O embaixador do inferno
Já totalmente caduco
O Capitão Satanás
Começou a maquinar
Nos seus infernos mentais
Uma ideia senil,
Maluca, troncha, imbecil
Estúpida, besta e voraz!
Sabendo que no Brasil
Quem manda é Nossa Senhora
O diabo disse babando:
Eu vou produzir agora
Um filhote de capeta
Que odeia mulher preta
E fura santa de espora...
Partiu pra o laboratório
Botou um tacho no fogo,
Jogou três chifres de bode,
Quatorze frangos com gogo,
Mil piubas de cigarro
E uns cinco quilos de escarro
De um político demagogo.
Vestiu um blusão surrado
Do couro de um timbu,
Duas presas venenosas
De cobra surucucu,
Leite de couro de sapo
E o sobejo do papo
D’uma franga de urubu.
Botou dentro da mistura
Creolina com sabão,
Querosene com enxofre,
BIC pra corrupção,
Sessenta baratas tontas
E raspa fina das pontas
Dos chifres do Boi Tungão.
Colocou o couro seco
De um tambor que não rufa,
Um arame enferrujado
Da sucata de uma estufa,
A cueca de um calunga
E o molambo da sunga
Que rasgou soltando bufa.
Um porco que já não ronca,
Um bode que já não berra,
Uns dois litros de agrotóxicos
Que estão poluindo a terra,
Uns três roscofes de pulso
De um terrorista expulso
De uma escola de guerra.
Três retalhos de um quimono,
Uma ceroula de linho,
Um queijo podre, sobejo
Do governador Ratinho.
E as ideias de um jerico
Pra o bicho fazer fuxico
Com os ‘bestas’ do Cercadinho.
Chocolates Copenhague,
Barras de ouro roubado,
Dinheiro de “rachadinha”,
Trator superfaturado,
A consciência de um rato
E uma Bíblia com o retrato
De um ministro safado!
Um sonegador de impostos,
Uma pastora tarada,
Um goleirão assassino,
Muita verba desviada
E umas cinco piranhas
Falando línguas estranhas
Numa igreja devassada.
Um candidato laranja,
Um orçamento secreto
Uma facada sem sangue,
Leis de Cultura com veto
Dez caixas de Cloroquina,
Cem propinas de vacina
Mil escândalos Fura-Teto...
Pegando os ingredientes
Começou mexer no tacho
Quanto mais mexia em cima
Mais botava fogo em baixo
Até que deu pra notar
Que começou se gerar
O fruto do cambalacho.
Quando formou-se o monstrengo,
Tchutchuca, bruto, ignaro
Já fez arminha com os dedos,
Como quem dava disparo
E o diabo, nazistamente,
Batizou o semovente
De Seu JAIR BOLSONARO.
E o monstro saiu das trevas
Para lutar contra a vida...
Juntou logo cem fascistas
Temperados com bebida,
Invadindo um santuário,
Chutando bispo e vigário
Na Matriz de Aparecida.
Abraçou a cruz suástica,
Nazismo é seu Ponto “G”,
Disse que a guerra e o ciclone
Eram culpa do PT...
Vilão de todo episódio
Saiu destilando ódio
Contra a CNBB.
Juntou-se com Valdomiro
Com Macedo e Malafaia,
Com o Padre Pokémon
E tudo que era catraia
Contra Deus, nessa peleja,
Chutando santa em igreja
E achando missa, dar vaia.
Entrando em Missa de Santa,
Nazaré, Penha e Santana
Sem nunca aceitou a hóstia,
Por não ser carne humana,
Pois seu prato preferido
É comer índio cozido
Com recheio de banana!
E se encontrou com Damares
Doida, cretina e solteira,
Que tem a fixação;
Em putaria grosseira
Tarada, igual Dona Bela,
Conversou muito com ela
Na Copa da goiabeira.
Deu coices, fez o que quis,
No Círio de Nazaré
Dentro de um templo maçônico
Deu um beijo em Bafomé,
Em São Paulo deu um tranco,
Mijou em cima do de um banco
Em plena Praça da Fé.
E o Embaixador do Inferno,
Amigão de Flor-de-Lis,
Bruno, Guilherme, Jairinho,
Assassinos do País...
Pra o Brasil se libertar
Com Cristo vamos lutar
SEM MEDO DESSE INFELIZ!!!
NA BUNDA DO DIREITISTA
TEM SEBO DE PAU DO BOZO.
