, divulgada após a operação, a ação foi parte de uma investigação que apura supostos casos de violência de indígenas na região.

De acordo com o Relatório de Conflitos no Campo 2024 da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o ano passado apresentou o 2º maior número de conflitos da série histórica da CPT, com 2.185 casos registrados. Dos 13 assassinatos, 5 foram contra indígenas, a categoria que mais sofreu com a violência. O documento também destaca a atuação do “Movimento Invasão Zero“, grupo ruralista, fundado na Bahia, composto por grandes fazendeiros e proprietários de terras, conhecido por ações violentas contra famílias em situação de acampamento, ocupações e retomada de territórios.

Mãdy Pataxó, Cacique da TI Comexatibá, salienta que, ao invés de investigar e punir os crimes cometidos contra os povos indígenas, os aparatos do Estado avançam na criminalização de suas lideranças. “Enquanto os pistoleiros, os milicianos, os mandantes dos crimes, os assassinatos do sangue Pataxó derramado no caminho do agronegócio estão soltos, estão aí prendendo e criminalizando nossas lideranças”, denuncia.

“Pedimos a soltura do Cacique Suruí e a demarcação do território Barra Velha e Comexatibá. O meio ambiente está sendo destruído. A luta de Suruí é pelas águas, pela terra, pela floresta, espiritualidade de nossa mata, pela criança, ancião, mulher, jovem, pelo guerreiro. Então não podemos deixar que isso aconteça. Estamos juntos com eles”, completa o Cacique.

Carta Pública Contra a Tortura, o Racismo e a Misoginia: Pelo Respeito à Dignidade Humana * Mariana Fernandes/SP

Carta Pública Contra a Tortura, o Racismo e a Misoginia: Pelo Respeito à Dignidade Humana
Brasil, 11 de julho de 2025
11 horas
À Sociedade Brasileira, Autoridades Públicas, Movimentos Sociais e Entidades de Direitos Humanos,

A tortura, o racismo e a misoginia são feridas históricas que corroem os pilares da nossa humanidade. São práticas interligadas por um mesmo sistema de opressão, que desumaniza, silencia e extermina vidas, por vezes, com tecnologia sofisticada e arma química, conforme ocorreu - para além das fronteiras tradicionais da geopolítica - com muitas personalidades públicas, Fernanda Young, Alba Zaluar, Zé Celso, Beth Carvalho, Bira, as duas irmãs de Chico Buarque, Miucha e Cristina, com a jornalista Nathalia Urban, os militantes Flávio Jorge, Nalu Faria, dentre outros comuns em solidariedade contra este projeto de terror e esgarçamento da sociabilidade ética e calcada em preceitos democráticos.

Hoje, unimos nossas vozes para repudiar veementemente essas violências e exigir ações concretas para seu enfrentamento, conforme promessa de campanha que permitiu que Alckmin ocupasse a posição de vice presidente, junto ao presidente Lula.

### ⚖️ A tortura persiste como instrumento de dominação, herança de regimes autoritários que normalizaram a violência produzida por agentes investidos em função pública, quais, sob nosso silêncio, aproveitam-se da sombra da impunidade, utilizando-se de tentiva de camuflarem-se na máquina e instituições, enquanto vítimas são forçadas a automutilarem-se, escrevendo nomes de criminosos na própria pele, em crimes marcados por misoginia e racismo.

Tais atrocidades ecoam um passado colonial onde corpos negros, mulheres e indígenas eram tratados como objetos, prática que se repete quando o Estado falha em punir agentes comprometidos com violência e sua reprodução. Como consta em nossa Constituição, a tortura é equiparada a um 'crime hediondo, inafiançável e imprescritível', e sua glorificação rasga o tecido ético de nossa sociedade.

Contudo, há, também, aqueles que, investidos em função pública e, evitando escrutínio popular, agem em silêncio e, até mesmo, de maneira contraditória aos seus discursos, regozijando-se em uma espécie de game violento, de orientação racista e misógina.

