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sexta-feira, 9 de maio de 2025

AMAZONAS O MAIOR RIO DO MUNDO * SILVINO SANTOS

AMAZONAS O MAIOR RIO DO MUNDO
1918 AMAZONAS
SILVINO SANTOS - DIRETOR

1918, AMAZÔNIA - Filme RARÍSSIMO perdido há mais de 100 anos.
O filme "Amazonas, o maior rio do mundo", de 1918, ficou mais de 100 anos perdido. Produzido por um brasileiro, foi parar na Europa, sem nunca ter sido exibido no Brasil. Lá, ganhou outro título, até que desapareceu na década de 1930.

"Amazonas, o Maior Rio do Mundo" é um filme brasileiro de 1918 (concluído em 1920) que retrata a vida na floresta amazônica. Produzido por Silvino Santos, é um documentário mudo e em preto e branco, considerado um dos registros cinematográficos mais antigos da região. O filme foi dado como perdido em 1931, mas foi redescoberto em 2023 no Arquivo de Filmes Tchecos

segunda-feira, 4 de julho de 2022

O famigerado Centrão * Por Carlos Santiago/Amazonas

 O famigerado Centrão


Por Carlos Santiago/Amazonas


        Abraços e sorrisos! Alegria total, conquistas de sempre. Ninguém sabia quantas vitórias, recursos públicos e governos serviram. São conhecidos como políticos do grupo do Centrão do Congresso Nacional.


       Eles não possuem a mesma origem ideológica, profissional ou familiar. São ex-comunistas, religiosos incrédulos, ex-neoliberais, ex-militares e filhos de donos de partidos políticos, mas características os unem e os revelam: estão sempre unidos para manter a velha política do toma lá dá cá e o enriquecimento pessoal em detrimento do interesse coletivo.


       Um dos membros do Centrão, quando adolescente, ficava dias lendo obras do russo Vladimir Lenin e do alemão Karl Marx. O Manifesto do Partido do Comunista era o seu travesseiro. Em qualquer reunião partidária ou fora dela usava frase dos ídolos comunistas e socialistas: “as revoluções são as festas dos oprimidos e explorados”. No início da fase adulta, depois de leituras e de participações em manifestações populares, percebeu que os princípios do comunismo não seriam conquistas imediatas, na verdade, desenhavam-se como utópicos e durariam séculos de lutas. Não pretendia esperar tanto tempo para chegar ao poder, por isso, resolveu filiar-se a um partido conservador, desejava participar do poder institucionalizado.


        Outro político, agora  líder do Centrão, advém da militância religiosa. Pessoa muito dedicada, passava dias pregando nas ruas as “palavras de Deus”. Não se descuidava de citar as bem-aventuranças bíblicas: “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” e também “bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.


Numa reunião com os mais antigos pregadores da igreja, entendeu que a religião pode ser também um meio próspero para a riqueza material e que o cristianismo não passa de um conjunto de concepções moralizadoras e de conduta ética. Chegou a seguinte conclusão: se Jesus e Deus não existem, então não existe castigo divino. Isso o deixou feliz, e após várias reuniões secretas com pastores, ingressou na política partidária.


         Outro colega do ex-comunista e do líder religioso, é um grande empresário. Um homem que desde cedo tinha vocação para os negócios. Defendia a máxima de Adam Smith de que a “mão invisível”  vai promover o bem-estar da sociedade. "Tinha os ex-governantes Ronald Reagan, dos EUA e Margaret Thatcher, da Inglaterra, como referências de administradores, assim como a proposta neoliberal para economia. Depois de várias tentativas fracassadas de fazer negócios sem subsídios estatais, ele resolveu, por iniciativa de um amigo, procurar um banco oficial e, com o subsídio, montar uma empresa de serviços terceirizados para o governo. Assim, ficou muito rico.


           Se experiência é tudo, o Centrão  é um celeiro. Seu membro mais experiente vem de uma dinastia política. O seu bisavô tinha sido senador no período imperial; seu avô foi senador na velha república e o pai conquistou vários cargos no Poder Executivo na Ditatura Militar. Nunca esteve na oposição. Diz sempre que ficar na oposição política é um castigo que não deseja nem para os inimigos. Sorria quando alguém comentava que ele dominava quase todas as prefeituras do Estado onde residia.


            Os abraços e sorridos nos rostos deles, demonstravam que aquela sessão legislativa do Congresso Nacional, que acabava de aprovar a Reforma da Previdência, tinha sido ótima para eles, pois liberava bilhões de reais para as emendas secretas para parlamentares, e destinava enormes recursos para os seus currais eleitorais e para empresas dos "amigos", construtoras das obras.


             Além disso, receberam a promessa do governo federal de que ocupariam cargos na Administração Pública Federal. Eles não poderiam estar mais felizes.


Sociólogo, Analista Político e Advogado.

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domingo, 3 de julho de 2022

O LÍDER INDÍGENA VIRGILIO TRUJILLO É ASSASSINADO NO AMAZONAS * A.C.Kapé Kapé/VE


O líder indígena Virgilio Trujillo é assassinado no Amazonas 1º de julho de 2022

Virgilio Trujillo, líder indígena e coordenador dos Guardiões Territoriais Uwottüja do município de Autana, no Amazonas, foi morto na quinta-feira, 30 de junho, por vários tiros. O incidente ocorreu em um bairro de Puerto Ayacucho.

O observatório de direitos humanos indígenas Kapé Kapé e jornalistas da entidade confirmaram o assassinato do guarda territorial, que era conhecido por suas repetidas denúncias sobre a presença de grupos irregulares e a exploração ilegal de mineração em territórios indígenas.

“Virgilio Trujillo Arana, um índio Uwottuja de 38 anos, foi um dos primeiros guardiões territoriais indígenas do município de Autana e um defensor comprometido da Amazônia”, relatou Kapé Kapé no Twitter.

O jornal El Nacional informou que o evento ocorreu no setor Escondido 3 de Puerto Ayacucho. De acordo com testemunhas no local, a vítima desceu de um veículo com outras pessoas, que atiraram contra ele e fugiram imediatamente do local.

Pessoas próximas a Trujillo indicaram que ele vinha recebendo ameaças. Isso foi confirmado pela jornalista correspondente do IPYS Venezuela no Amazonas, Carolina Azavache.

Trujillo, junto com outras pessoas, solicitou durante anos a expulsão dos grupos irregulares de seus territórios. Além disso, denunciaram a violência, a invasão de terras, o porte de armas, entre outras atividades ilegais.

Da mesma forma, fez parte da guarda territorial que localizou uma trilha clandestina em San Pedro del Orinoco, Amazonas.

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