Bolsonaro não explica
O patrimônio expressivo
Comprado em dinheiro vivo
Fala em fé mas não pratica
Cada vez mais se complica
E se mostra temeroso
É um ser pernicioso
Berranteiro vigarista
Na bunda do direitista
tem sebo de pau do Bozo.
Cada fala, uma cagada
Ninguém consegue contê-lo
Ustra serve de modelo
a quem encanta a boiada
a igreja é enganada
e segue o ser horroroso
indivíduo perigoso
neoliberal fascista
Na bunda do direitista
tem sebo de pau do Bozo.
Põe indevidos sigilos
sobre os crimes praticados
processos engavetados
já dão pra mais de mil quilos
dias bastante intranquilos
tivemos, foi espantoso
pois do vírus perigoso
ele foi apologista
Na bunda do direitista
tem sebo de pau do Bozo.
Hoje é refém do Centrão
Mas os bobos gritam "mito"
Louvando o ser esquisito
Que não tem educação
Que insulta e diz palavrão
E sempre vive raivoso
Miliciano asqueroso
Quem o ama é masoquista
Na bunda do direitista
tem sebo de pau do Bozo.
Pato Ativo do Inharé
O Enjeitado do Diabo*
O Diabo estava só
Enfadado no inferno
Pra arrumar um diaba
Colocou seu melhor terno
E saiu cantarolando
“Me aqueça nesse inverno”
Com o seu jeito moderno
Saiu para namorar
Pôs o seu melhor enxofre
E foi para o Trevas Bar
Ajeitou o chifre e o rabo
E começou a dançar
Depois de duas tomar
Olhou pro canto da sala
Viu uma diaba quietinha
E foi jogar uma pala
Perguntou: Como é seu nome?
Ela disse: Faia Mala
Ele quase perde a fala
Se apaixonou logo cedo
Disse: “Eu me chamo ridE
Mas me chamam de Macedo
Vamos dançar pancadão
Que eu lhe conto um segredo”
Depois de perder o medo
Pra Diaba se declarou
Chamou-a para um chamego
A diabinha topou
Saíram de rabos dados
E o amor começou
E a noite terminou
No Motel Chama Ardente
O Satã cheio de fogo
Mostrou pra moça o tridente
E a Diaba empinou o rabo
Com um jeitinho inocente
O Chifrudo saliente
Já berrava feito um bode
Dizendo para a Capeta
Comigo você não pode
A Diaba se entregou
E começou o sacode
A Diaba disse: “Me acode
Aí meu Deus, que coisa boa!
Eu não aguento mais isso
Já tô ficando coroa.”
E o Cão, pra arrematar,
Findou cantando um loa
“Já cansei da vida à toa
Quero ser um homem sério
Casar e formar família
Viver longe do adultério
E transferir pro meu filho
Todo esse meu Império”
Aí, não teve mistério,
A Diaba se afrouxou
O jeito de Querubim
Do Diabo lhe fisgou
E, naquela mesma noite,
Faia Mala engravidou
Com nove meses chegou
O filhote do Capeta
Todo cheio de pantim
De ingresia e careta
Mentiroso, preguiçoso
Vivendo só de mutreta
Com a sua monareta
Só vivia na mamata
Junto com os da sua laia
Fazia motociata
Claro que sem capacete
Porque o chifre empata
Só vivia de bravata
Era arrogante, insolente
Até seu pai se cansou
Do seu jeito incompetente
E pensou: “Melhor que saia
Antes de acabar com a gente”
“Tá sumindo até tridente
Já tem Diabo reclamando
O Tesouro do Inferno
Aos poucos tá se acabando
De Orçamento Secreto
A Legião tá falando”
Sem estar mais aguentando
Aquela corrupção
RidE disse a Fala Maia
Não tem outra solução
Vamos botar para fora
Do inferno, esse Cão
Tomada a decisão
Satã disse tá na hora
Da na hora de já ir
Suma daqui, vá embora
Deu-lhe um chute no traseiro
E pôs o filho pra fora
O Inferno comemora
Por se livrar desse mal
Lúcifer e Belzebu
Reabriram o bacanal
E as diabas vão contentes
Por não ter mais canibal
Pra onde foi, afinal,
Aquele desinfeliz?
Enjeitado pelo Diabo
Nem o inferno lhe quis
Mesmo assim o incompetente,
acredite minha gente,
Hoje preside um país!
Mestre Bicú
Rua Preta, 11/10/2022
*Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, fatos, mitos os situações da vida real é mera coincidência.