O racismo se entranha em nosso cotidiano por meio de expressões linguísticas, políticas institucionais, violências físicas e em armação de matrizes para reprodução de violência cotidiana, exaurindo nossa energia em busca de civilidade.

Essa cultura racista e misógina alimenta práticas letais, em contexto qual mulheres negras são hiperssexualizadas e violadas por técnicas sofisticadas de violência e tortura, resultante de uma distribuição de recursos direcuinada ao fomento de um terrorismo semivelado, o qual, nós, em busca de civilidade e de uma ética democrática, estamos expostas e expostos.

### ✨ Quanto à misoginia, ela avança em novas roupagens, amplificada por espaços digitais que normalizam o ódio.

A "manosfera" — ecossistema online que promove ideais misóginos — ganha terreno, influenciando jovens, incentivando violências contra mulheres, especialmente negras, indígenas e LGBTQIAPN+ . Além das práticas de violência de tendência epistemicídia, praticada por agente investido em função pública, que, com tecnologia sofisticada, impede que nós, mulheres, principalmente mulheres negras, nos desenvolvamos intelectualmente e em espaços de poder.

A ONU Mulheres alerta que 25% dos países registram retrocessos nos direitos das mulheres, com leis protetivas sendo revogadas e defensores ameaçados.

### 🌱 Caminhos para a Transformação: Propostas Concretas

1.Educação Antirracista e Antissexista: Incluir no currículo escolar temas sobre masculinidades não tóxicas e sobre história afro-indígena.

2.Responsabilização Legal: Investigar e tratar tortura com tecnologia sofisticada, expressões racistas e misóginas como crimes de ódio (não apenas injúria racial), com penas mais rigorosas.

3.Reparação Histórica: Implementar políticas de cotas, titulação de terras quilombolas e garantia de acesso à saúde reprodutiva, reconhecendo o impacto do racismo e da misoginia na vida das mulheres negras.

4.Investigação e responsabilização de agente investido em função pública, ou em estrutura, comprometido com práticas pós-modernas de violência e sua reprodução, quais esgarçam e comprometem nosso cotidiano com matrizes sincrônicas e diacrônicas em objetificação de nossas vidas, sufocando nosso direito ao desenvolvimento, vida plena e possibilidade de produção de memória.

### 💫 Não basta não ser racista ou misógino: é preciso ser antirracista e antimisógino ativamente.

Convocamos todes, todas e todos a:

📍 Romper o silêncio frente a comentários e práticas opressoras;

📍 Amplificar instrumentos de controle em espaços de decisão, quanto ao uso de novas tecnologias de violência, racismo, misoginia e tortura;

📍 Exigir do Estado políticas que confrontem as raízes do poder violento, patriarcal, racista e autoritário.

A luta é longa, mas a mudança positiva não tem volta.

Assinam esta carta: Coletivos Antirracistas, Organizações Feministas, Entidades de Direitos Humanos e Cidadãs (ãos) comprometidas(os) com a justiça social.

*Esta carta está disponível para adesões e replicação pública. #PelaVida #BastaDeSilêncio

📍Materiais de uma sobrevivente, petista, feminista e antirracista, Comunicadora e Cientista Social, quem, em 2021, trabalhou no blog Radar Feminista, Mariana Rafaele Fernandes, há mais de 11 anos exposta à matrizes sincrônicas e diacrônicas de violência, produzidas por objetivo em prejuízos coletivos, esgarçamento da sociabilidade democrática e desmoralização de políticas públicas antirracistas e contra a misoginia, podem ser consultados no Instagram: Morenaarruda13 e X: MorenaPoulain. Curtam e compartilhem o conteúdo, por alcançarmos direito à paz, à sociabilidade democrática e ao desenvolvimento.

Pode-se acessar síntese sobre criminalidade de Alckmin e tentativa de silenciamento da vítima, Mariana Rafaele Fernandes, em violência psiquiátrica, nos seguintes links

💥No Facebook: https://www.facebook.com/100002004023268/posts/23972637615719704/?mibextid=rS40aB7S9Ucbxw6v

💥 No Instagram: https://www.instagram.com/p/DLz5O0huXFu/?igsh=c3doMDR0OXVmeDRw

💥Sobre personalidades públicas solidárias, dentre às quais as que perdemos nas trincheiras desta guerra semivelada: https://www.instagram.com/p/DLiNqB8OxPQ/?igshMWtiOGk1MzJ2amVuOQ==!
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domingo, 6 de julho de 2025

FORA PL DA DEVASTAÇÃO * COMUNICAÇÃO GERAL

FORA PL DA DEVASTAÇÃO
COMUNICAÇÃO GERAL

Nos dias *1º e 7 de junho*, durante a *Semana do Meio Ambiente*, milhares de vozes se uniram em mais de *40 cidades brasileiras*, incluindo *mais de 15 capitais*, para dizer *NÃO ao PL da Devastação* e SIM ao *licenciamento ambiental responsável*, à *justiça climática* e à *preservação dos nossos biomas e modos de vida*. A próxima data de mobilização nacional unificada será no dia 13 de Julho em todo o Brasil!

Foram mobilizações históricas, com a força de movimentos sociais, ambientais, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, militância climática e cidadãs e cidadãos comprometidos com o futuro do planeta. Nosso *manifesto ecoou do Norte ao Sul do país*, exigindo que *qualquer mudança na legislação ambiental seja amplamente debatida com a sociedade*.

 O *PL da Devastação* representa um risco grave:

* Flexibiliza regras e *autoriza a destruição em todos os biomas brasileiros*.
* Ameaça os *povos e comunidades tradicionais* que dependem da terra e da água para viver.
* Coloca em risco o *ciclo das chuvas* e a *estabilidade climática*, essenciais para a agricultura, a segurança hídrica e a vida.
* Contraria *compromissos internacionais* assumidos pelo Brasil, podendo trazer *sanções econômicas e perda de credibilidade global*.

Exigimos que este PL não seja pautado sem diálogo amplo com os verdadeiros representantes da sociedade brasileira.* Precisamos de um debate sério, transparente e alinhado com a agenda climática nacional e internacional, que respeite os direitos dos povos e enfrente a crise climática com a seriedade que ela exige.

A transformação ecológica que queremos só será possível com *participação social, justiça ambiental e compromisso com a vida*!
URGENTE: O CONGRESSO QUER VOTAR HOJE O PL DA DEVASTAÇÃO (PL 2159/2021)! 

 Precisamos reagir de forma unificada neste 2 de julho. É hora de mobilizar nas redes, nas ruas e nas plenárias!

O QUE É O PL 2159?
 Esse projeto destrói o licenciamento ambiental no Brasil:
 obras sem estudo de impacto
 Enfraquece a proteção de rios, florestas e territórios
 Legaliza a destruição em nome do lucro
 É a devastação institucionalizada!

QUEM GANHA COM ISSO?
 Grandes empreiteiras, latifundiários, mineração predatória.

E QUEM PERDE?
Nós! Povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores, periferias urbanas, toda a sociedade e o planeta!

O ESTÁ SENDO UM INIMIGO DO POVO!

 O pedido de pauta foi feito às escondidas.

 Querem votar no escuro, sem debate, sem consulta pública.

 NÃO ACEITAREMOS ESSE ATROPELO!

COMO REAGIR AGORA?
 Compartilhe essa denúncia em massa
 Poste nas redes com as hashtags:
#PL2159NÃO
 #PLDaDevastaçãoNão
 #CongressoInimigoDoPovo

 Marque parlamentares, pressione líderes
 Participe dos atos, tuitaços e mobilizações
PARTICIPE DA PLENÁRIA UNIFICADA!

