O capitalismo está podre. Todos sabemos disso. Mas ele não cai sozinho, ele não morre de morte natural. Precisamos aliar o antifascismo e o antimperialismo ao internacionalismo proletário, e assim somar forças para construir o socialismo. Faça a sua parte. A FRENTE REVOLUCIONARIA DOS TRABALHADORES-FRT, busca unir os trabalhadores em toda sua diversidade, e formar o mais forte Movimento Popular Revolucionário em defesa de todos e construir a Sociedade dos Trabalhadores - a SOCIEDADE COMUNISTA!
PAGINAS FRT
- Página inicial
- APOIE A FRT
- Contato
- Cultura
- Programa
- Formação
- QuemSomos
- Comunicados
- NOSSA MIDIA
- MULHER
- Documentos
- Manifesto da FRT
- Regimento Interno
- Carta aos revolucionários
- Manifesto Eleições 2022
- Comitê de Luta dos Desempregados
- TRIBUNA DE DEBATES FRT
- ANTIIMPERIALISMO
- FORUM PALESTINA
- POLÍTICA DE ORGANIZAÇÃO
terça-feira, 26 de agosto de 2025
GERALDO VANDRÉ: A VIDA NÃO SE RESUME EM FESTIVAIS * Dalva Silveira /MG
quarta-feira, 2 de abril de 2025
QUEM NÃO CONHECE A HISTÓRIA ESTÁ SUJEITO A REPETI-LA * Frente Revolucionária dos Trabalhadores/FRT
‘Eu quero morrer de frente’
‘Então vira pra cá’
Dinalva Conceição Oliveira Teixeira virou e encarou o executor nos olhos.Transmitia mais orgulho que medo. O militar acertou no peito de Dinalva uma bala de pistola calibre 45. Logo em seguida, levou um segundo tiro na cabeça.
Ela, junto com outros jovens, lutou contra a ditadura militar que se instaurou no Brasil. Há relatos de que, inclusive, ela foi presa já grávida em seus últimos meses de gestação. Pouco se sabe sobre seu estado e as torturas que sofreu, exceto que, quando foi executada, já estava bem magra, fraca e cheia de marcas.
Ela, junto com outros jovens, morreu buscando a liberdade que hoje vemos ameaçada. A História tá aí pra lembrar a gente. Lembrar pra nunca mais esquecer.


quarta-feira, 22 de março de 2023
MÚSICA E POESIA NA CAPITANIA DE WANMAR * Geraldo Vandré/PB
Hoje completa cinco anos em que Geraldo Vandré, depois de 50 anos, voltou a cantar num palco brasileiro. O histórico recital, intitulado “Música e Poesia da Capitania de Wanmar” aconteceu nos dias 22 e 23 de março de 2018, na Sala Maestro José Siqueira do Centro Cultural José Lins do Rego, em João pessoa/PB. Tive o prazer de estar presente nestes memoráveis eventos. Então, o seu produtor cultural, Darlan Ferreira, me motivou a criar um vídeo sobre o momento, assim como um amigo, o Gustavo Lima de Carvalho, fez a edição e a montagem do vídeo. Importante dizer que foi o Gustavo, também, que teve a ideia e foi o responsável pela criação do meu canal. Gratidão ao grande compositor, aos envolvidos no evento, aos amigos que lá estiveram comigo e a estes dois incentivadores!
Assista a esse vídeo que inaugurou o meu canal e hoje conta com 1714 visualizações. Se gostar, inscreva-se no canal, curta, comente e compartilhe!
Abraço da
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
Geraldo Vandré completa 87 anos * Profª Dalva Silveira - MG
Hoje, 12 de setembro de 2022, Geraldo Vandré completa 87 anos e considero a ocasião propícia para falar de Amor. Então, para homenagear o artista, que o governo militar tentou apagar da memória coletiva nacional, postei um vídeo que apresenta “Quem quiser encontrar o amor”, música, de 1961, que incorpora elementos da Bossa nova e engajamento (Link: https://youtu.be/nV-fpUd__jo) Se gostar, inscreva-se no meu canal, curta, comente e compartilhe!
Também apresento um fragmento de meu livro que trata sobre o surgimento da composição: [...] voltando ao Rio de Janeiro, pediu a Carlos Lyra uma de suas canções, recebendo a sugestão para que ele mesmo fizesse uma letra. Assim nasceu “Quem quiser encontrar o amor”, sua primeira música feita em parceria:
Quem quiser encontrar amor
Vai ter que sofrer
Vai ter que chorar
Amor assim não é amor,
É sonho, é ilusão
Pedindo tantas coisas
Que não são do coração
Quem quiser encontrar o amor
Vai ter que sofrer
E ter que chorar
Amor que pede amor
Somente amor
Há de chegar
Pra gente que acredita
E não se cansa de esperar
Feliz então sorrindo
Minha gente vai cantar
Tristeza vai ter fim
Felicidade vai ficar
Quem quiser encontrar o amor
Vai ter que esperar
(Geraldo Vandré - A vida não se resume em festivais, Dalva Silveira, Fino Traço, 2011, p. 44)
Abraço da Dalva Silveira - MG
segunda-feira, 2 de maio de 2022
Dia do Trabalhador * Dalva Silveira / MG
sexta-feira, 18 de março de 2022
COVID.19 - 17 de março de 2022 * Dalva Silveira / MG
COVID-19 17 de março de 2022
Hoje faz dois anos em que o prefeito Alexandre Kalil decretou a suspensão temporária das atividades com potencial de aglomeração de pessoas, devido à Pandemia de COVID-19, em Belo Horizonte/MG (vigor a partir de 20-03-20). A percepção de que uma nova e atípica situação seria enfrentada devido a esse ato e a ordem geral “Fique em casa”, trouxe-me susto, medo, desespero e incerteza frente ao futuro. Sendo assim, movida pela emoção do momento histórico, escrevi vinte e três poemas na primeira fase do Distanciamento Social. Então, como considero importante rememorar e refletir sobre essa pandemia, que atingiu a humanidade em escala mundial e trouxe com ela grandes conseqüências culturais, econômicas, políticas e sociais, compartilho agora um dos dois poemas sobre o tema, dentre os dois que foram publicados na oportuna Antologia Poética NOVO DECAMERON ( Starling, 2021)
Coronavírus e incógnitas
Surge um vírus!