É melhor você Jair
E o enjeitado do cão
Hoje preside o Brasil
Qualquer semelhança é mera coincidência
Mestre Bicú
(Evaldo Araujo.PA)
Espere o Bozo na moita,
Que o bom cabrito não berra;
Faça com ele o que fez-se
Com a rainha da Inglaterra.
Morre e sepulta depois
Lascou-se no DIA DOIS;
DIA TRINTA a gente enterra!
CRISPINIANO NETO.RN
*
GOVERNO INFAME
Eita que o Barra Torres
Botou prá phuder
Lascou o toba do Minto
Daí, o gado não consegue defender
É Prego batido
Ponta virada
O cenário para esse infame
Será uma derrocada
Todo dia é uma encrenca
O gado chifrudo a defender
Com a cloaca e os chifres
Já não sabem mais o que fazer
Brigam com Chico Buarque
Caetano e Gilberto Gil
Agora é com Ivete Sangalo
Puta que os parou...
Um dia atacam médicos
Noutro , a ciência via vacinas
Já perderam argumentos
Uma tuia de facínoras
Ainda para completar
Tanta iniquidade
O ministro da saúde
Carece de dignidade
Não passa de um serviçal
A uma causa natimorta
Quando abre a cloaca para falar
Dizemos: aí vem bosta
Um governo assassino
Mais de seiscentos mil óbitos
É um canalha em desatinos
Fela da puta, má sorte
A batata dele já assou
Não se reelege mais
Deve voltar para o inferno
Cramunhão,seguirá com seus iguais
Natal RN, 09/01/2022, 11hs36 min
Alberto Maciel
*
O VOTO DA SERPENTE
O ogro feito serpente
saiu do ovo mais podre,
blasfemando suas desgraças
a todos que por lá passa:
Hei de matar trinta mil,
porque merece o estrupo
menina que tanto pinta
me excita, pinta um clima.
Quem não tem terra que morra,
serão alvo a metralharmos,
negros de tantas arrobas,
nem para procriar merece,
que dirá merecer terra
os indígenas indigentes.
Morra, sem ar, sem vacina,
sem direitos, pois direito
é minério em terra indígena,
não vale a árvore em pé
o mais que vá pra fogueira,
quem não tenha eira ou beira
queima queima queima queima
Cale a boca, cale a boca,
grasnou dezenas de vezes,
esta cruzada é santa,
vamos livrar nossa terra
de gays, de gente que pensa,
gritou a plena garganta:
Direito humano é lixo,
pois nem sequer sou humano,
sou o defensor da morte,
do estupro, da violência,
da infâmia, da indecência
E da família de bem
O ogro foi bem aceito
por quem viu nesse seu mito
a própria face no espelho
viu no riso de escárnio,
viu no desprezo, no ódio,
seu próprio ódio calado,
seu desamor recalcado
e hurrou junto com ele:
morra morra morra morra
queima queima queima queima.
Edilberto C. - Educador Sim.
Créditos da imagem: Francisco Goya
https://www.instagram.com/p/CkDjajUOrAN/?igshid=MDJmNzVkMjY=
*
*Baseado em fatos de uma realidade paralela*
Pra Covid Cloroquina
Viagra pra hipertensão
Eu só vou comprar vacina
Na casa da sua mãe
Pintou um clima com a menina
O sigilo é de cem anos
Deixa o povo se fuder
Vem aqui passar uns panos
Vamos passar a boiada
Comeria carne humana
Carne de índio com banana
Vou fuzilar a petralhada
Eu não sou coveiro
Nordestino é tudo analfabeto
Preto pesa mais de 7 arrobas
O orçamento é secreto
Sou tchutchuca do centrão
Sou favorável à tortura
Não tem fome no Brasil
Trago de volta a ditadura
Nas igrejas desse tempo
Não se adora o Senhor
Tem comício de pastor
Mercador do templo
Mamadeiras de piroca
Igrejas serão fechadas
Eu sei que são mentira
Mas desconfio da facada
Gustavo B. Monteiro - SP
*
Meu amigo, minha amiga
Meu prezado cidadão
Vou mandar o meu recado
Preste muita atenção
Não precisa tanta briga
Por causa de eleição.
Neste tempo eleitoral
Há quem perca a razão
Há quem brigue com amigos
Faz intriga e confusão
Eleição é passageira
Amizade não é não.
Se você é eleitor
Consciente e tem noção
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Com toda população
Não discuta com ninguém
Por causa de eleição.
E em 30 de outubro
Com cabeça ou coração
Vote em quem quiser
*Mas, por favor.!*
*#*22 Não!*
AUTOR DESCONHECIDO
*
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O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho