ENFRENTAR AS AMEAÇAS DA EXTREMA-DIREITA
A extrema-direita está organizada e age com desenvoltura no cenário político. Apesar das derrotas judiciais e nas eleições de 2018, a extrema-direita consegue pautar a vida política nacional.
Os governos estaduais dirigidos pela extrema-direita avançam no programa político do bolsonarismo, como se não houvesse um novo governo federal. Implantam o projeto das escolas cívico-militares, privatizam das grandes empresas públicas às escolas, dão todo poder às polícias militares.
No espaço paramentar, seja no Congresso Nacional, seja nas Assembleia Legislativas e Câmaras de Vereadores, os deputados e vereadores da extrema-direita agem de maneira intimidatória. Fato grave foi o ataque contra a deputada Luiza Erundina na Comissão de Direitos Humanos na Câmara. Qualquer parlamentar que ouse enfrentar a sanha fascista é agredido verbal e fisicamente
Patrocinam uma ofensiva contra o movimento operário e parlamentar, como mostram os episódios de repressão policial e perseguição judicial nas recentes lutas no Paraná e São Paulo. As campanhas midiáticas na internet se avolumam e ganham tom de ameaça, como na campanha promovida pelo canal Brasil Paralelo contra Maria da Penha, não apenas contra a lei, mas contra a pessoa física Maria da Penha.
A violência política é naturalizada na vida nacional. O governo e a dita esquerda parecem não reconhecer a situação. Não basta contar com a toga do ministro Alexandre de Moraes
É preciso enfrentar a extrema direita, barrar a intimidação e a ameaça. Seja na rua, no espaço parlamentar, na rede social. Não se pode permitir que os fascistas se sintam livres e à vontade.
E mais. A política do ministro Haddad deve ser revertida, pois a falta de perspectivas econômicas vai empurrar os trabalhadores formais e autônomos, pequenos empreendedores e aposentados para os braços do fascismo.
ORGANIZAÇÃO COMUNISTA ARMA DA CRÍTICA
OCAC
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