E vira o mundo
de cabeça para baixo.
Acho, não acredito!
Então, medito...
Reflito...
Fito um argumento fixo, extremo:
risco de morte!
O cessar do bem supremo!
Temo! E sob o medo,
medonhas leis se impõem!
Então, sem chão, tremo...
Sou simples mortal!
Pessoa do povo,
E me sinto num ovo!
E como morto-vivo,
sinto saudades dos abraços,
e até dos amassos
nos coletivos,
quando todos respiravam sem temor,
num tempo antes do terror!
Sinto-me em ditadura!
numa dura indeCISÃO!
Se saio fico doente,
se fico, doente então...
Assim a internet avança...
e a quase todos alcança!
Quanto horror!
O que me resta?
Cuidar-me frente à incógnita,
Conheço muita gente inóspita,
que sem bombas,
sem armas,
sem grandes gastos
e com muito lucro,
arma, mata e desconhece o luto!
Tudo está no ar...
Existiram duas guerras mundiais...
E tantos outros ais...
Ah! porque duvidar?
Os estragos e prantos são tantos...
que prefiro não contar...
No momento,
Estou levada pelo vento, perdida,
não vejo uma saída
e não posso sair!
Sigo, secando a ferida,
partida e temendo o partir...
Dalva Silveira / MG
(criado em 20 de abril de 2020)
https://www.instagram.com/p/CbNyHGEpdf5/?utm_medium=share_sheet
quinta-feira, 24 de junho de 2021
GERALDO VANDRÉ EM JOÃO PESSOA * DALVA SILVEIRA /MG
Geraldo Vandré Em João Pessoa: um concerto e um encontro de puro sentimento e arte*
domingo, 9 de agosto de 2020
Dom Pedro Casaldáliga * Dalva Silveira / MG
Perdemos mais um ser humano eterno:
nosso resistente bispo Pedro Casaldáglia
(16/02/1928- 08/08/2020)
Dentro de minha crença de que é preciso
levar adiante o nome daqueles que acreditaram e lutaram por justiça social,
rememoro agora uma das grandes batalhas do grande bispo Pedro
Casaldáglia, presente no meu livro “De Realidade a Caros Amigos: a Turma
do Ex-, imprensa alternativa e seu legado (Letramento, 2018)”.
(Deixo aqui, também, em destaque, um
trecho do texto, convite a uma reflexão para os que acreditam, sem
fazer uma minuciosa pesquisa, que a época da ditadura a política era diferente
e a vida do brasileiro era melhor: “nosso conflito inicialmente se
configurou com o latifúndio capitalista, que esmagava o nosso povo e impossibilitava
o futuro do nosso povo”.
Dalva Silveira
A ditadura militar também perseguiu
célebres inimigos no campo religioso e o Ex- denunciou esse fato. Exemplo disso
foi a matéria “Deus é grande, a mata é maior”, com fotos e texto do jornalista
Alex Solnik. Nela, veem-se relatos do espanhol Pedro Casaldáglia, bispo de São
Félix, região do Araguaia, ao norte do Mato Grosso. O texto revela que o título
da reportagem foi emprestado dos sertanejos, que começaram a utilizar a
expressão depois que o local foi destinado “à criação extensiva de gado, com
incentivos da Sudam, em
De acordo com a reportagem, dom Pedro
Casaldáglia, que era o pastor de 70 mil almas da região, era “o primeiro bispo
ameaçado de ser expulso do país” Ex-, n. 16, p. 12, nov. 1975. E isso estava acontecendo
porque, frente às várias reclamações dos posseiros que estavam sendo expulsos
da terra, ele e sua equipe resolveram, inicialmente, registrar os
acontecimentos: “[...] começamos a tomar dados, a arquivar, a escrever. Os
problemas, as situações semelhantes, iam se multiplicando” (Ex-, n. 16, p. 14,
nov. 1975). Frente a essa constatação, tomaram uma atitude que incomodou os
latifundiários capitalistas, que puderam contar com o apoio do governo na
tentativa de expulsão do bispo, como pode ser visto neste seu relato:
Começamos a
mandar cartas, documentos, relatórios, pedidos, reclamações, às diferentes
autoridades estaduais e federais. Nosso conflito não foi diretamente nunca com
o Exército ou Polícia, [...]. Nosso conflito inicialmente se configurou com o
latifúndio capitalista, que esmagava o nosso povo e impossibilitava o futuro do
nosso povo. É uma questão de vida e morte que nós tentamos resolver.
Automaticamente, como esse latifúndio capitalista vinha acobertado por um
sistema, por um governo, por uns órgãos de segurança, da Polícia, nosso
conflito foi se globalizando, não de nossa parte, mas da parte deles Ex-, n.
16, p. 14, nov. 1975.
*