 Hoje, 2 de julho, às 19h (horário de Brasília)
 Vamos organizar a resistência unificada!

Confirme Presença: 
https://calendar.app.google/t1saYDhc4snTxe4m9 

Link da Videoconferência:
https://meet.google.com/yrq-pmym-nme 

ENTRE PARA O GRUPO DA COMUNICAÇÃO GERAL PARA RECEBER INFORMAÇÕES E ATUALIZAÇÕES COMPLETAS SOBRE AS MOBILIZAÇÕES! 

GRUPO DE WHATSAPP FOCADO NA CONVERGÊNCIA EM DEFESA DOS BIOMAS!

https://chat.whatsapp.com/JvXPMHptUgjI6eOtv4jc9Q?mode=ac_t 

UNAMOS NOSSAS VOZES!
Pelos povos, pelos rios, pelos biomas e pela vida!

 NÃO AO PL DA DEVASTAÇÃO!










*Atos Confirmados Pelo Brasil Contra o PL da Devastação dia 13 de Julho*

*AMAZONAS*
*Manaus - AM* 13 de Julho às 9h no Complexo Turístico da Ponta Negra

*ALAGOAS*
*Maceió-AL* 13 de Julho às 9h na Praça 7 Coqueiros, Pajuçara.


*PARAÍBA*
*João Pessoa - PB:* 13 de julho às 15h na Avenida General Osório, 152 (em frente a General Store)

*SÃO PAULO*
*São Paulo - SP* 13 de Julho às 13h no MASP
*São José dos Campos - SP* 13 de julho às 10h, Parque Vicentina Aranha

*RIO GRANDE DO SUL*
*Porto Alegre - RS* 13 de Julho, às 10h nos Arcos da Redenção
Av. José Bonifácio, 245 - Farroupilha

*MARANHÃO*
*São Luís - MA*
13 de Julho, às 9h na Praça João Lisboa - Centro

*DISTRITO FEDERAL*
*Brasilia - DF* 13 de Julho no Eixão do Lazer (Horário a ser definido)

*RIO DE JANEIRO*
*Rio de Janeiro - RJ* 13 de Julho às 9h no Leme ( Atlântica X Princesa Isabel)

*CEARÁ*
*FORTALEZA* 13 de Julho às 15h Centro Cultural Belchior - Praia de Iracema

*SANTA CATARINA*
*Joinvile - SC* 13 de Julho às 9h no Mirante

*PERNAMBUCO*
*Recife - PE*
13 de julho, às 13h, no Marco Zero.

*ESPIRITO SANTO*
*Vitória - ES*
13 de julho, às 10h, na Praia de Camburi, esquina com a Rua Eugênio Ramos (em frente a agência do Banco do Brasil).
*
MANIFESTO DENÚNCIA DO PL DA DEVASTAÇÃO

MANIFESTO NACIONAL DAS ORGANIZAÇÕES, ENTIDADES E COLETIVOS UNIFICADOS EM DEFESA DOS BIOMAS BRASILEIROS, DA JUSTIÇA CLIMÁTICA E SOCIOAMBIENTAL, EM REPÚDIO AO PL DA DEVASTAÇÃO (PL 2159/2021) 

Nos dias 1º e 7 de junho de 2025, durante a Semana e Mês Mundial do Meio Ambiente, coletivos, movimentos sociais, ambientais, estudantis e de juventudes, centros acadêmicos, instituições e membros da comunidade científica, parlamentares das três esferas, entidades religiosas, públicas, privadas e organizações da sociedade civil de mais de 15 capitais e o total de 40 cidades de todas as regiões e biomas do Brasil – da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do Pantanal e do Pampa – se uniram em uma grande Mobilização Nacional Unificada em defesa da vida, do meio ambiente, do licenciamento e gestão sustentável/inteligente e em repúdio ao Projeto de Lei nº 2159/2021 (PL da Devastação). O movimento segue com força crescente, ecoando nossa indignação contra os retrocessos socioambientais, em defesa da proteção dos nossos biomas, povos e comunidades tradicionais, bem estar social e ambiental das cidades e comunidades da nação brasileira e em defesa do direito à vida e dignidade das próximas e futuras gerações. 

Repudiamos o avanço do PL da Devastação, que ameaça desmontar a já frágil e ignorada base legal e institucional da proteção dos bens comuns naturais do Brasil, enfraquecendo os órgãos de fiscalização e controle do estado, direitos de participação e controle social nas decisões que afetam diretamente milhões de brasileiros, especialmente aqueles que vivem e cuidam de nossos biomas, parques, reservas, igarapés urbanos e áreas verdes. Este projeto é um ataque direto aos direitos das comunidades tradicionais, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, além de representar uma ameaça ao futuro do país e do planeta. 

Reafirmamos nossa profunda indignação e repúdio a este projeto, que é um dos maiores retrocessos da história do Brasil, ao flexibilizar e enfraquecer os instrumentos de licenciamento ambiental, fundamentais para a proteção dos territórios, dos modos de vida tradicionais e da dignidade das futuras gerações. Esse retrocesso compromete também a biodiversidade, os bens hídricos e os serviços ecossistêmicos vitais para a sobrevivência de todos. 

O licenciamento ambiental, que é um instrumento essencial de controle e gestão, está correndo risco severo de ser enfraquecido por esse projeto, colocando em risco não apenas os biomas naturais, mas também as áreas verdes urbanas, parques e corpos d'água urbanos como rios e igarapés. Nas regiões metropolitanas, onde a pressão urbana é imensa, o mal funcionamento das estruturas de gestão e fiscalização ambiental já tem levado à degradação de ecossistemas essenciais. A desregulamentação das exigências para o licenciamento pode resultar em mais desmatamento, ocupação irregular e a destruição de áreas protegidas, como parques urbanos e reservas de biodiversidade, prejudicando a qualidade de vida das populações que dependem desses espaços para saúde, lazer e bem-estar. 

Denunciamos o comportamento de alguns parlamentares, como senadores e deputados federais, que têm se mostrado distantes da realidade socioambiental do Brasil e da urgência das questões climáticas. O episódio vergonhoso de agressões contra a ministra Marina Silva,

uma autoridade ambiental e climática mundial, simboliza a insensibilidade da classe política diante da tragédia ambiental que estamos vivendo. 

Os biomas brasileiros estão sendo atacados! 

A Amazônia, além de sua importância para o equilíbrio climático global, é a maior floresta tropical do planeta. Está sendo devastada por desmatamento ilegal, grilagem de terras e construção de grandes empreendimentos, sem consulta prévia às populações locais. Essas agressões comprometem não só a biodiversidade, mas também os serviços ambientais essenciais que a floresta oferece ao planeta, como a regulação do clima e a absorção de carbono. 

O Cerrado, chamado de “berço das águas”, vital para o abastecimento hídrico de várias regiões do país, sofre com a expansão descontrolada da agricultura e a perda de vegetação nativa, comprometendo a disponibilidade de água para milhões de brasileiros. O bioma está sendo transformado em uma imensa área de monocultura, o que impacta negativamente tanto a biodiversidade quanto as populações locais que dependem de seus recursos. 

O Pantanal, o maior bioma alagado do planeta, tem enfrentado queimadas devastadoras e uma grande perda de biodiversidade, afetando diretamente as comunidades que dependem do bioma para pesca e outras atividades sustentáveis. As queimadas, além de prejudicarem os ecossistemas locais, têm causado graves danos à qualidade do ar e à saúde pública, afetando também as populações urbanas nas cidades vizinhas. 

A Mata Atlântica, que ainda concentra uma enorme biodiversidade, segue sendo destruída com expansão urbana desordenada e a exploração predatória de suas riquezas naturais. Áreas de vegetação nativa são frequentemente substituídas por empreendimentos imobiliários, resultando na perda de corredores ecológicos e na fragmentação de habitats, o que compromete a sobrevivência de várias espécies. A pressão sobre as áreas verdes urbanas também tem aumentado, com a supressão de parques e áreas de lazer em várias cidades, tornando o ambiente urbano cada vez mais insustentável. 

A Caatinga está sendo castigada pela seca prolongada e pela superexploração dos recursos naturais, enquanto a agricultura predatória e os grandes projetos de infraestrutura continuam a degradá-la. A escassez hídrica e a degradação do solo têm forçado os povos tradicionais a migrarem, afetando diretamente sua cultura e modos de vida. 

O Pampa, um bioma único e essencial para a biodiversidade e o equilíbrio climático, está sendo ameaçado pela agricultura extensiva e o avanço da pecuária sem controle ambiental, que comprometem o uso sustentável dos seus recursos naturais. A falta de políticas públicas de preservação tem levado à perda irreversível de suas paisagens e

ecossistemas únicos. 

As áreas verdes urbanas, fundamentais para a qualidade de vida nas cidades, estão sendo progressivamente suprimidas pela especulação imobiliária. Parques, praças e vegetação nativa de áreas urbanas estão desaparecendo, o que prejudica a saúde mental e física da população e aumenta o impacto das ilhas de calor nas cidades. O que deveria ser espaço para lazer, saúde e convivência está sendo ocupado por empreendimentos que não consideram as consequências ambientais e sociais dessa transformação. 

Os igarapés, rios urbanos presentes em várias capitais e municípios brasileiros, estão morrendo. Esses importantes corpos d'água, que historicamente garantiram a qualidade de vida e o abastecimento hídrico de milhões de pessoas, estão sendo cada vez mais degradados, transformados em aquedutos de resíduos e sistemas de esgoto, sem qualquer tratamento ou controle. A poluição dos igarapés e a destruição de suas margens afetam diretamente as principais bacias hidrográficas do Brasil, o que compromete a qualidade da água e contribui para a degradação dos ecossistemas aquáticos, afetando também os oceanos, aos quais essas águas se conectam. 

Em todos os biomas, as populações mais vulneráveis, como as mulheres, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas, são as mais afetadas pelo modelo de exploração predatória, que tem destruído a floresta e os modos de vida tradicionais. A violência contra mulheres, meninas e comunidades inteiras tem se intensificado com o avanço das atividades ilegais, como grilagem de terras, madeireiras ilegais e a expansão descontrolada do agronegócio. 

O PL da Devastação não traz progresso, mas destruição. Flexibilizar o licenciamento ambiental é abrir as portas para um modelo econômico predatório que ignora a emergência climática e desrespeita os direitos dos povos que garantem a preservação dos nossos biomas. Além disso, pode colocar o Brasil em conflito direto com seus compromissos ambientais globais, como o Acordo de Paris. 

Alertamos sobre os riscos econômicos e diplomáticos que o Brasil enfrentará com a possível aprovação deste projeto. O Regulamento da União Europeia sobre o Desmatamento (EUDR), que entrará em vigor nos próximos anos, exigirá comprovação de que produtos exportados pelo Brasil não provêm de áreas desmatadas ilegalmente. O PL 2159/2021 facilita exatamente o tipo de exploração que resultará em embargos comerciais, perda de competitividade e o isolamento diplomático do Brasil. 

Além disso, o projeto compromete acordos internacionais, como o Acordo Mercosul-União Europeia, e pode gerar responsabilidade internacional por danos socioambientais, levando o país a ser processado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. A ONU já se posicionou contra o PL 2159/2021, alertando para os retrocessos que ele pode causar, não só no meio ambiente, mas também nas questões de direitos humanos e na imagem internacional do Brasil. Em um ano crucial, em que o Brasil será palco da COP30, o país vai na contramão dos compromissos ambientais globais, colocando em risco sua liderança nas questões climáticas e a confiança de seus parceiros internacionais. O Brasil se apresenta na

vitrine global como defensor da Amazônia e do clima, mas seu governo continua a impulsionar projetos como o PL da Devastação, que destroem nossa credibilidade e ameaçam o futuro do planeta. 

Reafirmamos nossa solidariedade à ministra Marina Silva e a todos os trabalhadores e trabalhadoras ambientais, que têm sido alvos de ataques, ameaças e violências simplesmente por defenderem o que é de todos nós: a natureza, a dignidade humana e o futuro do planeta. 

Por fim, exigimos que o Senado Federal recue e a Câmara dos Deputados rejeitem imediatamente o PL 2159/2021, e convoquem uma discussão séria, democrática e responsável sobre o futuro da política ambiental do Brasil, com foco na proteção da vida, dos direitos dos povos e na preservação dos nossos biomas e áreas verdes, parques e reservas em regiões metropolitanas. O Brasil precisa de uma política ambiental sólida, pautada na justiça climática e na defesa das comunidades tradicionais e bem estar das cidades e comunidades de toda a nação. 

Caso o PL 2159/2021 seja aprovado, pedimos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete integralmente o projeto, com o compromisso de garantir a proteção do meio ambiente e os direitos das comunidades afetadas, preservando assim as conquistas históricas da legislação ambiental brasileira e reafirmando o papel do Brasil como protagonista na luta contra as mudanças climáticas. 

Dia 13 de Julho, estaremos nas ruas e em uníssono faremos ecoar um grande Não ao PL da Devastação! 

Sim à preservação da Amazônia, do Cerrado, da Caatinga, da Mata Atlântica, do Pantanal e do Pampa! 


Manaus, 17 de junho de 2025
IBAMA neutraliza frente nova de garimpo no interior do Parque Nacional dos Campos Amazônicos

No dia 30 de junho, uma equipe de agentes ambientais federais (AAF) do Ibama fiscalizaram área de garimpo ilegal a nordeste do Parna dos Campos Amazônicos, no município de Manicoré, no Sul do Amazonas. A invasão foi identificada através de análises de geoprocessamento, em que os AAF detectaram a abertura de uma nova frente nos últimos 15 dias, em meio a um maciço florestal extremamente preservado, sendo circundada por um raio de 40 km de floresta densa.

Os garimpeiros foram flagrados em plena operação e fugiram pela mata quando avistaram a equipe. Foram apreendidas e destruídas duas escavadeiras hidráulicas, 1 camionete, 2 motores estacionários, 145g de mercúrio metálico, 1 espingarda calibre 22, munições, 1 antena starlink, além de um ponto de apoio com cozinha improvisada e acampamentos; bens com valor somado de mais de 1,5 milhões de reias. Os equipamentos, instrumentos do crime ambiental, tipificado no art. 66 do Decreto 6514/08, foram apreendidos e destruídos, conforme ordena o art. 111 da mesma norma.

A ação é importante pois interrompe o processo de degradação e exploração econômica dos recursos naturais logo em seu início, impedindo a lucratividade do crime ambiental e afastando os invasores do Parque Nacional. Em contexto de crise climática iminente e de urgência de proteção e restauração das nossas florestas, o Ibama se faz presente na Amazônia, com equipes nos principais focos do desmatamento e dos demais crimes ambientais, monitorando e fazendo cessar o dano ambiental.

"O garimpo destrói a floresta e contamina o solo e a água com o mercúrio, substância altamente concerigena, além do rastro de destruição que deixa em grandes áreas de solo na floresta", disse Joel Araújo, Superintendente do IBAMA-AM.

Fonte: Divulgação Ibama-AM.